Inverno Lunar - 2 Temporada escrita por Eos-Sama


Capítulo 11
35 Ptbs – 2ª Parte




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Ruko e Chipperlaser trocavam olhares por exatos 5 segundos. De repente elas desaparecem do local.  Segundos depois elas reaparecem em uma acirrada disputa entre socos e chutes. Era tão rápido os golpes, que chegava a levantar uma nuvem de poeira em volta delas. O impacto dos golpes eram tão impressionantes, que a energia que era gerada, chegava a destruir tudo que estavam ao redor delas.

- Você luta bem... – Comentou Ruko.

- É...? Eu digo o mesmo... – Comentou Chipperlaser.

A disputa entre elas durou quase 2 minutos. Logo elas se distanciaram uma da outra por alguns metros e ficaram paradas, apenas recuperando o folego.

- Nada mal, nada mal. – Comentou Ruko.

- Obrigada, você também tem bons reflexos. – Comentou Chipperlaser.

Ruko sumiu da visão de Chipperlaser, a mesma olhava em volta, procurando por Ruko.

Chipperlaser teve um pressentimento e se abaixou no momento em que Ruko dava um golpe. Chipperlaser conseguiu se desviar do golpe e então se afastou de Ruko.

- Muito bom... Realmente você é uma ótima oponente. – Comentava Ruko.

- Eu digo o mesmo. – Comentou Chipperlaser.

No entanto, Ruko fazia o mesmo movimento de antes.

- Não vou cair no mesmo truque duas vezes! – Comentou Chipperlaser.

Ruko, quando se aproximou de Chipperlaser para dar um soco, ela sumiu.

Chipperlaser desviou o olhar para o lado direito e então ela rapidamente deu um giro e ficou em posição defensiva, mas logo era arremessada para frente, com o impacto do chute que Ruko deu nela. Chipperlaser foi deslizando em pé, ainda permanecia na defensiva, era como se estivesse em uma pista de gelo, mas logo ela parou.

- Hmmm foi um excelente movimento defensivo. – Comentou Ruko, colocando as mãos sobre a cintura.

- Você abaixou sua guarda... – Disse Chipperlaser, em voz baixa.

De repente Ruko era agarrada por trás, logo, as mãos iam diretamente nos peitos dela, apertando com força os mamilos. Ruko ficou corada e sem reação, acabou soltando um gemido com aquilo. Quando Ruko olhou para trás, ela via Chipperlaser, com uma expressão psicótica e homicida.

- Agora você é minha! – Comentou Chipperlaser.

Chipperlaser cravou profundamente os dedos nos peitos de Ruko. Ruko deu um grito alto de dor, e logo o sangue começou a escorrer pelos dedos de Chipperlaser e pelo corpo de Ruko.

- Sua... Vadia... – Dizia Ruko, ficando com os olhos sem vida.

- Eu disse que iria arrancar seus peitos... – Comentou Chipperlaser.

Chipperlaser cumpriu com a palavra. Ela realmente arrancou a força os peitos de Ruko. A mesma caía deitada no chão e logo uma enorme poça de sangue se formava em volta.

Chipperlaser deu meia volta e foi caminhando em frente. De repente ela para e olha para trás, olhando para o corpo de Ruko.

- Isso foi fácil demais... – Comentou Chipperlaser.

Ela resolve voltar e quando ia se agachar para examinar o corpo de Ruko, o mesmo virava um monte de penas negras e se espalhava por todo o lugar.

- Droga... Ela fugiu... – Comentou Chipperlaser.

Enquanto isso... Em um lugar deserto, onde apenas se via um carro andando em alta velocidade...

- Louba-chan, onde conseguiu esse carro? – Perguntou Susana.

- Nya, eu já tinha ele. – Respondeu Louba.

- Não me lembro de você ter um carro super esportivo. – Comentou Susana.

- Nem eu-nya! – Dizia Louba, sorrindo para Susana.

Susana não entendeu o que ela quis dizer com aquilo, então ela deixou de lado o assunto. Susana ficava apenas vendo a paisagem pelo vidro do carro.

- Algum problema Susana? – Respondeu uma voz virtual vindo do painel frontal do carro.

Susana se assusta e fica olhando para o painel.

- Não! Está... Tudo bem... – Dizia Susana, falando pausadamente.

- Tem certeza?  Está com cara de carro que furou o pneu e não pode andar mais por que o dono não troca... – Dizia a voz quando fora interrompida por um inesperado balanço dentro do carro.

- Olha! Chegamos-nya! – Dizia Louba, pulando toda feliz no banco do carro.

Susana achou a situação tensa, mas logo ela olhou para frente. Elas chegaram em um

Grande prédio que havia por ali. Era o único que havia ali que estava ainda de pé, pois a maioria das construções em volta estavam totalmente destruídas.

Louba e Susana desceram do carro e então caminharam em direção ao prédio. Ao entrarem, elas notavam que o local estava bem bagunçado, havia muita sujeita por toda parte, cadeiras e mesas reviradas, e vários objetos danificados.

- O que houve aqui? – Perguntou Susana.

- Nya, não faço idéia. – Respondeu Louba.

Elas seguiram em diante. No entanto, uma sombra desconhecida seguiam elas furtivamente. Enquanto isso...

- Essa não... Essa criatura é um pé no saco lutar com ela... – Comentou Sucrilhos.

- Nunca vi nada igual a isso... – Comentou Gakupo.

Os gafanhotos pulavam no local, ficando de frente para eles.

- Eu já vi... – Comentou Meiko.

- Onde você viu, Meiko? – Perguntou Gumi.

- Em um documento que achei por aqui... – Respondeu Meiko.

- Na verdade essas coisas antes eram apenas simples insetos, eles desenvolveram força, agilidade, vigor e agressividade, devido ao parasita que habitam seus corpos...

- E como vamos fazer para mata-los? – Perguntou Kimara.

- Boa pergunta... – Respondeu Miyuki e Mai ao mesmo tempo.

- Gakupo, use isto. – Disse Sucrilhos.

O garoto tirou da mochila alguns blocos do tamanho de um celular, de cor verde bem claro, com um pequeno contador digital acoplado em cada bloco.

- São explosivos que chamamos de Z-76A4. – Comentou Sucrilhos.

O garoto partiu para o ataque, indo de encontro com as criaturas, porém elas ficavam invisíveis.

- Merda! – Disse Sucrilhos.

Segundos depois, uma das criaturas aparece atrás de Kimara, mas ela não percebeu nada.

- KIMARA!! ATRÁS DE VOCÊ!! – Gritou Sucrilhos.

Era tarde demais. Kimara levou um golpe nas costas, a lançando contra algumas prateleiras caídas no canto da sala.

- KIMARA! NÃÃÃÃOOOOOO!!! – Gritou Mai e Miyuki ao mesmo tempo.

Mai e Miyuki saíram correndo desesperadas até onde Kimara estava. Porém, uma das criaturas cercam elas. No entanto, a criatura desvia o olhar para Gakupo, o qual parecia ter jogado alguma coisa nela. Então a criatura resolve ir atacar Gakupo, no entanto ela acaba explodindo em vários pedaços, manchando o local com sangue de cor esverdeada.

- Um já foi... – Comentou Sucrilhos.

Mai e Miyuki correram até Kimara para ajuda-la. Logo elas notam que Kimara estava gravemente ferida, tinha um grande corte em suas costas e o sangramento era constante.

- Aguente firme Kimara, nós vamos te ajudar... Aguente firme... – Dizia Miyuki.

Enquanto isso elas procuravam algo para estancar o sangue. Porém elas ainda não estavam seguras, pois ainda havia uma outra criatura lá. E essa estava exatamente atrás de Sucrilhos.

- SUCRILHOS, CUIDADO! – Gritou Meiko.

Novamente, era tarde demais. Sucrilhos tinha seu corpo perfurado pelas garras da criatura.

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOO!!!! – Gritou Meiko.

Aquela cena foi tão forte que todos em volta, choravam silenciosamente. Lágrimas escorriam pelos rostos deles. No entanto, Gakupo se conteve e foi ajudar a Kimara.

- Vamos sair daqui, rápido! – Comentou Gakupo.

- Mas e ele, vamos deixar aqui para ser devorado por aquela coisa? – Perguntava Mai.

- ANDE LOGO COM ISSO! NÃO PIORE AS COISAS DO JEITO QUE ESTÃO!! – Gritou Gakupo.

Mai não teve escolha a não ser ouvir o que Gakupo disse, então ela ajudou Miyuki a carregar a Kimara, e então saíram de lá. Gakupo, Gumi e Meiko também saíram. A única coisa que se ouvia, eram os ossos estalando e carne sendo rasgada. Depois de se afastarem daquela sala, Gakupo que havia pego o detonador antes de sair correndo dali, ele dispara, e então outra explosão acontece dentro da sala.

- Descanse em paz Sucrilhos... Iremos vingar sua morte... – Pensava Gakupo.

Enquanto isso...

- Argh, onde será que elas estão hein... – Comentava Miku.

Miku andava sozinha pela rua. No entanto, a alguns metros atrás dela, surgia um garoto de cabelos brancos e lisos, olhos verdes, vestindo uma jaqueta preta, com vários tipos de acessórios de informática. Sua calça de mesma cor também estava repleta de acessórios. Ele carregava um laptop em uma mochila, mas o detalhe mais chamativo, era uma calda que ele tinha, e na ponta, parecia ser algo com uma conexão USB.

- Miku, Miku... Que demora para me achar... – Comentou o garoto.

- Sabe... Manter uma conexão dessa magnetude não é fácil...

Enquanto isso na tela do laptop...

- Enviando dados... Taxa de transferência: 35 Ptbs*

Continua...


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Notas finais do capítulo

* - Uma pequena adaptação que eu fiz, referente a palavra "Petabytes".
Para quem não sabe, petabytes é uma medida de informação utilizada na informática, que equivale a:
1.125.899.906.842.624 Bytes
Mais informações, leiam o artigo "Byte" no link abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Byte



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