Confusões e Confissões por Ino Yamanaka escrita por -thais-estrela-


Capítulo 14
Fracassada revolta


Notas iniciais do capítulo

*finjam que tem um muro aqui e uma cabecinha espreitando, essa aí sou eu*
Não me matem por favorzinhoinhoinho. *-* Tô com medo , muito medo, muito medo mesmo, não quero morrer ainda. Olha, não vou ser hipócrita e culpar a internet como fazem muitas escritoras por aí ( pera aí, eu já fiz isso '-' ) e vou mandar logo a real : Ameba. kkkk Mentira, tomo remédios de seis em seis meses! Mas foi preguiça mesmo, Shikamaru me contagiou. Oh God!. Fora que agora tenho responsabilidade dupla: tenho uma nova fic rolando no Nyah (https://www.fanfiction.com.br/historia/214733/Terra_Das_Sombras) Lê, por favor!
.
O capítulo saiu pequeno mas eu prometo que vou postar ainda essa semana ( mesmo sendo a semana de provas) e este, meus amigos, será O capítulo, vai ter no mínimo quatro mil palavras, me aguardem! Vai ser super emocionante, aviso: amantes de SasuSaku, preparem seus coraçõezinhos e os de GaaIno, meus nenês, não caiam duros. Agora, MORRAM DE CURIOSIDADE! Huahuahuahua
.
Inner:Um dia, ainda você ainda vai ser presa só por postar besteiras na internet'
Thaís: É Gorethy, acho que pela primeira vez vou ter que concordar contigo!
Inner: Aham, é sei que sou demais. Você não é nada sem mim,minha querida.
Thaís: Também não força a barra! ¬¬'
.
Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/159365/chapter/14

Os dias seguintes passaram quase que sem acontecimentos (interessantes). Temari e Shikamaru tiveram cinco D.R.’s, Kankuro tirou toda a inibição de Matsuri que agora parece uma outra pessoa, Neji e Tenten discutiam a cada minuto e sempre resolviam tudo aos beijos , Sakura e Sasuke eram mais discretos, nem sei ao certo porque, mas tinha certeza de que estavam cada vez mais apaixonados. E eu e Sai? Era só de fachada. Atuamos por mais uma semana e depois resolvemos terminar por “falta de horário” ou algo do tipo. Todavia, nossa relação se intensificava cada vez mais. Pena que não podia dizer o mesmo sobre Gaara.

Ele aparentava estar bem mais feliz depois de todos os desentendimentos, mas bem mesmo, a ponto de sorrir bastante - sem mostrar os dentes, claro - , só que eu sabia que havia algo errado. Eu sempre lhe via suspirando quando, supostamente, ninguém olhava. Nós estávamos nos afastando pouco a pouco.

Será que o problema era comigo? Será que eu não fui muito infantil em certas atitudes? Não sabia ao certo se era apenas mais uma de minhas crises existenciais ou se realmente, ao menos uma vez, eu estava certa. Como toda boa loira natural e garota de dezesseis anos resolvi agir impulsivamente.

Na manhã seguinte:

-Bom dia Tsunade-sama. Tudo bem?

-Sim Ino, claro. E como vão os ensaios para a apresentação da semana que vem?- ela disse sorridente e bem receptiva.

-É justamente isso que quero falar com a senhora.

-Pois fale. – dizia curiosa.

Respirei fundo, fitei seus olhos para certificar-me de que estava com um baixo grau de estresse e lancei a bomba:

-Estou saindo do grupo de teatro.- falei num tom firme, mas meio receosa.

-O QUE?- ela surtou- FICOU LOUCA? E A APRESENTAÇÃO? VOCÊ É A LÍDER DO GRUPO, E AGORA? O QUE VOU FAZER?

- Já estão todos com os passos e bem ensaiados, ninguém precisa mais de mim. – olhei para outro canto- aliás, creio que nunca precisaram.

A diretora levantara de sua cadeira giratória que aparentava ser muito confortável (tive vontade de sentar lá e rodopiar várias e várias vezes, depois levantar e sentir a vista embaçada e a cabeça pesada, não há coisa melhor), e em vez de ficar apenas em pé, pegou uma garrafa pequena, acho que era sache, e começou a formar uma pequena trajetória em forma circular.

-Mas por que você resolveu fazer isso assim, de uma hora para outra?- ela perguntava-me abismada.

- Preciso mudar. Variar minhas atividades extracurriculares. Respirar novos ares. Compreende?

-Não.

Resolvi permanecer em silencio, na verdade, eu nem permaneci, fugi bem devagarinho, com passos leves e de fininho enquanto minha peituda madrinha bebia meio desolada.

Ainda com a mochila nas costas, segui até a sala de aula. Cheguei cedo naquele dia ( por incrível que pareça), pus-me na cadeira mais próxima do quadro e aguardei o professor chegar. Todos entraram após o barulho estridente do alarme. Quatro horários se passaram bem demoradamente e bem “chatamente”, como de costume.

No intervalo separei-me de todos,  ou era o que eu achava.

-Ino, me espera. Que variar

-O que foi Sakura?

-Você não vai comer?- me perguntava com os olhinhos brilhantes e esbugalhados. Segurou meu pulso.

-Tenho coisas pra fazer. - livrei-me das mãos quentes da Haruno e continuei meu trajeto.

-Mas,... Que coisas?

-Preciso falar com algumas pessoas. - e continuava andando e resolvi apressar o passo.

-Quem? Posso ir?- ela me seguia e tentava manter a mesma velocidade que eu.

-Não.

-Mas o que vai falar com essas pessoas? - estávamos praticamente correndo

-Nada de mais, Sakura. – pronunciei em um tom entediado. Aquele interrogatório poderia estragar meus planos.

- Você está estranha ultimamente. É por casa do Sasuke, não é?- tais palavras entraram em mim como um galho repleto de espinhos que se afundavam em meu peito jorrando um demasiado de sangue.. Senti uma lágrima involuntária escorregando em meu rosto, limpei-a rapidamente para que ela não percebesse.  Olhei-a bem surpresa.

-C-como?- eu gaguejava.

-É ele, não é?- perguntava-me certa do que estava falando, mesmo sabendo que eu provavelmente negaria.

-Não, eu... Eu ia à sala do teatro. Tenho que entregar os roteiros. – gaguejei. Que merda!

- É sim! É por isso que você e o Gaara não se falam mais, não é? Tenho observado vocês. - Sakura tinha o semblante sério enquanto eu tentava achar alguma desculpa plausível para sair daquela confusão.

- Sasuke não tem nada a ver com isso! Não mesmo. Estão aqui as folhas com as falas, aqui ó, pode ver que ...- acho que falei rápido demais, estava tremendo de nervosismo. Tentei mostrar que tinha mesmo o roteiro nas mãos, mas fazer o quê? Ela me conhece, é minha melhor amiga. E me interrompeu.

-  Não tem nada a ver com a sua apresentação. Sabes muito bem do que falo. – e aquela maluca fez questão de olhar bem dentro de meus olhos. Aquelas grandes esferas verdes me encaravam de tal forma... era impossível fixar o olhar.

- Eu não... Ah,mas que bobagem, Sakura! Deixa de ser paranoica. – sorri bem forçadamente, tentando disfarçar meu nervosismo.

-Ino não me enrola! Não me faça de idiota e me dê uma resposta de verdade! Prove-me que estou enganada. – ela falava duramente comigo.

E agora? O que fazer? Não tinha como dizer a verdade. Não, em hipótese alguma eu poderia revelar, seria um choque muito grande para ela, além de quê, acho que eu não aguentaria tamanho sofrimento de me isolar mais ainda e ainda ser o motivo de futuros frequentes comentários sobre mim. Agora sim, eu tive a certeza de que aquela conversa arruinara meus planos completamente.

Um silêncio se fez presente neste momento, era sem dúvida alguma, perturbador. Mas logo foi interrompido pela campainha que indicava o fim do intervalo. Fui literalmente salva pelo  gongo!

-Vamos, temos teste de Japonês agora.- disse baixinho, sem me olhar. Acho que percebeu o quanto era inútil continuar com o interrogatório. Eu iria negar tudo e ela sabe disso.

-

Devo ter tirado a pior nota (depois do Naruto, claro) no teste. Estava irrequieta com o ocorrido com a Haruno. Tinha que provar para ela que eu não gostava do Sasuke e para isso, eu forjaria um namoro, ou um caso com alguém. Só dizer que gostava de outra pessoa não era o suficiente, tinha que ser algo mais convincente a ponto de que ela esquecesse de vez tal ideia e se não fosse pedir muito, que eu também esquecesse. Mas milagres são raríssimos, por tanto, conformei-me só com o primeiro item mesmo.

Mas quem seria? Kiba e Chouji que um dia já estiveram comigo, mesmo que de fingimento não me serviam, Sakura tinha certeza deque nunca chegaria a gostar deles a tal ponto. Seria pedir muito de Sai para que bancasse o falso namorado mais uma vez, Tenten diz que ele sente alguma coisa por mim, mas acho que não poderia corresponder como ele quer e se tem algo que me deixa super irritada é quando as pessoas brincam com os sentimentos das outras, e fazer isto  com Sai não seria muito lógico e nem justo (N.A.: E o que ela fez com o Sabaku não conta?).

Só haviam duas únicas pessoas loucas o bastante para isso: Shikamaru, que nem em sonho largaria Temari, ele a amava e mesmo se o fizesse, ela o mataria, e ele, aquele que  estava mais estranho do que nunca, Sabaku no Gaara.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Mais uma vez, peço desculpas pelo tamanho do capítulo,mas foi necessário para deixar esse clima de suspense básico que eu simplesmente adoro! Reviews?
Beijinhos, -Thaís-Estrela-



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Confusões e Confissões por Ino Yamanaka" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.