Confusões e Confissões por Ino Yamanaka escrita por -thais-estrela-


Capítulo 13
Confusos também fazem aniversários (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Esperem que gostem. E , aproveitando a oportunidade, recomendo minha nova fic GaaIno e SasuSaku:https://www.fanfiction.com.br/historia/214733/Terra_Das_Sombras
Fiquem com Kami *_*



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Fui para casa mais cedo, na verdade acho que fui a segunda pessoa a sair (é óbvio que foi o primeiro, né?). Realmente a festa estava muito boa, mas eu não estava no clima. Definitivamente, não! Meu celular marcava umas sessenta poucas ligações e mensagens de gente querendo saber como estava/estou. Nenhuma delas era dele. De todas as pessoas desse mundão, só queria estar com ele agora. Nem Sasuke, nem Sai, nem Sakura, nem nenhuma outra pessoa com a inicial S me faria feliz. Só ele.

Mas como não estava, fico com o que tenho, mas não me contento. Falta coragem para abrir a caixinha que ganhei. Mas ela foi embora. São Longuinho, São Longuinho, se achar a minha coragem dou três pulinhos! Infelizmente, não tenho tempo para isso, a curiosidade me consome! Então vamos lá.

Peguei o embrulho, retirei o lacinho amassado e abri a caixinha bem devagarzinho com os olhos fechados – nem sei o porquê disto, para criar mais suspense, talvez - abri os olhos e tinha uma pulseira de ouro cheia de estrelas e brilhos.Linda de mais. Mas o que me chamou mais a atenção não foi o presente que ganhei, mas o seu acompanhamento: um pequeno papel e nele estava um “Pode ser?”. Como assim? Pode ser o quê?

–-------------*_____*--------------

Telefone: uma porcaria muito nojenta que eu nunca sei onde está quando mais preciso!

–Cadê essa porcaria? Vamos lá Ino, se você fosse um celular de patricinha, onde se esconderia?- é nesses momentos que fico me questionando sobre os níveis de minha INsanidade mental, quando falo asneiras sozinha – São Longuinho, dou 300 pulinhos! Agora me acha essa merda!

Com vinte minutinhos achei aquela coisa inútil. Onde? Embaixo da escada com a bateria do outro lado. Mas ele já tá acostumado, Isso sempre acontece. São Longuinho, pendura na conta, tá que depois nóis acerta! Fui direto discando o número do Sabaku, já sei de cor. Quando já estava no segundo “tum” percebi que era meio que indelicadeza da minha parte ligar às duas e quinze da manhã. Desliguei na hora.

E agora? O que fazer com essa dúvida que me mata? O que pode ser?

Subi, coloquei uma roupa bem mais confortável, soltei o cabelo, tirei a maquiagem, tomei um banho bem demorado, me enrolei no edredom mais grosso e fofo que tinha na casa, coloquei minhas músicas preferidas para tocar,deitei na minha caminha linda mas todo aquele conforto não me confortava. Faltava alguma coisa, faltava alguém para abraçar, um ombro amigo. Foi então que desabei em lágrimas. Estava tão triste.

Joguei-me no chão, mas nada dava certo. Voltei para a cama. Meu corpo deslizava de um lado para o outo, me encolhia e me esparramava. O sono não vinha de forma alguma. E enquanto meu pranto era consumado, fitava a tela do meu celular que agora tinha como plano de fundo umas das minhas fotos preferidas, meu (talvez ex) melhor amigo rindo seriamente (vocês o conhecem) e eu fazendo caretas. Até que vi as horas, eram três e vinte e sete. Socorro!

Três da madruga é a hora daquele que não deve ser pronunciado, o cara lá de baixo. Você deve estar pensando que eu sou uma maluca, mas quem já viu o filme “O exorcismo de Emily Rose” me entende. Três horas é a hora que os demônios tomam conta do corpo dela, porque ela está sozinha.

Eu ainda chorava não mais por tristeza, mas de pânico!

–Socooorro! Pai nosso que estás no céu, santificado seja o vosso nome... _ eu rezava igual uma louca com uma cruz improvisada com dois pincéis de blush, bem coladinha à cabeceira da cama, olhando para todos os cantos do quarto. Fiquei nisso um bom tempo (ou pelo menos era o que eu achava), lembrei de que o relógio estava adiantado em dez minutos, o que aumentara mais ainda o meu desespero. Olhei novamente para o visor do telefone e nele: 3:29.

Meus olhos saltaram.

–Tuuuuum, tuuuum, tuuum, tuuuum, tuuum.Deixe sua mensagem na caixa postal após o sinal PIIIIII...

–Sua vadia porca estéril inútil grossa gorda e vaca de secretária eletrônica!

Disquei de novo e de novo e de novo. Imaginem numa égua cada vez mais impaciente, num elefante cada vez mais apavorado, num babuíno super assustado e numa hiena desesperada. Imaginaram? Juntando tudo é igual a mim naquele momento.

Redisquei pela última vez.

–Tuuum, tuuum, tuuum, tuuum, tuum.Deixe sua mensa...Alô?

Eu me tremi toda só de ouvir aquela voz tão baixinha. Nem sabia que era possível atender quando a tiazinha velha gorda e biscate da secretária eletrônica falava.

–Alô?-Ele insistia ainda de voz baixinha.-Oi?

Cadê a minha voz? São Longuinho, o senhor tá armando pra mim hoje não é?!

–A...-Quando “consegui” expelir um som da boca fui interrompida.

–Ino?

–Si..sim.

–O que...

–VEM PRA CÁ PRA CASA, POR FAVOR!! EU NÃO QUERO QUE ELES ME PEGUEM!!!ME SALVA GAARA POR FAVOOOOOR!-interrompi o coitado berrando feito uma maluca e o que me restou ouvir foi:

–Tú, tú, tú...

Ele desligou na minha cara.Acho que gritei alto demais.

GAARA POV’s

O QUÊ? SERÁ QUE ELA ESTÁ BEM? SERAM SEQUESTRADORES QUE A PEGARAM?! TENHO QUE TE SALVAR.

–----------------*_______*------------

INO POV’s

Diing Dong, Diing Dong,Diing Dong,Diing Dong,Diing Dong,Diing Dong, Diing Dong.

A campaínha tocava desesperadamente. Igual meu coraçãozinho de medo. Corri mais que o The Flash para o portão.

–Ino!!- ele me abraçou muito forte e intensamente.-Calma, estou aqui.

–Oh Gaara!

– O que aconteceu? Quem vai te pegar?

–Os espíritos!

Ele se separou de mim olhou para o meu rosto e me olhou de olhos esbugalhados.

–O que é? São três horas, é a hora de eles atacarem garotas indefesas e sozinhas.

Gaara me olhava agora com um olhar de raiva e ódio, deu meia volta e seguiu em direção à moto.

–Gaara, onde você vai? Não me deixa sozinha.

–Quando você parar de achar que eu sou um bobo e parar de tirar graça com a minha cara eu TALVEZ - ele enfatizou – ainda olhe algum dia na sua cara.

–Mas Gaara eu tô com muito medo!

–Medo de quê, sua louca?

–Do Lúcifer!- fiquei de joelhos na calçada chorando litros. Não acreditava mais em mim. A principal razão do meu choro. Mas eu não podia exigir tanto dele assim, afinal, o motivo pelo que o chamei foi tão tosto, fora que eu o magoei tanto. A essa altura deveria estar cruzando a esquina. Não importava mais, já deveriam ser quatro da madruga, mas a essa altura, eu preferia perder minha alma do que meu Sabaku.

Até que...













–Ino, levanta. Tá frio e algum maluco pode aparecer e te roubar.

–Hã?

–Vem!

–Ah, meu Deus já tô até delirando.

–Deixa de bobagem. Vamos, empurra o portão, eu preciso guardar a moto.

–Gaara...- ainda não acreditava, ele estava sorrindo depois de tudo. Só poderia ser alucinação.

–Eu não quero comemorar o teu aniversário aqui fora! Empurra o portão.

–Tá.

–--------*____*--------

Depois de algumas besteiras comestíveis descerem até nossas felizes barriguinhas, fomos ao meu quarto assistir um filme. Ele estava doido para assistir a um filme de terror que meu pai tinha em sua coleção ( papai é fascinado por filmes macabros) e eu, é lógico que não queria ver aquilo. Mas não disse nada a Gaara, seria muita indelicadeza minha, depois de tudo o eu o fiz passar naquela noite. Fomos assistir “O exorcista”.

Aquele maluco ficava rindo sem parar dos efeitos especiais do filme antigo, mas principalmente, ele ria dos meus gritos histéricos, de como cobria os olhos com suas mãos e de como me escondia atrás de seus membros superiores. E que membros... No meio do filme já nem me importava mais com nada, meus olhinhos queriam dormir. Praticamente desmaiei.

Depois de muito tempo, o Delgado ( tive que adotar uma nome ao meu lindo celular) faz questão de gritar igual a uma cacatua bêbada correndo de um macaco aranha usando tutu de bailarina imitando uma sirene de bombeiros, maldito despertador. Acordei e estava sozinha na minha cama, acho que o Gaara acordou cedo e foi embora, também eu fiz ele ter uma noite exorcizada (em muitos sentidos)...

Como o Delgado me despertou dos meus lindos sonhos –porque acho que para o Gaara ter vindo em casa tamanhas três da madrugada, preguiçoso do jeito que ele é, só podia ser mesmo um sonho – fui tomar um banho e lavar meus lindos e longos cabelos loirais. Depois do banho, uma nadadinha na piscina que estava quase mofando seria boa.Passei na cozinha para tomar um copo de leite, sabe, nadar de estômago vazio não faz bem à saúde, e para a minha surpresa, a porta estava trancada.Como assim? Quem me trancaria na minha casa, eu estava sozinh...

–GAARA, SEU BRUTAMONTE, VEADO, GAY, FILHO DA MÃE, CATITINHA, MACACO PREGO, PALITO DE FÓSFORO, ABRE ESSA PORTA SEU RUIVO DOS INFERNOS!

Acho que se a porta pudesse falar ela diria: “para de me espancar sua maluca!”. Fiquei esmurrando a pobre porta por um tempo, mas logo desisti, meus punhos já doíam. Como não tinha escolha, voltei à cama, só poderia dormir naquela situação, me joguei na cama de biquíni mesmo - e um roupão, é claro. Não ia arriscar. Meninos são pervertidos!.

Girei, rolei até o sono chegar. Quando meus olhos se encostaram: TÓC TÓC TÓC. Em seguida ouvi o barulhinho de chaves. Corri, desci as escadas muito rápidas, eu tinha que pegar aquele ruivo vesgo. Cheguei na cozinha:

SURPRESAA!

Mas que surpresa! Realmente por essa eu não esperava. Todos estavam lá, até meu pai que vive viajando. E entre tantas caras maníacas por terem me surpreendido, uma era mais assustadora, com um ar psicopata, a da Temari. Só podia ser coisa dela...E bem do ladinho dela, o seu comparsa Uzumaki .

–Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! Viva a Ino! Vivaa!!\\oõo//- Chegou um imenso bolo em forma de flor na minha frente com dezesseis velinhas.

–Faz um pedido antes!- gritava Tentem em meio da cantoria.

E não pensei duas vezes :”Que Gaara me perdoe, e que seja feliz.”

–-------*-------*---------

Subi para trocar de roupa, afinal, tirar fotos de aniversário com um roupão de banho não era muito confortável.

Desci e aproveitei a festa. Estava tão legal! Dancei igual uma maluca, afinal, na minha concepção, a festa era uma forma de esquecer tudo o que ocorrera ultimamente... Mas mesmo com um grande esforço, isso não era possível. Aquele bilhete... Aquelas palavras... O que poderiam significar?



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Notas finais do capítulo

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