Solo Per Una Notte Di Pioggia 3 escrita por Priscila Farias


Capítulo 15
Capítulo 15 O Passado de Alice Parte 1


Notas iniciais do capítulo

bom gente esse capítulo é Alice contando a historia.
espero que gostem a continuação eu irei postar em breve.



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Alice PDV

Se você tivesse todo o seu passado apagado como reagiria?

Juro que não era para eu ter lido esta carta muita coisa que esta escrito nela eu preferia não ficar sabendo.sei que meu coração é de gelo mas de algum jeito ficou muito ferido.

No meu passado eu fiz muitas barbaridades que não imagino ter feito.

Esta carta será queimada só minha família poderá saber do meu passado negro, mas antes de amostrar eu irei ler ela novamente,onde conta a historia de onde eu nasci é me transformei em vampira, ainda não acredito que eu mesma pude escrever essa carta.

Em 1408

Nasci na primavera de 1400 um ano que não teve muitos marcos, fui criada em uma grande casa em Roma meu pai Bartolomeu Angelo era vendedor de tecidos então faturávamos um bom dinheiro. Meu pai se considerava um homem de sorte pois teve 3 filhos homens e só eu de mulher,minha mãe Tereza era espanhola se casou com 12 anos aos 15 teve meu irmão Saulo depois teve Thomas,Stefan e eu.

Uma das boas lembranças que tenho da minha família é quando íamos todos juntos ficar com papai na loja eu estava co 8 anos.

– papai eu adoro tecidos. – falei me enrolando em um tecido de seda vermelha que tinha chegado da índia.

– minha pequena flor você irar ter os melhores vestidos de todo oriente. – falou meu pai me abraçando.

– Alice vamos brincar? – perguntou Stefan meu irmão.

Ficamos brincando com nossos brinquedos que meu pai mesmo fazia enquanto nossa mãe bordava alguns tecidos e meus dois irmãos mais velhos trabalhavam junto com papai.

Isso sim eram tempos divertidos quando minha família era bem unida,mas como todos sabemos alegria dura pouco.

Estava tudo ocorrendo na perfeita paz quando minha amada mãe morreu no verão de 1415 meu pai ficou muito abalado quase perdemos nossas lojas de não fosse pelos meus irmãos que agora estavam administrando os negócios da família.

Por falta da minha mãe meu pai ficou doente eu ficava em casa cuidando dele na época as moças da minha idade do vilarejo estavam de casamento marcado meu pai estava muito doente não podia arrumar um noivo pra mim nem eu queria gostaria de amar uma pessoa igual minha mãe amou meu pai ate a morte.

Meu pai faleceu passei uma quinzena trancada no quarto chorando meu irmão Saulo tinha assumido a loja de tecidos Thomas virou um viajante e Stefan era o único que ligava para mim tanto ele quanto Saulo já tinham suas esposas que antes de morrer papai arrumou para eles.

Em uma certa noite de inverno estava de frente para lareira bordando quando Saulo chegou com uma novidade.

– irmã arrumei um noivo para você, ele é um bom homem e rico.

– não estou interessada em me casar Saulo. – falei ríspida.

– mas era o que o papai queria, todas as moças de sua idade já estão casadas menos você os vizinhos já estão falando.

– que falem, eu não quero me casar irei esperar ate aparecer o meu verdadeiro amor. – ele riu no que falou.

– essa historia de amor verdadeiro é apenas um misero mito.

– então tu não amas a tua esposa? – perguntei incrédula.

– não. Casei para ter uma reputação.

– Saulo eu não irei me casar.

– você irar sim foi o ultimo desejo do papai casar você e também quero me livrar logo de você pois esta me ocupando muito. – lagrimas começaram a escorrer de minha fase.

– eu não vou me cassar. – corri para meu quarto.

Eu não vou me casar pensei. Arrumei minhas coisas é quando anoitecer sairei para a noite escura e fria talvez quem sabe nesta jornada eu vou encontrar meu verdadeiro amor.

Na calada noite escura eu sair sem me despedi sem olhar para trás só eu com meus pensamentos.

Andei por vários dias sem rumo dormia em lugares que encontrava pelo caminho as moedas que eu tinha de economias estavam quase no fim o que será de mim a partir de agora.

Conseguir uma entrar em uma pequeno navio sem ser vista passei uma noite no galpão de cargas comendo legumes velhos.

Depois que sair do navio fui parar em uma pequena cidade chamada volterra foi ai que comecei a passar mais dificuldades. Já não tinha mais o que comer nem aonde dormir ficava vagando pela cidade mendigando pelas estreitas ruas de pedras, mais ninguém ajudava. Parei em frente de uma loja de frutas e implorei por comida.

– senhora por favor tenha piedade me seda uma fruta. – pedir estendendo a mão para a vendedora.

– não dou nada para mulheres da vida agora saia daqui pois irar espantar minha freguesia.

Sair com a barriga vazia o sol não ajudava muito minhas pernas tremiam como se fossem varas verdes meu meus lábios estavam rachados pela sede de água que ardia minha garganta.

Me arrastei ate um muro de um grande castelo me escorei na sombra que o muro fazia minha visão estava turva acho que tudo que tinha para viver eu já vivi a morte esta me chamando é com ela eu irei. Fechei os olhos esperando a morte quando sentir algum me mexendo.

– eu menina acorda. – falou uma voz grossa é cortante abrir meus olhos e vir um homem grande e forte me assustei um pouco com seu tamanho seus olhos eram vermelhos como rubis.

– por favor não me machuca. – falei tinha outro homem mais baixo ao lado dele também com os olhos vermelhos.

– o que você acha dessa ai Demitre?

– esta muito magrinha. – falou o homem mais baixo cujo o nome era Demitre.

– é só engordamos ela daria uma ótima refeição. – me apavorei com o que ele falou tentei me levantar mais seus braços fortes me imobilizarão.

– por favor não me machuquem. – falei.

– calma lindinha você vai ser muito bem tratada.- falou rindo. – adoro quando a comida vem ate agente.

– Felix calma ai temos que avisar o patrão.

– claro.

Ele me levantou e me levou ate a entrada do grande castelo, é um lugar muito escuro e úmido parecia mais um covil. Chegamos ao grande salão com uma grande porta de madeira ele caminhou ate a porta de madeira e bateu.

– pode entrar. – falou uma voz rouca. O tal do Felix entrou em uma grande sala com três tronos expostos tinha dois homens La um sentado no lado direito e o outro no esquerdo o do meio estava vazio um dos homens com olhos vermelhos.

– olha mais comida Felix – falou um homem loiro que estava sentado no trono direito.

– sim senhor encontrei vagando nos muros.

– muito bem Aro esta com fome. Mais esta tão magra, dêem comida a ela para engordar depois tragam.

Felix me puxou depois me levou ate uma sala com uma grande mesa cheia de comida minha boca começou a salivar.

– pode se enfartar. – ele não precisou falar duas vezes pulei encima da comida.

Depois de me enfartar Felix me levou ate uma sala de banhos onde me entregou um belo vestido.

– para que isto? – perguntei.

– o patrão gosta de seu alimento bem limpo.

Ele saio do lavadouro, me banhei depois coloquei as roupas fiz uma trança em meu longos cabelos logo Felix apareceu para me levar ate o patrão será que eu irei arrumar um trabalho. Voltamos ate a grande sala os dois homens estavam La e o do meio também ele era muito bonito mesmo com seus olhos vermelhos me encantei por ele.

– venha minha querida eu quero te ver. – caminhei envergonhada ate o trono fiquei perdida em seu belo olhar ele também me olhava de um jeito estranho. – você é muito bela como se chama?

– Alice Ângelo eu vim de Roma.

– um belo lugar como você. – ele olhou para Felix. – pode ir agora.

– sim senhor.

– será que a senhorita pode me dar a sua mão. – fui ate ele que segurou minha mão ele parecia ter levado um choque quando a segurou. – muito interessante. – ele olhou para os dois homens que estavam sentados em seu lado. – irmãos essa bela moça será minha mais nova rainha. – olhei para ele espantada.

– como pode ser irmão – perguntou um mais velho.

– eu vir não sei como mais eu vir o futuro na mão dela e ela será a rainha que eu tanto espero. – meu coração começou a saltitar eu me casando com aquele belo homem.

– mais ela é humana? – falou o loiro.

– ela será transformada antes do casamento.

Eu não estava entendendo nada do que eles falavam só sei que estava sentindo um sentimento muito forte por aquele cavalheiro cujo o nome é Aro.


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Notas finais do capítulo

espero comentarios beijos.