Não aguentei o seu jogo e cedi o que ele mais queria. Freddie me deitou no sofá lentamente e me beijou

- Muito romântico, eim nerd? – Eu provoquei. Ele era fácil, mas delirante. Freddie, do nada, se levantou, foi até o balcão da cozinha, e tirou um buquê de tulipas de lá de trás e me entregou. Eu olhei para ele como se quisesse dizer “pra quê isso? Eu não amoleço fácil com flores”.

 - Você sabe que eu odeio flores – Eu sorri para ele, e o abracei. Ele realmente sabe lidar com isso.

 - Onde estávamos mesmo? – Ele me olhou e sorriu maliciosamente

 - A conversa! – Eu exclamei

 - Quê? Que conversa?

 - A conversa, Freddie, a conversa! – Eu sai correndo dos braços de Freddie para o apartamento da Carly. Freddie revirou os olhos, mas me seguiu. Entrei correndo apartamento a dentro.

 - Sam... – Carly grunhiu da cozinha. Recuei o bastante para bater de costas com o Freddie, que estava logo atrás de mim. Carly me deu medo – Porquê você chamou o Gibby?! – Ela berrou a parte do “Gibby”.

 - Carly, calma, você tinha passado dos limites, e eu só quis o seu bem com isso – Carly se aproximava de mim com a pior das caras. Eu me afastava mais – Freddie, você pode nos dar licença um instante?

 - É Freddie, para que eu possa matá-la sem te traumatizar – Ela fez um gesto de estrangulamento.

 - Mas por que eu não posso ficar? – Ele argumentou

- Freddie, você é meio... Você sabe... Por favor? – Eu continuei

 - Ok... – Ele saiu da sala

- Senta – Eu disse para a estressadinha, que se sentou – Olha... Me desculpa, ok? Por ter chamado o Gibbs... Eu fui tola e agi feito uma criança... Pode me desculpar? – Eu pedi do fundo do meu coração. Ela demorou para responder, mas arranquei um “sim” dela.

 - Escute, eu tive uma ótima ideia. Que tal irmos nós quatro para o shopping? Eu, você, Freddie e o... David. Depois, só nós três, podemos fazer um acampamento no apartamento do Freddie, o que você acha? – Eu me entusiasmei

 - É... Pode ser... – Carly se animou um pouco. Pulei de alegria do sofá e puxei Carly comigo. Tentei animá-la, e como sempre, eu consegui. Logo, ela já estava dando gargalhadas e pulando junto comigo

 - Espera, espera, espera. E o Jordan? – Indagou Carly

 - Ele pode ficar com Spencer... – Eu sugeri

 - É claro que pode. – Carly concordou e voltou para o “momento alegria”

 - Não estamos muito velhos pra isso? – Perguntou Carly ainda pulando

 - Fica tranq, vamos relembrar os velhos tempos...