Mestiça - a Uniao dos Mundos escrita por AzeVix


Capítulo 25
Capítulo 25: Redenção e a primeira caçada


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas
Sentiram minha falta? Ninguem nunca responde então deixa pra lá.
Eu amei escrever a primeira caçada da Bella, espero que voces curtem e viajem nessa parte como eu faço. Eu realmete adorei!
Quem aki sentiu falta do Jacob, do Jasper e da Rosalie????
(o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/)
Enfim... nesse cap vai aparecer os tres.
Espero que voces gostem
Ate lá embaixo



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Pov Bella


Estava assustada, com medo e com muitas dores pelo corpo todo. Meus olhos ardiam enquanto eu chorava. Meus músculos pediam por misericórdia, para que eu parasse e use o meu dom para me curar, mas eu tinha que sair dali primeiro. Não sei quando tempo vou ficar desacordada, não sei se vou voltar ao normal enquanto me curo, por isso tenho que andar a maior distancia que eu conseguir. Ir o mais longe possível, para que ninguém me visse.

Caminhei ate não agüentar mais, acabei desabando no chão, no meio da floresta.

Edward jamais vai me aceitar assim! Eu o perdi! Perdi tudo!

Em alguns segundos eu já não conseguia sentir meus braços e minhas penas, logo eu não sentia nada. Meu coração perdeu um compasso antes de bater fraco, minha respiração ficou mais difícil e eu desmaiei quando meu dom entrou em ação.



Acordei quando estava começando a amanhecer. Levantei ainda meio tonta e percebi que meu corpo ainda estava naquela forma estranha, meio humana e meio pantera. Isso fez o pânico da noite anterior voltar. Eu tive esperanças de voltar ao normal enquanto estava desacordada, mas agora eu não fazia ideia de como fazer aqilo.

Ouvi passos vindos em minha direção, pareciam ser de mais de uma pessoa, umas duas ou três. Em poucos segundos consegui distinguir passos de duas pessoas e o outro parecia ser mais pesado, como um animal grande.

Com medo, subi em um abeto com rapidez e espiei por entre os galhos os estranhos que estavam chegando.

Um homem alto e loiro apareceu rapidamente, atrás dele apareceu uma mulher loira e muito bonita e logo atrás deles veio um lobo enorme, bem maior que os lobos que eu já vi. Os dois eram muito rápidos, assim como o lobo castanho avermelhado junto a eles. Eles pararam a uns cinco metros da arvore em que eu estava, mas mesmo assim consegui ouvir claramente o que eles disseram em voz baixa.

– Vá se transformar Jacob. Precisamos conversar. – disse o homem olhando para o lobo.

O lobo saiu trotando até uma arvore no lado oposto ao meu, ele foi pra trás dos arbustos ao pé da arvore. Pouco depois um homem alto, moreno e musculoso saiu de onde o lobo estava e se juntou aos outros dois. Ele usava apenas uma bermuda velha e rasgada.

– Temos que nos esconder! Os Volturi podem nos achar aqui! – disse a mulher. Com certeza ela estava com medo. E... perae! Volturi? Eu conheço esse nome! O Carlisle e o Edward me contaram sobre eles! São eles que prendem os seres místicos para serem usados em experiências.

– Calma Rose! Corremos a noite toda e atravessamos o mar! Com certeza estamos longe o bastante. – disse o Jacob. Sua voz era um pouco rouca e ele bufava, claramente cansado.

– Mas a Rose esta certa Jacob, já devem ter notado que não estamos lá. Eles vão nos caçar. – disse o loiro. Não havia medo em sua voz apenas uma certeza inalterável.

Então eles estão fugindo. E pra eles estarem fugindo, boa coisa não estava acontecendo lá.

Eu realmente fiquei com dó deles. Queria poder ajudá-los, mas não sei como.

Reparei melhor nos três. O homem moreno tinha cicatrizes de cortes nos braços, os pulsos feridos pelo que pareceu serem correntes e tinha um corte que atravessava o seu olho esquerdo, metade do corte na pálpebra de cima e metade na de baixo; o homem loiro tinha cicatrizes que pareciam mordidas por todo o corpo, principalmente no pescoço; e a mulher tinha alguns furos nos braços, na altura dos ombros, resultado de alguém que não sabe usar uma agulha ou uma seringa.

– Tem alguém se aproximando! Vamos embora! – disse o Jacob e logo em seguida os outros dois saíram correndo numa velocidade que eu não achava ser possível e acabaram passando pelo sol que acabava de se elevar acima das arvores. Eles brilharam, como se milhares de diamantes tivessem sido entalhados em sua pele.

Os dois eram vampiros!

O homem moreno ficou pra trás, quando os outros dois saíram de vista ele começou a tirar o short e eu virei meu rosto.

Olhar escondido já é muita falta de respeito, mas ver alguém nu? É ruim hein? Não sou assim não!

Escutei um granido e voltei minha atenção para o homem. Não vi o tal Jacob em lugar nenhum e no lugar onde ele estava antes estava o mesmo lobo grande castanho avermelhado.

Ele é um transfigurador! Legal! Nunca tinha visto outro como eu.

O lobo partiu e foi atrás dos dois vampiros. Alguns segundos depois eu comecei a ouvir passos.

– Bella! Onde você esta? – gritou a voz mais bonita que eu já ouvi.

Pulei de cima da arvore e aterrissei levemente no chão, me escondi atrás do tronco da mesma arvore em que estava. Ainda estava com medo da reação do Edward quando me visse assim.

– Bella! Por favor responde! – pediu Edward.

Sua voz estava muito preocupada, isso apertou meu coração. Não queria que ele me visse daquele jeito, não naquele momento, eu queria saber exatamente o que tinha acontecido comigo antes de eu falar com ele. Mas também não queria que ele ficasse tão preocupado comigo, então resolvi usar meu dom.

Edward, eu estou bem. Fiquei calmo! coloquei meus pensamentos em sua cabeça. Ouvi ele suspirar de alivio e seus passos ficaram um pouco mais próximos.

– Onde você está? Eu fiquei preocupado quando não te vi na escola. – ele disse. Droga! Esqueci da escola! Opa! Essa não. A FeitiçoTec!

Não deu pra eu ir. Aconteceu... umas coisas. pensei.

– Apareça Bella. – ele pediu, cada vez mais perto, a uns dois metros de mim mais ou menos.

– Não se aproxime. Por favor. – sussurrei baixo o bastante para ele ouvir. Ele paralisou no lugar, pois não consegui mais ouvir seus passos.

– Por que esta se escondendo de mim? – ele perguntou triste ainda parado no lugar.

– Não quero que você me veja desse jeito. – respondi.

– De que jeito Bella? Eu não estou entendendo. – disse ele.

Eu confiava no Edward, mas ainda tinha medo de perdê-lo pelo o que eu realmente era Minha única esperança era que ele me aceitasse por mais estranha que eu fosse. Respirei fundo e sai de trás da arvore.

Seus olhos estavam arregalados tamanho espanto, ele me fitou assustado e confuso da cabaça aos pés antes de fixar seu olhar no meu.

– O que aconteceu? – sua voz mal passava de um sussurro. Respirei fundo novamente e tentei explicar.

– Quando entrei no quarto, Jane já estava batendo na porta... eu abri e ela veio pra cima de mim.. ela tava com um taco na mão... eu acho. Não estou me lembrando direito. Teve uma hora que eu fiquei com muita raiva, acho que foi por isso que eu fiquei assim. – falei e gesticulei para mim mesma. – Ah! Eu não sei como te explicar. – falei derrotada passando a mão na cabeça em frustração.

– Me mostre. – ele pediu, dando um passo em minha direção.

Eu me aproximei devagar esperando sua reação, esperando que ele se afastasse, mas ele sorriu pra mim. Dei mais alguns passos para mais perto dele, estiquei meus braços em sua direção bem devagar esperando que ele me impedisse, mas ele não o fez. Pousei minhas mãos em seu rosto e fechei os olhos para poder me concentrar. Percebi que mesmo na hora dessa transformação estranha eu tenha crescido, ainda fiquei um pouco mais baixa que ele.

Repassei a cena da noite anterior e tentei me lembrar dos detalhes. Senti Edward estremecer em minhas mãos quando cheguei à parte que Jane me bateu nas costas e quando quebrou minha perna, nessa hora minha perna latejou. A última cena foi a da minha fuga, terminou quando eu desmaiei. Não lhe mostrei sobre os vampiros e o transfigurador, pois não quis preocupá-lo mais ainda.

Quando terminei abaixei minhas mãos e dei alguns passos pra trás para ver a sua reação.

– Por que não me procurou? – ele perguntou ainda chateado.

– Eu estava, e ainda estou preocupada com a sua reação. E estou com medo, não consigo me transformar de volta. – eu disse abaixando a cabeça e dando outro passo pra trás.

Eu tentei me transformar de volta do mesmo jeito que eu faço quando eu viro pantera, mas quando tentei não tive o resultado que eu esperava ter. Essa transformação era completamente diferente da que eu estava acostumada, era mais forte, eu precisava de uma concentração que eu não tinha e isso só me fez ficar mais assustada.

De repente senti seus braços a minha volta, retribui ao abraço de Edward sem hesitar. Fiquei surpresa com a sua reação, mas o que ele fez logo em seguida me chocou ainda mais.

Uma de suas mãos ficou na minha cintura e a outra passeou lentamente pelos meus braços ate parar na minha nuca segurando os meus cabelos. Ele tombou minha cabeça de lado e repousou seu rosto na curvatura do meu ombro. Ele começou a beijar o meu pescoço e eu me deixei levar pelas sensações dos seus carinhos enquanto minhas mãos passearam pelos seus braços. Ele pareceu gostar disso e seus beijos em meu pescoço ficaram mais urgentes sua mão que estava na minha cintura subiu e começou a acariciar a minha barriga indo ate as costas e voltando. Eu sabia que o que ele estava sentindo ali, pelo, todo o meu corpo estava cheio de pelos. Eu queria sentir vergonha por estar daquele jeito e sendo acariciada assim pelo Edward, mas foi por isso mesmo que eu não senti vergonha. Edward não fugiu de mim assim que me viu, ele esta aqui, me abraçando, me acariciando e provando que me ama.

Meu corpo estremeceu e um calor mais quente do que eu estava acostuma subiu pela minha coluna, Edward percebeu isso e seu riso foi abafado na minha pele antes dele começar a morder minha orelha. Passei minhas mãos para frente do seu corpo e esfreguei seu peito por cima da camisa. Vagamente percebi que comecei a diminuir de tamanho, ri enquanto continuava a receber mordidas quando ele finalmente chegou aos meus lábios percebi que voltei a ser humana.

Passei meus braços envolta do seu pescoço e o puxei mais pra mim, acabando com o incomodo espaço que havia entre nós, suas mãos passearam pelo meu corpo enquanto eu agarrava seu cabelo cor de bronze. Quando nossos beijos ficaram mais urgentes e as nossas caricias mais quentes, ele nos afastou, suas mãos repousaram em minha cintura.

– É, deu certo. Achei que não fosse funcionar. – ele disse se divertindo.

– Aff! Corta clima! – resmunguei e ele riu quando minha barriga roncou ele riu mais ainda. Lhe dei um abraço apertado e sussurrei um obrigada em seu ouvido.

– Disponha. – ele disse beijando o meu cabelo. – Quer parar em algum lugar? – perguntou.

– Acho melhor não. Não desse jeito. – falei e olhei para as minhas próprias roupas. Eu ainda estava com as mesmas roupas de quando eu tinha me transformado: minha blusa azul rasgada na parte de baixo e nas mangas, meu short curtíssimo que antes era uma calça jeans comprida e pra completar eu estava descalça. Roupa não era um problema, tenho um feitiço para trazer minhas roupas que estão em casa. O problema mesmo era a minha aparência, meus braços e pernas estavam sujos de terra e folhagem, meu cabelo nem se fala!

Os olhos de Edward acompanharam os meus e um sorriso safado abriu em seus lábios. Eu corei desviando o olhar, ele riu novamente enquanto pousou a mão em minha bochecha me fazendo olhar pra ele de novo.

– Podemos caçar no caminho. – ele propôs. – Mas dessa vez, não vá tão longe.

– Tudo bem! Vamos! – eu disse me animando quase que imediatamente. Me soltei de seus braços e me afastei para poder me transformar.

Meus olhos mudaram de cor, meu corpo tremeu e eu cai pra frente apoiando as minhas patas dianteiras no chão. Ele correu na frente e eu o segui. Encontramos um bando de alces não muito longe, nos preparamos e nos escondemos entre a vegetação, escolhemos nossas presas e atacamos juntos. Segui um macho não muito grande comparado aos outros, mas ainda sim maior que eu. Edward já tinha atacado sua presa.

Continuei correndo por vários metros e por causa da vegetação densa da floresta logo perdi a localização do Edward. Consegui chegar perto o bastante da minha presa para poder pular com agilidade em suas costas, prendi minhas garras em sua pele e cravei meus dentes em seu pescoço. O alce urrou e se debateu tentando tirar o incômodo de cima dele, ele deu pinotes e começou a correr de um lado pro outro. O sangue que fluiu da minha mordida preencheu minha boca e ativou os extintos que eu nem sabia que tinha.

Mordi com mais força e acabei arrancando um bom pedaço de carne do seu pescoço, rosnei alto com a ideia de vitória na minha primeira caçada.

O alce travou as patas no chão e com o solavanco me lançou por cima de sua cabeça. Aterrissei no chão, me livrei da carne que estava em minha boca e me preparei para o ataque. Ele urrou abaixando a cabeça pronto para atacar usando seus chifres. Me agachei e rosnei em desafio. O alce deu um pinote e investiu em minha direção, esquivei dos seus chifres no ultimo segundo e acabei onde eu queria, bem embaixo da sua cabeça e bem perto do seu pescoço. Mordi sua garganta enquanto minhas patas bateram furiosas em seu pelo deixando vários cortes em seu peito e ombros. Ele urrou de dor uma ultima vez e caiu no chão já sem vida.

Soltei sua garganta e fui para o seu ombro, meus dentes fortes separaram seu pelo da carne com facilidade. Deixei meus instintos me tomarem, rasguei a carne e comi com vontade. O gosto, para minha surpresa, era a melhor coisa que eu já havia provado na vida. Restou pouca coisa do alce quando me dei por satisfeita.

Me transformei em humana de novo quando me afastei da carcaça do alce. Lambi meus lábios e saboreei o sangue que ainda restava, mesmo em forma humana o gosto era delicioso. Minhas roupas agora juntas com o barro, pelo e sangue do meu corpo ficaram ainda mais imundas. Eu precisava de um banho com certeza!

Me concentrei e procurei escutar algum rio ou fonte por perto. Escutei barulho de agua corrente não muito distante de onde eu estava, segui o som. Encontrei um riacho bem escondido nas arvores, ele não era muito grande por causa das varias pedras espalhadas em toda a margem. Ali eu não teria problemas com privacidade.

Conjurei minha varinha e fiz um feitiço para roupas. Uma camiseta preta curta com um tribal branco do lado e uma calça jeans acima do joelho apareceram na minha frente, juntos com um conjunto de roupa de baixo azul escuro.

Tirei os trapos que estava usando e entrei na agua gelada, o que foi bom. A agua fria relaxou meus músculos cansados. Lavei meu rosto, meus braços, e principalmente meu cabelo, serviço completo. O bom da agua natural é que hidrata o cabelo, logo percebi a diferença.

Sai da agua e vesti as roupas limpas, preferi ficar descalça mesmo. Sentei em uma das grandes pedras da margem e esperei o Edward aparecer.

Acho que ele sabia que eu fosse querer ficar sozinha agora. Agradeci por isso. Seria muito embaraçoso ele me ver toda suja de sangue e barro e ainda mais nua.


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Notas finais do capítulo

Ei gente
Antes de tudo quero que saibam que eu NAO sei se agua natural idrata cabelo tah. Eu inventei na hora, mas se for verdade...
Enfim...
Gostaram do cap? O que voces acharam do Jacob e dos outros dois vampiros? Eu mudei a historia de vida do Jacob tah. Dos vampiros eu ainda naum resolvi o que fazer, mas é capaz de eu mudar tambem.
O proximo cap se chama: Cadê a Bella?
Será com Pov Edward e ele voltará no tempo para a noite em que a Bella apanhou da Jane.
No proximo cap eu explico direito.
E naum se esqueçam dos meus reviews hein.
Nossa! Ficou grande isso aki.
Beijos a todos e ate dispois



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