A Maldição do Deus Oculto escrita por Laís di Angelo


Capítulo 9
Capture a Bandeira e... Somos reclamados


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.. Sou eu Laís, mas foi o ApolloCastellan (Emmanuel) que fez o capítulo.
Íamos colocar Rose e Klaus filhos dos três grandes, mas muitas fic's tem isso, fora que seria sem sentido eles não terem sido descobertos antes da grande profecia...
Espero que gostem e boa leitura!!!!!!!



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Capítulo 8 - Capture a Bandeira e... Somos reclamados


POV Klaus


17h 35min. Atrasado 5 minutos, eu cheguei ao chalé de Hades, onde estava concentrada uma aglomeração não tão grande, pois não era verão e o acampamento não estava tão cheio. Deviam ter apenas uns 35 semideuses, de todos os chalés juntos, com exceção do de Ártemis, é claro. Empurrei um pouco, mas consegui entrar e consegui ver Nico em pé na única cama, enquanto todos o escutavam com atenção.

De repente, um braço feminino me puxou, apreensivo e vi que era Allyson, que me levou até a frente, onde estava também Rose e outros conhecidos. Nico me acenou rapidamente e sem parar de falar com todos, ainda com um sentimento de pena no olhar, que, segundo Rose, era por eu não ter sido escolhido para a missão.

Comecei a prestar atenção e percebi que a estratégia era simples, mas, com certeza, ia funcionar. Segundo ela, a maioria dos espadachins iriam fica posicionados à frente, para atacar. Na região onde estará a bandeira e o intermediário serão ocupados por todos os arqueiros que ficaram escondidos nas árvores, prontos para interceptar qualquer caçadora. Os arqueiros teriam, também, que ocupar-se com facas de atirar, se precisarem de armamento mais pesado. Na retaguarda, ficaria o que sobrassem de espadachins e seriam feitas muitas armadilhas.

Achei o planejamento do Nico tão bom que nem me liguei num detalhe super importante que um filho de Dioniso, o Póllux, que estava ali lembrou:

– Mas, Nico, onde esconderemos a bandeira, afinal.

– Tenho um ótimo lugar. - ele sorriu malicioso e vi Rose sorrir pra ele. Caraca, eles tinham um caso, só podia!

Só achei estranho o fato de Rose estar tão amiga dele.

Ele deu a reunião por encerrada e nos mandou para o arsenal, a fim de arrumarmos as armaduras e pegarmos as armas. Dirigi-me até lá acompanhado de Jake Manson, líder do chalé de Hefesto, e seus irmãos. No arsenal, vi Clarisse e alguns de seus irmãos pegarem lanças pesadas e fortes, mas a maioria pegou espadas leves e comuns. Nico havia me dito que elas promovem rapidez e agilidade, e o bronze celestial é um material bem resistente. Chegando ao bosque, percebi que já havia escurecido. Lá avistei Rose e Ally juntas, com arcos grandes e inúmeras flechas na aljava. Rose usava sua capa.

– Nico e mais alguns foram esconder a bandeira. Estamos no lado esquerdo. - completou Ally, que me abraçou e disse: - Boa sorte.

Vi Rose me olhar com malícia, mas nem liguei, só respondi docemente à garota e depois me afastei. Então, vi um grupo de meninos voltando do nosso lado ao mesmo tempo que um de caçadoras voltava do outro. Nico veio até mim e cumprimentou:

– Fala, cara! Está pronto para atacar na linha de frente?

– O quê... Mas eu só treinei hoje pela primeira vez. E nem sou bom. Como posso atacar diretamente caçadoras altamente treinadas? E não foi combinado que o chalé de Hermes ficaria próximo à bandeira, defendendo e preparando armadilhas?

– Claro que foi - começou ele, rindo de meu nervosismo.- Por isso o chalé me acompanhou e, até agora, só eles sabem onde escondemos a bandeira. Você é indeterminado, então pode ficar conosco. Fora que você é muito bom, pelo menos o bastante para ajudar-nos a vencer. Sabe, as caçadoras não perdem um jogo desses desde sempre e...

– E nem vão perder hoje. - amargamente disse Thalia, fria como sempre.- Desculpe por ter te assustado, priminho. - ela dirigiu-se a Nico. - Só vim dizer que estou torcendo pra vocês... perderem, é claro. Má sorte!

Ela saiu andando com seu jeito de desprezo. Mas, mesmo assim, parecia ser legal, do seu próprio jeito.

– Esquece ela, OK?

– Tudo bem, vamos escutar o Quíron agora.- O centauro ia se aproximando, e todos olharam-no com atenção.

– Boa noite, semideuses, sátiros e ninfas. Hoje estaremos realizando a tradicional disputa entre campistas e caçadoras de Ártemis, sendo que as garotas nos vencem há mais de... quer dizer, desde sempre. Enfim, eu serei o árbitro e médico da partida, todos os itens mágicos são permitidos. - olhei para as manoplas que estavam na minha mão e vi Roselie olhar seu anel, Tinha algo naquele anel que ela não queria me contar. O centauro continuou. - O riacho é o limite, a equipe que primeiro capturar à bandeira do adversário vence. Tentem evitar mortes e mutilações não reversíveis, elas me dão muito trabalho depois... - parecia que ele não estava preocupado conosco. - Vão para seus lugares, e quando eu apitar, vocês poderão iniciar o jogo.

Todos saímos correndo para nossos lugares, sendo que eu fui para a linha de frente e Ally e Rose subiram nas árvores no meio do campo de batalha que era um bosque. Estava nervoso demais para pensar em qualquer outra coisa então, rapidamente, sussurrei Rose:

– Veja se vai funcionar.

– Deixa comigo.

O apito soou. O jogo havia começado.


POV Roselie


O apito soou. O jogo havia começado e ainda estava na metade da árvore, como era horrível subir. Mesmo demorando um pouco, eu cheguei à copa e pude observar como estava nosso time. Além de Nico e Klaus, via na linha de ataque os filhos de Hefesto, Ares, Dioniso e com espadas e lanças e alguns filhos e filhas de Atena, que levavam facas e bombas.

Ao meu redor, nas árvores, além de mim, é claro, e Allyson, também vi filhos de Apolo, Afrodite e Deméter, todos com arcos, flechas e facas de atirar. Atrás de mim, olhei de relance para mais alguns filhos de Apolo, também nas árvores, e todo o chalé de Hermes, alguns com espadas defendendo diretamente a bandeira, outros escondidos nos arbusto, com Connor e Travis, escondendo armadilhas.

Ainda não tinha ouvido o som de confrontos, até certo momento, em que quase caí ao ouvi-lo: um leve tilintar de espadas de bronze celestial, que foi se intensificando e apareceu nosso primeiro alvo. Todos miraram em Thalia, a caçadora, já toda suja, que avançava à frente de todas as outras. Ela, assim como as outras desviavam de todas as flechas certeiras dos filhos de Apolo e Deméter. Nervosa, deixei o arco cair, sem querer, e soltei um forte grito.

– Droga!

Pra quê fiz aquilo, todos os arqueiros pararam e me olharam, Thalia me olhou com desprezo. Senti muito mal, e me cobri com a capa. Naquele momento, queria sumir. Para minha surpresa, todos começaram a dizer “Cadê ela?” e “Pra onde ela foi?”. Foi aí que entendi a mensagem de minha avó. A capa, durante as sombras da noite, me deixa totalmente invisível. Confiante, eu pulei e tive vontade de rir quando todos ficaram me procurando violentamente.

Eu tinha de colaborar, peguei minha faca e rapidamente desferi um golpe bem forte e fundo no braço de uma caçadora abobada que estava no caminho. Todas as outras tentaram socorrê-la, distraindo sua atenção e facilitado os arqueiros que confundiram-nas com uma saraivada de flechas atômicas e sônicas.

Tive uma sensação enorme de dever cumprido, sabe? Daquelas que você se enche de alegria, pois é. Mas ainda queria ajudar Klaus. Talvez ele não estivesse tendo a mesma sorte que eu tive. Corri para a linha de frente, ainda camuflada pela noite.



POV Klaus


Já estava a cerca de dez minutos batalhando diretamente com uma bela caçadora que lidava muito bem com uma espada. Com certeza havia tido muito treinamento. Enfim, estava me saindo muito bem: quando ela tentou me desferir um golpe direto no pescoço, agachei-me e mandei um golpe lateral em sua perna fazendo com que ela se desequilibrasse e se confundisse, o que me possibilitou dar uma pancada com o cabo da espada em sua testa.

Quando percebi que aquela havia caído nocauteada, notei mais duas vindo em minha direção com pesadas facas de ferro. Dessa vez fui a vitima, pois elas conseguiram lançar minha espada a cem metros e me jogar no chão. Então, outra caçadora apareceu com uma lança enorme e se preparou para atravessá-la em mim, enquanto eu estava deitado e indefeso, vulnerável a qualquer ataque da garota. Pensei que aquele seria meu fim.

Mas não foi. Quando saí daquele transe, após ver minha vida inteira passar pelos meus olhos, vi as duas caçadoras que me jogaram no chão socorrendo aquela que ia me matar, agora com um grave ferimento no abdômen. Nesse mesmo momento senti uma faca cortar o ar em direção ao corpo das outras caçadoras ali perto. Por fim, ouvi a voz de Rose:

– Levanta daí, seu panaca!

– Rose! Cadê você?

–Não te interessa. Mas, levanta daí se não quiser morrer... Porque tem mais caçadoras vindo atrás de você!

– Então vou morrer! Minha espada não está mais comigo. - Ouvi Rose sussurrar alguma coisa, mas minha mente foi interrompida por uma voz feminina que dizia: ”Use as Manoplas em contato com a terra fértil do bosque. Você ganhará forças.”

Hesitante e duvidoso quanto àquela voz, coloquei minhas mãos na terra dura e olhei, amedrontado, para as caçadoras que vinham me matar. Instantaneamente, apareceu em minhas mãos, uma Espada, com pouco mais de um metro, de Diamantes Negros e cabo de couro Negro. Então, percebi o aumento de uma energia fortificante em meu interior, parecendo dominar todos os golpes com a espada.

– Caraca... - Rose murmurou com uma visível surpresa na você.- Filho da Mãe, você tem uma espada, e eu nem sei manusear um arco.

– Também to surpreso! - respondi confiante e avancei ferozmente contra as caçadoras que vinham ao meu alcance. Estava com muito poder e então, destruí cada uma delas. Queria mandar todas conhecer Hades, porém, teria de esperar a próxima captura à bandeira, pois avistei Nico correndo, juntamente de uns filhos de Ares, com a bandeira na mão, em direção ao riacho. “Finalmente ganhamos”, pensei.

– Vamos perder! - ouvi Rose dizer, com pessimismo. Revirei os olhos e pude notar que as caçadoras estavam enfrentando uma disputa de velocidades com os semideuses, pois ambos se encontravam com a bandeira nas mãos. Rezei aos deuses, especialmente a Hermes, para que Nico chegasse primeiro.

Mas em uma fração de segundos, no tempo em que pisquei, já estavam diversas reclamações no ar. Rose estava fortemente envolvida.



POV Roselie


Quem essa Thalia pensa que é? Fala sério... Estava claro que o Nico tinha chegado primeiro. Mas aquela vadia dizia que ela tinha atravessado o Riacho primeiro. Mereço isso! Tive que me intrometer.

– O Nico chegou primeiro. - Gritei.

– Olha aqui sua Pirralha, Ninguém te chamou na conversa. - Devolveu Thalia.

– Nossa! Com certeza você aprendeu isso com aquelazinhas. Sua mal-educada!

– Nunca insulte uma caçadora, sua desbundada.- Ela ia virar a mão na minha cara, mas eu a segurei, apreensivamente.

– Me largue, sua idiota! - grunhiu “Tálha”, sentindo dor por eu estar quase arrancando sua mão.

– Nunca. Mais. Encoste. Em. Mim. - Rosnei. Virei as costas pra ela e senti sua mão tocar meu ombro, me virando para encará-la.

– Eu faço o que eu bem entendo. - Falou ela.

– Crianças... Crianças... Vamos parar com a briga! - Quíron chegou e tirou a mão de Thalia do meu ombro. Não desviamos o olhar uma da outra nem por um instante. - Declaro um empate. Parabéns a todos!

– O QUE? - Thalia e eu gritamos ao mesmo tempo. Mas eu já sabia que isso seria uma discussão perdida. Virei as costas à ela e dei de cara com Nico. Pelo amor dos Deuses! Como ele era lindo! Mas ainda assim algo lá no fundo dizia pra eu parar com isso. Afinal, a história poderia se repetir de novo.

Porém, quando dei um passo a frente, murmurando algo sobre parabenização e congratulação pelo esforço que tivemos e conseguimos, ele ganhou um aspecto surpreso e esquisito no rosto, olhando incontrolavelmente para Klaus e eu, ambos suados e cansados do primeiro jogo.

– O que... É isso? - Nico me disse, observando-me com atenção. Olhei para Klaus, atrás de mim, que também mantinha um olhar delicado para comigo. Entretanto, assustei-me com ele. Da sua testa, saía um tipo de holograma sólido sobre uma visível marca na pele: Dois ramos de trigo entrelaçados. Quando ia perguntar o que seria aquilo, ele foi mais rápido.

– Você está brilhando muito... Tão forte como... Como...

– Como o Sol! - dessa vez foi Quíron que falou. De repente notei que todos os campistas e caçadoras estavam me olhando atentamente. Também olhavam para Klaus. De repente me senti mais forte e todo meu corpo começou a brilhar. E todos fecharam os olhos. - Parece-me que, senhorita Nicholls, você deve recolher suas coisas do chalé de Nix e dirigir-se para o de Apollo, com seu irmão, Will Solace! - ele apontou para um garoto loiro e muito bonito. Alto e de aparência simpática. Ele me cumprimentou alegremente.

– Olá!

– E, senhor Nicholls, dirija-se ao chalé de Deméter com sua irmã, Katie Gardner. Nossos novos campistas foram determinados: Roselie Marie Nicholls, Filha de Apollo e Klaus Joan Nicholls, Filho de Demeter!

A menina, de cabelos negros e olhos cor-de-terra como os de Klaus, de aparência alegre e com cerca de uns 17 anos, apareceu de relance ao lado de meu primo e percebi que eles estavam conversando bastante e se entrosando muito bem. Ouvi os irmãos Stoll comentarem com ele algo sobre continuarem se falando, sem perder o contato, mas eu sabia que seria meio improvável, por causa de uma inimizade que eles tinham com Katie, devido a uma brincadeira feita há algum tempo. Enfim, Quíron ainda disse mais:

– Agora, em relação a todos, espero vocês na cantoria na fogueira, após o jantar. Todos devem estar presentes, ou receberão dura punição: jantar de harpia. Até mais tarde. - ele saiu galopando e parecendo estar com uma leve enxaqueca e resmungando algo sobre como esses jogos são meio ignorantes. Pois bem, despedi-me de Klaus, Ally e Nico, e segui alguns irmãos ao chalé de meu “novo” pai. Me sentia feliz, não por meu pai ser Apollo, porque para mim, não fazia tanta diferença, mas era feliz porque ele havia me reclamado. Naquele momento não me importei com Percy, Annabeth ou tio Rick, nem com minha paixonite pelo Nico, mas só com a chance de poder conhecer meu pai.


Saí do Chalé de Nix feliz. Daniel e Will fizeram questão de carregar minhas bolsas.

– Valeu pessoal. – Agradeci.

– Que nada! Você é da família agora, temos que te tratar como você merece... – Falou Will.

– E depois daquela briga com a Thalia, eu já até te amo. – Completou Daniel.

Eles eram bem legais. Eu adorei eles!

– Bem vinda ao nosso Chalé! – Disse uma garota de doze anos assim que cheguei a porta do Chalé de Apollo. – Sou Mandy.

– Sou Roselie. Mas me chame de Rose.

Começamos a conversar. E eles arrumaram uma cama pra mim, perto da cama da garota, Mandy.

– E aí, Roselie... Já sabe que música vai cantar? – Perguntou Will.

– Cantar? – Perguntei.

– É. Você é filha de Apolo... O deus da música, e todos os filhos dele cantam na fogueira todos os dias. E como você é “nova” vai fazer um solo. Tenho certeza que sabe tocar um violão.

– Ah! Pelo amor de Zeus!


POV Klaus

Eu e Katie estávamos indo em direção ao Chalé de Demeter. Ela era uma garota bem legal. Nós entramos no Chalé e vi mais uma garota e um garoto. Katie nos apresentou e percebi o quanto nós tínhamos em comum. Tínhamos puxado muita coisa da nossa mãe.

Fui tomar um banho rápido, porque, segundo Katie, essa noite Roselie teria que cantar uma musica e não sei o que mais. Mas, essa noite não seria simplesmente a véspera do meu “sumiço”. Eu iria falar com Allyson, se é que me entende. Bem... Nós nos conhecemos a dois dias e eu estou totalmente apaixonado por ela... Não paro de pensar naquele sorriso lindo, naquele jeito encantador...

“Afrodite... Dessa vez você caprichou!” Pensei.

“Eu sei.” Ouvi uma voz feminina doce na minha cabeça. Dois dias atrás eu pediria pra ser internado se isso acontecesse.

Enfim... Fui para jantar com meus Maravilhosos irmãos que não precisariam me aturar por muito tempo. Esqueci um pouco do dia seguinte e pensei apenas no maravilhoso dia que vivi. Minha mãe tinha finalmente me assumido... Aquilo tinha me deixado muito feliz.

No meio do caminho encontro com Allyson. Ela me abraçou forte e mais uma vez meus irmãos me olharam com malicia e discretamente nos deixaram a sós.

– Parabéns Filho de Demeter... – Ela sorriu. – Você estava incrível hoje.

– Obrigado. E você também estava ótima.

“E mais linda agora”. Completei mentalmente. Ela usava um vestido cinza até o meio das coxas, tomara-que-caia e um par de sapatilhas rosas. Uma maquiagem leve e seus cabelos estavam todos jogados.

Começamos a conversar, mas infelizmente tínhamos chegado ao refeitório. Todos nos olharam admirados. Fui para a Mesa de Demeter e Ally foi para a de Hera. Recebi um monte de olhares maliciosos das filhas de Afrodite e de algumas filhas de Atena. Olhei para a mesa de Apollo esperando encontrar Roselie, mas a mesa deles estavam vazias. Segundos depois a porta se abre e os filhos de Apollo entraram. No meio deles estava uma garota... Mandy. E Roselie.

Ela estava usando uma calça jeans escura, uma camiseta branca com um colete rosa por cima, All Star preto e seu cabelo estavam solto. Não preciso mencionar as Jóias e a maquiagem, né?

Do mesmo jeito todos me olharam quando eu entrei, olharam pra ela. Eu sabia que era pra ela e não para os outros. Na verdade, agora ela era uma “esquisita”. Tinha os poderes da mãe, ou seja, ela controlava a sombra; e ainda era filha do deus do Sol... Cara, isso é muito estranho. Como Apollo foi se apaixonar pela filha de Nix? Às vezes ele nem se apaixonou, do jeito que ele é galinha.

Preciso citar que um raio cortou o céu? Sério... Deuses lendo seus pensamentos não é legal.

Voltando ao assunto... Roselie olhou para mim e acenou rapidamente com um sorriso maligno nos lábios. Depois olhou para Ally e se sentou. Achei estranho ela não ter falado com Nico, afinal só faltava ele babar.

Eu tinha certeza que ela estava gostando dele, só que ela tinha uma seria política quando o assunto era se apaixonar. Sabe, ela teve muitas... Decepções amorosas, até descobrir como lidar com elas. E qual foi melhor jeito? Não se apaixonar.

Sorri com esse pensamento.

– Aposto que está pensando na filha de Hera. – Falou Meg, minha irmã mais nova.

– Por incrível que pareça não. – Respondi sincero. Ela já havia percebido que eu gostava da Ally, então pra que eu ia mentir? Fora que eu iria dizer isso a Ally nessa noite depois de ver a Rose pagar mico.

Ela só tinha entrado pra minha banda por causa de Chantagem e no dia que ela ia cantar aquele monstro apareceu... E agora, finalmente, ouviremos sua voz de taquara-rachada.

O jantar correu normalmente. Todos comentaram sobre o tal “incidente” na Caça a Bandeira. Rose não parava de rir na mesa dela e eu ainda tive que aguentar três irmãos me zoando.

Então todos começaram a se levantar e a irem para a fogueira. Tive pena da Rose.





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Notas finais do capítulo

E aí??? Reviews??? Por favor...
Obrigado por usarem seu precioso tempo lendo esse cap!!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Bjsss...



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