A Maldição do Deus Oculto escrita por Laís di Angelo


Capítulo 38
Conselho de Gente Morta


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente! Penúltimo capitulo!
Ele é dedicado a uma amiga minha que tem preguiça de criar uma conta, e discute comigo toda vez que eu demoro a postar. Foi ela quem praticamente se matou para que esse capitulo fosse escrito e foi quem me deu a ideia! Bia, esse capitulo é toooodoo seu, miguxa!
Boa leitura, gente!



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POV Alysson

   Enquanto eu dava mais remédios a Klaus, tentava não chorar. Como eu podia ter um dia dito que não gostava dele? Acho que a insegurança e o medo tentaram matar o que eu sentia. Acho que em algum momento da missão eu acreditei mesmo que tivesse matado esse meu amor por ele, mas na verdade ele só crescia. E quando nós “sem querer” nos beijamos no hotel, aquilo me deixou confusa e… então eu o vi lá… Quase morto e senti que perder mais alguém que amo não era uma opção. Foi quando pela primeira vez admiti que o amava.

   Já fazia oito horas que tínhamos voltado. oito horas. A perna de Nico tinha sido enfaixada, meus ferimentos estavam melhorando e Klaus só continuava inconsciente porque o filho de Morfeu dava uma espécie de “sonífero natura” a ele. Os filhos de Apolo disseram que a pancada na cabeça foi forte o suficiente para fazer com que ele ficasse com uma dor de cabeça insuportável por alguns dias, e que os “soníferos” ajudariam a anestesiar, já que ambrosia e néctar iriam fazê-lo explodir em certo ponto. E ele também não podia se estressar, então, enquanto Apolo continuasse na sala ao lado eu não iria deixar Klaus acordar. Queria ter feito o mesmo com Nico, mas ele não deixou ser tomado por remédios. Acho que a culpa que ele sentia era maior que a dor ao ouvir os gritos de Roselie.

    Fechei os olhos enquanto deixava as lágrimas escorrerem por meu rosto. Roselie… A perna esquerda dela estava com queimaduras de segundo grau (taí a culpa que o Nico sentia), a coxa direita tinha uma faca que quase a atravessava e ela estava com uma hemorragia interna, provocada pela locomoção de alguma costela. A heroína do Olimpo estava morrendo.

    Sim. Heroína. Por que era isso que ela era. Ela mentiu o tempo todo para Melinoe. Nix tinha aparecido pra ela, logo depois de levarem Stella e contou a ela a verdade. Na verdade, o maserati vermelho que jogou o carro de Diana no rio, foi SIM uma coincidência. Não foi Apolo. E Rose soube disso. E acreditou o suficientemente pra conseguir fazer toda aquela encenação. Ela jogou o Baú no fogo da lareira assim que teve oportunidade, e o declarou como “oferta a deusa Nix”, assim como Percy fez com a caixa de Pandora.

    Os deuses estavam abismados pela capacidade de Rose de enganar Melinoe, então, até mesmo Zeus (que foi ameaçado por Nix), permitiu que Apolo viesse cuidar dela. E acho que era isso que ainda mantinha uma ponta de esperança dentro de mim e Nico e todos do Acampamento. Afinal, Rose era bem popular. A garota que venceu Thalia, que enfrentava qualquer um que ousasse discordar dela, a garota cheia de atitude, a neta de Nix, a filha de Apolo que adorava preto… E era a mesma que roubou o corçãozinho do Filho de Hades. Coração que tantas filhas de Afrodite queriam… Motivo que foi capaz de matar Stella.

    Outro grito agoniado. Mais lágrimas escaparam dos meus olhos. Limpei-as e me levantei prevendo que Nico iria querer entrar na pequena sala.

    - Por que ela não para de gritar? – Nico murmurou. – O que eu foi que eu fiz?!

     - Vamos ser realistas, a queimadura na perna não é nada comparado ao que iria acontecer se aquelas dracaeneas tivessem continuado a bater em Roselie. Ela estaria morta! Você a salvou! – Eu o abracei.

    Nico retribuiu o abraço. Eu podia ver o esforço que ele estava fazendo pra não chorar.

    - Obrigado, Ally. – Ele agradeceu. – Eu acho que vou dar uma volta agora…

    - Claro. Te chamo qualquer coisa.

    Ele forçou um sorriso e saiu mancando. Ele realmente amava ela. Não tinha duvidas.

    Me sentei ao lado de Klaus e sem perceber peguei no sono.

    POV Roselie

Cheguei ao Acampamento desacordada, mas como tudo que é bom dura pouco, eu acordei deitada em uma cama, com os braços amarrados, coisa que meu pai tinha feito dizendo que tinha a desculpa de que eu “precisava ficar extremamente imovel”. No começo foi fácil, minha perna queimada ficou em uma bacia de agua e meu pai usou seus poderes para tirar a faca da minha coxa sem que eu urrasse de dor. Mas depois que a faca saiu da minha perna, a dor só aumentou e nem aquela quantidade enorme de ambrosia e néctar me ajudou. Então, eu dei adeus ao “não vou chamar atenção do Acampamento sendo que estou nesse estado terrivel”, e comecei a gritar. A dor era insuportável, parecia que milhares de alfinetes estavam penetrando minha coxa e se movimentando dentro do meu corpo! Dois filhos de Apolo (que por destino era Will e Mike) logo entraram e ajudaram meu pai.

 O negocio é o seguinte, se dor matasse, eu já estava até me casando com um fantasma. Nunca senti tanta dor na minha vida! Parecia não passar e meu pai estava mais nervoso que eu!

    - Olha, o que eu disse não foi verdade. – Resolvi falar. – Por mais que eu odeie você, ainda é meu pai, e mesmo nunca vindo falar comigo e ter me deixado quase morrer varias vezes, eu não quero ver você sofrer e morrer, ou seja lá o que for que aconteça com os deuses.

    - Você pode falar isso pra mim depois, ta? – Ele beijou minha testa.

    - Vou sobreviver? - Perguntei num sussurro.

    Ouvi Will bufar ao meu lado.

    - Sim você vai sobreviver, coisa chata. – Ele respondeu.

   - Não acho que soníferos vão fazer efeito na Roselie do jeito que a adrenalina brota nela. – Apolo disse a Will. Meu irmão pareceu entender e então foi pegar alguma coisa na mesa ao lado. Depois voltou e aplicou algo em mim.

    Gritei mais uma vez quando tiraram minha perna queimada da agua. Ela começou a repuxar e piorar minha situação.

     - Aaaaaaaaaahhhhhhhh!

     - Grite, querida, faz bem. 

     Senti algo em minha garganta e comeceu a tossir. Mas a unica coisa que saiu foi sangue. Hemorragia… Eu era inteligente o suficiente para saber…

     - Ai, santo Zeus! – Apolo berrou. – Roselie, não durma! Agora você não pode dormir! Você esta me ouvindo?

    Eu assenti fracamente.

    Mais dor. Eu queria gritar, mas não consegui. E enquanto da minha garganta saia apenas sangue, minhas pálpebras começaram a pesar ainda mais, até que não aguentei e fechei os olhos lentamente ouvindo os berros de Apolo.

    Sonhos de semideuses nessa situação não são muito legais, mas eu não acho que aquilo fosse um sonho.   Talvez eu finalmente tivesse morrido. Por um lado achava aquilo bom, mas por outro… Não queria ter deixado todo mundo. Peraí… EU MORRI???????????

    Eu estava na porta de uma casa. Parecia ser no interior… Ao longe eu via uma garota de uns dezoito anos, olhos pretos, pele branca e cabelo extremamente negro e brilhante. Ela enterrava uma caixinha cheia de coisinhas, sapatinhos e fitas de cetim. Sorri ao me lembrar que uma vez fiz aquilo.

    Será que ela poderia me ver? O que será que estava acontecendo?

    - Mãe? – Eu perguntei baixo. Eu nem mesmo tive tempo de pensar e fiquei tão surpresa quanto você que esta lendo isso.

    A garota levantou o olhar. E seus olhos encontraram os meus.

    - Roselie… Oh, querida como você cresceu! – Ela abriu um sorriso.

    Eu congelei. Meus deuses! Santo Tantanos! Hades, acaba de me matar logo!

    Caramba, ela sabia quem eu era!

    Minha reação provocou uma risada nela.  Era idêntica a minha risada.

    - Desculpa, mas eu prefiro assim. Me faz esquecer que talvez um dia eu fosse virar uma traidora. – Ela disse.

    - Você não é uma traidora. – Olhei pra baixo.

    - Mas se tivesse sobrevivido teria sido. – Revidou. – Você seguiu o conselho do seu pai, não?

    Olhei pra ela com o cenho franzido.

    - Como assim? – Perguntei.

    - "Não fique como sua mãe." – Ela repetiu as palavras de Apolo. – É bom ver que pelo menos uma de nós pode honrar a família.

    Não tinha como argumentar contra isso.

    - Ainda não morri?

    Ela sorriu mais.

    - Não, querida, você esta… Em coma. – Deixei que ela continuasse enquanto me sentava ao seu lado. Era tão estranho vê-la... –  Por um lado, a dor que seu corpo esta sentindo, a emoção que você teve, as mortes que viu e a proximidade de morrer que se encontram em seu subconsciente não querem deixar você lutar. As coisas que você passou, pouquíssimas pessoas passaram. Provavelmente, seu primo esta passando pela mesma coisa.

    Eu sabia onde ela estava querendo chegar.

    - Eu sei que deve ter sido horrível não demonstrar sua fraqueza naquele momento. E só da imagem oscilar entre Melinoe e mim… - Ela falou.

    - Eu sei. Na hora em que ela começou a falar de você, algo tomou conta de mim e as imagens pareciam que eram implantadas na minha mente. Quando seu carro caiu no rio… Eu parecia que estava me afogando junto com você. Eu ficava presa dentro de mim, eu via Melinoe e todos ali, mas as únicas coisas que penetravam na minha cabeça era sua imagem perdendo o movimento lentamente e eu parecia estar sentada no banco de trás…

    - Você estava.

    Se eu pudesse ficar mais surpresa ficaria. 

    - Então, como…

    - Eu não tinha que ter morrido naquele dia. Mas eu fiz Apolo prometer que não deixaria você se tornar como eu. Por mais que você não tenha percebido, ele o fez. E acredite, Rose, quando eu dei minha vida pra salvar a sua já sabia que você iria nos salvar. Mas se eu tivesse sobrevivido, o mundo provavelmente estaria pior do que na época da Titanomaquia. E você, Henrique, Klaus... Estariam mortos. 

    - Você…

    - Fiz um acordo com Hades. Ele poupou você, e me levou. Como era de interesse dos deuses que eu morresse, Hades não pensou duas vezes.

   Fechei os olhos enquanto encarava o nada.

    - Você precisa voltar. Não pense mais em mim. Não fique triste por mim ou tente se vingar de alguém… Por que a única pessoa que tinha que ser morta já morreu. Me desculpa, minha filha.

    Ela tocou meu rosto. Aquilo, apesar de lindo, fofo e cute-cute, era muuuuiiito  estranho.

   - Mande lembranças dos mundos dos mortos à meu irmão. Eu te amo minha filha. 

  - Eu tam…

   Antes de acabar de dizer a frase, ela já havia desaparecido e tudo estava preto.

 ----------*----------

A história de sua vida passar diante de seus olhos quando você morre é mentira. É tudo um borrão preto. Ao mesmo tempo que eu estava acordada, não conseguia me mexer ou abrir os olhos. Não sei exatamente quanto tempo fiquei desacordada, ou em coma, tanto faz. Tinha horas que eu despertava um pouco, mas não ficava acordada nem dois segundos. Sentia até meu coração parar... Meu corpo estava lutando contra ele mesmo. E eu sabia que o lado ruim estava ganhando. 

  Foi quando eu ouvi alguma coisa e automaticamente meu corpo se revoltou. A voz dele... Abafada e fraca. Como se estivesse chorando. Não podia deixá-lo. Não queria. Então, virei o jogo.

----------*-----------

Abri os olhos o mais lentamente possível. Cada célula do meu corpo estava retesada e com medo de provocar dor me mantive quieta. Movendo apenas os olhos, vi que ao meu lado em uma cadeira estava Nico, que dormia feito anjo… Meu anjo da morte, só se for!

    Ele pareceu  sentir que eu o observava porque logo acordou. Seus olhos se arregalaram e ele abriu a boca.

     - Oh, deuses! Você acordou!

     - Acho que sim. – Falei com a voz rouca. 

     Ele se levantou e começou a beijar meu rosto feito um doido.

     - Eu também te amo. – Falei dando um rápido beijo nele.

    Ele sorriu.

    - Não imagina o quanto eu fiquei preocupado. Acho que até Apolo pensou que você não ia acordar tão cedo!

    - Há quanto tempo estou aqui? – Perguntei me sentando. Meus músculos rígidos logos se acostumaram com a nova posição.

    - Seis dias. Venho dando a você ambrosia e néctar sempre que possível. Como se sente?

    - Por incrível que pareça… Bem. Mas o que aconteceu com meu corpo?

    - As queimaduras logo sararam, enfaixaram sua perna e ela praticamente sumiu. Já a facada na coxa foi um pouco mais difícil, Apolo teve que usar bastante poder pra curá-la. E por ultimo a hemorragia. Esse sim deu problema, você perdeu bastante sangue e ficou fraca, mas Apolo, como sempre, deu um jeito.

    - Ele é um pai e tanto. – Sorri. – Por mais que eu não goste dele, não foi fácil fingir aquilo tudo na caverna. Eu me senti mal depois.

    - Imagino. Mas você salvou nossas vidas. Devemos uma a você. Que vale por muitas!

    - Tudo bem… E Melinoe? - Era incrivel como eu me sentia tão bem.

    - Ela e as outras deusas foram devidamente castigadas, mas os deuses matem isso em segredo. – Ele disse desapontado.

    - Não é típico da parte deles fazer isso. – Falei.

    - Não mesmo. Mas agora você precisa descansar. Vou chamar Will, ele pediu pra avisar quando você acordasse.

    - Tudo bem. Ah, e chame meu tio por favor? Estou com saudades.

    - Claro. – Ele beijou minha testa. – Te amo. – Sussurrou.

    - Eu também te amo, Nico.

   Era tão bom escutar quanto dizer aquilo. Ainda mais vindo do cara que eu amava de verdade, como nunca amei ninguém antes. Fechei os olhos e esperei que o pessoal chegasse. Primeiro veio Will, ver se eu estava bem, pediu desculpas por brigar comigo quando sai com Nico e me desejou melhoras enquanto saia. Depois meu tio entrou e automaticamente as lagrimas desceram por meu rosto.

    - Tio! – Eu o abracei.

    - Minha mocinha! Quanto tempo! É tão bom te ver! – Ele me apertou e eu gemi. – Desculpa. Como esta?

    - Bem. Estranhamente bem... Hã… Tio, eu vi minha mãe. – Despejei de uma vez. Tinha que falar agora, porque é melhor do que quando estivéssemos cheio de companhia. Ele franziu o cenho e eu continuei. – Eu estava no carro, não é? Eu devia estar morta. Mas minha mãe fez uma troca com Hades.

    Ele não hesitou antes de continuar.

    - É. Hades seria quem mataria você caso… Você mudasse de lado. E como sua mãe sabia que você não iria ser como ela, deixou. Hades levou ela, mas deixou você com a promessa de te matar se você se tornasse uma ameaça. Mas isso não é mais importante.

    Eu sorri.

    - Tem razão. Estamos salvos! – Falei feliz.

    - Graças a você mocinha. – Ele bagunçou meu cabelo. – Klaus me contou tudo.

    - Sem graça. Queria aumentar a intensidade da história. – Falei.

    - Mas ele aumentou. Foi quase uma noite inteiro com o Acampamento todo reunido. Menos esse tal de Nico. Agora é sua vez, mocinha, quem é ele? – Ele se sentou enquanto me olhava inquisidoramente.

   - Teve seis dias pra descobrir, mas quer que eu te conte?

   - Queria ouvir de você. Acho que é a primeira vez que encontra alguém que preste, não, Rose?

   - Eu tenho certeza que sim. Eu amo ele demais.

   - SANTA DEMETER! – Klaus entrou gritando. - PORQUE EU SOU O ULTIMO A SABER DAS COISAS?! PORQUE NÃO ME CHAMARAM?! APOSTO QUE TEM CONSPIRAÇÃO NO MEIO!

   Meu primo me abraçou fortemente.

   - Se tentar morrer de novo… - Ele começou, mas o interrompi.

   - Vai me matar?

   - Isso não faz sentido, Roselie. – Ele riu sem graça.

   - Você pensou em dizer isso, não é?

   Ele parou de rir.

   - Sim. Mas, enfim, contou a novidade, Pai?

   - Não, eu ia…

   - Vamos ficar no Acampamento. – Klaus contou animado.

   Arregalei os olhos. Essa sim era uma noticia e tanto!

   - SERIO? QUE HISTÓRIA É ESSA?

   - Bem, - Meu tio começou. – Como daqui a duas semanas o verão acaba, os semideuses estão começando a se arrumar. E Percy e Annabeth vão ir morar lá fora. O que deixa o Acampamento sem um professor de esgrima. E Quiron anda meio atolado com os novos semideuses. Ele e Dioniso pediram pra eu ficar e levando em consideração que você e Klaus provavelmente não vão sair daqui já que estão em uma fase "feliz e amorosa", eu aceitei.

   Eu e Klaus trocamos olhares.

   - Obrigada, Tio. – Agradeci. – É a melhor noticia que eu recebia até agora. Mas, e Ally?

   - Ela estava no Chalé dela, daqui a pouco chega.

   - Eu quis dizer como voltou com ela. – Esclareci a Klaus.

   - Agarrei ela no corredor do hotel e a beijei. Ela brigou comigo, então a obriguei me escutar. Pronto, ela disse que me ama estamos até pensando em nos casar. Quer dizer, eu exagerei. Não estamos pensando em nos casar.

   Eu ri um pouco. Klaus me ajudou a levantar e eu andei lentamente até o banheiro para tirar aquele… pano com que estava vestida. Minutos depois Ally entrou na enfermaria e correu até mim.

   - AMIGAAAAA! SANTA MÃE DOS DEUSES! COMO É BOM VER VOCÊ! VOCÊ ESTA BEM?

   - Sim, estou, Ally.

   - Que bom! Sua avó mandou dizer que te ama e que volta aqui assim que possível. Seu pai mandou você ir até a praia quando você acordasse, obvio, e já que você acordou eu posso começar os preparativos para o aniversário!

   - Que aniversario? – Perguntei debilmente.

   - O seu. – Respondeu meu tio. – Foi a três dias atrás, então, nada mais justo que festejarmos o aniversario da heroína do Olimpo no dia das homenagens. Que será depois da manhã.

   - Bem, você sabe como eu adoro festas, então, ta ótimo.

    Foi quando um pensamento me ocorreu e toda a minha felicidade se foi.

    - E… E Sammuel? Stella? Isis?

    - As Mortalhas foram queimadas. Tiveram um funeral digno. Todos nós falamos, até Nico. O chalé de Eris aceitou bem a perda, acho que eu, Klaus, Nico e até mesmo Thalia, ficamos mais tristes do que os irmãos deles.

    - Entendo. Eu também me sinto triste. Até mesmo por Stella. Como eu pude dizer ficaria feliz em ve-la morta? – Arfei. Sim. Como eu pude?

    -  Já passou Roselie. Acho melhor esquercemos isso. – Ally continuou. – Não podemos fazer nada, por mais que queiramos.

   Eu sorri tristemente.

    - É. Uma pessoa me disse que eu não devia lamentar pela morte. Somos semideuses. Ela virá nos buscar mais dia ou menos dia. E é melhor morrer como herói do que morrer como alguém que não fez nenhuma diferença no mundo. 


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Odiaram? Amaram? Vomitaram?
Por favor mandem reviews!
O próximo capitulo é o ultimo, então quero todos mandando reviews para eu poder agradecer a vocês, ok?
Beijokas!



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