My Dreams, My Secrets escrita por letter


Capítulo 5
Five




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   Uma poção do sono me fornecia horas de prazer ao lado de Tom. Mas eu não queria apenas horas de prazer ao seu lado, eu queria dias inteiros e noites seguidas. Do que me importava que tudo isso não passasse de devaneios de minha mente adormecida? Eu estava feliz com isso. Ou pelo menos acreditava que estava. Na verdade... Tom era quem repetia isso em meus sonhos, e em minha imaginação ele sussurrava tal coisa, incontáveis vezes em meus ouvidos. E eu acreditava. No fundo eu sabia que embora nada disse fosse real, eu realmente estava feliz. Eu não via, mas eu tinha certeza que ao dormir eu esboçava um sorriso em meus lábios. Desde que a guerra começara, Tom era minha única saída, minha única certeza. A qualquer hora eu sabia, ele estaria lá. Eu não o via como o Lorde Voldemort, eu não conseguia vê-lo desse modo, eu via apenas Riddle. O garoto para quem um dia eu contara todos meus segredos, e que agora depois de anos virara meu porto seguro.

    - Você disse que tinha planos para nós – o lembrei, sorrindo, o simples fato de vê-lo sorrir me fazia sorrir, e quando seus lábios se curvavam, era como se o sol saísse de trás das nuvens iluminando tudo a sua volta, aquecendo tudo que era possivel. Tom iluminava e aquecia uma parte de mim que eu mal sabia que existia. Seu sorriso era meu sol, e eu não precisava de mais nada tendo isto.

    - E vários – concordou ele brincando com os botões de minha blusa – Mas temo que nenhum vá se realizar em curta data, Minha Senhora.

    - Não?

    - Sou apenas uma lembrança, Minha Senhora, morta para todos os outros, mas vivo em sua memória.

    - Eu lhe contei que tinha meus planos, talvez possamos realizar tantos os meus quanto os seus.

    Tom levantou seus olhos para os meus, e me fitou, não era preciso falar nada, eu sabia o que ele estava pensando. Ele duvidava de minha capacidade.

     - Você arriscaria tudo isso por uma mera lembrança que vive apenas em seus sonhos, Minha Senhora? Pode ser um grande, e irreversível erro.

     - Cometemos vários erros na vida Tom. Me apaixonar e amar uma ilusão foi o maior de todos eles.

    Estava tudo pronto. Perfeitamente planejado. A parte mais difícil que fora afanar leite de papoula da ala-hospitalar já estava feita. Um pergaminho de despedida já estava preparado. Agora faltava apenas tomar um fumegante cálice com leite de papoula.

    O leite de papoula é usado como medicamento para amenizar a dor dos feridos enquanto mergulham num profundo sono. Moribundos e decantes quando já desistiram de respirar apenas viram uma grande quantidade do leite em sua boca, e caem num sono profundo para nunca mais acordar. Eu não via isso como morte, apenas como a passagem para não me separar de Tom.

     Sentada na cama, eu fitava a garrafa sobre o criado mudo. Eu já tinha tomado a decisão, porque eu não conseguia esticar a mão e tomar, então? Respirei fundo, e tentei não pensar no que iria fazer, se pensasse muito, sei que perderia a coragem. No momento em que estiquei os braços e minha mão se fechou em volta da garrafa, algum ser infeliz começara a bater desesperadamente na porta.  

      Era Colin Creevey, o recente nomeado Monitor da Grifinória, com o recado que Alvo Dumbledore me aguardava em sua sala. Tentei argumentar que estava ocupada, mas Colin mal me deu ouvidos, e quase me arrastou ele mesmo do quarto.

      Eu nunca esperava nada bom de Dumbledore quando ele requisitava minha presença. A última vez em que isso aconteceu, papai havia sido atacado por Nagini, a cobra de Voldemort e estava internado em sério estado no St. Mungus. Meu estomago revirou, não sabia se era por pensar no que me agurdava na sala de Dumbledore, ou se ela por pensar que Nagini, a cobra de Voldemort atacá e quase matará meu pai. A cobra de Voldemort. A cobra de meu Tom.

      O gabinete de Alvo Dumbledore estava escuro devido a pouca luz que provinha do crepúsculo, nada mais o iluminava. Dumbledore estava sentado em sua poltrona atrás da escrivaninha, e seus olhos mal se levantaram por trás dos oculos de meia lua quanto entrei. Além dele, professor Snape também se encontrava no gabinete.

    - Senhorita Weasley, sente-se, sente-se – convidou o diretor indicando com a mão que parecia queimada a poltrona a sua frente – Deve estar-se perguntando por a chamei, estou certo? – assenti – Pois bem, creio não trazer boas noticías. Oh, não faça essa cara criança, não se assuste tanto. A partir de hoje, terá aulas de Oclumência com o Professor Snape. Creio que sabe para que serve a Oclumência.

    - Fechar nossa mente caso alguem tente penetrá-la – respondi prontamente, me lembrando de que no ano anterior Harry começara a ter essas aulas. Dumbledore sorriu solenemente, satisfeito aparentemente por eu saber – Mas Senhor... Porque eu preciso disso?

     - O Lorde das Trevas é um dos maiores Legliminentes que já existiu – respondeu Severo, com sua voz fria e monótona, como se tudo aquilo fosse muito entediante – Ele sente prazer em entrar na mente de suas vítimas e torturá-las, platar imaginar e fazerem desejar diversas coisas, as vezes a morte.

     - Me desculpe – falei logo que ele finalizou – Mas ainda não entendi, senhor.

     - Senhorta Weasley – interveio Dumbledore  o que queremos dizer é que o Lorde Voldemort, anda penetrando e platando imagens em sua mente. 


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Notas finais do capítulo

Para a felicidade de vocês ((ou não)) vai ter outro capítulo, posto ele amanhã, certo? Agora vocês viram que linda minha capa nova? To in love por ela *-* eu ganhei ela de presente da JujuNoffs, e eu não canso de agradecê-la, obrigada viu Júlia? *o* Espero que tenham gostado...