Entre Nós Dois... escrita por MrsLermanPotter


Capítulo 4
Verdades não ditas


Notas iniciais do capítulo

Muitíssimo obrigada por todos os comentarios,
Obrigada Luacls99
Obrigada RosemaryThalasa ( valeu best'a =)
Obrigada paty_love
Obrigada AlineLerman
Obrigada Annie122
Obrigada Annie_diAngelo
Obrigada Brunaah
E um super/ultra/mega obrigada para AmndaLarissa por ter recomendado a fic.

Nota da autora: eu reescrevi esse capitulo umas três vezes até que eu finalmente gostasse dele. O nome do capitulo também foi mudado umas 30 vezes, e com certeza o frio de São Paulo não contribuiu nada para a evolução da historia, mas finalmente, esta ai o capitulo, aproveitem :

No proximo capitulo: Annabeth continua em duvida se deve ou não tentar se aproximar de Percy, mas uma visita ilustre faz com que Percy não seja o ponto central de seu mundo por algum tempo. É hora de criar novos laços de familia e descobrir verdades não ditas



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Apesar de não me sentir muito bem, fui trabalhar mesmo assim. Era domingo e eu sabia que meu pai estaria em casa o dia interio, talvez ele até fosse no clube me ver.

Eu realmente gostria de dizer que vi Percy e nós conversamos mas nem chegou perto disso. Ele não foi para o clube naquele dia.

Será que aquele era um bom momento para pensar nele?

Porque é claro que eu só consigo ter pensamentos claros quando ele não está por perto.

Eu estava começando a odiar esta confusão dentro da minha cabeça. Por que tinha que ser tão complicado? Ele não poderia gostar de mim tanto quanto eu gosto dele, e nós dois vivermos felizes com nosso amor? Não, nada disso poderia acontecer. Sabe por que? Porque a vida é uma filha da puta totalmente injusta.

Eu sei que nunca estarei ao nivel de Percy. Então por que eu simplesmente não me concentro em outra coisa e paro de sofrer e chorar por algo tão idiota?Esqueça Percy, procure alguém melhor. Alias, para que procurar? O melhor a fazer é manter o setor amor fechado para reforma, e seguir em frente.

O pior de tudo isso é que eu não consigo manter essa revolta por muito tempo. Se Percy aparecesse agora eu ia esquecer de tudo que disse sobre esquecer ele.

Vamos Annabeth, cabeça para cima, respira fundo e volta a trabalhar.Esquece esse assunto, porque isso não vai te levar a lugar nenhum.

 - Você é estranha - constatou Thalia.

 - Qual foi a primeira pista? - perguntei.

 - Você esta limpando o mesmo lugar a cerca de cinco minutos - ela disse. - Se continuar assim a tinta vai desbotar.

Joguei o pano na cabeça dela, e ela madura como é, jogou em mim, e assim começou uma guerra de pano.

 - Parabéns, vocês voltaram oficialmente a ter 12 anos - disse uma voz.

Droga, eu conhecia aquela voz. Era do supervisor geral, que geralmente não gostava muito de nós.

 -Foi mal, Dennis - eu disse, segurando a risada.

 - Tanto faz - ele disse, puts, que cara chato. - Você, Chase, vá até a secretaria.

 - Opa, é nois - disse Thalia saindo de trás do balcão.

 - Você fica Grace.

 - Como assim? Somos tipo Chris e Greg, não pode nos separar - Thalia.

 - Posso sim.  - ele disse. - Agora Chase, na secretaria. Grace, você fica.

De todo o tempo que eu conheço Dennis, essa foi a vez que eu mais odiei ele.

 - Tá bom, eu vou - eu disse.

Sai de trás do balcão e fui até a secretaria, que fica na entrada do clube e que fica meio longe da minha area.

Por que eu tinha que ir a secretaria? O que será que eu fiz de errado, dessa vez?

Entrei na secretaria. Nadja, a secretaria, estava distraida jogando paciencia no computador, e com muita elegancia mascando chiclete de boca aberta. Meus, imagine aquela mulher almoçando, deve ser 30 vezes pior.

Eca! Eca!

 - Dennis me mandou aqui - eu disse.

Ela sorriu quando eu falei o nome de Dennis. Será possivel que ela tinha uma por Dennis? Existem pessoas depressivas o bastante ver algo atrativo nele?

Eca duplo!

 Ela apenas apontou para um homem que estava de costas para mim.

Eu me aproximei dele. Cutuquei ele por algum tempo até ele se virar.

 - Com licença senhor? - eu disse.

Ele se virou e sorriu.

 - Annabeth? - ele perguntou.

 - Depende - eu disse. - Quem é você?

 - Sou Zeus Ollimpius - ele disse.

 - Estou te devendo alguma coisa? - perguntei.

 - Não.

 - Meu pai está devendo algo para você?

 - Não.

 - Thalia colocou alguma divida dela em meu nome?

 - Desculpe, não conheço nenhuma Thalia.

 - Bem, então a menos que você seja um homem-bomba, eu sou sim, Annabeth Chase. - eu disse apertando sua mão.

 - É um prazer finalmente conhece-la - ele disse, sorrindo ainda mais.

 - Gostaria de dizer o mesmo, mas além do seu nome, continuo não saben... Você disse que seu nome é Zeus Ollimpius? Ollimpius? Você é parente da minha mãe?

 - Annabeth, sou seu avô - ele disse.

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Os fatos que sucederam aquela revelação foram muito confusos para mim. Então agora, que já estou em casa, no meu quarto, com a porta fechada, deitada na cama, olhando para o teto, vou colocar tudo em ordem.

Vamos lá:

Zeus Ollimpius é pai da minha mãe Augustine Ollimpius, então isso faz dele automaticamente meu avô.

Por que eu não sabia que tinha um avô?

Porque ninguém se deu ao trabalho de me contar esse pequeno detalhe sobre minha vida.

Zeus me abraçou, e eu podia jurar que faltava muito pouco para ele chorar.

Quando perguntei onde ele estava, por que nunca soube nada sobre ele, essa foi a resposta:

 - Sua mãe quis desse jeito.

Ou seja, essa resposta não serviu para nada. Mas antes que eu pudesse perguntar mais ele disse:

 - Annabeth, deixe as pergunta para depois. Eu esperei tanto tempo para te ver pessoalmente. Para saber sobre as coisas que você gosta, seus sonhos, seus medos. Esperei tanto para te conhecer.

Eu achei legal isso, dele querer me conhecer, tipo, eu só tenho que contar os ultimos 15 anos da minha vida para um parente  que acabei de conhecer.

Mas então aconteceu.....

Meu pai passou pela porta da secretaria e me viu com  Zeus.

 - Por que nunca me contou, pai? - perguntei logo de cara.

 - Zeus... Não credito que você veio atras da minha filha - meu pai disse, ignorando minha pergunta.

 - Federick, vim atrás da minha neta - Zeus disse, agora ele não sorria mais.

Meu instinto me disse que nada de bom sairia daquela conversa.

 - Depois de 15 anos? Não, obrigado, estamos muito bem sem você - meu pai disse, me puxando para aproximo dele.

- As coisas não precisam ser assim Federick, não dessa vez - Zeus disse.

 - Você disse isso a 15 anos atrás. - meu pai disse, ele estava irritado, e parte de mim ficou com medo, porque eu nunca tinha o visto daquele jeito. - Quando tentou tirar Annabeth de mim e de Augustine. Não venha agora atrapalhar minha vida. Nem a vida da minha filha. Pegue suas coisas Annabeth, vamos embora agora.

 - Mas meu turno não acabou - eu disse.

 - Annie, peguei suas coisas, por favor - ele disse, mais calmo.

Então eu me virei fui pegar minhas coisas. Não consegui falar com Thalia, então deixei um recado com Jason, pedindo para ele falar para Thalia ir na minha casa mais tarde.

Quando voltei para a secretaria, agora sem o uniforme do clube, mas com minhas roupas normais, meu pai estava olhando para o chão e Zeus mexia em seu celular super-moderno/ultra-tecnologico/ faz tudo. Será que eles ficaram assim todo esse tempo que eu não estava?

Meu pai passou seu braço em volta dos meus ombros.

 - Tchau Sr. Ollimpius - eu disse.

 - Pode me chamar de avô - ele disse.

Quando meu pai e eu estavamo saindo, demos de cara com Percy e a namorada.

Percy me olhou surpreso, e sua namorada( acho que é Rachel o nome dela) fez questão de me olhar dos pés a cabeça.

Eu apenas abaixei a cabeça e continuei andando com meu pai. Aquela era a primeira vez que ver Percy não causou nenhum tipo de emoção em mim.

Era engraçado lembrar que no começo daquele dia, tudo com o que eu me importava era com ele, e agora ele já não era tão importante para mim.

Alguém esta batendo na porta.

 - Senha? - perguntei.

 - Bolo de chocolate com sorvete - meu pai disse do outro lado da porta.

Aquela não era a senha, mas sem duvida era um passe de entrada vip para o meu quarto.

 - Pode entrar - eu disse.

Ele entrou no meu quarto. Sentei na cama dando espaço para ele se sentar. Ele me deu um prato com um pedaço grande de bolo de chocolate com sorvete de creme. Ele sempre me dava o pedaço maior.

 - Obrigada - eu disse. - Mas você sabe que bolo e sorvete não vai me comprar, certo? Eu ainda quero saber sobre tudo o que aconteceu. Estou confusa pra caralh... - mordi a lingua, ele me dar um sermão se eu comcluisse a palavra. - Estou confusa para caramba. Por que nunca me disse que eu tenho um avô?

 - Por que você nunca perguntou se tinh ou não um avô? - ele retrucou.

 - É nessas horas que se usa aquela palavra francessa que eu não sei escrever; touché.

Meu pai apenas riu e voltou a comer o bolo.

 - Pai!! Para de me enrolar, conta logo! - eu disse, dando um empurrão de leve no ombro dele.

 - Ta bom...

 - Eu era eu um jovem estudante de engenharia quando conheci sua mãe - ele começou.

 - Perai pai, você não vai começar a contar isso, tipo aqueles filme antigos da sessão da tarde! Conta direito. - eu o interrompi.

 - Quer saber ou não da historia?

 - Quelo - eu disse com a boca cheia de bolo.

 - Então deixa eu contar como eu quero.

Eu era eu um jovem estudante de engenharia quando conheci sua mãe. Eu tinha começado como estagiario na empresa de Zeus Ollimpius. Eu  conheci dia em que ela foi visitar o pai.

Eu acharia muito bonito dizer que foi amor a primeira vista.Mas não foi, quero dizer, não pela minha parte.

Acho que Augustine gostou de mim assim que me viu, era o que ela dizia. Mas eu era jovem, estava me saindo bem no trabalho, Zeus gostava de mim.

Augustine começou a ir mais e mais vezes, ver o pai. Mas no final das contas ela sempre acabava conversando comigo. Então comecei a perceber que eu gostava do jeito como ela falava, de como ela sorria, o modo como ela bagunçava meu cabelo, comecei a perceber que eu gostava dela.

Encurtando um pouco a historia: começamos a namorar. E estavamos felizes, mas era um namoro secreto, Augustine não achava que Zeus estava pronto para recerber a noticia de que sua única filha estava namorando. Bem, ela era rica e tinha classe, e eu era filho de um padeiro, pobre que não sabia nem usar um guardanapo direito. Mas Augustine me chamava de idiota quando eu comentava essa coisas. Ela dizia que dinheiro não definia carater.

Alguém contou para Zeus sobre o nosso namoro. E ele mandou Augustine para Londres. Mas eu não sabia disso, eu pensei que ela tinha me abandonado. Depois dela não consegui ficar com mais ninguém...

Se passaram cinco meses quando a encontrei novamente.  E ela disse que ainda gostava de mim, e que o pai não impediria em nada. Nesses cinco meses que ela ficou em Londres, o pai dela se casou de novo, sabe, Zeus e a mãe de Augustine são separados. Ela odiava a madrastada.

Então sua mãe ficou gravida de você. Hera, a esposa de Zeus, não que Augustine com você. Primeiro ela tentou convencer Augustine  a abortar você...

 - Ela fez o que? - eu nem conheci aquela mulher, mas já a odiava.

 - Calma, sua mãe nem pensou em aceitar. Por isso ela saiu da casa de Zeus e nós dois compramos essa casa.

Ela não manteve contato com o pai durante toda a gravidez. E então você finalmente nasceu. A primeira coisa que sua mãe fez foi enviar fotos de você para ele. Então ele apareceu, eles conversaram e por um tempo eles s derem bem. Você já tinha cinco anos quando recebemos a carta. Zeus tinha entrada com um pedido na justiça para ter sua guarda legalmente. Sua mãe ficou louca de raiva, ela não pensava que ele seria capaz de fazer isso. Ela foi em sua casa, gritou com ele e disse que nunca o perdoaria. Mas foi nesse meio tempo que ela ficou doente, começou com uma gripe, por causa do estresse do momento eo medo de perder você ela só foi piorando. De gripe passou para pneumonia e então ela finalmente se foi. Mas antes de morrer ela deixou uma carta para Zeus, uma carta para mim e uma carta para você. Eu não sei o que dizia a carta de Zeus, eu sei que depois de recebê-la ele cancelou a pedido judicial.

 - O que dizia sua carta? Onde esta a minha carta? - perguntei.

 - Eu não li a sua carta e você não vai ler  a minha - ele disse. - Quando for a hora certa, eu darei a sua carta.

Eu já estava chorando, o bolo já não tinha o mesmo gosto, nada que eu gostava parecia ter a mesma graça de antes.

Então aquela era a minha historia. A historia da minha vida, que ao mesmo tempo, também era parte da historia do meu pai e parte da historia de Zeus. 

Eu cresci sem mãe.E isso nunca me fez muita falta. Até agora. Do nada, a carencia apareceu, senti falta de abraçar minha mãe, de brincar com ela, mesmo que eu não me lembrasse muito de como era. Pela primeira vez apenas as fotografias não foram o suficiente para matar a saudade que tinha dela. 

 - Annie, Zeus é um homem rico e poderoso. Eu sei que ele pode te dar um bom futuro, mas o meu egoismo não permite que eu deixe você. Eu tenho medo de você gostar demais da vida de luxo e desistir de mim...

 - Isso não é egoismo, é amor. E você deve ser mesmo muito bobão para pensar que eu posso te deixar depois de todos esses anos maravilhosos nessa casa. É claro, um dia eu vou casar e então sair daqui, mas antes disso não tenho a minima intenção de sair daqui.

Eu o abracei. Ele saiu do quarto e eu fiquei sozinha mais uma vez. Ainda era muita coisa para que registrasse e compreeendesse. A cada segundo a saudade da minha mãe aumentava. Liguei o radio para me desligar um pouco. 

I always needed time on my own
I never thought I'd need you there when I cry
And the days feel like years when I'm alone
And the bed where you lie
Is made up on your side

Eu sempre precisei ficar um pouco sozinha 
Eu nunca pensei que eu precisaria de você quando chorasse
E os dias parecem anos quando eu estou sozinha
E a cama aonde você dorme
Está arrumada do seu lado

When you walk away I count the steps that you take
Do you see how much I need you right now?

Quando você vai embora eu conto os passos que você dá
Você percebe o quanto eu preciso de você agora?

When you're gone
The pieces of my heart are missing you
When you're gone
The face I came to know is missing too
When you're gone
The words I need to hear to always get me through the day
And make it ok
I miss you


Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto sua falta

I've never felt this way before
Everything that I do
Reminds me of you
And the clothes you left lye on the floor
And they smell just like you
I love the things that you do

Eu nunca me senti assim antes
Tudo o que faço
Me lembra você
E as roupas que você deixou estão jogadas no chão
E elas tem o seu cheiro
Eu adoro as coisas que você faz

When you walk away I count the steps that you take
Do you see how much I need you right now?

Quando você vai embora eu conto os passos que você dá

Você percebe o quanto eu preciso de você agora?

When you're gone
The pieces of my heart are missing you
When you're gone
The face I came to know is missing too
When you're gone
The words I need to hear to always get me through the day
And make it ok
I miss you

Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto sua falta

We were made for each other
I'll keep forever
I know we were
Ohhhhh
All I ever wanted was for you to know
Everything I do I give my heart and soul
I can only breathe
I need to feel you here with me
yeah

Nós fomos feitos um para o outro
Para ficarmos juntos para sempre
Eu sei que fomos
Ohhhhh
Eu só quero que você saiba
Tudo o que eu faço me entrego de corpo e alma
Até perco a respiração
Eu preciso saber que você está aqui comigo
yeah

When you're gone
The pieces of my heart are missing you
When you're gone
The face I came to know is missing too
When you're gone
The words I need to hear will always get me through the day
And make it ok
I miss you

Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto a sua falta

Quando a musica acabou, eu já estava soluçando de tanto chorar....


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Notas finais do capítulo

No proximo capitulo: Annabeth não quer perder o contado com seu avô, mas como fazer isso sem magoar seu pai?
E uma conversa franca entre Rachel e Annabeth. O que resultará essa conversa?

Link da musica: When You're Gone
Avril Lavigne
http://www.vagalume.com.br/avril-lavigne/when-youre-gone-traducao-2.html