até que a Fama nos Separe. escrita por bieberpizzabr


Capítulo 29
A Grande Surpresa - parte 1


Notas iniciais do capítulo

EU SEI que vocês provavelmente querem me matar, e provavelmente a maioria não vai ler esse capitulo, mas... não é sempre que eu consigo escrever algo decente, portanto, só consegui terminar isso hoje. Como tem 2 partes, vou postar uma parte hoje e a outra amanhã ou depois. Não vai demorar (juro!) porque... eu tenho idéias (inédito isso...) Obrigada a todas vocês que ficam me pedindo capitulo no twitter. E eu não vou abandonar isso! sério. não percam a esperança UIAHIUAHIAUH feliz ano novo pra vocês, viu? :)



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O café da manhã preparado pelos serventes do lugar (descobri mais tarde ser uma fazenda) era realmente algo surpreendente. Cada vez que eu me servia, Justin fazia alguma piada sobre como costumava comer panquecas na casa da vizinha antes de me conhecer, e como as que estavam na mesa se pareciam com elas.

– Mas acho que a vizinha não gostava muito da minha presença lá. Só me chamava porque minha mãe era amiga dela. – Justin deu de ombros e continuou comendo enquanto eu, rindo, afastava o prato já satisfeita.

– Vou dar uma volta pelo lugar... – ia saindo da mesa quando ele contornou-a, impedindo minha passagem.

– Não pode ir sozinha. – ele pegou minha mão, largando o prato com as sobras. – Quer dizer... pode se perder. Ou então ver coisas que não podem ser vistas.

Olhei para sua feição risonha e me perguntei o que ele estaria escondendo.

– Ahm... tudo bem... – desci as escadas do lugar segurando na mão de Justin e fui para a grama, dando uma olhada ao redor. Era cercado de verde, como um jardim de algum filme, e mais adiante havia um balanço para duas pessoas ao lado de um lago. Puxei Justin para o lugar. – Vamos para lá. Aonde foi Scooter?

– Dar uma volta, sabe, nos deixar a sós. – ele soltou um riso na ultima frase, enquanto chegava mais perto de mim e entrelaçava minha cintura com um braço. Fiquei surpresa, mas retribuí.

– Certo. – cheguei ao local e soltei sua mão sentando no balanço, enquanto Justin se sentava ao meu lado. – E... porque essa necessidade de ficar a sós?

Olhei Justin nos olhos enquanto esse abaixava a cabeça, voltando a segurar minha mão gentilmente, fazendo círculos com o dedo nas costas da mesma.

– Nada especial. – ele continuou pensativo quando eu ergui seu queixo.

– Ei, pode falar. Você sabe, eu te conheço desde quando éramos pequenos e eu estou aqui para isso. Amigos servem para isso... – ele me interrompeu, colocando a mão no meu rosto.

– Mas e se eu não quiser ser só o seu amigo para sempre? – Justin chegou mais perto, se inclinando no balanço, que fez um barulho. – E se eu quiser ser mais que isso, Suzzie?

Por um momento, pensei que todos os momentos vividos com ele iriam por água abaixo quando vi seu rosto tão próximo do meu, até que o barulho do balanço foi mais forte e uma corda se soltou, fazendo Biebs perder o equilíbrio.

– Meu Deus. Se machucou? – eu estendi a mão para ele, rindo, enquanto se levantava da grama.

– É claro que não. – ele se colocou de pé em um pulo e como se tivesse planejado, me puxou para perto, prendendo meus braços. – Mas você ainda me deve uma resposta, Srta. Suzanna. Não vou me esquecer, ta bem?

– Tudo bem. Vou pensar nisso. – eu sorri e o abracei, afundando minha cabeça em seu ombro, quando vi Scooter vindo até nós. Me afastei, sem jeito, enquanto tentava avisar Justin.

– Gostaram do café da manhã? – Ele perguntou, disfarçando o riso e piscando para Justin. – parece que aproveitaram bem o tempo... Mas temos que voltar para o estúdio. Trabalhar no seu primeiro single, e quem sabe sair para divulgar.

Bieber não soltou da minha mão no trajeto de volta ao carro, me desviando de certos caminhos, mas não evitando que eu visse algumas coisas de diferente, como aparelhagem de DJ sendo montada, e rapidamente chegamos ao carro, dessa vez o de Scooter e não a limousine.

– Mas, cadê a... – Justin começou a frase e parou quando Scooter piscou para ele. – Ah, sim. Ei, preciso pegar uma coisa que esqueci em casa... se você puder me levar até lá.

Olhei desconfiada para ele, que desviou o olhar.

– Hmmm...preciso de algo também. Um casaco, sabe, ta realmente frio... – Eu entrei no carro, seguida de Justin, e o caminho de volta ao apartamento foi silencioso. Eu definitivamente precisava descobrir o que eles planejavam, quando ouvi um barulho seguido de um solavanco.

– O que houve? Chegamos? – perguntei para Biebs enquanto esse desligava apressadamente o celular, quando Scooter voltou a abrir a porta de trás aonde estávamos.

– Parece que temos um pneu furado... – Ele fez uma cara de preocupação quase ensaiada. – Acho que terá que pegar um taxi para casa enquanto chamo o mecânico.

– Tudo bem. Justin, acho que terei que usar seu celular caso a gente for para casa... – eu disse, saindo do carro e molhando o sapato na sarjeta da rua.

– Na verdade, Su, acho que terei que ficar com Scooter. – eles trocaram um olhar. – Sabe, ainda assim teremos que ir para o estúdio, mas o carro reserva tem apenas dois lugares... e você não teria aonde sentar.

Cruzei os braços enquanto assimilava aquele teatro, quase automático, que os dois estavam fazendo.

– Nesse caso... acho que vou ter que ir sozinha mesmo. – Saí andando, tirando o celular do bolso fingindo estar zangada, quando ouvi a voz de Justin me seguindo.

– Ei, espera. – ele me alcançou e segurou meu braço enquanto eu já estava longe do carro de Scooter. – Ficou brava comigo?

– Não... Acho que vai ser melhor ir para casa. Obrigada pela surpresa. – olhei em seus olhos que ansiavam me contar a verdade; eu sempre soube que Justin não conseguia guardar segredos por muito tempo.

– Tudo bem... te vejo em casa depois do almoço. Vista uma roupa bonita, ok? – ele sorriu e largou meu braço, voltando para o carro. Avistei um táxi, fiz sinal e entrei no banco de trás, informando a rua do apartamento.

Eu definitivamente precisava descobrir o que eles estavam armando para mim. Fingi estar desapontada com o fato de praticamente terem me obrigado a voltar para casa e dei um sorriso para o motorista quando o mesmo estacionou na porta de nosso prédio, e eu desci após entregar o dinheiro. Entrei no hall subindo as escadas furiosa, quando chegando na porta do nosso apartamento ouvi Pattie ao telefone.

– Sim, mamãe, Justin está bem. É com Suzzie que me preocupo. O pai dela anda ligando para mim diariamente exigindo uma explicação sobre o sumiço da mesma... – eu continuei com a porta entreaberta enquanto ouvia os passos da mesma pela casa, ainda conversando com Diana. – Eu não quero que ela vá embora. É nossa única companhia, entende... Se ela não estivesse aqui, eu não sei se Justin continuaria com os pés no chão. Tudo bem, te vejo mais tarde, eu acho...

Eu abri a porta fazendo barulho para deixar claro que eu havia chegado, e Pattie automaticamente mudou de assunto.

– Você pode falar com Suzzie agora, já chegou. – Ela caminhou até mim me passando o telefone e sussurrando um “ela quer te dar parabéns”.

– Vó? – eu a chamei pelo apelido carinhoso que tinha adquirido ao longo do tempo.

– Oi, querida. Tudo bem com você? Saudades. Como vão as coisas? Está tudo dando certo? Parabéns pelo seu aniversário.

– Ahm... Sim, vão bem. Tudo dando certo. – eu dei risada me referindo aos montes de perguntas. – E obrigada... – eu conversei com ela por mais uns minutos e desliguei o telefone. Pattie estava sentada no sofá, segurando um bilhete com um número de telefone. Eu fui até ela e me sentei ao seu lado.

– Seu pai ligou e me passou o número novo. – ela estava pensativa, como se temesse uma reação exagerada de minha parte. – ele... quer que você ligue, queria te dar parabéns e planejar a sua volta.

– Como assim, minha volta? Eu não vou voltar para lugar algum. Minha casa é aqui com você e o Justin agora...

– Tudo bem, Suzzie. Você pode decidir isso depois,ok? Acho melhor você se arrumar. As horas passam rápido...

– Não vai perguntar aonde está o Justin? – eu olhei desconfiadamente para ela enquanto a mesma desviava o olhar.

– Com certeza, com Scooter... nada demais. Anda trabalhando duro, coitadinho. Comprei uma roupa nova para você... em cima da cama. Vista depois de almoçar, mais tarde.

– Mas é claro que não precisav... – ela me interrompeu.

– Aceite como um presente de aniversário... tudo bem? – ela sorriu e me abraçou, dando risada depois. – as vezes eu acho que você seria uma nora perfeita.

– Ei! – eu disse, corando e dando risada. – e eu acho que... ahm... tenho que almoçar e fazer mais algumas coisas. Arrumar o quarto. – ela assentiu e me deixou, indo para a cozinha. Eu fui até o quarto, e vi um vestido de festa estendido sobre a cama de baixo da beliche.

Fui até a cozinha pegar algo para comer, e depois, voltei para o quarto. Arrumei as camas, juntei roupas sujas e varri o chão. Deixei tudo certo, tomei banho e olhei novamente para o vestido. Não era curto, mas cobria até o joelho e era de um tecido parecido com seda. Coloquei e me senti confortável, até mesmo calçando o único par de saltos que eu tinha trazido para Atlanta, e esperei calmamente entardecer sentada no sofá, apesar de não saber o que aconteceria depois, até que adormeci, sonhando com uma festa e com uma fuga.



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Notas finais do capítulo

ficou grandinho, né? esperem a parte 2. :) vai ficar maior ainda.