POV ESME

Eu estava no chão, sentada com Carlisle deitado em meu colo e nossos filhos por cima de nos, Carlisle já estava mais calmo, pelo menos não soluçava mais. Eu fazia carinho em seu cabelo e ele começou a subir e descer seu polegar onde sua mão estava em minha perna. Eu abaixei meu rosto até sua bochecha e lhe dei um beijo. Ele virou o rosto pra mim e colocou a mão em minha cabeça.

“Você tá melhor?” Eu sussurrei em seu ouvido. “To sim. Obrigado” falou e sorriu um pouco mexendo em meu rosto. Eu suspirei e fiquei um pouco receosa ele percebeu e se levantou me abraçando e me chamou para ir lá fora. Eu fui com ele, que me levou até seu consultório e me sentou no sofá ficando ao meu lado.

“Carl.. eu” comecei a falar e ele me abraçou impedindo com que eu caísse no choro. “Eu estou com você meu amor, nada de ruim vai acontecer eu não vou deixar.” Ele falou me colocando no seu colo e ficamos fazendo carinho um no outro. “Eu tenho que contar a eles.” Eu falei chorando, ele limpou minhas lagrimas e assentiu. “Quer que eu fique junto com você?” Ele perguntou e eu neguei timidamente. “Fique com as crianças, eles ainda estão em choque.” Eu falei e ele me abraçou mais. “Você é a mulher mais incrível que eu conheci sorte minha de ser seu noivo.” Ele falou me abraçando tão forte. “Você sempre será o homem que eu amo Carlisle.” Falei o abraçando também o mais forte que eu conseguia.

E eu desfrutei de seu abraço, ficamos lá por muitos minutos, ate que ele pegou meu rosto e selou nossos lábios. “Eu amo você.” Ele falou me olhando. “Também te amo Carl.” Respondi. E nos levantamos e fomos andando de mãos dadas de volta ao quarto que meu pai estava. Entramos e estavam todos conversando.

“Papai ... O tio Rick que me levar pra me furar, não deixa. Não quero ser furado” Edward falou e o Carlisle sorriu. E foi ate ele sorrindo um pouco. “E se o papai for junto e ele tirar seu sangue, você vai?” Ele falou tentando colocar um tom descontraído em sua voz. “Tá bom eu vou, mas eu já fiz um montão de exame junto com o Jazz.” Edward falou e o Rick foi indo com os três na frente, sendo seguido por Carmem e Eleazar, Irina e Jenna e os pais de Carlisle.

Carlisle ficou por ultimo, estava arrumando o travesseiro de meu pai e olhando o soro. Allan estava sentado perto da janela com as mãos entre a cabeça, minha mãe estava sentada ao lado de meu pai, que me olhava. Carlisle veio ate mim, me abraçando. “Seja forte, você vai conseguir... Qualquer coisa me chame.” Ele falou e eu assenti. “Eu te amo” falei e ele selou nossos lábios se afastando. Ele olhou pra trás e virou pro Allan. “Não se desespere, tudo que ela fez foi pra proteger vocês, não a julguem, por favor.” Carlisle falou e saiu do quarto.

Eu tomei uma respiração profunda, e quando eu ia começar o Allan falou. “Se esse desgraçado fez o que eu to pensando, eu posso ser preso, mas eu vou mata-lo.” Eu deixei a primeira lagrima cair. “Esme, conte para nos..” Meu pai pediu. Eu me sentei na cama e o Allan se levantou e veio pra cama também.

“Ok, bem... Quando eu conheci Charles, eu morava naquela republica. Eu era muito jovem e estava encantada com a ideia de morar sem vocês, eu sempre fui muito independente vocês sabem disso” Comecei e minha mãe já estava chorando. “Ele era um garoto comum, saímos algumas vezes, eu podia dizer que ele era o sonho que toda adolescente queria, era sempre educado, me achava uma mulher bonita. Começamos a namorar e a delicadeza sempre continuou” Eu falei dando uma pausa. Lembrar desses momentos era muito torturante para mim.

“Então fomos morar juntos, eu o apresentei a vocês e sempre perguntava a ele onde a família dele estava, porque eu nunca tinha visto e ele sempre fugia do assunto.” Eu falei dando uma pausa novamente. E respirando, meu pai segurou minha mão, pedindo que eu continuasse.

“Fiquei grávida do Edward, e todos vocês sabem como eu queriam tanto ter filhos, sempre fui louca por crianças, a senhora mamãe foi a primeira saber, quando eu fui contar a Charles que estava grávida, ele começou a ficar louco. Dizendo que essa criança não era dele e acredite eu desejaria que o Edward tivesse outro pai.” Eu falei chorando. Allan me olhou e começou a respirar forte. “O que ele fazia a você, Esme se esse puto..” Ele começou a falar e eu o interrompi.

“Ele me batia..Batia com raquete de tênis, forçava-me a dormir com ele, não registrou o Edward e ele dizia que eu só servia para apanhar e colocar dinheiro em casa. ” Eu falei e meu pai começou a chorar junto com minha mãe e o Allan saiu de junto chorando. “Esme! Você tinha família, porque não contou nada a nos. Eu já tinha dado um fim nesse ser e acabado com seu sofrimento irmã.” Ele falou da janela, irritado, triste, magoado. Eram muitos sentimentos que eu vi no rosto de meu irmão.

“Ele ameaçava matar o Edward e matar vocês, igual ele fez com os pais dele. Eu ficava apavorada Allan.” Eu falei e nesse momento eu vi a compaixão em seus olhos.

POV CARLISLE

Nós saímos do quarto do hospital, deixando Esme com os pais e o irmão, para que ela contasse o que aconteceu, só de me lembrar de quando ela me contou eu tenho vontade de ir naquela delegacia e explodir aquela cela. Esse vagabundo a fez sofrer muito, ela vivia em estado de pavor por dois anos.

Eu olhei para os outros e o Eleazar me chamou num canto. “O tribunal vai mandar um helicóptero para pegá-lo amanhã. Eu irei junto para certificar que tudo vá ficar bem ” Ele falou e assenti. “Carlisle, se ele batia em Esme ou qualquer outra agressão, eu preciso saber. Ele está sendo procurado por todo o estado, por estupro e homicídio doloso, sua vitima foi uma jovem de 14 anos. E agora irei acrescentar a tentativa de homicídio contra o Edward e o Jasper.” Ele falou e um nó em minha garganta foi formado.

“Então pode acrescentar muito mais...” Falei com lagrimas em meus olhos. Ele assentiu. “Eu vou ter que conversar com ela depois, ela terá que depor.” Ele falou. “Tribunal..” Falei olhando-o. “Sim, você também. E provavelmente o Edward.” Ele falou suspirando. Eu levei a mão a minha cabeça. “Vá cuidar de seus filhos.” Ele falou. Eu assenti e fui ver as crianças, assim que entrei na sala eles me olharam.

“Papai, cadê a mamãe?” perguntaram ao mesmo tempo. Rick me olhou e assentiu, saiu da sala e me deixou com eles. “Ela tá conversando com os pais dela e com o Tio Allan.” Falei e eles melhoraram um pouco, mas Ed continuou me olhando e me deu um abraço sussurrando no meu ouvido. “Não deixa ninguém fazer mal a nós papai.” Ele falou e minhas lagrimas caíram e dei o melhor sorriso que eu podia a ele, beijando sua testa. “Passou meu filho.” Respondi e ele sorriu.

“Ei, vocês ainda têm que tirar sangue.” Falei pro Ed e pro Jazz. “Rose, você tá sentindo alguma coisa bebê?” eu perguntei. “Não papai, eu só tava muito nervosa, mas já passou. Só minha cabecinha que dói.” Ela falou e eu dei um beijo em sua testa. “Papai vai dar um remédio pra melhorar tá bom.” Falei e ela assentiu. Fui pegar dipirona infantil e coloquei em uma colher para ela. Ela fez uma carinha gostosa com o remédio. “Gostoso, tem gosto de tuti-fruti.” Ela falou e eu sorri. Virei para os garotos.

“Agora o papai vai tirar o sangue.” Falei e eles ficaram se empurrando pra um ir primeiro que o outro. Eu sorria. “Estão com medo é? Vocês acham que eu ia machucar vocês? ” Eu falei tentando tirar minha tensão e descontrair.

“Tá bom, eu sou corajoso e vou primeiro” Ed falou e o Jazz sorriu. “Eu tenho medo disso, e se esse treco não sair de mim, tio Rick teve que prometer muito sorvete pra eu poder o deixar dar TRÊS pontos perto de minha boca.” Jazz falou me fazendo rir. “Vai ser tão rápido que não vai nem sentir.” Eu falei tentando acalma-lo. “E outra o papai é melhor que o tio Rick..” Eu falei sorrindo e os três riram gostosamente. Fizeram-me relaxar um pouco, mas eu continuava preocupado.

POV ALLAN

A cada palavra que Esme falava eu não conseguia acreditar em meus ouvidos, esse desgraçado a deixou amedrontada. Ele a espancava, a forçava a dormir com ele, ameaçava matar o filho que ela tanto ama, ele a pendurou numa viga e batia nela. Ele a torturava. Eu já não tinha forças para ouvir mais nada.

“Então quer dizer que ele não registrou o Edward?” Meu pai perguntou depois de muito tempo entre os soluços. Esme tentava acalma-lo, depois suspirou e confirmou. “Ele não registrou... Mas isso não é problema agora.” Ela falou e a primeira palavra que saiu de mina boca foi “Carlisle..”

Ela assentiu. “Ele registrou o Ed como pai e os gêmeos também não tinham mãe em seu registro e eu fiz o mesmo.” Falou e minha mãe chorava. “Es..me, eu ... n.não acredito... que ... vo..você passou.. por isso sozinha minha filha.” Minha mãe soluçava e minha vontade era levar o Charles pro inferno e deixar ele apodrecendo lá.

“Então eu decidir sair de San Francisco e fiquei um ano em Columbus em Ohio, até que recebi uma coroa de flores, e tinha um cartão escrito, AQUI JAZ: Edward Platt, Joubert Platt, Jhulia Platt e Allan Platt. ” Ela falou chorando e a raiva me consumiu tanto que eu não fui capaz de ouvir mais nada. Eu saí do quarto, eu vou naquela merda de delegacia matar esse infeliz. Eu praticamente arrombei a porta.

“Allan..” Esme gritou, e eu sai louco de raiva, mas Carlisle me segurou e me levou pra dentro do quarto novamente. “Me solta, eu vou matar esse desgraçado agora.” Eu gritava e chorava. Carlisle me segurava contra a parede. “Allan.. Calma. Eu sei que é difícil, também quero mata-lo, mas não pode fazer nada.” Ele me falava me olhando. “Esse infeliz, fez minha irmã viver em estado de pavor, com torturas, violência e ameaças. Eu quero ver ele morto.” Eu falei pra meu cunhado.

Tentei forçar sair e ele me prendeu mais. “Allan... não vou dizer pra não sentir raiva que isso é impossível ” Ele começou a falar olhando em meus olhos. “Sei que nunca conseguirá esquecer, sabe ouvir tudo isso que ela passou fez com que eu sentisse que o meu sofrimento fosse duas vezes maior. Allan nós amamos a mesma mulher, você como irmão e eu como homem. Quando eu fiquei sabendo da historia... A vontade que tive foi de matar, mas conseguir me acalmar.” Ele falou deixando suas lagrimas caírem.

“Mas depois de conviver com ela, de ver que ela é dócil, gentil, amorosa, brincalhona. Eu vi o quanto eu era o fraco por querer matar um ser insignificante e vi sua irmã, minha noiva, como a mulher mais forte desse mundo, a mulher que passou por cima de toda a historia e teve a coragem de se envolver com outro homem, e nesse momento eu prometi a mim mesmo que a faria feliz, que faria viver o conto de fadas que toda mulher quer, que seria um homem descente e que ela seria feliz ao meu lado” Ele falou chorando completamente e me fez chorar ainda mais e me acalmar. Ele é um homem descente.

“Carlilse... Eu ... Você é meu irmão.” Eu falei e o abracei chorando. “Obrigado” Falei e ele só me abraçou. “Sou seu irmão.” Ele falou me olhando. Olhei pra cama de meu pai, ele chorava junto com Esme e minha mãe. Mamãe correu e abraçou o Carlisle chorando desesperadamente e Esme me olhou e eu fui abraça-la.

Ficamos um bom tempo abraçados, “Obrigada ” Ela falou. Eu sorri. “Eu te amo pirralha.” Eu falei e ela sorriu me abraçando mais. “Nunca mais me esconda nada.” Eu sussurrei em seu ouvido. E ela jurou de dedinho como fazíamos quando éramos crianças. Depois voltou pro braços de meu pai. E eles ficaram conversando, minha mãe estava muito nervosa e o Carlisle foi acalma-la.

Depois o Carlisle foi ate meu pai e olhou alguns equipamentos, e falou. “O senhor terá que ficar de observação.” Meu pai o olhou. “Ok. Carlisle, obrigado por tudo.” Papai falou e o Carlisle o abraçou e eles ficaram sussurrando algo que eu não podia ouvir. Quando ele se afastou de meu pai, abraçou a Esme e depois de um tempo falou.

“Seu filho do meio, acha que sou um medico do mal, só porque tirei o sangue dele.” Ele falou pra Esme que sorriu abraçando ele e beijando sua bochecha de forma demorada. “Eu te amo homem.” Ela falou divertida um pouco e puxou ele pra sair do quarto. E fez eu, mamãe e papai sorriem.

POV JAZZ

Papai conseguiu tirar meu sangue depois de muita luta, ele disse que não ia doer nadinha, mas doeu sim. E ficar vendo o meu sangue subir naquele treco me deixava com mais medo ainda. “Papai você é um medico do mal.” Eu falei colocando o algodão na dobra do meu braço.

“Nunca mais vou tirar sangue na minha vida. Isso dói muito.” Falei papai começou a rir e fui andando pra junto da minha dinda. “Titia Carmem, o papai tirou meu sangue. E doeu. ” Falei encostado no ombro dela. “Eu vou brigar com ele Jazz.” Ela falou. “Tá bom. Pode brigar só um pouquinho, eu deixo. Eu já falei que ele é um medico do mal.” Falei e todo mundo riu.

“Devendo uma sorveteria ao Jazz né Rick.” Papai falou rindo. “Não vou esquecer, me ouviu né eu não me esqueço de nada.” Falei e o tio Rick sorriu. “Sim senhor.” Tio Rick falou todo engraçado. Ficamos lá, papai tava inquieto e não se sentou. Ed se sentou comigo e uma enfermeira entregou um exame pro papai e ele ficou olhando e olhou pra nós e falou sorrindo. “Graças a Deus não tem nada de errado com vocês ”. Depois colocou o exame no centro de vidro e ficou olhando pra porta do quarto do vovô.

Foi ai que o tio Allan saiu do quarto chorando e o papai o segurou e voltou com ele para o quarto. Eu olhei para meus irmãos e perguntamos aos adultos o que tava acontecendo, mas ninguém respondia direito. Ficamos lá todo mundo queria distrai nos três, mas nos queríamos saber o que tava acontecendo e ninguém falava, ficamos emburrados. Entao papai e mamãe saíram de mãos dados e nos levantamos.

“O que tava acontecendo?!” Perguntamos juntos. Papai sorriu e abraçou no três ao mesmo tempo. “Como vocês estão pesados” Ele falou brincando e levou pra lanchonete do hospital. “Vocês tem que comer, faz tempo que comeram. O que querem?” Ele perguntou fugindo de nossa pergunta. “Papai, pode começar a responder. Não somos nada bobinhos.” Rose falou pra ele com as mãos na cintura, porque adulto tem mania de pensar que criança é boba. “Quero saber o porquê titio Allan tava chorando.” Rose falou brava.

Papai olhou para mamãe e falou “Ele ficou chateado com algumas coisas, mas ele já tá melhorando o papai ajudou ele.” Papai falou e uma mulher chegou perguntando o que queríamos comer. “Trás uma jarra de suco de laranja, três pedaços de bolo de chocolate e três empadas de frango com catupiri, por favor.” Papai falou e abraçou a mamãe dando um beijo na bochecha dela. “De quem é a outra empada?” Mamãe perguntou, papai sorriu. “Carlisle se você ficar gordo, eu vou colocar você pra correr todo dia de casa ate o trabalho ou fazer academia.” Ela falou brava e o papai sorriu.

“Vou ficar gordo não. Só estou com fome.” Falou rindo e pegou a Rose no colo. Nossa comida chegou e começamos a comer em paz. Eu fiquei rindo e fazendo palhaçada, passamos a tarde toda quase no hospital. Os pais do papai, tio Eli e tia Carmem, tia Jenna e Tio Rick foram embora, só ficou nós, a Irma de tia Carmem, tio Allan e vovó Jhulia.

“Ok, meninos. Vamos pra casa humm. Já está tarde e o vovô de vocês precisa ir dormir.” Mamãe falou. “Ahh mamãe poxinha não quero deixar meu vovô.” Rose falou e foi pra cima do vovô que sorriu. “Vão falar com eles, dê um beijo e boa noite.” Falou papai. Fomos lá e demos boa noite e um beijo. “Minha sogra, qualquer coisa me ligue que eu venho correndo.” Papai falou e vovó sorriu. Fomos indo pro carro do papai e o Tio Allan foi com o carro da mamãe pro apartamento com tia Irina, tio Elii e tia Carmem estavam lá já.

POV IRINA

Allan tinha pedido pra que eu ficasse com ele no hospital, então eu fiquei. E como ia pro mesmo lugar eu nem liguei. Eu fiquei preocupada com ele quando o Carlisle o segurou no hospital. Ele me contou resumidamente e eu o apoiei.

Fiquei o resto da tarde com ele, conversamos. Eu tentava distrair ele. Mas ele é bem teimoso. Carlisle começou a ir para deixar o sogro descansar e o Allan falou. “Vamos também, eu estou muito cansado.” Ele pediu com carinho. Eu assenti.

Fomos andando juntos para o carro e ele parou no meio do caminho. “O que foi ?” eu perguntei e ele estendeu os braços pra mim, sorri e fui ate ele e o abracei. “Humm que abraço de urso gostoso Allan.” Eu falei e dei um beijo em seu ombro. “Obrigado por ficar comigo.” Ele falou me olhando e sorrindo timidamente, e me fez ficar corada. “Owwn que linda.” Ele falou e me deu um abraço maior.

Ate que ouvimos um barulho de buzina, era Carlisle buzinando e tirando onda conosco. “Sai do meio do caminho casal.” Ele abriu a janela e gritou, Esme ria. “AAAAH TIO ALLAN TÁ NAMORANDO!TÁ NAMORANDO...” As crianças gritaram e o Carlisle sorria, e deu um selinho em Esme. O Allan ficou balançando a cabeça e me tirou do meio do caminho. “Juízo!” ele falou e fechou o vidro e nós ficamos com muita vergonha. “Argh, meu cunhado me mata de vergonha.” Ele falou, eu sorri. “Vamos.” Falei timidamente e ele pegou na minha mão e fomos ate o carro andando de mãos dadas.

Chegamos ao apartamento, o Allan se sentou no sofá e começou a tirar o sapato e ligou a TV baixinho. Eu estava praticamente sozinha com ele, Carmem e Eleazar estavam dormindo. “Vai usar o banheiro agora?” Ele me perguntou e assenti. “Ok, então depois eu vou.” Ele falou e ficou assistindo TV. Eu tomei meu banho e coloquei meu pijama vinho. E fiquei no quarto, mexendo no computador e fiquei insegura, vou à sala ou não?

Ai to me sentindo uma estúpida eu estou louquinha nele, e ele é tão fofo, carinhoso, tímido. Ele é um homem descente e lindo. Eu tava sem coragem de ir lá, ele já tinha terminado o banho e estava só com uma bermuda deitado no sofá, ele ia dormir lá. Coloquei minha cabeça um pouquinho pra fora e voltei morrendo de medo. Meu Deus Irina, você quer ir lá!!

POV CARLISLE

Chegamos em casa, meus pais estavam se aprontando pra dormir, demos boa noite e a eles e fomos arrumar as crianças pra dormir. “Tomar banho.” Eu falei, Rose foi com Esme pra cima na hora e os dois porquinhos era comigo.

“Não posso tomar banho, eu estou com pontos no rosto. Tio Rick falou que eu tenho que ficar quietinho” Jasper falou e eu o olhei “Isso não impede de você tomar banho filhote.” Eu respondi. “Mas papai, se machucar..” Ele falou teimando ainda. “Tá vendo que eu vou te machucar menino. Vem logo tirar essa roupa suja.” Eu falei pegando o porquinho mor. Edward ria muito e foi tirando suas roupas.

Eles demoraram uma vida queriam brincar, eu não me importei. Ver eles assim depois de tudo que aconteceu, era a melhor parte do meu dia. Até que achei tempo suficiente e os tirei do banheiro e levei para o quarto colocando pijamas neles, Ed foi ao meu quarto e Jazz foi atrás.

Eu fui ate lá fiquei na porta e vi Esme abraçada com eles contando uma historia, suspirei voltei ate os quartos deles peguei os travesseiros e peguei o da Rose também e voltei ao quarto fechando a porta. Os quatro me olharam.

“Vamos dormir todos juntos?” Rose falou e o Jazz abriu os olhos, Edward tava rindo e meu amor me deu uma piscadinha. “Aham, todo mundo junto. Papai só vai tomar um banho, porque tá todo mundo limpo e o papai sujo.” Falei e fui tomar meu banho. Terminei, enrolei minha cintura na toalha e voltei eles estavam todos acordados ainda. Fui ao closet e peguei uma roupa pra dormir, me vestir rapidinho e pulei na cama.

“O que estavam fazendo? ” perguntei me aninhado a meus filhos. “Mamãe tava contando uma historia, Mágico de Oz” Rose falou se sentando na cama. “É mesmo, gostaram?” Perguntei sorrindo. “Muito.” Falaram e começaram e bocejar com sono, e foram se deitando juntinho a nós. Esme estava calada um bom tempo só me olhando e fazendo carinho em meu cabelo, eu fazia o mesmo com ela.

“O que houve amor?” perguntei. “Só to exausta e com medo. ” Ela falou e tinha lagrimas em seus olhos. Eu fui saindo aos poucos pra não acordar as crianças e fui pra seu lado, sentei no chão e ela se virou pra mim. Acariciei seu rosto. “Não tenha medo, eu to aqui pra você.” Eu falei e ela me olhou chorando. “Eu fiquei com tanto medo de perder vocês hoje.” Ela falou e começou a tocar meu rosto.

“Eu também tive..” Falei e ela me deu um sorriso. E ficamos conversando ali por horas. É muito bom ter alguém com que dividir as angustias, os medos, as alegrias e Esme com certeza é essa pessoa. Ate que ela dormiu com os meus carinhos e eu fui pro outro lado dormir aconchegando as crianças em meu abraço.

POV RICK

Eu estava com Jenna, ela estava com fome fomos ao restaurante e comemos algo, eu estava com a cabeça cheia, não tava conseguindo pensar direito, as coisas que aconteceram hoje me deixaram com muito medo. O Edward afogado, Carlisle desesperado, o pai da Esme tendo um infarto. É muita coisa pra assimilar de uma vez só.

“Rick..” Jenna me chamou. Eu a olhei ela estava tão triste nem parecia a Jenna que eu conheci “Oi.. O que tem de errado Jenna?” Eu perguntei calmo. “Abraça-me. ” Ela falou chorando e nem pensei, abracei ela e fiquei afagando seus cabelos. Deixei com que ela se acalmasse e a olhei. “Passou anjo..” Falei e limpei suas lagrimas e lhe dei um beijinho rápido.

“Eu não quero ficar longe de você, eu to indo embora depois amanhã Rick.” Ela falou suspirando e me fez fechar os olhos. “Não tem como ficar mais?” Perguntei. Ela negou “O Jornal não libera mais tempo, eu tenho que voltar pra London” Ela falou.

Eu fiquei triste, dizer que não tinha gostado dela seria a maior mentira desse mundo eu adorei ficar com ela. Ela é perfeita. “Entao eu vou com você.” Eu falei. Vou pedir licença no hospital, só não queria ficar longe dela, logo agora que tá no inicio. Sim eu a pedi em namoro ontem de noite, isso está completamente confuso pra mim. Eu só sei que não quero ficar longe dela.

Ela sorriu. “Você tem seu trabalho e seus pacientes, não pode deixa-los. Não tem obstetra melhor que você nesse mundo.” Ela falou me fazendo rir. “Jenna, é serio não quero ficar longe de você.” Falei. “Mas eu tenho que voltar. Eu vou voltar pra cá pro casamento. Vai ser nas minhas férias. Carlisle vai se casar em Junho.” Ela falou e eu levei as mãos ao rosto.

“Eu vou ver você antes disso. Eu não vou esperar 4 meses pra te ver Jenna.” Falei. “Eu vou ver o que faço, a cada 15 dias eu vou a Londres... Sim vou fazer isso, se você não pode vir, eu vou até você. ” Eu falei e a abracei, agora eu vejo o que o Carlisle quer dizer. Eu to louco por ela e não quero ficar longe.

“Posso ir dormir com você?” Ela me perguntou, eu sorri. “Claro que pode linda.” Respondi e lhe dei um beijo. Terminamos de comer eu paguei e fomos pro meu apartamento, Dei uma blusa minha pra ela e uma toalha para que tomasse um banho. Depois eu fui tomar o meu e quando saí ela estava pensativa. “Eii, o que foi?” Perguntei enxugando meu cabelo, eu tinha colocado um short e tava sem camisa.

“Quando você vai falar com o Carlisle?” Ela me perguntou rindo e eu fechei os olhos. “Ele vai me matar.” Eu falei e ela veio me beijar e fomos deitar. “Sim, ele vai te matar. Mas você tem que falar pra ele e com meu pai também.” Ela falou e eu a abracei sorrindo e lhe dei um beijo. “Então eu falo.” Falei e ela se aconchegou no meu peito e dormiu.

POV ALLAN

Eu estava assistindo TV tava passando HOUSE, eu sou louco nessa serie. Eu tava com meu peito no sofá até que eu sinto uma mão no meu cabelo. Virei-me imediatamente e vi a Irina de pijama, ai meu Deus. “Vim te dar boa noite” Ela falou completamente apresada e com muita vergonha. Eu sorri. “Boa noite nina.” Eu falei pera ai eu a chamei de nina?! Ela me olhou com os olhinhos brilhando.

Ficou suspirando mexeu nos cabelos e veio se sentar ao meu lado, colocou a cabeça no meu ombro. “É... eu não queria dar só boa noite Allan. É...” ela tava morrendo de vergonha, eu também tava. Mas eu era o homem e tinha que tomar alguma atitude para deixa-la mais confortável.

Passei meus braços por seu corpo. “Fica aqui comigo, to me sentindo só.” Eu falei e ela sorriu. E ficou em meus braços assistindo HOUSE comigo. Teve uma parte interessante e falamos juntos. “House seu cruel!” Olhamos um para o outro e ela abaixou a cabeça, eu levantei seu rosto. “Não precisa ficar com tanta vergonha assim.” Eu falei e ela sorriu no meu ombro.

“Eu to nervosa, me desculpe.” Ela falou e eu comecei a rir. “Não tem o que desculpar, eu sei o que é isso.” Falei e lhe dei um beijo na bochecha. Eu estava indo devagar, tanto ela quanto eu somos tímidos e isso é mais difícil, mas ela ficou estranha e me olhou. “ Allan me beija, eu não aguento mais, eu to caidinha por você.” Ela falou me fazendo rir. Eu tirei os fios de cabelo de seu rosto e selei nossos lábios, e comecei a abrir a boca vagarosamente, ela colocou a mão em meu cabelo e ficou mais em cima de mim. Eu nos deitei no sofá e ficamos lá beijando, Deus que boca gostosa de beijar.

Até que ela dormiu em meus braços com um biquinho tão lindo, eu não conseguia mais assistir nada, está com Irina era muito bom. Só de pensar que vou embora no sábado. “Me leva junto com você Allan?” Ela falou de repente me assustando. “Own pensava que você dormia.” Falei. Ela sorriu. “É impossível dormir com você me olhando assim” Ela falou me dando um beijo.

Sorri “Então você quer ir comigo?” perguntei rindo. Ela assentiu. “Mas, você acabou de se mudar pra Seattle e seu trabalho” Eu falei tirando o cabelo de sua nuca. “Allan, sou independente tenho uma sociedade numa empresa no Brasil e entro de férias quando quiser. ” Ela falou fazendo biquinho e eu fiquei sorrindo.

“A engenheira civil mais linda desse mundo.” Falei. “Então me leva?” Ela falou me dando beijinhos. “Levo, mas eu to atarefado com uma obra e vou ficar um pouco sem tempo pra ti. Mas eu juro que vou arrumar um tempo.” Falei e ela sorriu feliz. “Nada não, eu te ajudo Allan. Duas pessoas pensando é mais rápido... colega de profissão.” Ela falou fazendo gracinha.

“Ok, vou comprar sua passagem amanhã, porque agora eu quero beijo e uma resposta.” Eu falei e ela me olhou curiosa. “Quer namorar comigo?” Eu perguntei de uma vez pra não perder a coragem, ela sorriu e pulou em cima de mim me beijando. “Meu namorado vai me levar pra Floripa.” Ela falou sorrindo e eu fiz careta achando fofa. E ficamos ali conversando e namorando um pouquinho ate que dormimos juntos no sofá.

POV EDWARD

Eu acordei e vi papai me olhando e sorrindo pra mim. “Bom dia filho” Ele falou me abraçando. “Bom dia papai. Os outros ainda estão dormindo?” Eu perguntei e ele disse que sim. “Eu to com fominha.” Falei e o papai sorriu e me tirou da cama. “Vem com o papai. Acho que o vovô e a vovó já levantaram, vamos ver?” Ele falou e concordei.

Papai colocou uma roupa melhor e descemos. Como papai disse, já estavam acordados e estavam preparando o café da manhã. “Bom dia ” Eu falei e fui dar um abraço neles. Eles me deram um beijo e ficamos lá. “O que quer filho?” papai perguntou.

“Banana cortada com mel.” Eu falei e ele começou a cortar a minha banana. Ate que a Rose chegou pulando. “Bom dia família ” Ela falou toda feliz. Eu sorri. Jazz veio atrás e mamãe por ultimo. Meus irmãos falaram com meus avos e com papai. E mamãe me deu um beijo e depois deu um rapidinho no papai. “Pronto filho” papai me entregou a banana. Jazz e Rose o olharam. “Também quero bananinha com mel” falaram juntos e o papai foi la fazer.

“Quer também amor?” papai falou com a mamãe. “Não meu bem. Vou comer torradas com geleia mesmo.” Ela falou e se sentou com minha vovó conversando e vovô virou pra nos e falou. “Fiquei sabendo que tem um circo na cidade.” Ele falou e nos três nos olhamos e gritamos juntos em felicidade.

“Eii, o que foi?” Papai falou segurando dois pratos. “QUEREMOS IR AO CIRCO PAPAIZINHO” Falamos juntos e o papai ficou rindo. E veio sentar junto da mamãe. “Tá bom, levamos voces ao circo, mas só na sexta que é quando o papai tá livre ok.” Ele falou e ficou procurando alguém na cozinha.

“Onde tá a Jenna hein?” Ele perguntou. “Sei não, passei no quarto que ela tava dormindo e a cama nem foi desfeita, acho que ela ainda nem chegou.” Vovó falou. “Como assim nem chegou! vou ligar pra ela agora..” Papai falou e pegou o telefone. Discou os números e ficou esperando ate que ele falou.

“Jenna, onde você tá?” ele perguntou tomando o suco. E me assustou falando “Jenna, você podia ter avisado pelo menos né, você sabe que eu sou neurótico e nem tá com carro, como vai voltar daí?” Ele perguntou e mamãe sorriu e falou pra vovó. “Coitada da Rose vai sofrer tanto meu bebê.” Vovó riu e vovô ficou prestando atenção no que o papai falava.

“Taxi Jenna, eu vou pegar você.” Ele falou. “Não é incomodo nenhum... Jenna... Tá bom volta de taxi, mas qualquer coisa me liga. E vê se cria juízo.” Ele falou desistindo. Eu virei pra Rose e Jazz. “Ela tá com o tio Rick...” Cochichamos bem baixinho e começamos a rir. E ficamos brincando um pouquinho, comendo nossa banana. O papai ligou pro hospital e soube que o vovô Joubert tava sendo liberado pela chefe dele e o tio Allan tava chegando com ele.

POV SARAH

Estávamos tomando um café da manhã bem divertido, o Carlisle relaxou um pouco mais depois que falou com a Jenna, mas ele desligou o telefone bem irritado. Até que ele começou a comer e esqueceu.

Meus netos estavam bem, estavam brincando e comiam direitinho. Esme tava quietinha só comendo e às vezes rindo. Ela com certeza sabe o paradeiro de Jenna, como conheço minha filha acho bem capaz ela está com o amigo de Carlisle. Se for isso, ou ela faz o irmão enlouquecer ou matar o amigo.

Enfim, Jenna é louca não sei a quem essa menina puxou tá que eu era bem animada na juventude, mas Jenna é o terror em duas pernas. Esqueci-me do assunto e fui conversar com minha nora.

“Então Esme já tem ideia pro vestido de noiva?” Eu perguntei ela levou à mão a cabeça e fez uma cara de alucinada “Eu já vi um monte, meu Deus é muito e não consigo escolher qual. Ai ai..” Ela falou completamente empolgada. “Depois eu mostro. Aii Carl, onde vamos casar bem?” Ela perguntou e o Carlisle começou a rir. “Ahh amor onde você quiser.” Ele falou e eu di um berro. “Ahhhh vamos ver isso depois, ai meu Deus do céu. Meu filhinho vai se casar.” Falei apertando a bochecha dele.

“Mamãe...” Ele reclamou. “Ahhhhhh tem que ver a roupinha deles neh amor.” Esme falou. E o Carlisle começou a rir novamente e pegou outra coisa pra comer. “Carlisle, onde cabe tanta comida? Me diz?” Esme perguntou e ele fez biquinho e deu um beijo nela.

Eu comecei a rir disso. E me lembrei de uma cena dele pequeno. “Esme, ele sempre foi guloso assim mesmo desde pequeno.” Eu falei e o Carlisle continuou comendo. “Tem uma historia dele com 6 anos. ” Eu falei e Esme me olhou sorrindo. “Não, zero minha infância. Ela vai se assustar. Não mamãe, não queima meu filme.” Ele falou com olhinhos pidões.

“Quando você tinha 6 anos funcionava filho com 26 jamais, pode tirar esses olhinhos pidões ” Eu falei. “Conta, adoro ouvir historia do papai quando era mais novo.” Edward falou. “Como assim adora?” Carlisle falou. “Papaizinho, você maltratou um porco. Que coisa mais feia.” Rose falou brava. Carlisle morreu de rir.

“Quem contou isso a eles?” perguntou abraçando a Esme. “Eu achei legal, o porco não tinha nada que ter se metido com o papai. Bem feito” Jasper falou e eu levei a mão a cabeça e falei. “Esme, cuida desse menino que ele tem tendências à traquinagem igual o Carlisle. E se eu tiver outro Carlisle na família, acho que piro.” Eu falei e Esme olhou pro Jazz. “Rum, pode deixar ele comigo.” Ela falou e o Jazz tomou o suco dele todo e falou. “O que foi que todo mundo tá olhando pra mim, eu não fiz nada.” Ele falou e fez o avô bolar de rir. “Acho que perdemos o Jasper, e se não cuidar ele leva o Ed junto.” Richard falou.

“Não..” Carlisle falou logo “Não vai acontecer não.” Ele falou rindo. “Ok, agora eu vou contar a historia e ninguém vai me impedir” Falei e comecei a contar.

Flashback On

Era aniversario do Carlisle de 6 anos, nós tínhamos convidado muita gente. Ele estava impecavelmente arrumado, seu cabelo estava cortado e ele estava usando uma camisa social com uma gravata azul que ele mesmo escolheu. Foi uma luta pra vestir ele. Ele questionava.

“ - Mas mamãe, porque não posso colocar gravata? Eu sou um homenzinho. – Ele falou. – Carlisle, eu já falei. – Mas MOM – ele me olhou fazendo bico. – Sim. – respondi. – Seu filho vai ficar mais bonito de gravata.” Eu bolei de rir ao lembrar. Carlisle é impossível quando ele coloca alguma coisa na cabeça, tenta tirar. É mais fácil cavalo falar do que ele tirar a ideia da cabeça. Depois de muitos argumentos eu acabei cedendo a sua teimosia. Ele foi lá receber os amigos dele e parecia um adulto.

Era tão bonito de ver. Chegou uma garotinha que ele dizia que era namorada dele, todo mundo dizia que era namorado dessa menina, mas o Carlisle era o único que tinha chegado lá e dado um beijo no rosto dela. No dia que ele chegou em casa gritando dizendo que tinha dado um beijo num menina eu quase surtei. A menina entregou o presente dele.

– Obrigado Layla, seja bem vindo a minha festa. – Ele falou isso e deu um beijo na mãozinha da menina. – Obrigada por me chamar Carlisle. E espero que goste do presente. Eu escolhi com carinho. – A garotinha falou lhe dando um beijo na bochecha e eu olhei pro meu marido sorrindo. Ela foi entrando com os pais. Ele virou rindo de orelha a orelha. – Viu papai eu disse que ela era a minha namorada, não quis acreditar em mim. – Ele falou com um sorriso triunfante.

A festa ia passando e o Carlisle veio até mim. Dizendo que tava com fome. E eu falei que ele não podia comer agora que era pra ir brincar, ele fez uma cara feia mais foi. Quando eu menos espero eu vejo o menino na mesa do bolo em cima de uma cadeira e meteu a mão na parte de baixo do bolo. Eu mostrei pro pai. E ele se levantou comigo, Carlisle tinha pegado um pedaço do bolo e tava com ele na mão e com a língua pra fora olhando pros lados, era uma cena de uma menino levado, ate que ele tentou colocar o bolo na boca. E o pai dele o chamou.

– Bonito né mocinho. – Richard falou e ele parou de comer. – Eu falei que tava com fome, não me deram comida, então eu me virei. – Ele falou voltando a comer com a boca cheia e foi indo brincar.

Flashback Off.

“Nossa Carlisle, você era muito atentado, que isso.” Esme falou e eu sorri. “Atentado era apelido Esme. Esse daí era um pestinha quando era mais novo” Meu marido falou terminando o café. “Eu nem era tão levado assim. Era só muito feliz.” Ele falou se defendendo. “E essa menina em Carlisle Cullen!” Esme falou o olhando.

“Owwwn amor eu era criança, tá que a Layla foi minha primeira namorada, mas foi quando eu tinha 12 anos. Para né.” Ele falou. “Rum..” Ela falou e ele a abraçou beijando e foi atender a porta alguém tinha chegado. Eram os pais da Esme da Esme com o Allan, Irina e Carmem.

POV ESME

Meus pais chegaram junto com Allan, Carmem e Irina. Carlisle foi cuidar do meu pai, e olhou os exames dele inteiro e começou a reclamar. “Ok, agora é o seu medico/genro/quase filho que ta falando. O senhor vai fazer caminhadas, vai diminuir esse colesterol, vai sim. Eu vou cuidar disso pessoalmente.” Ele falou pro meu pai e continuou analisando o exame, as radiografias. “Alguma coisa a mais amor?” Eu perguntei. Ele negou. “Eu só vou ter que passar uma dieta, e alguns remédios.” Ele falou e meu pai pediu água.

“Ouviu o que o Carlisle disse né papai, vai fazer tudo que ele disser.” Allan falou. “Tá bom Allan eu já disse a voce para parar de ser neurótico” Ele falou pro meu irmão. “Neurótico, o senhor teve um infarto, serei neurótico dobrado agora.” Ele falou e abraçou a Irina. Eu os olhei e a Carmem falou pra mim. “Novo casal na área gente, que lindos estavam dormindo no sofá abraçadinhos nem acreditei quando vi ” Carmem falou vindo se sentar e ficou acariciando a barriga. Deus ela já tá grávida de seis meses, Alice vem ao mundo antes de eu me casar.

“Como assim tão rápido eu pensei que o Allan fosse tímido” Carlisle falou. E eu sorri pra ele, que veio me abraçar “Tio Allan você beijou a Tia Irina.. Eu acho tão bonito beijo” Rose falou e Carlisle quase morreu. “NÃO BEBÊ, não mata o papai não.” Ele falou. “Sim Rose linda do tio. Mas isso é só pra adulto.” Ele falou e ele foi brincar com os irmãos no wii.

“Onde tá o Eleazar?” Eu perguntei “Saiu cedo, foi acompanhar as coisas de perto, ele é muito paranoico com os casos dele. Ai falou que vem me buscar depois e que um carro vai ficar aqui Carlisle.” Ela falou. “Sem problemas.” Carl respondeu suspirando. Ele tinha falado comigo que teríamos que depor e que o Eleazar queria conversar comigo.

Bateram na porta, fui abrir. Era a Jenna sozinha. “Você tava com o Rick?” Perguntei baixinho ela sorriu. “Aham. Esme o Carly não pode saber ainda.” Ela falou. “Ahhhh a sumida apareceu né, Jenna pelo o amor de Deus cria juízo.” Carlisle falou me puxando pra um abraço. Ficamos ali conversando, as crianças brincando durante um bom tempo, até que batem na porta novamente.

Carlisle foi atender. “Ahh entra ai Rick.” Ele falou e voltou a deitar no chão no meu colo lendo o livro de Sherlock Holmes que eu tinha dado. Eu tava fazendo cafuné nele. E vendo revista de noiva. “Ai que lindo esse Esme” todas as mulheres falaram juntas. “É mesmo, mas eu também gostei daquele lá.” Falei. “Verdade, muito lindo.” Concordaram. Carlisle continuava lendo, parecia que tava em outra dimensão. Meu pai tava conversando com o meu sogro, as crianças brincavam pela casa. Jenna tinha sumido junto com o Rick e o Allan tirou a Irina do meio das mulheres e ficou conversando com ela. E eu continuei tentando escolher meu vestido.

POV ROSE

Estávamos brincando de pega-pega pela casa, mas estávamos sendo cuidadosa como mamãe pediu, por conta do Jazz, ele tinha pontinhos perto da boca. Ate que fomos pra porta do jardim de trás e eu vi o tio Rick beijando a Tia Jenna. “Olha..” eu falei e mostrei pro Ed e pro Jazz. “Eco, nojento” Eles falaram e o Jazz saiu correndo.

“Onde você vai ?” Eu perguntei. “Falar pro papai ué..” Ele respondeu. “Jazz não, o papai vai brincar com tio Rick.” Eu falei. “Mas eles tão se beijando.. E o papai tem que ficar sabendo.” Ele falou e chegamos na sala. “Papai, vem cá quero te mostrar um coisa..” Jazz chamou.

Papaizinho parou de ler e virou pra ele. “O que é filho,diz pro papai antes.” Ele falou. “Você tem que ver papai.” Ele falou batendo o pé. “Ohh Jazz o papai tá tão bem aqui, diz pra ele.” Papai respondeu do colo da mamãe.

“O tio Rick tá beijando na boca da tia Jenna.” Ela falou e eu levei a minha mão a cabeça. “IHH se deu mal.” Falei. “QUE!” Papai gritou e levantou na hora, eu so ouvi ele gritando lá fora. “Rick, tu quer morrer?! Solta minha irmã. ” Ele falou e mamãe foi lá pra fora atrás dele.

“Viu Jazz, coitadinho do tio Rick.” Falei e fiquei olhando pra tia Carmem que ria muito dos gritos do papai. Ela ficou acariciando a Alice. “Falta muito ainda dinda?” Eu perguntei. “Falta só dois meses.” Ela respondeu rindo. “Eu vou poder brincar com ela?” Eu falei e ela sorriu me dando um beijo. “Claro que sim Rose, mas ela vai ser mais nova que você 4 aninhos.” Falou e eu fiquei rindo.

Tapei os ouvidos, porque papai tava morrendo de ciúmes. “Como seu pai é bobo né?” Ela falou. Eu assenti. “Coitadinho do tio Rick eu falei pro Jazz não falar, mas ele não quis me ouvir. Agora o papai tá louco com o tio Rick.” Falei e encostei-me a ela e passei a mão na barriga dela. Depois olhei pro meu vovô Joubert.

“Vô..” Eu falei e me sentei do ladinho dele. “O que minha bonequinha tá fazendo?” Ela falou comigo rindo. “Papai fica louco e nem quero ver isso.”falei e ele deu um beijinho na minha testa. “Vô.. o senhor tá melhor?” Perguntei e ele disse que sim. “Pode contar uma historinha pra mim..” perguntei. “Qual quer ouvir?” ele falou sorrindo. Já sei, ele pode falar da mamãe. “Conta alguma coisa da mamãe quando ela era pequena.... Ela era levada?” Eu falei sorrindo e fazendo careta. “Ohh sua mãe era uma gracinha pequena...” Ele falou e começou a me contar. Depois de algum tempo eu tava deitadinha no colo dele rindo.

“Sua vó Jhulia tem fotos da sua mãe, mas se você pedir a ela, ela pode te mostrar também, acho que ela tem.” Ele falou fazendo cafuné em mim. “Tá bom vovô eu vou pedir.” Eu falei e fiquei lá com ele, até que todo mundo entrou e o papai tava bufando de raiva, com um bico gigante, se sentou no chão e voltou pro livro dele. “Papai..” Eu falei e fui pro colinho dele. “Porque tá de bico?” Eu perguntei puxando o bico dele. “O Frederick, pergunte a ele.” Ele falou, quando papai chama tio Rick pelo nome não tá nada bem.

“Carly, o que eu vou fazer. Eu gosto dela ok. Desculpe se ela é sua irmã, mas eu gosto dela e quero ficar com ela.” Tio Rick falou e abraçou tia Jenna. “Não faz isso na minha frente Rick!” Ele falou com bico ainda.

Até que tia Carmem bufou e falou. “Vocês querem que eu me meta nisso, serio mesmo que vou ter que gastar minha beleza pra ir resolver essa historia?” Ela falou brava e todo mundo riu. “Ele sabe que irmã é sagrada Carmem.” Papai falou. “Carlisle! Quer parar, ele não tem culpa se ta caidinho nela. ” Ela falou com o papai puxando o queixo dele. “Não me deixe irritada mocinho” Tia Carmem falou.

“Tá bom, eu não quero mais saber de nada. Vou voltar pro meu livro.” Ele falou e começou a ler. Mamãe ficou rindo e se abaixou e deu um beijo nele. “Ciumento..” Falou, ele sorriu e deitou no colo dela. Depois virou pra mim. “Bebê, diz que vai ser a filhinha do papai pra sempre” Ele me falou, assustei. “Papai, eu tenho quase 4 anos. Sou muito nova pra isso.” Eu falei e ele me puxou pro colo dele. “Ai meu Deus, Esme. Eu vou enfartar quando chegar esse momento.” Falou e todo mundo começou a rir. “Papai.. Fica calminho, poxinha.” Falei e me deitei pro cima dele.

POV CARLISLE

Eu não tava acreditando que isso tava acontecendo, Rick é um safado e minha irmã não merece ele. “Rick, como você teve coragem de fazer isso?!” Eu falava irritado, nervoso com ciúmes. Era um misto de emoções, eu não sabia distinguir. “Carlisle foi mal. Eu ia falar com você, mas eu sabia que ia enlouquecer.” Ele falou tentando se desculpar.

“Foi mal....... Isso é péssimo. Frederick Saltzman vou te fazer em pedacinhos.” Eu berrei. Esme foi pra minha frente. “Carl.. bem.. amorzinho” Ela começou, ela sabe que eu não aguento quando ela me chama de amorzinho. “Deixa disso vai, eles se gostam. O Rick não vai fazer nada de errado com ela. Ne mesmo Rick?” Esme falou me segurando num abraço, ela sabe que eu não vou fazer nada com ela assim comigo. Eu fui me acalmando.

“Amor, o Rick não presta... E conheço isso.... Escuta aqui, se tu fizer alguma coisa de errado com minha irmã será o seu fim.” Eu falei nervoso. “Maldito e nem me pede permissão.” Eu comecei a falar revoltado. “Humm agora ele tem que pedir permissão, fala serio Carly eu sou adulta.” Jenna falou. “Não, você é uma criança, C-R-I-A-N-Ç - A, Jenna ouviu.” Eu falei com dor no peito, eu sou muito ciumento, principalmente com a Jenna.

“Amor, esquece isso vai. Por mim..” Esme falou me olhando e fazendo olhinho fofo, eu fui pra dentro, mas parei. “Você tem que pedir ao meu pai pra namorar ela e te garanto ele é bem pior do que eu.” Falei e meu pai olhou o Rick. “Humm, vamos ter uma breve conversa senhor Saltzman.” Meu pai falou e eu olhei triunfante. “Vou ser assim, vou tocar o terror com qualquer namorado da Rose. Minha filha não vai namorar” Eu falei enquanto eu vi o Rick indo com meu pai.

“O papai vai matar ele Carly.” Jenna falou. “Bem feito.. Mexer com a irmã dos outros é morte” Eu falei e entrei, minha mãe ficou com a Jenna, os outros vieram atrás de mim. Allan ria da minha cara e eu dei língua pra ele, quando passei perto. “Tua hora vai chegar Allan, vai pensando que o pai da Irina é fácil. Nem a pau filho.” Falei e me sentei no chão. E comecei meu escândalo com a Rose. Acabou que ela ficou deitada no meu colo fazendo carinho em mim junto com Esme.

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O final da semana chegou rápido, Jenna tinha ido embora na quarta meus pais também foram e o Rick tava mal, pra falar a verdade ele tava terrível. Vivia lá em casa agora me perturbando. “Pow Rick pelo menos seja um cunhado legal..” Eu falei e já estava bem mais calmo com ele, meu pai me passou toda a conversa e ele disse que o Rick não iria fazer nada de errado e que gostava da Jenna, mas disse que se ele saísse da linha era pra eu meter porrada nele.

“Ahh eu vou embora, vou ligar pra Jenna, tchau.” Ele falou e se despediu do Allan e da Irina que estavam indo pro aeroporto, meus sogros iam junto também. Fomos todos leva-los. Ai começou a choradeira. As crianças praticamente berravam no colo do Allan. “Não vai embora titio.” Rose falava pra ele, ela ficou muito apegada a ele. A mãe de Esme tava falando com ela. “Vê seu vestido logo filha. Ai meu Deus quando tiver mais perto do casamento voltamos.” Ela falou e eu falava com meu sogro. “Se cuide viu, siga tudo que eu passei. Eu vou mandar o Allan ficar de olho.” Falei sorrindo e ele sorriu. “Ok Carlisle, eu vou me cuidar. Obrigado.” Ele falou e sorriu. Despedimos-nos dos outros e eles foram embora.

Voltamos pra casa e as crianças estavam pra baixo. “Ok, odeio ver eles assim.” Falei pra Esme. Ela concordou. “Vamos ao cinema, tá passando Alvin e os esquilos 3.” Ela deu ideia. “Ok. Vamos.” Falei dando um beijo. “Ei anjos, que tal ir ao cinema ver Alvin e os esquilos?” Falei e o humor melhor em questão de segundos. “OBA. VAMOS” eles falaram e começaram a nos puxar, fomos ao cinema e depois lanchamos no shopping e por ultimo fomos ao circo.

“AAAAAH que maneiro que é. E aquele homem que pulou... Nossa que louco.” Eles falaram e Esme me abraçou e fomos caminhando pra carro. Quando chegamos em casa eles capotaram na cama e fizemos o mesmo.

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Dois messes haviam se passado, estava uma loucura tudo, Esme estava eufórica com tudo. Nunca pensei que fosse tanta coisa assim. Eu já estava enlouquecendo, eu tava com as crianças enquanto ela foi fazer uma prova do vestido. Ela estava muito feliz, passava mais tempo com Sue e Julinho do que comigo.

Rose também fazia provas do vestidinho de daminha. Estávamos em completa agitação. Eu e ela estávamos dividindo as despesas, eu havia dito que pagava tudo, mas ela quase teve um treco com isso. O meu trabalho estava bom, normal. Já havíamos dado o depoimento em Seattle, mas ainda não tinha ocorrido o julgamento mesmo, ele só vai acontecer em Setembro e eu estava preocupado com isso também.

Meu telefone tocou e fui atender. “Oi Eleazar.” Falei do carro, era um sábado. “Carly, a Alice nasceu. Vem ver tua afilhada.” Ele falou chorando. “Nasceu... Aaaah Eleazar parabéns, olha Esme tá provando o vestido com a Rose e eu to com os meninos, assim que ela sair vamos para ai.” Eu falei e ele chorou. “Aaii tá bom. Vem logo ver minha filha.” Falou rindo e chorando, eu quase chorei de felicidade também. Desliguei e virei pra trás. “A filha do Tio Eli nasceu.” Falei para os meninos. “Serio, aah quando vamos poder ver papai” eles falaram.

Nesse momento Esme foi saindo com Rose. E eu gritei. “Sua afilhada nasceu.” Ela arregalou os olhou e veio correndo. “Vai amor, anda. Vamos pra lá eu quero ver” Falou e comecei a ir pra lá.

POV ESME

Carlisle parou na frente da maternidade e corremos para saber onde eles estavam. E vimos o Eleazar saindo de uma porta. “Aahh tão ai. Chegaram tarde.” Falou e eu corri pra dar os parabéns do novo papai e ver minha afilhada. Eu entrei devagar. “Ohh Esme. Entra.” Carmem falou da cama e eu comecei a dar pulinhos pra junto dela.

Olhei a Alice que tava acordada no carrinho. “Ohh titia, vem cá” Eu falei e peguei-a no meu colo. Dei um cheirinho e fiquei com ela lá. As crianças quiseram ver. Eu me sentei com ela e falei que tinha que ficar quietinhos pra ela não se assustar. “Ela é tão pequenininha” Jazz falou e sorri, Carmem também. “Que fofa..” Rose falou e o Ed pegou no pezinho dela e disse que ela era uma gracinha. Carlisle tava olhando sorrindo ai o Rick falou “Saudade de menino pequeno Esme.” Eu o olhei.

“AHH daqui a pouco você faz é o meu parto Rick.” Eu falei e o Carl arregalou os olhos. “Meu amor, você..” Ele falou feliz. “Não querido... Ainda não, mas nossa hora vai chegar” Eu falei e ele sorriu pro meu lado e veio me tomar a Alice. “Vem com o dindo. Humm, vem com ele.” Ele falou fazendo careta pra ela e pegou. Ficando com ela nos braços.

Eu sorri, Carlisle é totalmente coruja. Ficamos lá, Rose foi pro meu colo quando ficou cansada, ate que decidimos ir embora, afinal o casal tem que descansar. Rick foi também, ele veio pra fazer o parto de Alice e foi embora conosco.

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Os meses foram passando e eu estava surtando, era tanta coisa pra fazer, faltava um dia pra o casamento, todo mundo já tava por aqui novamente. Eu adorava ver a casa cheia, assim como Carlisle. Eu estava nervosa, andava de um lado pro outro de tanta ansiedade. Carlisle tava do mesmo jeito. Ate que nossos pais nós chamaram.

“Ei, aqui está o nosso presente de casamento para vocês” Eles falaram e entregaram um papel com uma chave para o Carlisle e uma foto para mim. “O que é isso?” Perguntou eu e o Carl. “Compramos a região e a casa e demos de presente a vocês” Eles falaram juntos. “Mas.. Isso é um ilha, meu Deus. ” Carlisle falou e se sentou comigo. “Tá ai e com as passagens também” o pai do Carlisle falou. Íamos passar a Lua de mel na Alemanha, foi o presente do Rick. E agora ?

Eu olhei pro Carl. “Vamos pra Alemanha depois..” Ele falou feliz da vida. Eu também estava feliz. E ficamos lá abismado com o que eles fizeram. Sentamos juntos e definimos o que iríamos fazer. “Ok, vê se assim ta bom” Ele começou a falar. “Vamos pra ilha, passamos uma semana lá curtindo.... Depois vamos pra Alemanha, ficamos 10 dias lá e pegamos as crianças em Florianópolis, e vamos para o caribe curti seu presente de Natal e depois pra Disney. Ai acabou praticamente as férias de verão e ficamos em casa depois. ” Ele falou feliz e eu concordei. “Obaa, amo viajar amor.” Falei e ele me pegou nos braços.

“To louco pra ficar sozinho com você e ter minha lua de mel.” Ele falou beijando minha nuca e foi passando pro meu colo. E depois me beijou com vontade nos lábios. “AAAH QUE BONITINHO.” Jenna falou. Separamos e o Carlisle olhou com raiva. “Que foi pentelha?!” Falou me abraçando. “DESPEDIDA DE SOLTEIRA!!!!! UHUUUUUUUUUUU VEM ESME!!” Ela berrou e eu arregalei meus olhos.

“Ai meu Deus.” Carlisle falou me abraçando. E o Rick veio puxar ele. “VOCÊ TAMBEM CARLY!!” Ele falou e o Elii e o Rick começaram a bater nele. “Mãe!! Me salva desses loucos, não deixa a Esme ir não mãe. SOCORRO!!” Carlisle falou e eu comecei a ficar com medo. Jenna me puxou pro quarto junto com Carmem, Irina, Sue e Julinho.

“Veste isso.” Ela falou e me deu o vestido “JENNA ISSO É MUITO INDESCENTE.” Eu berrei. “Fica calada e veste logo cunhada.” Ela falou eu vesti. “MEU DEUS AGORA VAMOS LÁ EM BAIXO.” Ela falou totalmente empolgada. Quando eu desci eu vi o Carlisle sendo segurado pelos meninos. “Irmãozinho olha pra escada.. ” Jenna falou e eu quis sumir, graças a Deus meus filhos estão dormindo. Carlisle olhou. “Que! Eu vou matar vocês, MEU DEUS DO CEU, PRA ONDE VOCÊS VAO LEVAR MINHA MULHER.” Ele começou a ficar louco e os meninos tiraram ele da casa e colocaram-no no carro.

“Jenna você não presta.” Eu falei. “EU SEI! AGORA VAMOS” Ela falou feliz. Elas começaram a me empurrar. Estava um gritaria dentro do carro, ate que chegamos. Um homem de calca e sem camisa veio abrir a porta.

“Olá bem vinda meu doce. Eu sou a tentação.” Falou o homem que abriu minha porta e de repente chegou outro homem também sem camisa e amarrou meu cabelo. “Eu sou o prazer.” Ele falou e eu fechei o olho. Eles pegaram em minha mão e foram me levando pra dentro. Ate que vi um homem parado e o Julinho gritou. “Que paraíso!!! ” Eu olhei o homem “Humm meu doce, eu sou o dono da festa.” Ele falou e me deu um beijo na bochecha.

“JENNA TEU IRMÃO VAI TE MATAR!” Eu berrei e ela sorriu. “Vem cá meu doce.” Os três me chamaram com o dedinho. “AAAAAH EU QUERO !!TODOS ELES, AI MEUS DEUS DO CEU, ISSO VAI ME FAZER MORRER!!” O Julinho gritou e eu fiquei sem ação. “EU QUERO MEU HOMEM, MEU LOIRO, MEU MEDICO, MEU CARLISLE!!!” Eu berrei em desespero e Jenna começou a gravar isso.

POV CARLISLE

Esses malditos me colocaram dentro do carro. “AAAAH EU VOU CHORAR.” Eu falei e eles me mandaram calar a boca e eu vi que estávamos no porto. “O que estamos fazendo no porto?” Eu perguntei e ele sorriram. E vendaram meu rosto. “Larga de viadagem, me fala logo.” Eu falei me irritando foram me empurrando ate que cai em uma cadeira e senti alguém amarrando minhas mãos. Tiraram minha venda, e eu vi que tava em um iate e uma mulher estalou o chicote.

“Se tivessem me falado que era tão delicioso assim eu nem tinha cobrado.” Ela falou e eu arregalei meus olhos. “Calminha fofa, ainda tem nos duas.” Uma outra falou e eu comecei a ficar desesperado. “SEUS MALDITOS!” Eu gritei com os meninos.

“Owwn calminha, deixa pra falar mal depois que começarmos de verdade” Falou outra, ai começou a gritaria dos homens. E o Rick começou a filmar. “SEUS VAGABUNDOS VOCÊS ACHAM O QUE! QUE EU VOU TRAIR A ESME. PODE IR ESQUECENDO! NENHUMA MULHER É IGUAL A MINHA! ” Eu gritei e fiquei quieto. “Me desamarrem.” Eu pedi pro eles. “NÃO!! LARGA DE SER CHATO E VAMOS BRINCAR. VOCÊ PRECISA BEBER.” Rick falou

POV ESME

Depois de horas de tortura elas ficaram bêbadas, menos a Carmem claro que não podia beber e eu não bebi, amanhã é meu casamento e quero está sem dor de cabeça, cheguei em casa e fui direto pro meu quarto, tomei um banho e depois fui pra cama.

Até que ouvir o Carlisle chegando. “Amor, cuida de mim. Esse malditos me enfiaram bebida por todos os meus poros e eu não confio em ninguém que não seja você pra cuidar de mim” Ele falou me olhando engraçado.

“Owwn eu cuido de você, vem vou dar banho. E voce vai me contar o que fizeram com você..” Eu falei e ele foi tirando a roupa dele de qualquer jeito e ligou a banheira e ficou esperando me olhando e começou a me contar. “Esses malditos alugaram um iate....” Ele começou a me contar.

Eu não acreditei, meu Deus que horror. “Carlisle.. se alguma..” Eu tava lavando o cabelo dele e ele me puxou com roupa e tudo. “Você acho que eu teria coragem de trair você meu amor. Nenhuma daquelas lá é a mulher que eu amo. Eu só pertenço a você” Ele falou e me beijou. Eu contei a ele também. “Eu vou matar todos eles, mas só depois porque agora eu não consigo nem tomar banho direito.” Ele falou rindo e eu tirei ele do banho coloquei uma roupa nele e fomos dormir.

“Amor, eu te amo. Boa noite anjo.” Ele falou e eu sorri e dei um beijo de boa noite nele, dentro de segundos ele tinha capotado. Eu adormeci muito rápido e quando acordei, ele ainda estava dormindo eu dei um beijo nele e sai, fui tomar café e fui pro centro pro meu dia de princesa. Cheguei lá e Julinho falou. “Sua cunhada é a pessoa mais linda da face da TERRA!! ” Ele falou e me fez rir. Eu fiquei lá o dia todo, tava com saudades do Carl já, eu nem falei com ele.

Já estava ficando tarde, o casamento era as 19:00 e já era 18:30 eu já estava com o vestido de noiva e muito nervosa, eu estava sozinha eu tinha pedido pra todo mundo sair. Foi ai que me telefone tocou era o Carl. Eu atendi.

“Oi meu amor” falei carinhosa. “É a noiva mais linda desse mundo...” Ele falou e eu sorri. “Eu to tao nervosa amor.” Falei e ele respondeu. “Eu também to.” Deu um suspiro. “Ei, não demora muito não, você sabe que eu sou neurótico.” Ele pediu e comecei a rir. “Estarei ai na hora. Agora eu tenho que ir amor, to saindo pra igreja.” Falei e ele suspirou sorrindo. “Eu serei o homem que possivelmente estará chorando e lhe esperando no altar.” Ele falou contendo a voz. “Eu te amo Carlisle cullen.” Falei e ele sorriu e disse que me amava então desliguei e fui pra igreja. As crianças estavam lindas entramos no carro e seguimos para a igreja.

POV CARLISLE

Eu estava muito nervoso, quando acordei Esme não estava mais lá. Eu tava tão ansioso que as horas nunca passavam eu tava entrando em parafuso. Ate que finalmente chegou a hora eu me arrumei e fui para a Igreja.

Coloquei meu smoking e fui pra igreja que estava completamente linda. Liguei pra ela, queria ouvir sua voz , ai quando ela desligou eu comecei a ficar atacado e meu pai brigava comigo, mandando eu ficar calmo. Nossos padrinhos de casamento já tinham entrado. Allan e Irina. Eleazar e Carmem, Jenna e Rick.

Ate que eu vi Rose e Jazz entrando eles estavam tão lindos, Rose estava com um vestido e o Jazz todo de smoking eles estavam lindos, o Ed ia entrar depois. Todo mundo na igreja levantou eu sorria como um completo bobo. E começaram a tocar a marcha nupcial e eu olhei pra porta e vi a mulher da minha vida caminhado até mim, a primeira lagrima caiu.

Seu vestido era lindo, sem alças, seu cabelo estava preso, sua maquiagem reforçava suas feições ,ela estava linda . Eu não conseguia nem descrever o quão bela Esme estava. Ela tava quase chorando eu fui até ela. Olhei em seus olhos, cumprimentei seu pai. “Cuide bem dela Carlisle.” Ele falou eu assenti. E dei um beijo na sua mão. “Meu amor.... Você está maravilhosa.” Eu mal conseguia falar. Ela me deu um sorriso que eu mais gostava e eu a conduzi ao altar.