Diversão Macabra escrita por William Grey


Capítulo 8
Vamos Brincar?


Notas iniciais do capítulo

Hehehehe, quando chegar nos próximos capítulos vocês vão assustar, acho que é no capítulo 9, tenho uma surpresa! Abraços



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/154539/chapter/8

Erick e Blair arrumaram uma pequena mala e a jogou dentro de sua BMW. Entraram e partiram em direção de Bedland.

- Não seria melhor agente ir pela manhã? - disse Blair.

- Melhor não, quanto antes melhor. Sophia pode estar precisando de ajuda. E juramos que iamos sempre estar juntos contra aquele monstro.

- Mas e se não for ele? E se for apenas alguém se passando por ele.

- Isso só iremos saber quando chegarmor lá.

O celular de Blair tocou. Ela olhou quem era e depois se virou pra Erick.

- É o Joe. Será que ele já está sabendo?

- Atende.

Blair atendeu.

- Oi Joe. Tudo bem? Sim, já soubemos. E nesse momento acabamos de sair de nossa casa. Vamos voltar para Bedland para ajudar Sophia. Ah, você quer ir também? Tudo certo, nos espere aí na porta do seu apartamento e passamos aí. - ela desligou.

- Pronto, quase todo mundo junto novamente. Será que Victória sabe?

- Nem sei mais. A última vez que a vi, ela parecia estranha, pra mim, ela está usando drogas.

- Que horror.

Erick passou em frente da casa de Joe e viu o amigo o esperando. Ele entrou no banco de trás. Era um rapaz muito atraente. Era modelo. Olhos castanhos, cabelo curto, bronzeado. Era um perigo para as mulheres. Mas Erick tinha confiança em Blair.

- Barra pesada o que aconteceu em Bedland. Será que...

- Também fiz esta mesma pergunta. - interrompeu Blair. - Mas se for verdade, vamos mandá-lo de volta pro inferno.

- Muito sinistra esta história.

------****------



Dayanne Fin recolhia as roupas do varal. Iria chover. Já havia anoitecido. Sua filha Karen aproveitou para brincar no jardim. Dayanne recolheu as roupas e as levou correndo para o interior da casa. Karen continuou brincando no jardim.

A pequena menina olhou para a rua e viu um palhaço acenando para ela. Karen acenou de volta. Caminhou até a cerca, o palhaço se aproximou com um sorriso.

- Qual o seu nome garotinha? - perguntou o palhaço.

- Karen.

- Que nome lindo, quer ir comigo até minha casa? Tenho bonequinhos de balão para você.

- Mamãe sempre fala pra mim não falar com estranhos.

- E ela está certa. Mas eu não sou um estranho, eu sou seu amigo, ou não sou?

- É sim, adoro palhaços.

O palhaço pegou a menina em seus braços.

- Vamos então?

- Faz cavalinho? - disse Karen inoscênte.

Neste momento, Dayanne saiu da casa, viu a filha suspensa no ar.

- Karen! - gritou.

- Tudo bem mãe, estou com meu amigo. - disse. - Ai! - gritou ela.

O palhaço tampou a boca da menina, olhou para os dois lados da rua. Um carro de polícia se aproximava. Droga! Pensou. Depois soltou a menina e correu para um beco no fim da rua. Karen chorou ao cair no chão. A viatura de polícia estacionou perto das duas e Zac desceu, em seguida desceu Sophia.

- Graças a Deus vocês chegaram. O que foi que aconteceu? - perguntou a mãe assustada.

Sophia se ajoelhou ao lado da criança.

- Garotinha, você viu um palhaço?

- Sim. - respondeu Karen secando suas lágrimas.

- Dayenne Fin?

- Sim sou eu. - disse a mulher se levantando.

- Você trabalhou na News Land em 1985. Ajudou Meg Jonson na cobertura da morte de David, não é mesmo?

- Por favor, não fale o nome daquele monstro. - disse a mulher.

- Mas ele está de volta. Ele veio atrás de sua filha. Por pouco não a leva, como levou a minha.

- Isso é loucura. - disse a mulher rindo.

- Sua filha flutuar, e dizer que estava vendo um palhaço, não é loucura. Precisamos deter essa coisa. Precisarei da sua ajuda. E da ajuda de sua filha.

Dayenne convidou Sophia e Zac para um chá. Karen ficou brincando na sala. Os três adultos se sentaram junto a mesa e tomaram o chá.

- Pode ser que não acredite em mim Dayenne, mas ele voltou. - disse Sophia. - Ele só pode ser visto por crianças. O que ele quer é despertar o medo da população, somente quando todos os adultos sentirem medo, eles poderão vê-lo. E por isso queremos Karen. Ele voltará, e precisaremos que ela nos diga onde ele está.

- Isso é loucura. Não vou deixar minha filha se arriscar assim!

- Eu entendo. Ele levou minha filha.

- Não, você deve estar louca! - disse Dayenne. - Saiam da minha casa, por favor. Saiam!

Zac e Sophia se levantaram e foram para a porta.

- Ele vai voltar, fique de olho em Karen. Qualquer coisa, me liga. - disse Sophia entregando seu cartão para Dayenne. Depois saiu. Dayenne fechou a porta.

Sophia e Zac entraram na viatura e partiram.

- E agora? - perguntou ela.

- Agora... não podemos fazer mais nada. Vamos esperar até amanhã. Dayenne vai ligar. - respondeu ela.



Em algum lugar da cidade, Anie tentava se desamarrar. Ouviu passos, e voltou a fingir dormir. Ouviu o palhaço entrar. Ele caminhou de um lado pro outro. Anie abriu o olho, e conseguiu ver o homem olhando algumas fotos de crianças, uma delas, Anie conseguia reconhecer, afinal se parecia com ela. Era a foto de sua mãe junto a mais quatro fotos de pessoas que ela nunca vira.

- Hoje você conseguiu de novo minha linda. - disse o palhaço beijando a foto de Sophia. - Amanhã terá surpresas.

O palhaço olhou para Anie, e foi até ela. A menina fechou os olhos e fingiu dormir novamente.

- Você acordou! Seja bem vinda. Vamos brincar?

Depois, se podia ouvir os gritos desesperados de Anie a quilômetros dali. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estão gostando????