Diversão Macabra escrita por William Grey


Capítulo 11
O que aconteceu com Anie e uma morte importante


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, no meio do capítulo usei uma linguagem meio .. ah sei lá, a classificação aqui tá de 16 anos, então só leia se você tiver mais que isso... Ah mais também, nada mais normal do que aquela palavra... Talvez eu que esteja procurando chifre na cabeça de um cavalo. kkkkk Mas neste capítulo vão saber o que houve com Anie... =(



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- Está certa de que quer passar por este risco Sophia? - perguntou Erick.

Eles estavam na casa de Sophia. Ela havia tomado vários calmantes para dormir, e os amigos ficaram falando de David, e relembrando o dia da fuga do cativeiro. O objetivo era proporcionar um certo medo em Sophia, se não o plano não daria certo.

- Estou sim Erick. Por favor me acordem quando me verem soar, e revirar na cama. - pediu ela sonolenta. - Acho que os calmantes estão fazendo efeito.

- Fique calma, iremos te acordar.

Joe saiu do quarto. Estava com sede. Foi até a cozinha. Encontrou um copo com refrigerante em cima da mesa. Pegou e começou a beber, depois foi pro sofá e começou a ler as revistas que Sophia tinha na mesinha da sala.

- Mulher bonita. - disse olhando as revistas de moda. - Estou mesmo precisando dar uma relaxada, essa história de palhaço vai me deixar maluco.

Ele bebeu mais refrigerante e continuou a ler as revistas.



Não demorou muito para Sophia se ver em uma praça escura. Ela andava por uma trilha. A praça deserta e sombria lembrava cenários dos filmes de Fred Kruger, assassino dos filmes de terror que sempre tirava o sono de Sophia. Ela se lembrou de quando assistiu Fred X Jason. Seu pavor aumentou. Ficara imaginando, se dormir morre nas garras de Fred, mas se ficar acordada vira afiador para o facão de Jason. Isso sempre a perturbava.

Sophia olhou em sua volta, parecia estar sozinha na praça. Passos invisíveis atrás dela mudou logo sua observação. Se virou rápidamente. Viu ao longe a sombra do palhaço. O mesmo que ela sempre quiz deixar enterrado em sua mente.

- Venha mais perto seu covarde! - gritou ela. - Me entregue minha filha! Se você tiver encostado um dedo nela, eu te mato!

- Me mata pela segunda vez? Isso seria injusto Sophia. - respondeu aquela voz nojenta, que repulsava Sophia.

O palhaço se aproximou. Sophia conseguiu ver seu rosto branco. Aquele sorriso macabro, e os dentes amarelos. Os olhos negros e frios.

- Quer Anie? Pode pegar. - disse ele apontando para o lado.

Sophia procurou e viu a filha perto de uma árvore. Ela correu até ela. Abraçou a menina, e depois olhou bem pra ela. Não tinha nenhum arranhão.

- Minha filha, está bem? Ele te machucou? - perguntou Sophia.

- Não mãe, ele não me machucou. Agente ficou brincando. Ele me disse que queria me ensinar uma brincadeira. A mesma brincadeira que as vadias como você faziam.

- Como?

Anie passou sua mão por cima de sua camisola na região da vagina. Depois, Sophia viu o sangue da filha pingar na grama. Em seguida a menina desapareceu, e David surgiu no lugar dela.

- Agora você sabe o que eu fiz com Anie! - disse dando uma risada macabra.

Sophia perdeu todas as forças ao pensar que a filha fora estuprada por aquele maldito.

- Canalha! - gritou. - Me mata, é a mim que você quer, não ela! Me mate, mas deixe ela viva. É uma criança.

- Te matar? Agora? Estou me divertindo tanto. Você não pode ser a primeira, é minha favorita. Você é a mocinha que sobrevive até o fim do filme, dando um ar de continuação. - disse o palhaço. - Mas agora, tem outra pessoa dormindo, uma pessoa que vai me conhecer de pertinho, é melhor correr, se não quiser ter um dos seus amigos mortos na sua casa.

Sophia acordou com um salto. Erick a segurou assustado.

- Quem está dormindo? Quem está dormindo aqui? - gritou.

Sophia saiu do quarto correndo, chegou na sala e viu o corpo de Joe flutuando como o de Karen. Ela deu um salto e agarrou a blusa do amigo. Ainda vivo, ele olhou para Sophia. Estava sangrando muito.

- Matem esse maldito! - foi suas últimas palavras.




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Notas finais do capítulo

e aí... o que acham? Aném, pobre Anie... as vezes me assusto com o que escrevo =(