Coalescência escrita por Lany


Capítulo 2
Conhecendo Forks


Notas iniciais do capítulo

Nos falamos lá em baixo.
Boa Leitura!



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  O carro seguia calmamente pela estrada pouco conhecida por nós. Liz dirigia animada com as poucas rugas que moldavam seu rosto elevadas para cima em um enorme sorriso.  Suspirei. Detesto mudar, ser a nova garota estranha que não conhece ninguém.

-Vamos! Não fique assim, vai da tudo certo! –Liz encarou-me por poucos segundos com as mãos firmes no volante.

-Foi o que você disse da ultima vez! –Sussurrei, meus dedos brincando com a fivela do cinto de segurança.

-Só precisamos ser mais cuidadosas! –Essa é a terceira vez que nus mudamos, apenas nesse ano.

-Não adianta! Você sabe que não! O problema é que eles são bem curiosos. –Já sabia os tipos de perguntas que viriam: Você é a nova aluna? Que mora com a avó? O que aconteceu com seus pais? –Revirei os olhos para meus próprios pensamentos.– As vezes cansa fingir ser uma pessoal que não sou, e nessas muitas vezes tenho vontade de lhes contar a verdade: Sou uma adolescente que tem asas, muitos dizem que sou um fada, meus pais me veem como uma aberração e por isso me largaram com minha avó! Com certeza isso não daria muito certo.

-Mais pra isso podemos usar o seu dom, ele nos ajudará, a saber, a hora certa de partir. –Ver o futuro, me torna mais estranha do que sou, mas confesso que muitas vezes é útil, assim como o dom de minha avó, ela “ler” as pessoas, consegui saber quando elas estão mentindo ou falando a verdade.

-Para uma nova cidade! –Murmurei desanimada.

 Liz sabia que eu estava certa por isso não insistiu. Voltou a prestar total atenção na estrada praticamente deserta.

-É aqui! –Seu sorriso aumentou ao anunciar nossa nova casa! Era inevitável não sorri. A casa não era grande, mas era linda, perfeita.

 No meio de um pequeno jardim havia um curto caminho de pedras que levava a entrada principal, onde já havia algumas flores. Minha visão escureceu, por alguns milésimos de segundos perdendo foco, visualizei minha avó na parte esquerda suja de terra e com algumas mudas nas mãos, ela estava animada, com o seu novo passa tempo. 

-Você deveria começar por ali! –Apontei o local exato onde a vi em minha visão.

-Obrigado! Estava meio indecisa. –Ela avaliava o lugar que a indiquei! –Perfeito. –Sussurrou para si mesma.

  Peguei a pequena mala, com as poucas coisas que ainda não estavam aqui! Pegamos muita pratica com essa historia de viver nos mudando.

 Liz girou a chave em uma lentidão exagerada. Arfei surpresa quando a porta foi aberta, a casa é incrível, acolhedora e confortável. Tive alguns deslumbres em minhas visões, mais nada se comparava com o que meus olhos viam. Nossos moveis já estavam lá, o que me deixava mais a vontade.

-Então? –Perguntou com expectativa. -Não minta! –Completou rindo da própria piadinha interna.

-É linda! Você sabe disso! Eu adorei. –Continuei a fitar vários pontos da casa que já me parecia familiar.

-Foi um presente! –Estreitou os olhos como si se desculpasse por algo.

  A primeira hipótese que enchera minha mente fora; que a casa deveria ter sido um presente de meu falecido avô, Bill era um grande homem, amava Lizbeth do jeito que ela era, morreu servindo o país que tanto idolatrava, por conta disso Liz recebe mensalmente uma boa quantia. Minha vista voltou a ficar sem foco, a casa não era um presente do “passado” e sim do futuro. Meu pai assinava um cheque com uma quantia bem mais elevada do que ele depositava por mês em minha conta. 

-Eu não quero! Você não deveria ter aceitado! –Afastei-me dela irritada.

-Eles insistiram, e como eu havia lhe dado o carro... –Pousou a mão em um de meus ombros. -Eles só queriam nos ajudar.

-Nós não precisamos de ajuda.  Já basta o dinheiro que eles me mandam todos os meses, você deveria ter me contado! –Cruzei os braços sobre o peito indo em direção as escadas que levava ao segundo andar da casa, em uma excursão para achar onde fica o meu quarto.

-Eles são seus pais. –Liz tentou argumentar contra o meu comportamento, que ela julgava infantil.

-Não! Desculpa, mas eles deixaram de ser no momento em que me rejeitaram por eu ser... diferente. –Disse-lhe cercada pelo doloroso som de minhas próprias palavras.

-Primeira porta a esquerda! –Sussurrou, sabendo que suas palavras seriam inúteis para mim.

 Adentrei o quanto com uma certa sensação de familiaridade, já que todas as coisas do meu antigo quarto estavam ali. As poucas diferenças que haviam era; que esse quarto era bem maior que o meu antigo, e as paredes era de um tom branco com poucos detalhes em roxo.

-Então é isso, um novo recomeço. –Murmurei para mim mesma sentando em minha cama. Levantei espalmando a grande janela embaçada por conta dos finos pingos de chuva que caia.

 Nossa casa ficava praticamente deserta, perdida no meio de tanta vegetação.

 O sol começava a se por preguiçosamente entre as montanhas mais distantes e o céu passava a tomar uma coloração alaranjada de um crepúsculo perfeito. Pela janela pude avistar a mais ou menos dois quilômetros de distancia mais uma casa, era enorme e muito clara. Nossos únicos vizinhos. Se é que posso chamar assim.

 Esperei a lua surgir –Mesmo entre as pesadas nuvens.– pude ver o fraco brilho iluminar as massas cinzentas, lutando, junto com os pequenos pontos de luz para aparecer e torna a noite mais agradável.  

 Mais uma vez fui repentinamente jogada no futuro, visualizei Liz e eu caminhando entre as arvores na floresta escura, ela estava com uma bolsa floral e tirava de dentro alguns vidrinhos com colorações diferentes.

 Sorri fracamente para a noite que via lá fora, para a ideia de Liz, era uma noite agradável, perfeita para meditar.

 Entrei no banho livrando-me das roupas sujas e do suporte que usava para prender minhas asas, ele machucava um pouco, entretanto já havia me acostumado. Passei longos minutos sentindo a água quente escorregar por meu corpo.

 Enrolei-me em um roupão indo em direção ao closet, Graças à visão não tive muito trabalho em escolhe uma  roupa peguei um vestido curto cinza claro, legging preto, um casaco de mangas compridas e sapatilhas.  Desvencilhei-me do roupão assim que vestir as peças intimas, depois de alguns segundos conseguir achar o secador, sequei os cabelos e depois as asas, Lizbeth não gostava da forma que as secava. –Com certeza é bem mais rápido do que usar uma toalha.– Passei pelo enorme espelho, tentei mais não conseguir conter um suspiro desgostoso a imagem que via refletida, lembrei de como eu era há dois anos atrás, uma adolescente normal, baixinha com cabelos pretos que chegava ate o meio das costas, olhos de um verde que causava inveja a qualquer um, a pele pálida e limpa, sempre rodeada por futilidades e pessoas que antes chamava de amigos.

  Deslizeis os dedos pela imagem medonha que via, agora eu posso ser qualquer coisa, menos normal, meus cabelos estavam curtos e repicados, meus olhos. –ajudava a mostrar que a algo errado comigo.– A íris é de um lilás intenso e a pupila é de um roxo escuro. –Para minha sorte, muitos confundem com o preto.– Liz diz que as cores dos olhos mudam de acordo com as asas, é uma boa hipótese, já que seus lhos é de um laranja iluminado, e a pupila é um pouco mais clara, como amarelo, suas asas são dessas cores e as minha seguem o padrão lilás com um contorno roxo, a algumas linhas e desenhos indistintos da mesma cor. Elas oscilaram rapidamente me fazendo voar por poucos segundos.

 Minha pele é marcada, fazendo-me nunca esquecer o que sou. –Como se fosse possível. – Começando um pouco acima da palma da mão há um ponto que segue até o pulso dando três voltas como uma pulseira, dali segue em três linhas até o meio do braço, onde uma se acaba, formando algo que me lembra uma nota musical, as outras duas seguem até meus ombros, uma desce um pouco mais acabando na lateral do seio esquerdo, enquanto a outra brinca formando um desenho indistinto no lado direito das costas pouco a cima das asas, o outro braço segue a mesma sequencia, com apenas duas da linhas, aquela que parece uma nota musical não existi no braço direito. A meu ver elas são bizarras, úteis, mas bizarras, elas são como o DNA nem uma fada tem suas marcas iguais, sem falar que essas marcas protegem corpo e mente, os dons, os poderes, veem delas.

  Despertei-me de meus pensamentos e me concentrei em minhas roupas, coloquei outro suporte, tenho bastante dessas coisas –Que a própria Liz faz. –Já que vivo os quebrando, a culpa não é totalmente minhas, as laterais das asas são bem afiadas. 

 Três suaves batidas se fizeram ouvir. Coloquei as sapatilhas rapidamente e peguei o casaco que estava em cima da cama. Com passos largos cheguei há porta.

-Estou pronta! –Lhe disse com um meio sorriso, tentando me desculpar por ter sido grosseira. Liz arfou surpresa.

-Mesmo depois desses anos ainda não me acostumei com isso! –Disse-me enquanto passava por ela.

-Ainda não decidiu para onde vamos? –Perguntei intrigado. Vovó pegou a grande bolsa e a colocou sobre o ombro.

-Você é a vidente aqui, então nos diga! –Brincou.

-Você ainda não decidiu, não tem como eu saber! –Liz riu sonoramente, um som que combinava com a noite que nos cercava.

-Vamos descobrir e encontrar um lugar adequado. –Com passos curtos atravessamos o jardim adentrando entre as arvores revestidas de musgo...Forks é tão... verde.  

 Fazia frio, muito frio, mas por sermos quem somos, o clima não nos incomodava é como se ele pairasse ao nosso redor.

 -Eh... Bom... Nós já estamos aqui querida, entretanto podemos nos mudar se você quiser. –Vovó continuava andando poucos passos a minha frente, sabia que ela não queria tocar de nem uma forma nesse assunto, ambas detestamos discutir e infelizmente meus pais é motivo de muita discussões.

-Como você disse; já estamos aqui e você parece gostar de Forks.

-Eu gosto bem mais de você. –Liz parou, olhou em volta por alguns segundos e respirou calmamente. -E se você quiser...

-Não! Tenho certeza que vou acabar me acostumando! –Vovó sorriu enquanto sentava-se no chão. Não havia muitas arvores e a grama parecia ser mais baixa, repeti os movimento de Liz ouvindo ela sussurrar baixinho um: Perfeito! Não só pelo o lugar que acabamos de encontra, mais presumo que pela minha decisão de ficarmos.

 Cruzei as pernas deixando o casaco cair de meus braços e se chocar contra o chão úmido.

-O que você tem aí? –Gesticulei curiosa para a grande bolsa colorida de Liz.

-Deixe-me ver... –Sussurrou retirando alguns incensos e vidrinhos transparentes. -Pra começar...Rosas. –Jogou todo o conteúdo do pequeno vidro – De uma coloração estranha, mas que predominava o vermelho- Formando uma linha entre nós, apoiou na terra três incensos em pontos estratégicos.

-Espiritualidade, meditação... –Liz me da algumas “aulas” sobre o poder dos incensos, dos aromas e sobre o nosso próprio poder. -Amor e estudos. –Completei.

-Será bom para você, já que suas aulas começam amanhar! –Vovó sorrio com o próprio comentário.

-Obrigado por lembrar. –Disse irônica, tentando ao máximo não parecer grossa!

 Vovó aproximou os dedos do incenso que ficava mais perto de si, a sua esquerda. Fiz o mesmo com o da outra ponta, fechei os olhos concentrando-me: Meus dedos faziam pequenos movimentos circulares até que sentir o agradável cheiro de rosas, abri os olhos lentamente e Liz já estava trabalhando no terceiro e ultimo.

-Muito bem! – Parabenizou! Sempre tive mais dificuldades em controlar o fogo, ele meio que “escapa” de mim.

 Sorri agradecida enquanto nossos olhos se fechavam em sincronia. O mundo lá fora agora não existia mais, era apenas eu, absorvendo a energia que me cercava, sentido a limpeza e o amor penetrando minha alma e expulsando qualquer tipo de energia negativa, a sabedoria trabalhando, unindo mente e corpo.

 Poderíamos passar dias assim e eu não me incomodaria, é como uma conexão perfeita entre a natureza e eu, como se o universo estivesse em plena sintonia comigo. É como levitar.

 Passos, pesados demais para serem de caçadores ou qualquer outro ser humano fizeram-se ouvir entre a floresta, levantei assustada buscando em minhas visões algum tipo de resposta.

-Alice? –Liz perguntou já a alguns passos a minha frente. Passei a mão sobre os cabelos negando com a cabeça. Não era difícil imaginar a expressão perplexa que crescia em meu rosto. Isso nunca aconteceu antes, na medida do possível eu consigo controlar meu dom.

-Acalma-se e tente mais uma vez! –Vovó pediu seus olhos não paravam um segundo, sempre em alerta; Como se esperasse um ataque.

 Tentei fazer o que ela havia pedido, entretanto foi um esforço inútil!

-Não... eu...eu não consigo.

  Liz não me respondeu, os sons dos passos diminuíram mais não sumiram, era como se o que estivesse lá sentisse nossa presença e estava apenas esperando o momento perfeito para o ataque.

  Um uivo cortante atravessou a escuridão da noite, fazendo com que as fieis aliadas, desvencilhar-se do suporte e rasgassem as costas do vestido se libertando, enfim me sentir segura, com as enormes asas oscilando atrás de mim.

-Recolha! –Exclamou Liz.

-Mas...

-Recolha. –Voltou a pedir, dessa vez com a voz firme e forte. Mesmo contra vontade fiz o que ela ordenou

   Sentir o ar faltar e o sangue pulsar veemente por minhas veias ao encara o grande par de olhos brilhantes que emergiu na escuridão da noite, em uma fração de segundo surgiu mais três pares. À medida que os estranhos olhos saiam dentre as arvores vovó e eu dávamos custos passos cautelosos para trás, até que enfim pude ver o que aqueles que nos ameaçavam eram, meus olhos esbugalharam-se; Lobos? Eles eram lobos gigantes.

-Ah meu Deus! –Sibilei, tentando prender o impulso de sair voando o mais rápido possível. Observei Liz que parecia mais preocupada com minha reação do que com os novos seres.

 Vovó tocou de leve no meu ombro e enfim falou:

-Concentre-se! Você sabe o que fazer.

-E se não funcionar! Eu continuo sem poder ver. –Os lobos trocaram um rápido olhar e avançaram mais alguns passos.

-Apenas acredite. –Acreditar? Tem lobos gingantes preste a atacar e... e Liz me pede pra acreditar... e se não der certo e se o que aconteceu com meu dom acontecer com nossos poderes?  Tentei controlar meus pensamentos.

 Acreditar, eu só preciso acreditar. Repetia as palavras fervorosamente em minha mente tentando de alguma forma fixa-las e ter a certeza que tudo acabaria bem. Para nós.

-Terra! –Vovó moveu os lábios, sussurrando sem som algum.

-Terra. –Murmurei a mesma palavra deixando o som se perder entre o curto silencio que se estabelecia.

 Alguns grãos de areia pareciam brincar misteriosamente, oscilando entre meus pés e os de Liz.

-Água! –Sussurramos concomitantemente. 

  Acompanhei –Com os olhos– as poucas gotas da fina chuva que caia, assim como as gotas que se concentravam nas folhas das arvores ou até mesmo aquelas que vinham do rio próximo de onde estávamos – o qual ainda não sei onde fica – passaram a se agrupar a poucos centímetros da nossa pele, formando uma espécie de manto impenetrável por outros corpos.

-Fogo. –Sentir um fraco ardor, da energia e do calor que saia de meu próprio corpo e se misturava com o ambiente aquecendo e fortificando o “escudo”.

 Era inevitável, não conseguir segurar o sorriso debochado que moldou meu rosto ao encarar a surpresa e a indecisão, daqueles que antes representavam ameaça.

-Ar. –A delicada palavra parecia escorregar junto ao vento que passou a chicotear a noite, os enormes lobos deram poucos passos para trás tentando entender o que estava acontecendo.

  Lentamente o vento passou a penetrar o escudo e o estica-lo cada vez mais, os lobos se viram obrigados a recua, era como uma parede de vidro os empurrado cada vez mais contra as arvores, o lobo de pelo cinza escuro, rosnou tentando avançar, como uma bola de pelos o escudo o arremessou, estremeci ao ver os enormes dentes e ouvir o som estrondoso que escapou pela garganta do animal.

   Um dos maiores, com os pelos pretos como a noite, acenou a enorme cabeça para o resto da matilha e todos passaram a adentrar a floresta os olhos deles sempre presos em nós. Discretamente vovó puxava-me para trás.

  Até que perdemos os lobos de vista, minhas mãos tremiam excessivamente, poderia jurar que as batidas de meu coração se faziam ouvir mesmo a quilômetros de distancia.

  -Agora esta tudo bem! –Liz exclamou, assustei-me com a tranquilidade que emanava de sua voz. Soltei o ar com dificuldade, assim como ela recolhendo o escudo, não ao ponto de faze-lo desaparecer, apenas o transformando em um manto protetor.

 -O que... O que foi isso? –Disse com dificuldade tentando encontrar minha própria voz. -E como você... como você consegue ficar tão calma?

  Liz estreitou os olhos, fitando-me como se tivesse pegando uma criança que acabara de aprontar.

-Alice? Por um acaso o livro que você deveria ter lido, aquele cujo você garantiu ter acompanhado cada item, cada capitulo... você não o leu!

-Não! Mas... o que isso tem a ver, aqueles... aqueles lobos gigantes quase...

-Transfiguradores, eles são transfiguradores. –Vovó afirmou.

-Como você sabe?

-Querida! Você também saberia se tivesse lido!

-Bom! Livros velhos, grossos e empoeirados não fazem meu gênero literário, como eu ia saber que esse livro ia dizer coisas... verdadeiras...

  Passei as mãos sobre vestido, que agora se encontrava em um estado lastimável.

-Isso é mesmo uma droga! –Liz passou um dos braços por meus ombros.

-Não se preocupe! Eu lhe empresto o livro de novo.

-Não, não é isso... talvez seja, um pouco, mas eu realmente gostava desse vestido! –Gesticulei apontando com os polegares as asas atrás de mim.

   Um pequeno sorriso se formou nos cantos de seus lábios.

-Alice, você é sempre tão... –Vovó pareceu pensar em um termo adequado. -Alice.

  Retribui o sorriso, é incrível como ela nunca deixa nada abalar sua felicidade, mais incrível ainda é como isso é contagiante.

 Apesar de incoerente, me sentir segura ao avistar a casa que agora seria nosso novo lar.


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Notas finais do capítulo

N/A:
Olá Amorecos!
Primeiramente muitíssimo obrigado a todos vocês que leram e comentaram, acreditem cada comentario tem uma importancia inenarrável para mim.
E nesse capítulo enfim descobrimos o que Alice é, isso mesmo, uma Fada! Não como aquelas mais tradicionais, mais uma cheia de misterios que vamos desvendar ao longo dos capítulos.
E o proximo cap será betando, juro! Eu e a TaTa B-P nos desencontramos.
Mais uma vez muito obg a todos!



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