Forever Us escrita por McLongbottom


Capítulo 40
Capítulo 39 - Uma volta nada agradável


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras! Como vocês vão? :) Nossa, minhas férias estão me drogando, sério, não estou fazendo nada! Só fico na frente do computador... :P Mas anyway, deixem esse meu comentário alone, queria muito agradecer a linda da Gi! Ai, como eu te amo! Hahahaha, obrigada pela indicação linda! sz Boa leitura aí pessoal!
P.S. Dedicado as TeamFox!



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James Potter:

        - James? JAMES?

            Acordei com a voz irritante da minha mãe...

            - O QUE? O QUE?

            Somos tão pacíficos aqui em casa...

            - ACORDE! TODOS JÁ ESTÃO LÁ EM BAIXO SE PREPARANDO!

            - Também, com esse berro ninguém estaria dormindo... – eu murmurei

            - O QUE DISSE?

            - Nada. – falei rapidamente

            - Ótimo. Agora, vai levar sua mala até lá em baixo. – ela mandou

            - OK, OK.

            Desci carregando o velho malão do meu pai, quando meu pai me cutucou.

            - O que é pai?

            - Por que sua mãe estava gritando? Estava pior que um berrador!

            - Ah, era para eu acordar. – eu disse bocejando

            - Ela anda muito estressada, não acha? – papai perguntou

            Não é só ela.

            - Sim.

            - Bom, vou tentar acalmá-la. Fique aqui e já já aparatamos.

            - OK.

            Comecei a conversar com Fay, Scorp e Rose, quando de repente ouvimos berros vindos do andar de cima...

            - Nossa, o que será que está acontecendo? James, são os titios? – Rose me perguntou

            - Sim. Acho que sim.

            - E por que estão brigando? – Scorpius perguntou

            - Bem, meu pai disse que a mãe tava estressada, daí ele disse que ia acalmá-la... E vocês viram como deu certo, né?

            - Hum, não é melhor ajudarmos? – Fay perguntou

            - Não! ‘Cê quer morrer menina? – perguntei fazendo os rir

            - Que bom que meus pais pararam de brigar um pouco. – Rose disse segurando a mão de Scorp e sorrindo

            - Mione! Não agüento mais, vou lá. – tio Ron disse vindo em nossa direção... Ah! As mãos!

            - Ronald! NÃO! PARE IMEDIATAMENTE COM ISSO! DEIXE SUA FILHA CURTIR SUA JUVENTUDE!

            - ELA PODE CURTIR A VONTADE NA ESCOLA, MAS NO MEU TETO, NÃO!

            - PARE JÁ COM ESSE ATAQUE DE CIÚMES!

            - NÃO É CIÚMES, É PRECAUÇÃO, MIONE!

            - É, pararam. – eu disse

            Rose Weasley:

            Ai que vergonha... O que era isso? Meus pais brigando por causa da minha juventude na frente do meu namorado?! Ta, não existe coisa mais constrangedora...

            Sorte que tio Harry apareceu puxando o braço de papai, que fez um bico para ele:

            - Ah, pare com isso Ron, vamos, temos que levá-los pra estação. – tio Harry disse – E você também Mione. Basta vocês discutirem nossa infância inteira, agora adultos também?

            Os dois olharam para o chão...

            - OK, vamos. Todos prontos? Já se despediram de todo mundo? OK, segurem suas malas e apertem as mãos.

            Segurei meu malão e a quando ia segurar a mão de Scorp, meu pai se intrometeu no meio... Ah... Dureza...

            Foi tão rápido! Quando menos percebi, já estava em frente a estação 9¾... Atravessei-a e logo vi o Expresso Hogwarts soltando fumaças...

            - Então é isso né pai, valeu. – James quebrou o silêncio, como sempre...

            - Qual é, não vai dar um abraço no seu paizão? – tio Harry perguntou abrindo os braços

            James o abraçou, depois tia Gina, Fay o acompanhou:

            - Ah, Jay, será que podemos ficar aqui esperando a Ho?

            - Claro! Vamos ficar sim! Vou procurar por Pedro.

            - OK.

            Olhei para mamãe, esta abraçava e beijava meu irmão o tempo inteiro, falando as “regras Granger”, nem queira saber... Desviei o olhar e encontrei os olhos do meu pai...

            - Hum... Foi rápido... Mas foi bom. – eu disse

            - O que? Rápido? – papai perguntou confuso

            - O feriado...

            - Ah, se alguém tivesse passado o feriado inteiro conosco... Ai! Ai! Mione! – mamãe acabara de golpeá-lo com a bolsa - ...Iria ter sido legal também... Caracas Mione!

            - Ah, pare de reclamar Ronald! Filha! – ela veio e me abraçou, agora foi a minha vez de ouvir as “regras Granger”...

            Fay Killian:

           OK... Todos nós já havíamos nos despedido, agora, já estávamos dentro do Expresso... E Holly... Onde estava Holly...

            Eu, James, Rose. Scorpius e Pedro estávamos a procura de uma cabine vazia, depois de muito esforço, achamos uma...

            - Ah, finalmente! – James disse se jogando na poltrona

            - Nossa, onde será que a Ho... – Rose perguntou mas parou quando Holly apareceu na cabine

            - HOLLY! – eu disse abraçando-a

            - Holly, onde você tava?! Fay quase morreu de preocupação! - James disse abraçando-a também – E como foi o feriado?

            - Ah, foi bom...

            Por algum motivo, Holly estava com um ar distante... O que será que tinha acontecido?

            - Anda, fala T-U-D-O que aconteceu Ly! – Rose pediu se sentando

            - Ta, vou falar... Mas não fiquem berrando, ouviu?

            Eu e Rose fechamos nossas bocas como se tivesse um zíper imaginário.

            - OK...

Holly Killian:

         OK... A viagem inteira foi gritinhos aqui e ali... Sim, contei de tudo, desde Elliot até Mas Fox... O que eu estava sentindo por ele...

            - O que?! Sério? Do FOX? – Rose me perguntava e olhava para Fay surpresa

            - Eu sabia! Todo aquele ódio ainda se tornaria amor! – Fay dizia

            - Mas o FOX?! Nunca pensei!

            - Ah, até que vocês formam um casal bonitinho! – Fay disse

            Tive que agüentar todos aqueles comentários... Merlin... Pelo menos, depois elas me contaram como foi o feriado delas, o que foi muito bonitinho! Ah! E antes que você me pergunte, Elliot me acompanhou até a estação, mas claro, não viu a entrada 9¾, afinal, apenas os bruxos podem saber dela.

            A viagem no trem foi boa, pude descansar, conversar com minha irmã e com minha melhor amiga e ainda dormir um pouco. Logo, já era noite, senti um cutucão no braço, Fay estava me acordando. Havíamos chego (finalmente) em Hogwarts.

            Logo que entramos, fomos para o dormitório e depois, saí de fininho a procura de Max Fox, eu precisava falar com ele, eu precisava achá-lo, eu precisava dizer: sim, eu aceito ser sua namorada.

            Scorpius Malfoy:

         Foi muito boa a volta a Hogwarts, pude conversar com James (como se eu não tivesse falado no feriado...), falar sobre as garotas, ou seja, tudo.

            Assim que pisamos no chão duro de Hogwarts, me separei de James e Pedro, fui até o dormitório masculino da Sonserina, onde depositei minhas coisas e me troquei. Resolvi dar uma olhada na janela, e vi uma coisa que eu nunca queria ter visto na vida...

            No meio do mato, havia duas bolinhas vermelhas, dois olhos. Quando a coisa se mexia, a moita em que estava escondida se movia também, vi duas meninas perto da criatura, mas parecia que elas não notaram a presença da criatura, uma resolveu se levantar, deixando a outra sozinha, isso me causou um mau pressentimento... Segundos depois, a criatura apareceu, rapiturando a garota que estava sentada e puxando-a para a floresta proibida...

            Desci o mais rápido possível, segurando a varinha fortemente na mão, quando saí do castelo, vi a amiga da menina chamando “Clarice?! Clarice?! Pelo amor de Merlin, não faça isso! Chega dessa brincadeira!”. Fui ao lado da garota e pedi a ela para chamar um professor ou a Diretora McGonagall, ela assentiu e correu para dentro do castelo.

            - Lumus. – surgiu uma luz na ponta da minha varinha, elevei-a para cima e apenas vi árvores...

            Estava no começo da floresta e já havia me perdido no meio daquelas árvores... Ouvi passos...

            - Olá? – perguntei, nenhuma resposta

            Será que eram os meus próprios passos? Não, não eram... Estava começando a me irritar com aquela floresta, andava, andava e nada diferente... Comecei a lembrar de meu pai reclamando do matagal na Toca...

            - Uuuurg.

            O que foi isso?! Parecia um uivo de... Um... LOBISOMEM?!

Puta merda, eu tava ferrado! – Desculpe o vocabulário

No meio da floresta proibida (não é a toa que ela se chama proibida), no escuro, sozinho com um lobisomem a procura de uma menina que foi sulgada... Me mata logo, Merlin.

Quando me virei, me deparei com um vulto. Sim, era o lobisomem, eu senti que era. A luz da minha varinha não era nada comparada a densa floresta em que eu estava, decidi usar o Lumus Máxima, a bolinha de luz, foi para cima e a floresta apareceu. Achei o lobisomem.

Ele era grande. Tinha a minha altura (1,84). Era magro, não, esquelético. Era preto e tinha olhos vermelhos, que me encaravam. Sua boca estava com sangue. Droga, ele devia ter atacado a tal Clarice.

Ele veio em disparada em cima de mim, começou tentar me morder, mas usei minha varinha, não com um feitiço, mas espetando-a em seu peito. Pra quê? Ele ficou mais bravo do que o normal, e a única coisa que pensei em fazer foi correr.

Sim, eu sou um Malfoy e sou Sonserino, por isso estou fugindo dessa criatura do inferno, afinal, sonserinos preferem ter a vida, do que ser estúpido e corajoso e ter um final trágico mas honroso.

A cada passo que eu dava, a floresta ia me amedrontando mais ainda, corri, o mais veloz que pude. Estúpido. Senti uma coisa em meu pé, e no segundo depois, eu estava caído no chão, preso no chão.

- Ah não! Não, não, não! SOCORRO! SOCORRO! – comecei a berrar

O lobisomem parou em cima de mim, lambeu sua boca, mostrando suas grandes presas fortes e mortíferas... OK, esse é o meu fim.

- Conjuctivitus!

O lobisomem cambaleou para trás, com o olho esquerdo fechado, começou a choramingar e eu tentei remover meu pé do lugar que estava preso (em uma raiz de árvore, ENORME).

Quando tentei quebrar a raíz, o lobisomem foi mais rápido. Sim, ele quebrou a raiz, pisando em cima dela. Pronto, meu pé estava livre, mas quebrado. A raiz estava em cima do meu pé (como ela foi quebrada, o que estava embaixo também foi atingido)...

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! SEU BICHO ESTÚPIDO!

Comecei a mancar, mas mesmo assim, continuei a andar, o importante, era sair daquela floresta infernal!

Estava conseguindo, pelo menos eu acho... Estava vendo uma luz (não, eu não morri, só quebrei o pé). Avistei a sombra de alguém, um menino... James?!

            - Aqui! Estou aqui! – berrei e levantei a mão acenando – Estão me vend...

            Não consegui terminar a frase. Fui empurrado pelo ser dos infernos, me deixando cair no chão...

            - Seu imbecil! Por sua causa, comi grama! Espero que estaja contente!

            - Scorpius! Solte ele sua criatura miserável! – a voz masculina voltou a falar, e não era James – Imobilus!       

            A criatura logo parou, não se movia, apenas seus olhos que mexiam enraivessidos.

            - Scorpius, está tudo bem cara? – perguntou a voz

            - Acho que sim... Apenas minha perna dói e meu olho... Acho que entrou alguma coisa nele...

            - Venha, consegue se levantar?

            Ele me pegou pelo braço, onde conseguiu me segurar e me levantar, olhei para ele, de estatura um pouco mais baixa que eu, cabelos coloridos... Max Fox?

            - Fox? – perguntei confuso

            - Sim, sou eu. Vamos, rápido antes que a criatura acorde, se apóie em mim.

            Coloquei um braço em volta de seu ombro e juntos fomos andando, aquela cena parecia um pouco gay, mas sem comentários... Graças à Merlin, Fay não estava aqui...

            Ouvi um grunhido atrás de nós, olhei e vi o lobisomen se levantando aos poucos:

            - Hã, Fox, acho melhor nós/você corrermos...

            - Hã? Porque diz isso? – ele perguntou arfando, eu devia ser pesado...

            - Acho que o tempo de “petrificação” do seu feitiço se esgotou...

            - O QUE?

            Ele olhou para trás e viu o bicho se levantando.

            - DROGA!

            Vou confessar que essa parte foi MUITO estranha... Vamos dizer que do nada ele ficou com uma super força e me levou de “colo” (sim, você leu certo...), correndo até o único ponto branco da floresta... Finalmente, a saída! Mas, que barulho era esse? Ah, não...


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Notas finais do capítulo

Momento tenso, capítulo legal de escrever, e hum... Um pouco gay? Foda-se, foi a parte mais legal de escrever essa fic! Hahahahaha! :) Vamos ver o que vai acontecer... TÃ-TÃ-TÃ-TÃ!



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