The Face Of Death escrita por Fenix


Capítulo 1
O mistério do filme Rios de Sangue




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/153461/chapter/1

Estrelando: Bruna , Carol , Jonathan , Lucas  e Pedro .

- E AÇÃO – Grita Pedro, em frente a uma filmadora em cima de um tripé.

Um homem musculoso, de blusa verde claro, casaco vermelho e uma máscara de boneco de criança, conforme ele insinuava que iria matar alguém com seu machado, Pedro que estava filmando o manda parar, uma garotinha cerca de 6 ou 7 anos esta sentada num banco na varanda da casa, onde em frente Pedro estava gravando aquela cena.

- Olha você tem que ser mais realista, me empresta isso aqui, eu vou lhe mostrar como é – Diz Pedro, ele pega a máscara e o machado.

Em seguida enfia o machado nas costas do ator, ao cair no chão Pedro continua brutalmente a enfiar o machado em suas costas, aquela garotinha inocente que estava na varanda presenciou toda a cena.

A noite, numa tempestade horrível, a casa fica sem energia, um garoto de 13 anos que tinha feito um papel naquele filme que Pedro estava filmando, senta em frente ao espelho e retira a camisa, ele se observa diante do espelho, no entanto ele olha para mesa em sua frente e pega uma tesoura bem afiada, ele puxa sua pele da bochecha e a corta, ele grita de dor o sangue escorre pela sua mão e pescoço, em seguida vai tirando toda pele de seu rosto cortando com a tesoura diante ao espelho, quando seu quarto fica totalmente escuro o silêncio permanece, assim que um raio ilumina, esse garoto se olha no espelho e da um grito alto, ele chorando muito olha para máscara em que o assassino usava no filme, ele a pega e a coloca diante ao seu rosto, em seguida pega uma agulha com linha e a costura, deixando ela presa em seu rosto.

A menina que presenciou a morte do ator na varanda presencia aquela terrível cena, ela olha para o chão e vê sua boneca sem rosto.

The face of Death   

Em 1996 o controvérsia diretor Pedro Albert Conor

Fez a reprise do último filme “Rios de sangue”

Por causa de sua demonstração exacerbada de sadismo e assassinatos

 O filme foi rapidamente retirado de cartaz

Todas as cópias do filme desapareceram

E jamais um membro do elenco do filme foi encontrado

Ao longo dos anos os historiadores de cinema tentaram encontrar as fitas

Mas só o que restou foi um trailer inacabado

Nunca mais se ouviu falar do diretor Pedro Alberto Conor

- Você tem uma mensagem

- E ai Jonathan? É o Alexandre, eu encontrei a Carol Conor pro projeto...

Jonathan esta sentado em frente ao computador vendo várias fotos e cartazes de Rios de sangue, ele abre uma foto de Carol no filme.

- Ela trabalha numa lojinha na estrada, me liga pra eu te dar detalhes.

Jonathan abre uma pasta no computador e assiste ao trailer inacabado de Rios de sangue, ao clicar aparece uma janela que nela havia escritor “Restrito”, Jonathan põe a senha e assiste ao trailer.

 Quando a noite chega, o terror começa

Eles pensavam ser só uma lenda

Pensavam que estavam seguros

Um casal se beijava diante de uma fogueira

O único aviso, era um estranho ruído

Eles param de se beijar, a garota chamada Patrícia olha para o lado.

- O que foi isso? – Ela pergunta, assustada.

Do mestre do terror Pedro Albert Conor

Presencie o nascimento de um louco

Um homem observa Patrícia sentada diante a fogueira, ela se levanta e caminha para dentro da mata, o assassino por sua vez prepara o seu machado em sua mão e a segue.

Patrícia caminha até uma árvore onde havia uma pequena boneca com seu rosto rasgado, seu aparente namorado Victor, pega a boneca e a taca no chão, ao se virar o assassino segura seu pescoço.

- AAAAAHHHH – Grita Patrícia, ela rapidamente sai dali correndo.

Seu nome é Baby Face

Seu jogo... É a morte

Então ele mata Victor e olha para o lado, de repente aparece uma cascata de sangue.

Quando a noite chega

O Rio de sangue...

Patrícia é presa entre duas árvores, com a boca tampada ela tentava gritar, Baby face aparece diante da mata, Patrícia arregala os olhos

Quando você ouvir os ruídos

Já será tarde demais

Jonathan anota alguma coisa em seu bloco de notas ao lado do teclado, Bruna caminha até ele e passa a mão em seu ombro.

- Oi querido – Diz Bruna.

Jonathan olha para trás e vira a cadeira.

- Sabe que horas são? – Diz Bruna.

- Ta tarde, o que foi que aconteceu? – Pergunta Jonathan.

Bruna senta em seu colo.

- Cadê o Lucas? – Pergunta Bruna, enquanto se sentava.

- Dormindo em casa – Responde Jonathan.

Bruna lhe beija no pescoço, Jonathan da uma pequena risada, ela abaixa a alça do roupão.

- Estou sem nada por baixo – Ela diz, lhe seduzindo.

Bruna alisa a cabeça de Jonathan.

- Vai ficar a noite toda no computador? – Ela pergunta – Ou vem comigo?

Ela o beija.

- Só mais um pouquinho – Diz Jonathan.

- Aaaa – Resmunga Bruna.

- Eu prometo – Diz Jonathan.

- Aaaa de novo não – Diz Bruna, subindo a alça, ela sai de cima dele – Acho que vou voltar pra cama... Sozinha.

Jonathan vira a cadeira e fica de frente para o computador, ele abre um vídeo de uma entrevista com o diretor Pedro Albert Conor.

- No começo Deus disse: Faça a luz... E surgiu a luz, e era boa dai o homem disse: Que se faça um celulóide... O celulóide faz um filme, e um filme mostra um mundo que nós não queremos ver

Jonathan anota tudo que Pedro dizia.

No dia seguinte, Jonathan esta gravando uma reportagem em sua própria câmera voltada para si mesmo.

- É... Então foi ai que me perguntei, porque esse filme? Então quer dizer que é assim? É uma morte horrível atrás da outra? O que as pessoas viram para achar tão... Repugnante? E é isso que eu quero descobrir... – Diz Jonathan, em frente à filmadora.

Então Lucas aparece por trás dele e o abraça.

- Desde que ele aparece em uma das cenas de mortes – Diz Lucas, brincando e balançando a filmadora.

- Ta chega, corta, corta – Diz Jonathan.

- Que? Ele é um doente – Diz Lucas.

- Ta legal chega, não rouba a minha cena cara – Diz Jonathan.

- A qual é cara? É só um vídeo, grava outro – Diz Lucas.

- Tava ficando bom – Diz Jonathan.

- Aham – Diz Lucas, em seguida lhe da um tapa na cabeça.

- A sai fora – Diz Jonathan, ele ajeita o cabelo e da um sorriso.

Jonathan e Lucas chegam ao cinema, eles descem a escada rolante.

- Sabe o que vai ganhar com isso? – Pergunta Lucas.

- Ah sei sim, mil e-mails dizendo que esse filme é só filme faroeste pastelão de 1996 – Diz Jonathan.

- Cujo nome é Rio de dinheiro – Diz Lucas.

- Viu? Cara como é bom você saber disso – Diz Jonathan.

- Mas porque esse filme Jonathan? É só um filme chato de 1996 – Diz Lucas.

Eles caminham em direção a sala do cinema.

- Pensa no mistério que vive em torno desse filme, um filme não some simplesmente, sem nenhuma copia, só alguns trechos do trailer, isso é cinema puro cara, sem censura sem cortes, sem ladainha, que só algumas pessoas conhecem – Diz Jonathan, eles sentam nas poltronas.

- Ou então o cara fez um filme, ninguém deu à mínima, ponto final – Diz Lucas.

 - Há vinte anos ninguém deu à mínima – Diz Jonathan.

- Jonathan! Ninguém da à mínima hoje – Diz Lucas.

- Conor fez uma coisa que assustou as pessoas a esse ponto – Diz Jonathan – Quer saber o que? – Ele completa.

- Ah é? Então... – Diz Lucas, ele se aproxima do rosto de Jonathan – As pessoas tiveram mesmo razão.

- O que? Qual é? – Diz Jonathan – O filme fala um idioma, uma gramática incompreensível pros que não conhecem a linguagem cinematográfica.

Lucas da uma risada.

- Você viaja mesmo não é? – Pergunta Lucas.

- Não! O Pedro Albert Conor disse isso – Diz Jonathan.

- Ah não !? Você esta doente, você falou os três nomes do cara – Diz Lucas.

- Não, uma simples edição errada pode matar você – Diz Jonathan.

- Cara do que você esta falando? – Pergunta Lucas.

- Isso é brilhante – Diz Jonathan.

Entrevista com Pedro Albert Conor:

O mundo é louco

Eu acho que é preciso certa dose de loucura para mostrar o mundo de verdade...

Se não, você esta só se enganando

- Isso só ficou famoso por ser tão obscuro – Diz Lucas, vendo as fotos de Baby Face, já na casa de Jonathan.

- Ta vendo! – Diz Jonathan, apoiado na geladeira – Agora você entende, ta na hora de provar ou acabar com a lenda.

Lucas da uma risada.

- Olha cara eu vou descobrir, vou desenterrar e vou fazer um documentário sobre a história toda – Diz Jonathan.

Enquanto Lucas caminhava para sala, alguns minutos depois Jonathan o segue.

- Ta legal, falar sempre é fácil, o homem desapareceu o que? Vinte anos? – Pergunta Lucas, sentando-se ao sofá.

Jonathan pega uma das fotos.

- Não completamente – Ele diz, enquanto as folheavam.

Jonathan pega uma foto de Carol e taca no colo de Lucas, ele pega a foto e a observa.

- Ta essa é a menininha do filme, e dai? – Diz Lucas.

- Não, esse é a filha do Conor – Diz Jonathan.

Lucas fica ereto sentado no sofá.

- Carol Conor – Completo Jonathan – A única filha dele.

- Como você achou? – Pergunta Lucas.

- Ah! O Alexandre andou investigando, ela mora há 20 minutos do centro – Diz Jonathan.

- Aaaa ele investigou é? – Diz Lucas.

- É? – Responde Jonathan.

- Ta mas i ai? Você acha que ela vai te entregar a chave de todo o mistério? – Pergunta Lucas.

- Fácil eu convenço ela – Diz Jonathan.

- Sei, aham é claro – Diz Lucas, ele taca a foto para o lado.

- Lucas você nunca desconfiou do acaso? Nunca? Não tem aquele sentimento de que alguma esta preste a acontecer? – Pergunta Jonathan, ele pega as fotos e as guarda em uma pasta.

- Você meu amigo, só vai provar que esta mais obcecado que os outros – Diz Lucas.

- Por isso mesmo que eu disse – Diz Jonathan.

- Iiihhh você quer a minha ajuda! – Exclama Lucas.

- Com certeza,  cara a gente pode juntar os recursos, olha eu tenho 500 pratas e um cartão pro aluguel do carro – Diz Jonathan.

- Ei calma aê! A gente vai viajar? – Pergunta Lucas, confuso.

- Temos que ir às locações originais do filme, que é aqui perto – Diz Jonathan.

Lucas fica pensativo, ele olha para Jonathan.

- Você já falou com a Bruna? – Ele pergunta.

- Ela vai também – Responde Jonathan.

- Você não me respondeu – Diz Lucas.

- Me da um bom motivo pra gente não embarcar nessa canoa furada com você – Pede Lucas.

- A Bruna me ama – Diz Jonathan – E você também.

Lucas balança a cabeça negativamente.

- E lá no fundo eu sei que você quer vê esse filme tanto quanto eu quero – Diz Jonathan.

- Ai caramba – Resmunga Lucas, ele se larga no sofá – Eu vou transar com alguém pelo menos?

- Isso é um sim? – Pergunta Jonathan.

- Talvez – Responde Lucas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!