Mr. Medicine escrita por momseniaca


Capítulo 20
We've got nothing left to lose.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como vão vocês? Q
Eu vou bem, obrigada. -q
Ok, vamos ao que interessa.
Aqui está o capítulo novo, e ele é total e inteiramente dedicado a linda-fofa-foda da Paola, a @IronicallyGirl_, só porque ela é minha leitora anônima que ama isso aqui e acha que eu deveria ser roteirista de filme pornô. (Palavras dela, galera).
Então, já o capítulo é pra ela, espero que ela goste.
E que vocês gostem também, claro.

Nos vemos lá embaixo! (;
XO



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Pov. Taylor

          Eu cantarolava qualquer coisa do Metallica no carro (parada no engarrafamento, é claro) à caminho do hospital.

Não preciso dizer que demorou anooooooos pra que eu conseguisse chegar, apesar do hospital ser só àlgumas quadras depois do meu apartamento.

Esse é o grande problema de ser sedentária.

          Cheguei, peguei o adesivo de visitante e colei na minha blusa do AC/DC, peguei o elevator para o quarto andar.

Duas enfermeiras entraram comigo, e como elas não apertaram nenhum botão, percebi que elas iriam para o quarto também.

- O que você acha dele? – uma delas, a morena, perguntou para a outra, loira (de farmácia).

- Ele um G-A-T-O! – a loira falsa respondeu, animadinha.

- T-O-T-A-L! – a morena soltou um gritinho histérico.

- Vou convidá-lo pra sair! – gritou a loira.

- Ih amiga, não aconselho. Já tentei. Ele disse que está num relacionamento sério. – a morena disse, cabisbaixa.

- Vou tentar, mesmo assim. – disse a loira, piscando.

- Esse Doutor Leto ainda me mata! – a morena piscou.

Ah, pera aí.

Como é que é?

- Dá licença... vocês estão falando de quem eu estou pensando? – me meti na conversa.

- Sai pra lá pirralha, Jared gosta de mulheres, não de crianças. – a loira disse.

- Eu não sabia que mulheres eram medidas por idade... além disso, acho que nenhuma de voces é a mulher, ou a criança, como preferirem, que dorme com ele. – respondi, e a loira pareceu pensar por um momento, enquanto a morena estava vermelha de raiva da minha humilde alma mortal.

- Você conhece ela?? – a loira gritou.

- Querida... – comecei. A loira continuava eufórica.

Quantos anos ele elevador vai levar pra subir, Deus? Que lerdesa.

- O que, o que??? – a morena perguntou.

- A mulher, a mulher que dorme com ele, a namorada dele, eu não conheço ela.

Logo elas deixaram o ataque pra lá e fizeram carinhas tristes.

- Eu sou ela. – completei, e elas arregalaram os olhos.

- Até parecesse. – disse a morena.

- Mentira. – disse a loira.

- Amiga, mentira mesmo só se eu estivesse dizendo que o loiro do se cabelo é natural, porque né. – disse.

Ela abriu a boca pra falar alguma coisa, mas fechou em seguida.

- Até parece que o seu é natural. – ela revidou, por fim.

Eu ri.

- São suas melhores palavras?

O botão do quarto andar acendeu, mostrando que eu logo estaria fora do elevador.

- Eu só espero não parecer uma vadia desesperada quando tiver uns 30 anos, como vocês. – pisquei, e logo que a porta abriu, eu saí.

Elas saíram atrás.

- Escuta aqui, sua pirralinha... – a morena puxou meu cabelo.

Ah, mano, meu cabelo não.

Meu cabelo nunca.

Me virei a acertei no rosto.

Ooops.

- Desculpa, foi sem querer, amiga. – sorri, cínica, e me virei pra seguir andando.

A loira veio atrás de mim.

          Você já deve imaginar o que veio a seguir.

Tapas, puxões de cabelos, xingamentos, mais tapas, mais tapas, mais tapas.

Até que um par de mãos grandes e fortes me pegaram pelos braços e me tiraram de cima da loira de farmácia.

Olhei pra trás, pro dono das mãos.

Era moreno, alto, bonito... era sarado também.

Cara de surfista, e de nerd, ao mesmo tempo.

Aqueles nerds fofos que vivem nas revistas.

Ele usava óculos, e um jaléco bem branco.

Tinha o cabelo curto, e Dr. Valentine bordado em linha preta, no bolso do jaléco.

- Você está bem? – ele me perguntou.

- Hã... sim. Ótima. Obrigada.

- Disponha. – ele disse e me encarou por alguns MINUTOS.

Até que eu me soltei delicadamente, sorri, e segui para o quarto do meu pai.

          - Oi pai! – disse, ao entrar no quarto.

Meu pai estava acordado, sentado na cama, aparentemente bem.

- Taylor! Adivinha quem tem coisas novas para contar! – meu pai disse, feliz.

- O que, pai? Conta!

Me aproximei e o abracei.

Nesse momento, bateram na porta, e meu pai autorizou a pessoa a entrar.

O cara que havia me tirado de cima da vadia loira falsa minutos antes entrou no quarto.

- Está vendo, Taylor? Ele é uma das novidades! – meu pai berrou, como uma criança que ganhara um balão na sua cor favorita.

- Não entendi. – disse.

Ele explicou.

- O Dr. Valentine é meu novo médico. Ele ia cuidar de mim agora, mas... – papai fez uma pausa dramática.

- Como assim, novo? Mas e Jared?? Quer dizer... mas e o Dr. Leto, pai?

- Ele tem outros pacientes, ora, Taylor.

- Ah.

- Não vai perguntar por que o Dr. Valentine não vai cuidar de mim? – meu pai insistiu.

O tal do Valentine mantinha-se calado, arrumando alguns comprimidos numa bandeja, em cima de uma mesa azul.

- Por que, pai?

- Porque seu pai recebeu alta. – o médico finalmente falou algo.

Eu meio que me segurei para não gritar.

- Ah, pai, que bom! Vai voltar pra casa! E olha só pai, vai voltar pra casa, educado! Sem xingar os médicos, ou ameaçá-los de morte. Te deram aulas de etiqueta aqui no hospital, pai? Mais que avanço!

Meu pai e Sr. Valentine soltaram risadinhas.

- Quando pode ir embora? – perguntei.

- Amanhã de manhã seu pai já vai poder ir pra casa. Ele fica mais essa noite só por segurança. – o médico respondeu.

- Obrigada, Dr. Valentine.

- Disponha, Senhorita Momsen. – ele deu um sorriso simpático e voltou-se para a bandeja.

Resolvi procurar por Jared, então me despedi do meu pai e do médico, e saí do quarto, começando a procurá-lo pelo setor.

Não demorou muito para vê-lo abrindo a porta para que uma mulher de uns 30 anos e que usava uma saia justa saísse.

Vadia.

 Esperei que ela sumisse de vista entrar na sala, sem bater.

Jared não me viu, estava sentado em frente à um computador, aparentemente checando seus emails.

Me aproximei um pouco mais, e ele ainda não havia percebido a minha presença.

- Quem era ela? – perguntei.

- Meredith. – ele respondeu com naturalidade, como se soubesse que eu estava alí o tempo todo.

Fiquei calada, esperando mais detalhes.

Ele levantou da cadeira e se aproximou de mim, abraçando minha cintura.

- Minha chefe.

- Podia ter escolhido uma chefe melhor, não acha?

- Não, essa é ótima.

Dei um tapa no ombro de Jared, ele riu.

- Ela me quer.

Quem não quer.

- É... – comecei.

- À propósito, Taylor, você ouviu falar de uma garota loira, de cabelos longos, alta, magra e usando camiseta de banda brigando com duas infermeiras por aqui? Sabe, ouvi falar que essa tal garota saiu no tapa com elas no elevador, agora pouco.

Ops.

- Hã... eu não... e você?

- Por que? – ele ignorou minha mentirinha.

- Elas estavam falando de você...

- O que sobre mim?

Contei à ele, e quando acabei, Jared ficou gargalhando por um tempo.

Enquanto eu o fitava com uma cara de wtf?.

- Arrumei uma garota perigosa, ui. – ele disse, ainda rindo.

Fechei a cara e tirei sua mão da minha cintura.

- Bobão.

Jared me entrelaçou pela cintura de novo, me puxou pra perto e me beijou.

Não demorou muito, e ele começou com a mão boba, e logo começou a rasgar a minha meia-calça.

Esse cara tem algum problema com as minhas meias, fato.

Jared me pegou no colo e me botou em cima da mesa dele, e continuou me beijando.

Abracei a cintura dele com as minhas pernas, e pude sentí-lo por baixo da calça branca do hospital.

Comecei a tirar o jaleco e a camisa do uniforme dele, e quando completei a pequena tarefa, ele me soltou por um minuto pra fechar as janelas, mas logo voltou, e se preocupou em acabar com o resto da minha  meia e com tirar as minhas roupas.

Não demorou muito pra que nossas roupas estivessem largadas no chão.

E aí... bem, aí alguém bateu na porta.

- Merda. – ele sussurrou.

- Deixa pra lá... – pedi.

- Não dá, Taylor. É a Meredith. Ela disse que ia voltar, só que você chegou, e eu esqueci...

Dei uma risadinha.

- Mas como... – comecei, tentando pensar.

- Olha, toma. – ele disse, me entregando minhas roupas e o jaléco dele.

Jared colocou a camisa e completou, num sussurro breve:

- Atrás da cortina, é escura, ela não vai ver. Fique quieta, não se movimente, não emita som algum, e, se possível, não respire.

Corri para atrás da cortina, enquanto ele corria para atender a porta.

- Meredith! – ele disse, num tom de falsa alegria.

          Eles conversaram por algum tempo.

Algum tempo bem grande, devo dizer.

Eu estava com dores nas costas, por estar toda dobrada e quieta atrás das cortinas empoeiradas da sala dele.

A conversa era chata, profissional.

A mulher era chata, tinha voz de travesti e silicone.

Jared... não era chato, mas o fato de que ela atrapalhou nossa, hum, reunião, era realmente, realmente, chato de mais.

          Quando ela finalmente foi embora, Jared esperou por um segundo, fechou a porta e correu pra onde eu estava.

- Tudo bem? – ele perguntou, pegando as roupas da minha mão e jogando-as em qualquer canto de novo.

- Não, né. Tô indo. – disse e fui pegar minhas roupas no canto da sala.

- Pera aí, o que? Por que?? – ele parecia confuso.

- Ela voltou, e se ela voltar de novo? E se ela vir algo, e se alguém vir algo e contar pra ela? É seu trabalho...

Ele riu.

Riu da minha preocupação.

Ah, que filho da mãe.

- Não acredito que você está falando isso. Você não é do tipo certinha, é? Nós não temos nada à perder. Vem cá, anjo. – Jared me levantou do canto em que eu estava, tentando desdobrar minha blusa.

Ele tirou a camisa e vestiu-a em mim.

Me pegou no colo novamente e me colocou em cima da sua mesa de trabalho, como tinha feito minutos antes.

Desisti da minha ideia de ir embora assim que ele pois seus lábios sobre os meus e começou a acariciar meus ombros devagar, fazendo sua camisa grande escorregar pelo meu corpo, e desabotoei e tirei a calça dele, num movimento rápido.

Comecei a masturbá-lo rapidamente, e Jared pegou uma camisinha e a abriu, colocando-a em cima da mesa.

Ele puxava meu cabelo e lambia meus seios, enquanto gemia baixinho.

Quando estava pra gozar, ele tirou minhas mãos de seu membro e colocou a camisinha, e então entrou em mim, me fazendo gritar.

- Shhh... – ele sussurrou, pedindo silêncio.

Jared fazia movimentos de vai-e-vem, enquanto eu arranhava suas costas e seu peito, sem querer saber se eu estava machucando-o.

Tirei minhas mãos de seu peito e costas, envolvendo-as no pescoço dele, e começando a mordê-lo.

Jared gemeu e pediu pra que eu mordesse mais fraco.

- Você é tão fraco... – sorri e mordi mais forte.

- Então aqui está o fraco pra você. – ele disse, e então me fez gozar.

Tirei meus dentes de seu pescoço e gemi alto, e logo ele gozou também.

Jared e eu nos recuperamos por um segundo, e logo ele me deitou na mesa e continuou a me beijar.

- Sabe que eu te chuparia... – sussurrei. – mas não vou, porque ainda estou me vingando de você pela noite de ontem.

- Eu gosto do seu anel. – Jared disse, falando sobre o anel que ele colocou no meu dedo enquanto eu dormia.

- Eu também. Sabe, foi o meu namorado que me deu.

Ele riu.

- Sabe, o seu namorado tem bom gosto.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? :3
kkkkkkkk espero as reviews.
Beijos, e até o próximo.
(;