Mr. Medicine escrita por momseniaca


Capítulo 19
That's all folks!


Notas iniciais do capítulo

OOOOI GENTE.
Nada pra falar aqui e... enfim, leiam.
:*



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Pov. Taylor

          - É claro que é pra mim. – Ele disse, num riso no qual eu pude perceber uma pitada de insegurança.

- Não é.

Jared pegou meu rosto e me olhou nos olhos.

- Pra quem é, então?

- Pra uma pessoa, que não é você. – eu me mantia firme.

- Por que eu deveria acreditar?

- Porque é a verdade.

Ele puxou meu rosto pra perto e me deu um beijo rápido, mas calmo.

- Não é verdade.

- É verdade sim.

- Então tá.

Ele se levantou da cama e saiu do quarto, em direção à porta de entrada.

- Aonde você vai? – perguntei, demonstrando mais preocupação do que desejava.

- Sei lá.

- Como sei lá??

- Eu devo ir procurar uma garota que componha pra mim.

Soltei uma risada irônica.

- Ah, por favor.

Pov. Jared

- Tchau Taylor. – eu disse, abrindo a porta.

Ela riu.

- Você não vai.

- Veremos.

Saí pela porta e fechei-a devagar.

Desci de escada, até o portão do prédio, então a mão dela tocou meu ombro.

- Espera...

- O que? – perguntei, sério.

- Você sabe...

- Não sei.

Encarei-a.

Ela estava com o rosto vermelho e a cabeça baixa.

- Sabe sim...

- Eu não.

Ela deu um passo a frente, subiu sua mão do meu ombro pra minha nuca e passou a acariciá-la.

Ficou algum tempo em silêncio.

- E então? – perguntei, tentando não rir da vergonha trasnparente no rosto dela.

Taylor deu maios alguns passos a frente, pegou meu rosto e me deu um selinho prolongado.

- You é pra você. É sobre você, é tudo sobre você, Jared.

Sorri.

Ela se afastou.

Puxei-a de volta.

- Por que tantos joguinhos? – perguntei.

Ela de um sorriso sedutor.

- Porque isso é tudo um jogo. – Taylor disse, e depois saiu correndo degraus acima.

Corri atrás dela, entrei no apartamento e fechei a porta.

Ela estava escondida alí atrás, como eu imaginava.

Agarrei-a e puxei-a contra meu peito.

- Então, eu sou tipo o Coronel Mostarda pra você?

Ela pensou por um segundo.

- Quem é esse?

- é um dos suspeitos de matar o Sr. Black no Clue.

- O que é Clue?

- Aquele jogo, Taylor. Você nunca jogou Clue?

- Ah, tá. O jogo. Acho que já. Mas por que você está falando de jogos agora...

Ri da confusão dela.

- Você disse que isso tudo é só um jogo. – expliquei.

- Ah. – ela fez uma pausa. – Entendi.

Ela riu alguns segundos depois, e me deu um beijo longo e quente.

- Você quer sair? – perguntei, enquanto ela beijava meu rosto.

- Ahan. – Taylor concordou.

- Beleza, eu vou me arrumar em casa, você se arruma aqui?

- Tá. – ela disse, mordendo meu pescoço.

- Taylor...

Ela não respondeu, e continuou a me morder.

- Taylor...

- O que é?

- Hã... me deixa ir.

Ela riu.

- Então tá, tchau. – ela disse, num ar superior.

Ri.

Puxei-a e lhe beijei.

- Tchau, sua boba.

Pov. Taylor

          Eu não sabia o que vestir pra sair com Jared, então resolvi perguntar a opinião da Lindsay.

- Qual é. – ela disse, quando atendeu.

- Lilo, o que eu devo usar?

- Ah, eu estou bem, obrigada. – ela ironizou. – Pra que?

- Sair com Jared.

- Tipo um primeiro encontro? – ela se animou.

- É, eu acho.

Lilo soltou um gritinho histérico que quase me deixou surda.

- Um vestido.

- Eu não tenho um vestido...

- Tem sim. Tem aquele, o preto, sabe?

- Ah, sim. Mas ele não é muito...

- De vadia? Não, não é. É bonito, é curto, justo, fica bem em você. Ele vai gostar.

- Então tá.

- Usa uma daqueles seus saltos plataforma com ele. E uma bolsa tranversal, tamanho médio.

- Tá bom. Cabelo?

- Deixa solto, como você sempre deixa. E maquiagem, a de sempre, sua panda.

- Ei! Eu não sou um panda!

- É sim. - Ela deu uma risadinha. – E anda, se não vai se atrasar.

- Tá. Obrigada.

- Obrigada nada, é 20 conto.

Eu ri.

- Deixa na conta, amiga.

- Tchau, caloteira.

          Coloquei o telefone de volta na base, separei a roupa e fui pro banho.

Eram mais ou menos 7 horas, quando a minha campainha tocou.

Pela primeira vez na vida, eu não estava atrasada.

Peguei minha bolsa, apaguei as luzes e abri a porta.

- Olá. – Jared disse.

Jared estava usando jeans e uma blusa preta de manga comprida, cujas mangas estavam arregassadas até os cotovelos (o que o deixou muito mais sexy, devo dizer).

- Oi. – disse.

Ele sorriu e me olhou de cima à baixo, mordendo o lábio em seguida, e depois desviando os olhos.

É, acho que isso foi um me gusta.

- Vamos? – ele perguntou, balançando as chaves do carro com as mãos.

- Claro. – sorri e tranquei o apartamento, seguindo-o até a garagem do prédio dele, logo depois.

Ele abriu o carro e fez um sinal pra eu me sentar no banco do carona.

Assim que estavamos acomodados, Jared ligou o carro.

- Coloca o sinto. – ele pediu.

- Não precisa.

- Precisa sim.

- Não é necessário. –insisti.

Jared passou por cima de mim e pegou o cinto, prendendo-o logo após.

Ele voltou ao seu lugar e começou a dirigir.

- Af. – resmunguei.

- Não reclama, teimosa.

- Reclamo sim.

- Não reclama.

          Nós fomos discutindo sobre cintos de segurança até chegarmos no shopping.

Descemos no estacionamento, e fomos logo compras as entradas.

Teria uma sessão dalí à alguns minutos, um filme de terror, então pegamos aquela e fomos até a sala.

Os trailers já estavam passando.

Nos sentamos na última fileira, e Jared passou a olhar minhas pernas sem disfarçar.

Cruzei-as, um pouco desconfortável, e tentei prender um sorriso malicioso.

Jared hesitou por um estante, mas logo tocou minha coxa e passou a alisá-la.

- Ei. – disse em tom de reprovação.

- Não tem mais ninguém nessa fileira. – ele sussurrou.

- Tem sim, aquelas duas senhoras alí, ó.

Ele olhou as senhoras que nos encaravam estranho.

- Elas devem achar que sou seu pai.

- Provável. – ri.

Jared se aproximou do meu pescoço.

- Ei, sai, tira a mão da mnha perna, o filme já começou.

Ele riu.

- Ok.

          O filme não era exatamente bom.

Era meio sem pé nem cabeça, e tinha um monte de sangue falso e anões demoníacos.

Enquanto o filme rolava, Jared tentava me agarrar, e eu o repreendia (as vezes).

          Saímos ao final do filme, fomos à praça de alimentação e dividimos uma pizza.

Andamos mais um tempo, e depois fomos embora, quando já não tinha muita gente no shopping e metade das lojas estavam fechadas.

          Jared dirigia pra casa, e é claro que pegamos engarrafamento e chuva.

Ele falava alguma coisa sobre políticos corruptos e sobre votar nulo.

- Por que diabos você está falando de política? – perguntei.

- Não gosta?

- Não!

Ele riu.

- Você parece um nerd. – bufei.

Ele riu de novo.

- Eu sou um nerd. Eu fiz medicina. Médicos são nerds.

- Nem todos.

- A maioria.

- Então tá, Mr. Medicine. – chamei-o assim, e ele pareceu gostar do novo apelido.

          Passamos mais algum tempo (um tempo bem extenso) até conseguirmos chegar em casa.

Na porta do meu prédio, Jared me deu um beijo carinhoso, e estava chovendo, e, apesar de não ser a pessoa mais romântica do mundo, eu achei o nosso beijo na chuva algo bem fofo.

- Dorme bem, anjo. – ele se despediu de mim.

- Espera. – eu disse, quando ele já virava as costas, pra entrar no seu prédio.

- O que? – ele perguntou, já com a roupa toda molhada e a camiseta colada no corpo, fazendo seus músculos parecem melhores do que o de costume.

- Bom, você sabe, nós vimos um filme de terror... e eu... estou assustada. Então... fica comigo essa noite? – eu perguntei, fazendo uma carinha fofa.

Ele voltou pra perto.

- Claro que eu fico, amor. – disse e me beijou de novo.

Sorri.

- Obrigada. – disse, mantendo a carinha.

Ele riu.

- Eu vou guardar o carro, tomar banho, e depois eu vou, tá? Não vou demorar. – ele disse.

- Tá bom. – sorri e entrei.

          Tudo bem, é claro que eu não estava com medo coisa nenhuma.

Mas, bom, eu não sou burra né, então eu tive que me aproveitar da situação.

Eu já tinha tomado banho, e usava um par de shorts curtos, brancos, e uma blusa do Nirvana, que eu tive que cortar um milhão de vezes pra que não parecer um vestido em mim.

Eu estava cantarolando alguma coisa, e desarrumando a minha bolsa, quando ouvi alguém dar algumas batidas na porta do quarto, apesar dela estar aberta.

- Cheguei. – Jared disse, sorrindo.

Me aproximei dele, abraçando-o e falei sobre como eu estava com medo de fantasmas aparecerem e me devorarem enquanto ele não chegava, fazendo um drama danado.

Ele riu.

- Você espera que eu acredite mesmo que você está com medo daquilo? – ele disse, referindo-se ao filme que vimos.

- É. – eu disse, e sentei-me na cama, batendo nela, pra que ele sentasse ao meu lado.

Jared assentiu sorrindo.

Ele sentou-se ao meu lado e me beijou.

Eu me deitei, e puxei-o pela camisa para que fizesse o mesmo.

Ele atendeu ao meu pedido e continuou me beijando, mas logo que eu tentei tirar sua blusa, ele disse:

- Ei, Tay, escuta. Vai dormir, ok? Eu tenho que acordar cedo amanhã, então...

Larguei a blusa  dele imediatamente.

- Eu não acredito que você está me dando um fora. Na minha própria cama!

- Eu não estou te dando um fora... você sabe que eu faria. Mas eu tenho que trabalhar, ok? E eu sei que vou querer faltar de novo, se nós transarmos, porque vou querer esperá-la acordar e ficar o dia inteiro com você, como hoje. Mas, eu não posso fazer isso, trabalho é coisa séria, anjo. Me desculpa, tá?

Ok, ele foi fofo.

Meio profissional demais, porém, fofo.

Então eu resolvi não discutir.

- Então tá. – eu disse, dei um selinho nele e virei pro lado, esperando pegar no sono.

Jared percebeu minha insatisfação e foi mais pra perto de mim, me abraçando pela cintura.

- Taylor...

- O que? Eu não estou chateada, relaxa.

- Ei, vem cá. – ele disse, me virando, pra que eu ficasse de frente pra ele, e me dando um beijo profundo.

Eu não quis pará-lo, então ignorei o fato de que deveria repreendê-lo por ter me dado um fora minutos antes, e beijei-o também.

          Ficamos nessa, por um bom tempo, nos beijando, enquanto eu controlava o que realmente queria.

Até que Jared começou a alisar minha barriga, e logo desceu uma de suas mãos, colocando-a por dentro do meu short e da minha calcinha, e começando a fazer movimentos rápidos o bastante pra me fazer soltar um pequeno gemido.

Jared me beijava e me masturbava, enquanto eu o beijava também e gemia, acariciando suas costas largas.

Ele aumentou a frequencia dos movimentos, e então parou.

Soltei um gemido mais alto e gozei, enquanto ele beijava meu pescoço.

- Ok, então, agora vá dormir, menininha. That's all folks! – Jared imitou a despedida do desenho do Pernalonga.

 Chupei o pescoço dele um pouco, tentando fazê-lo mudar de ideia, sem sucesso. Logo que percebi isso, deitei em seu peito e não demorei pra pegar no sono.

Eu acordei ao meio dia.

Estava claro que Jared não estava mais lá.

Então eu enrolei um pouco pra levantar, e olhei de relance para o criado-mudo.

Havia um bilhete.

Bom dia, anjo.

Se você está lendo isso, é claro que já acordou e viu que não estou mais com você.

Bom, como eu disse, tinha que trabalhar, e foi exatamente isso o que eu fiz.

Vejo você no horário de visitas? Vou te esperar.

Beijo, seu Mr. Medicine.

P.s.: À propósito, Taylor, você quer namorar comigo?

Eu imagino que você vá aceitar a minha proposta, então, eu tomei a liberdade de, bom, olhe para o seu dedo.

Olhei meu dedo anelar da mão esquerda.

Tinha um anel dourado com uma pedrinha brilhante nele.

Awm.

Li o bilhete mais um milhões de vezes, pra ter certeza de que aquilo estava acontecendo de verdade.

Assim que estava certa que era tudo realidade, peguei o telefone e disquei alguns número.

- O que é, hein? Eu to dormindo... – disse a voz, atendendo o telefone.

Ignorei o mal-humor matinal comum e gritei:

- Lindsay, você não vai acreditar!!


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Notas finais do capítulo

Vejo voces não reviews, beijos, e até o próximo.
(;



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