Mr. Medicine escrita por momseniaca
Notas iniciais do capítulo
OOOOI GENTE.
Nada pra falar aqui e... enfim, leiam.
:*
Pov. Taylor
- É claro que é pra mim. – Ele disse, num riso no qual eu pude perceber uma pitada de insegurança.
- Não é.
Jared pegou meu rosto e me olhou nos olhos.
- Pra quem é, então?
- Pra uma pessoa, que não é você. – eu me mantia firme.
- Por que eu deveria acreditar?
- Porque é a verdade.
Ele puxou meu rosto pra perto e me deu um beijo rápido, mas calmo.
- Não é verdade.
- É verdade sim.
- Então tá.
Ele se levantou da cama e saiu do quarto, em direção à porta de entrada.
- Aonde você vai? – perguntei, demonstrando mais preocupação do que desejava.
- Sei lá.
- Como sei lá??
- Eu devo ir procurar uma garota que componha pra mim.
Soltei uma risada irônica.
- Ah, por favor.
Pov. Jared
- Tchau Taylor. – eu disse, abrindo a porta.
Ela riu.
- Você não vai.
- Veremos.
Saí pela porta e fechei-a devagar.
Desci de escada, até o portão do prédio, então a mão dela tocou meu ombro.
- Espera...
- O que? – perguntei, sério.
- Você sabe...
- Não sei.
Encarei-a.
Ela estava com o rosto vermelho e a cabeça baixa.
- Sabe sim...
- Eu não.
Ela deu um passo a frente, subiu sua mão do meu ombro pra minha nuca e passou a acariciá-la.
Ficou algum tempo em silêncio.
- E então? – perguntei, tentando não rir da vergonha trasnparente no rosto dela.
Taylor deu maios alguns passos a frente, pegou meu rosto e me deu um selinho prolongado.
- You é pra você. É sobre você, é tudo sobre você, Jared.
Sorri.
Ela se afastou.
Puxei-a de volta.
- Por que tantos joguinhos? – perguntei.
Ela de um sorriso sedutor.
- Porque isso é tudo um jogo. – Taylor disse, e depois saiu correndo degraus acima.
Corri atrás dela, entrei no apartamento e fechei a porta.
Ela estava escondida alí atrás, como eu imaginava.
Agarrei-a e puxei-a contra meu peito.
- Então, eu sou tipo o Coronel Mostarda pra você?
Ela pensou por um segundo.
- Quem é esse?
- é um dos suspeitos de matar o Sr. Black no Clue.
- O que é Clue?
- Aquele jogo, Taylor. Você nunca jogou Clue?
- Ah, tá. O jogo. Acho que já. Mas por que você está falando de jogos agora...
Ri da confusão dela.
- Você disse que isso tudo é só um jogo. – expliquei.
- Ah. – ela fez uma pausa. – Entendi.
Ela riu alguns segundos depois, e me deu um beijo longo e quente.
- Você quer sair? – perguntei, enquanto ela beijava meu rosto.
- Ahan. – Taylor concordou.
- Beleza, eu vou me arrumar em casa, você se arruma aqui?
- Tá. – ela disse, mordendo meu pescoço.
- Taylor...
Ela não respondeu, e continuou a me morder.
- Taylor...
- O que é?
- Hã... me deixa ir.
Ela riu.
- Então tá, tchau. – ela disse, num ar superior.
Ri.
Puxei-a e lhe beijei.
- Tchau, sua boba.
Pov. Taylor
Eu não sabia o que vestir pra sair com Jared, então resolvi perguntar a opinião da Lindsay.
- Qual é. – ela disse, quando atendeu.
- Lilo, o que eu devo usar?
- Ah, eu estou bem, obrigada. – ela ironizou. – Pra que?
- Sair com Jared.
- Tipo um primeiro encontro? – ela se animou.
- É, eu acho.
Lilo soltou um gritinho histérico que quase me deixou surda.
- Um vestido.
- Eu não tenho um vestido...
- Tem sim. Tem aquele, o preto, sabe?
- Ah, sim. Mas ele não é muito...
- De vadia? Não, não é. É bonito, é curto, justo, fica bem em você. Ele vai gostar.
- Então tá.
- Usa uma daqueles seus saltos plataforma com ele. E uma bolsa tranversal, tamanho médio.
- Tá bom. Cabelo?
- Deixa solto, como você sempre deixa. E maquiagem, a de sempre, sua panda.
- Ei! Eu não sou um panda!
- É sim. - Ela deu uma risadinha. – E anda, se não vai se atrasar.
- Tá. Obrigada.
- Obrigada nada, é 20 conto.
Eu ri.
- Deixa na conta, amiga.
- Tchau, caloteira.
Coloquei o telefone de volta na base, separei a roupa e fui pro banho.
Eram mais ou menos 7 horas, quando a minha campainha tocou.
Pela primeira vez na vida, eu não estava atrasada.
Peguei minha bolsa, apaguei as luzes e abri a porta.
- Olá. – Jared disse.
Jared estava usando jeans e uma blusa preta de manga comprida, cujas mangas estavam arregassadas até os cotovelos (o que o deixou muito mais sexy, devo dizer).
- Oi. – disse.
Ele sorriu e me olhou de cima à baixo, mordendo o lábio em seguida, e depois desviando os olhos.
É, acho que isso foi um me gusta.
- Vamos? – ele perguntou, balançando as chaves do carro com as mãos.
- Claro. – sorri e tranquei o apartamento, seguindo-o até a garagem do prédio dele, logo depois.
Ele abriu o carro e fez um sinal pra eu me sentar no banco do carona.
Assim que estavamos acomodados, Jared ligou o carro.
- Coloca o sinto. – ele pediu.
- Não precisa.
- Precisa sim.
- Não é necessário. –insisti.
Jared passou por cima de mim e pegou o cinto, prendendo-o logo após.
Ele voltou ao seu lugar e começou a dirigir.
- Af. – resmunguei.
- Não reclama, teimosa.
- Reclamo sim.
- Não reclama.
Nós fomos discutindo sobre cintos de segurança até chegarmos no shopping.
Descemos no estacionamento, e fomos logo compras as entradas.
Teria uma sessão dalí à alguns minutos, um filme de terror, então pegamos aquela e fomos até a sala.
Os trailers já estavam passando.
Nos sentamos na última fileira, e Jared passou a olhar minhas pernas sem disfarçar.
Cruzei-as, um pouco desconfortável, e tentei prender um sorriso malicioso.
Jared hesitou por um estante, mas logo tocou minha coxa e passou a alisá-la.
- Ei. – disse em tom de reprovação.
- Não tem mais ninguém nessa fileira. – ele sussurrou.
- Tem sim, aquelas duas senhoras alí, ó.
Ele olhou as senhoras que nos encaravam estranho.
- Elas devem achar que sou seu pai.
- Provável. – ri.
Jared se aproximou do meu pescoço.
- Ei, sai, tira a mão da mnha perna, o filme já começou.
Ele riu.
- Ok.
O filme não era exatamente bom.
Era meio sem pé nem cabeça, e tinha um monte de sangue falso e anões demoníacos.
Enquanto o filme rolava, Jared tentava me agarrar, e eu o repreendia (as vezes).
Saímos ao final do filme, fomos à praça de alimentação e dividimos uma pizza.
Andamos mais um tempo, e depois fomos embora, quando já não tinha muita gente no shopping e metade das lojas estavam fechadas.
Jared dirigia pra casa, e é claro que pegamos engarrafamento e chuva.
Ele falava alguma coisa sobre políticos corruptos e sobre votar nulo.
- Por que diabos você está falando de política? – perguntei.
- Não gosta?
- Não!
Ele riu.
- Você parece um nerd. – bufei.
Ele riu de novo.
- Eu sou um nerd. Eu fiz medicina. Médicos são nerds.
- Nem todos.
- A maioria.
- Então tá, Mr. Medicine. – chamei-o assim, e ele pareceu gostar do novo apelido.
Passamos mais algum tempo (um tempo bem extenso) até conseguirmos chegar em casa.
Na porta do meu prédio, Jared me deu um beijo carinhoso, e estava chovendo, e, apesar de não ser a pessoa mais romântica do mundo, eu achei o nosso beijo na chuva algo bem fofo.
- Dorme bem, anjo. – ele se despediu de mim.
- Espera. – eu disse, quando ele já virava as costas, pra entrar no seu prédio.
- O que? – ele perguntou, já com a roupa toda molhada e a camiseta colada no corpo, fazendo seus músculos parecem melhores do que o de costume.
- Bom, você sabe, nós vimos um filme de terror... e eu... estou assustada. Então... fica comigo essa noite? – eu perguntei, fazendo uma carinha fofa.
Ele voltou pra perto.
- Claro que eu fico, amor. – disse e me beijou de novo.
Sorri.
- Obrigada. – disse, mantendo a carinha.
Ele riu.
- Eu vou guardar o carro, tomar banho, e depois eu vou, tá? Não vou demorar. – ele disse.
- Tá bom. – sorri e entrei.
Tudo bem, é claro que eu não estava com medo coisa nenhuma.
Mas, bom, eu não sou burra né, então eu tive que me aproveitar da situação.
Eu já tinha tomado banho, e usava um par de shorts curtos, brancos, e uma blusa do Nirvana, que eu tive que cortar um milhão de vezes pra que não parecer um vestido em mim.
Eu estava cantarolando alguma coisa, e desarrumando a minha bolsa, quando ouvi alguém dar algumas batidas na porta do quarto, apesar dela estar aberta.
- Cheguei. – Jared disse, sorrindo.
Me aproximei dele, abraçando-o e falei sobre como eu estava com medo de fantasmas aparecerem e me devorarem enquanto ele não chegava, fazendo um drama danado.
Ele riu.
- Você espera que eu acredite mesmo que você está com medo daquilo? – ele disse, referindo-se ao filme que vimos.
- É. – eu disse, e sentei-me na cama, batendo nela, pra que ele sentasse ao meu lado.
Jared assentiu sorrindo.
Ele sentou-se ao meu lado e me beijou.
Eu me deitei, e puxei-o pela camisa para que fizesse o mesmo.
Ele atendeu ao meu pedido e continuou me beijando, mas logo que eu tentei tirar sua blusa, ele disse:
- Ei, Tay, escuta. Vai dormir, ok? Eu tenho que acordar cedo amanhã, então...
Larguei a blusa dele imediatamente.
- Eu não acredito que você está me dando um fora. Na minha própria cama!
- Eu não estou te dando um fora... você sabe que eu faria. Mas eu tenho que trabalhar, ok? E eu sei que vou querer faltar de novo, se nós transarmos, porque vou querer esperá-la acordar e ficar o dia inteiro com você, como hoje. Mas, eu não posso fazer isso, trabalho é coisa séria, anjo. Me desculpa, tá?
Ok, ele foi fofo.
Meio profissional demais, porém, fofo.
Então eu resolvi não discutir.
- Então tá. – eu disse, dei um selinho nele e virei pro lado, esperando pegar no sono.
Jared percebeu minha insatisfação e foi mais pra perto de mim, me abraçando pela cintura.
- Taylor...
- O que? Eu não estou chateada, relaxa.
- Ei, vem cá. – ele disse, me virando, pra que eu ficasse de frente pra ele, e me dando um beijo profundo.
Eu não quis pará-lo, então ignorei o fato de que deveria repreendê-lo por ter me dado um fora minutos antes, e beijei-o também.
Ficamos nessa, por um bom tempo, nos beijando, enquanto eu controlava o que realmente queria.
Até que Jared começou a alisar minha barriga, e logo desceu uma de suas mãos, colocando-a por dentro do meu short e da minha calcinha, e começando a fazer movimentos rápidos o bastante pra me fazer soltar um pequeno gemido.
Jared me beijava e me masturbava, enquanto eu o beijava também e gemia, acariciando suas costas largas.
Ele aumentou a frequencia dos movimentos, e então parou.
Soltei um gemido mais alto e gozei, enquanto ele beijava meu pescoço.
- Ok, então, agora vá dormir, menininha. That's all folks! – Jared imitou a despedida do desenho do Pernalonga.
Chupei o pescoço dele um pouco, tentando fazê-lo mudar de ideia, sem sucesso. Logo que percebi isso, deitei em seu peito e não demorei pra pegar no sono.
Eu acordei ao meio dia.
Estava claro que Jared não estava mais lá.
Então eu enrolei um pouco pra levantar, e olhei de relance para o criado-mudo.
Havia um bilhete.
Bom dia, anjo.
Se você está lendo isso, é claro que já acordou e viu que não estou mais com você.
Bom, como eu disse, tinha que trabalhar, e foi exatamente isso o que eu fiz.
Vejo você no horário de visitas? Vou te esperar.
Beijo, seu Mr. Medicine.
P.s.: À propósito, Taylor, você quer namorar comigo?
Eu imagino que você vá aceitar a minha proposta, então, eu tomei a liberdade de, bom, olhe para o seu dedo.
Olhei meu dedo anelar da mão esquerda.
Tinha um anel dourado com uma pedrinha brilhante nele.
Awm.
Li o bilhete mais um milhões de vezes, pra ter certeza de que aquilo estava acontecendo de verdade.
Assim que estava certa que era tudo realidade, peguei o telefone e disquei alguns número.
- O que é, hein? Eu to dormindo... – disse a voz, atendendo o telefone.
Ignorei o mal-humor matinal comum e gritei:
- Lindsay, você não vai acreditar!!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Vejo voces não reviews, beijos, e até o próximo.
(;