Como Água e Óleo escrita por Lillissa_M


Capítulo 4
VOCÊ?!


Notas iniciais do capítulo

Oi! Estou muito feliz pelo carinho de vocês! E pelos reviews. Essa semana de aula foi estressante e eu só estava pensando em postar. Aconteceu um acidente comigo (um IDIOTA mandou uma bola de volei na minha cara e quebrou meus óculos), mas eu ainda assim continuei. Minha inspiração também se foi, mas na quinta-feira a noite o anjinho da inspiração passou no meu quarto e consegui escrever. Sem mais demora, aí está o capítulo. Até lá embaixo e boa leitura! ;)



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P.O.V. DRACO MALFOY

Finalmente Miami! Depois de tanta confusão, chegamos ao tão sonhado destino. Saímos do táxi e vimos a casa que aluguei. Fiz um bom negócio, viu? Ela era linda! Segundo o papel que eu tinha nas mãos, ela tinha dez quartos principais, sendo quatro suítes, no andar de cima, dois de empregadas e dois de hospedes. Tinha seis banheiros, contando com os das suítes, uma sala de jantar com uma mesa para doze pessoas, uma cozinha bem espaçosa, uma sala de jogos, uma sala de estar bem grande, uma piscina, um vestiário na área da piscina, churrasqueira... Tô feito!

-Nossa, dessa vez o senhor se superou, hein pai? – Scorpius olhava a casa admirado como eu.

-Vamos entrar? – perguntei. Mas meus filhos, educados como sempre, nem me responderam e já foram entrando. E as malas nada pesadas deles (ironia, você por aqui?) sobraram para quem? Para mim, óbvio.

-Ei, quer me ajudar a levar essas malas lá para dentro? – perguntei para o motorista do táxi.

-Eu tenho cara de carregador? – que cara mais sem educação! – Me paga e tchau.

Paguei de má vontade e o cara saiu dali rapidinho. Desse jeito nunca mais pego táxi! Mas e agora, o que eu vou fazer para levar essas malas lá para dentro? O jeito é levar uma de cada vez...

Levei primeiro as minhas, que eram mais leves. Deveriam pesar juntas uns cinqüenta quilos... Que foi? São dois meses longe de casa!

Depois de levá-las e deixa-las debaixo da escada que levava para o andar de cima, fui buscar as do Scorpius. Eram umas três e bem pesadinhas, viu?

Arrastei-as com dificuldade, mas depois de uns bons minutos, consegui coloca-las junto com as minhas.

Agora era a hora do rush! As malas de Catherine. Sabe quando você olha aquelas malas e de cara já percebe o quanto são pesadas? Tô tendo essa mesma sensação agora! Peguei a primeira e sem brincadeira, a mala era mais pesada do que eu! E olha que era a primeira das seis malas que ela trouxe! Seis! Eu só trouxe umas duas! E ela me traz seis!

Depois de colocar essa mala lá, fui buscar as outras. Eu já estava na quinta quando Cath apareceu.

-Pa... O que você está fazendo pai? Tá todo vermelho. – Jura? Que isso, fazer esforço nem cansa.

-O que você acha que eu estou fazendo? Carregando suas malas! – falei ofegante. Ela revirou os olhos e foi buscar a ultima. Escutei um barulho estranho de rodinhas e quando virei para trás, Catherine estava carregando a mala dela. Que era de rodinha! Depois eu percebi. TODAS eram de rodinhas.

-Pai, acho que o loiro do seu cabelo está começando a fazer efeito. – passou por mim na maior facilidade e entrou na casa. Vê se pode! Só agora que ela me diz isso! Das malas, pois não concordo com a questão do cabelo. (autora marcando presença: eu concordo com ela.) Ninguém te chamou na narração. (autora indo para o cantinho: idiota! *mostraalingua*).

Depois que eu levei a ultima mala para dentro (Graças a Merlin!), Scorpius e Cath apareceram com vestes de praia.

-Onde vocês vão? – perguntei assustado.

-Para a praia, ora essa! Já viu o sol que está lá fora? – Scorpius perguntou como se fosse obvio. (autora: e é!) ¬¬ Odeio gente intrometida! (autora feliz por estar dando o troco: você também é!) ¬¬².

Voltando a história, né? Então, meus filhos já arrumados para a praia e eu ali? Com aquelas roupas londrinas? É ruim, hein! Com um aceno da varinha, coloquei uma bermuda florida e uma blusa cinza. Guardei a varinha na minha bolsa e falei com meus filhos:

-Vamos? – não precisei nem terminar de perguntar e eles já estavam indo em direção à porta.

-O que você está fazendo aí, pai? – perguntou Cath. Tinha que ser meus filhos! =P

Saímos da nossa nova casa e fomos à direção à praia a pé. A nova casa fica em um condomínio luxuoso e tem uma área na praia só para os moradores. Fomos para lá a pé, fazendo brincadeiras e conversando. Chegamos lá e o que vimos nos animou ainda mais. A praia era linda! A areia era tão branquinha que refletia o sol e fazia você ficar com óculos escuros. A água era azul límpida e de longe você já podia sentir a refrescância dela. Quando olhei os meus filhos, eles já estavam se jogando. E não é que eles são rapidinhos?

P.O.V. HERMIONE GRANGER

Sabe quando você quer testar uma coisa julgando-a legal e quando experimenta percebe que você não podia estar mais enganada? Essa é a exatamente a sensação que eu tinha naquele avião. Eu queria fazer algo diferente, sabe? Se arrependimento matasse, eu estaria pulverizada.

E o principal arrependimento da viagem foi... A vaca daquela comissária. Depois de um tempão a agüentando, sabe o que houve? Ela fez a Amélia cair! Só ligo uma coisa: ela acordou o dragão adormecido. Foi assim a sucessão de fatos: Amélia sentiu vontade de fazer suas necessidades fisiológicas (Amélia impaciente: tia, fala logo que fui fazer xixi! Para de enrolar!). Não á adequado, Amélia. (Amélia irritada: aff, tia! Essa história é para pessoas comuns, não certinhas e adequadas!) (Scorpius enchendo o saco: ihhh... Tem alguém de TPM... *olharmortal,AméliacorrendoatrásdeScorpius*). Voltando, Amélia foi ao banheiro. Colocou sua Teen Vogue em cima do banco e seguiu para o destino. Mas então, do nada, surge a Encomendada (lê-se: comissária nada natural) e coloca a merda daquele sapato na frente da minha “sobrinha”. Amélia, obviamente, caíra no chão de cara. Quando recuperou-se do tombo que atraira todas as atenções, vi seu nariz sangrando.

O pior nem foi isso e olha que isso já é grande coisa. Foi o que ela disse depois:

-Ei, cuidado por onde anda. Não quero ficar limpando sangue do chão.

Não agüentei.Ela havia passado de todos os limites. TODOS. Minha visão foi ficando turva, o som ao redor foi se extinguindo assim como as cores do lugar. No fim, eu só via aquela cena.

E aconteceu de novo. Eu não pensei nem nada. Minha consciência foi dar uma voltinha e quando ela voltou, eu percebi o que eu fazia. E não me arrependia nem um pouquinho. Estava é muito feliz!

Eu estava acabando com aquela idiota! Literalmente. Eu batia, arranhava e arrancava uns bons tufos de cabelo ridiculamente pintado. Vingança plena. Paz de espírito. E justiça.

-AHHHHH! Socorroooooo! – ela gritava. Em vão. Ninguém a ajudaria. Se ajudasse, levava chumbo.

-Ai Meu Deus! – uma voz masculina soou atrás de mim. Depois senti sendo erguida por braços musculosos. E que músculos...

-Meeee Largaaaaa! Me solta! Solta! Sooooooolta! – eu esperneava igual a uma criança de cinco anos.

-Só se você se comportar. – o homem falou sussurrando em meu ouvido. Arrepiou até os pelos que eu não tenho. A voz dele era grave, forte e deliciosamente deliciosa de ouvir.

-O.K. – respondi hesitante.

-Promete? – com essa voz e esses braços, faço até pacto de sangue.

-Prometo. – quando terminei de fala, ele começara a me soltar devagar, até eu estar segura no chão.

Então, virei para o homem. Só me pronuncio de uma forma: A-I M-E-U M-E-R-L-I-N! Aquilo não era um deus grego, era o Olimpio inteiro. Esse era o homem mais bonito e sexy que eu já vi. Tinha profundos olhos azuis, cabelos castanhos calculadamente desarrumados, um queixo quadrado, um nariz com uma pequena elevação, sobrancelhas grossas e sexys, uma boca fina e uma barba mal feita, deixando-o um pecado. Bem gostoso. Não me cansaria de olhá-lo para sempre. (autora e as meninas da fic: nem eu.)(Homens da fic: ¬¬’).

-Prazer – pegou a minha mão e beijou-a delicadamente. – chamo-me Paul.

Fiquei calada. Aquilo só podia ser uma miragem. Sinto Amélia me dar uma cotovela. Opa. Sinal para falar.

-Hermione. Me chamo Hermione. – escuto aquelazinha rir de mim. Será que não apanhou o suficiente?

-O que houve, Hermione, para a senhorita atacar essa comissária? – Hermione notara um pequeno sotaque nele.

-Mexeu com minha cria. – eu sorri e puxei Amélia para perto.

-Sua filha? – perguntou interessado.

-Não. Sou guardiã dela. – respondi e Amélia apresentou-se:

-Prazer, senhor. Amélia Gibson.

-O que houve com o seu nariz? – perguntou aproximando-se dela.

-Alguém – dei um olhar significativo para a idiota da comissária. – colocou o pé na frente dela e ela caiu.

Ele avaliou o nariz dela e disse todo carinhoso:

-Venham comigo até a primeira classe e a gente cuida disso.

-Senhor – a Encomendada falou – elas não podem ir. Elas estão na segunda classe e não poderá haver essa transição.

-Eu pago a diferença depois. – disse simplesmente e nos puxou para lá.

A única coisa que eu lembro da primeira classe foi que era mais espaçosa do que a segunda. Eu fiquei o tempo todo vidrada em Paul e no que ele fazia no nariz de Amélia. Quando terminou ele foi todo fofo e disse:

-Fiquem aqui, por favor. Não tenho companhia e ninguém para conversar...

Tinha como dizer não? Ficamos lá o final do vôo inteiro que passou incrivelmente rápido. Paul era um homem lindo, culto e extremamente divertido.

SENHORES PASSAGEIROS, APERTEM OS CINTOS QUE O AVIÃO IRÁ POUSAR.

Amélia e Paul apertaram os cintos facilmente, mas o meu estava difícil. Depois só percebi duas mãos fortes e grandes me ajudarem. Olhei para Paul e ele sorriu para mim. Virei manteiga por dentro e me derreti.

Cinco minutos depois nós já estávamos nos despedindo no aeroporto.

-Tchau, foi muito bom conhece-lo, Paul. – sorri e beijei sua bochecha. Bem, tentei, pois ele se moveu e beijei terrivelmente perto de sua boca.

-O prazer foi meu, Hermione. – o jeito que ele falava o meu nome me derretia. – Foi muito bom te conhecer também, Amélia. – ela a beijou. – adeus. – e se foi.

-Meu Merlin, tia. – Amélia se abanava. – Que homem!

-Ô! E que homem! Com H maiúsculo!

Saímos dali e pegamos um táxi. Demos o endereço da casa e em dez minutos estávamos naquela casa linda. Eu era o máximo. Aluguei a ultima casa dali e ela era a mais bonita. E a mais cara também. Mas dava para pagar com o meu salário de férias. Afinal, sou chefe do departamento e sou o máximo. (Draco revirando os olhos: já entendemos. Que tal voltar para a história, Granger?). Idiota! Mas voltando, chegamos naquela casa linda e eu não queria nem saber, já foi entrando e escolhendo o meu quarto. Que era a suíte principal.

-Tia, aqui não está com um clima estranho? Como se não fossemos os únicos moradores daqui? – Amélia perguntou meio assustada.

-Não liga para isso. Nós somos as únicas aqui, Amélia. Nessa linda casa. – sorri para ela, mas também possuía essa sensação. Mas voltando, fui para meu quarto de dois meses e arrumei todas as minhas coisas.

-Tia! Preciso da sua ajuda! – Amélia gritou. Fui até o quarto dela e olhei-a estranhamente.

-O que foi?

-Meu biquíni não está cabendo. Está muito grande. – ela respondeu e vi a parte de cima meio caída, quase mostrando os seios dela (Scorpius: Opa! *todomundorevirandoosolhos*).

-Que tal a gente ir ao shopping?

-Já estou lá! – disse já retirando o biquíni e colocando uma roupa para irmos. Fui ao meu quarto e troquei de roupa. Dez minutos depois já estávamos saindo da casa e entrando no táxi para irmos fazer... COMPRAS!

P.O.V. SCORPIUS MALFOY

Praia, sol, areia e cerveja. O que mais eu poderia querer? Só mais uma coisinha: mulher. Tô aqui, no bar da praia que está lotada, bebendo escondido do meu pai. Pois se ele me visse estaria literalmente fudi...

AI MEU MERLIN! Acabou de passar uma linda menina aqui. Linda? Mais do que linda. Uma gostosona, isso sim. Agora dêem licença, pois o gostosão daqui vai atacar.

-Nossa você está esperando um ônibus?

-Não, por quê? – ela perguntou.

-Porque você está no ponto! – eu respondi e ela riu. Ela está na minha! – Prazer, Scorpius.

-Que nome bonito. Me chamo Mariah! – eu estendi a mão e ela apertou-a.

-O que uma menina linda como você está fazendo aqui, sozinha?

-Eu só estou passeando.

-Quer companhia? – perguntei.

-Claro! – andamos por aí, conversando. Falamos de muitas coisas, mas eu não queria conversar, eu queria é beijar (Meninas: Homens! ¬¬). Que isso garotas, somos só humanos. (Cath: nós também somos e nem por isso pensamos só em beijar.)(Amélia: menina, você viu aquele garoto totalmente beijável passar por aqui?)(Cath totalmente esquecida de Scorpius: ô se vi!)¬¬’ É brincadeira, não?

Voltando, estávamos conversando quando eu parei de andar e fiquei olhando-a. Ela parou e virou-se.

-O que foi, Scorpius?

-Quero te beijar. – mandei na lata. Ela corou e ficou ainda mais bonita. –Sabia que você fica muito linda corada?

-Obrigada. – ela foi se aproximando até estarmos perto demais. Íamos nos beijar, eu sentia...

-O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – uma voz grave e forte nos atrapalhou.

-Pai? – Mariah perguntou. Olhei o homem e vi que estava ferrado. O cara era um armário! Devia ter uns dois metros de altura e três de largura.

-Esse é seu pai? – perguntei cagando de medo.

-Vamos conversar rapaz... – disse aproximando-se. Adeus mundo!

P.O.V. DRACO MALFOY

Estava andando pela praia com Catherine procurando aquele idiota que é meu filho. (Amélia: viu? Até seu pai concorda comigo!)(Scorpius: ¬¬). Quando do nada, vi Scorpius correndo de um armário. É sério, o cara devia ter três metros de altura e quatro de largura. (autora: esse cara cresce rápido, hein?). ¬¬’ A narração é minha, com licença. Voltando, Scorpius estava correndo do armário e quando me viu, veio correndo atrás de mim. E o Godzila veio junto.

Scorpius derrapou e escondeu atrás de mim. O Godzila, parecendo ainda maior, parou também e perguntou para mim:

-Você é o pai desse franguinho?

-Ei! Eu não sou frango não!

-Só digo uma coisa: fica longe da minha filha! – disse e saiu. Virei para Scorpius e dei um tapa na orelha do moleque.

-Você é idiota! Foi mexer justamente com a filha desse daí!

-Ela não tinha uma foto mostrando o cara, com licença!

-Para ficar completo, só falta o Zabini para dizer que você é um retardado! – Cath idsse.

-Não tem importância. Eu digo. Você é um retardado! – disse para Scorpius, mas ele estava avoado.

-Pai, posso convidar o Anthony para ficar com agente? – perguntou e percebi os olhos de Cath brilharem.

-Não. – respondi.

-Por favor! – Cath pediu.

-Não sei... – não acredito que eu comecei a ceder.

-Por favor!!! – Cath fez uma carinha de cachorro sem dono e eu não agüentei.

-Tudo bem! – eles me abraçaram. Depois voltamos para a praia e curtimo-la mais um pouco, até estar anoitecendo.

P.O.V. HERMIONE GRANGER

Sabe quando você vai ao shopping comprar uma coisinha e acaba comprando várias? Foi isso o que aconteceu. Nós fizemos a festa naquele shopping! Compramos várias coisas e voltamos para casa.

Guardei as minhas coisas e fui tomar banho. Tirei minha roupa e enchi a banheira. A água estava em uma temperatura perfeita! Entrei ali dentro e fiquei pensando na vida. Até que escutei uma porta ser aberta. Assustei-me, mas depois que eu não ouvi mais nada achei que estava sonhando. Até que...

-AHHHHHHHHHHHH!!!!!! – gritei.

-AHHHHHHHHHHHH!!!!!! – a criatura gritou e fechou a porta. Eu só podia estar sonhando. Era impossível que eu tivesse visto Draco Malfoy ali. Isso era inacreditável.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Acham que eu mereço reviews? Torcendo para que sim! É no proximo capitulo que a história realmente começa. Prepare-se para muitas reviravoltas, hein? Sábado tem mais! E espero muitos reviews assim como no capitulo passado! Beijinhos e até o próximo capítulo!
P.s.: aqui estão so link da casa onde eles vão ficar: http://2.bp.blogspot.com/-7yqv3XnYygI/TcmoUM0qmJI/AAAAAAAAALg/yPtyH3XFDeQ/s1600/casas_de_luxo-11.jpg e http://2.bp.blogspot.com/-T-4rN123Aak/Tc2Lx9gfjmI/AAAAAAAAAN4/NK2gvAUt7kw/s1600/casas_de_luxo-13.jpg.