Encantada Transformação escrita por Lady Riquelme


Capítulo 1
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Notas iniciais do capítulo

Olá! Primeiro Capitulo! Aproveitem!



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Olhei-me de frente ao espelho, meu cabelo loiro e cacheado solto deixando a mostra uma mecha rosa chiclete, o capuz preto cobriu meus olhos azuis, como o delineador forte a maquiagem pesada, de roqueira eu não tinha nada, mas tocar e cantar eram minha vida.

Dirigindo para fora da garagem observei bem minha Ferrari negra, estava intacta, arrumada, nada comparada ao antigo Porche destruído no acidente do final de semana, bebida não caiam bem com direção, e muito menos para mim que era muito sensível na direção.

St. Vladimir Academy apareceu à vista e como sabia muito bem que Clara estaria parada ao lado de sua Mercedes Bens, sorrindo como sempre, os cabelos loiros platinados cobertos pela tinta verde da raiz clara até as pontas lisas, o corpo fino desprovidos de atrativos para o sexo oposto, mas que encantava a todos com seu jeito louco de ser, baixinha e animada ela desencostou de seu carro quando estacionei o meu ao seu lado, puxando o capuz sobre meus cachos castanhos.

-  Evangeline! – gritou ela quando sai do carro escondendo-me de baixo do óculos Chanel preto.

- Cale a boca! – chiei brava – É só Eva.

- Tá, tá! Ninguém precisa saber seu nome completo. – disse rindo – Você nunca gostou de seu nome não é? Evangeline Evans Cornélia Seldon de Ashforth.

- Fique quieta, é uma droga seus pais estarem inspirados quando foram te registrar no cartório. – reclamei acionando o alarme do carro – Não podia ser apenas Eva Seldon? Ou Eva Ashforth?

- Isso já é com seus pais, então falando disso... Sua mãe deixou nós irmos ao show do Eric? – disse pulando pelo estacionamento.

- Não, não deixou. – disse seria enquanto entrava nos portões da escola.

- Diga a verdade, você não quer ir porque acabaram de terminar. – reclamou sorrindo para alguns garotos parados na porta – Você não quer ver ele, mas olha que coisa magnífica, ele esta vindo para cá pelo corredor.

- Eu não estou tentando escapar, mas também não quero ver a cara daquele idiota. – briguei virando no corredor
inverso – Tenho um jantar com um parente que está de passagem para visitar a mim e dona Claudia.

- Sua mãe vai ao menos deixar eu te visitar no final de semana? – perguntou espionando Eric nos seguir.

- Vamos sair juntas, um saco. – disse me deparando com a sala do professor Thompson – Péssimo dia para ter aula de biologia.

-  Nunca é um bom dia. – disse ela entrando logo atrás.

- Não deveria deixar vocês entrarem. – reclamou o professor nos encarando.

- Melhor pra mim, não quero assistir sua aula. – disse olhando diretamente para ele e sorrindo.

- Se não se calar mandarei á diretora. – sorriu friamente.

- Melhor pra mim, ela me conhece muito bem pra saber que não vou com sua cara, professor. – disse me levantando pegando a mochila – Aposto que vai adorar saber algumas novidades sobre seu aprendizado com alunos depois do horário escolar.

- Sente-se e aprecie a aula. – reclamou voltando-se para o quadro.

Clara riu baixinho enquanto me sentava novamente, o professor era gay e tinha alguns casos com uns jogadores de futebol conhecidos por não conseguir aprender biologia e fazerem altas aulas de reforço durante a noite. Olhei para trás recebendo o bilhete dobrado que Eric me mandou. Uma semana esse foi o tempo que terminamos, porque acham que bati com meu carro novo? O desgraçado ficou com uma “fã” no ultimo show que fizera no Nicks Bar. 

Precisamos conversar, foi uma besteira
ter ficado com a Lana, ela não significa nada pra mim. Por favor, me escute, eu
te amo.

Escrevi um foda-se e passei de volta o papel, meu celular apitou baixinho vibrando ao lado do meu caderno na mesa, uma mensagem de Dark meu outro parceiro de banda na sala ao lado, um emo com cabelo azul, todos nós éramos loucos por cabelos coloridos, ele ainda mais por ter se formado como nerd queria radicalizar de vez. A mensagem dizia:

Olhe pra janela alguém muito importante acabando de entrar
na academia. Aquela não é a bandeira da Inglaterra?

Olhei de lado para a janela e vi cinco limusines com uma pequena bandeira estendida nas antenas, homens usando ternos e algumas armas a mostra estavam parado ao lado de cada carro, nenhum deles amistosos para qualquer um que passava na rua, empurrei Clara fazendo-a olhar por entre a janela, suspirando ela sorriu para um dos seguranças que olhou para a janela, aquele sorriso encantador que deixava qualquer um de quatro por ela, mas ele não o fez, apenas ficou serio voltando sua atenção para o portão de entrada do colégio.

- Agora é questão de honra quem é ele pra me rejeitar? – disse ela aborrecida.

- Quem será eles? – perguntei voltando minha atenção para o professor parado a minha frente – Deseja alguma coisa?

- A diretora está te chamando na sua sala. – disse ele apontando para um cara de preto parado na porta – Agora.

- Preciso de escolta? – disse levantando rindo – Se me matarem antes de chegar à sala da direção avise a minha mãe que cuide bem do meu cachorro.

- Você não tem cachorro! – disse Patrick no fundo da sala.

- Por isso mesmo! – ri enquanto seguia para a saída – Professor não se preocupe não vou te dedurar.

- Vamos logo. – disse o cara de preto encarando a mim com um olhar afiado – Tem alguém a sua espera.

- Espero que não seja a morte com a foice esperando para cortar minha garganta. – disse ao passar por ele rindo – Não se preocupe eu posso ser mais assustadora do que a morte.

- Anda logo garota. – reclamou ele.

- Quem é você para mandar em mim? – disse cruzando os braços, vendo seu nome no paletó gravado a prata – Como se chama, é Dorian?

-  Sim, madame, Dorian Cales. – disse se curvando.

- Quanta gentileza. – disse ironicamente parando em frente à sala da diretora cercada por mais dois pingüins fardados de preto – E ai o que tá rolando? Vão me prender por bater meu carro? O carro era meu, e banda vai sentir minha falta se ficar presa!

- Ela é assim mesmo? – perguntou um dos outros caras.

- Nasci assim pingüim, to fora. – disse virando para voltar pra sala – Prefiro aturar o professor tarado a ficar em
cana.

- Evangeline. – disse uma voz quando a porta se abriu – Entre.

- O que você faz aqui, mãe? – disse virando para encará-la.

- Entre. – ordenou seria.


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Notas finais do capítulo

O que será que a mãe de Eva está fazendo ali? Vamos descobrir no proximo capitulo, as emoções correm soltas nessa fic! Pessoal preciso de Reviews pra postar!

XoXo!