Noite Maldita escrita por William Grey


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Está aqui, mais um pedaço desta história... Os próximos capítulos são curtos.. essa história não é grande, eu a fiz pra um trabalho de literatura... Tem 8 capítulos... então agora se aproxima do final, já sabem que é o assassino (a) ? Façam suas apostas. =D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/151172/chapter/4

- Obrigada senhor Manuel. - agradeceu Roberta.      

- Disponha sempre minha querida. E tomem cuidado, qualquer coisa venham correndo pra cá.      

- Viremos sim. Adeus Fernanda.      

A garota acenou dando tchau, mas não tiyou os olhos de Pedro. Ele percebeu o olhar da garota, e mandou um beijo pra ela, sem que os amigos vissem.      

- Vamos indo rapazes.      

Os quatro fizeram o mesmo caminho. Seguindo atentos a trilha. Avistaram a casa. Raphael olhou para a vãn e percebeu que a porta estava aberta.      

- Roberta, você fechou a porta da vãn?      

- Fechei sim, por quê? 

Raphael apontou para a vãn. Os quatro correram até ela. Roberta entrou na parte trazeira da vãn. Viu pingos de sangue no chão. Se aproximou do último banco, e a cena que viu revirou seu estômago. O corpo de Júlia estava todo cortado, e seus olhos completamente brancos. Roberta saiu da vãn tremendo e abraçou Pedro.      

- O corpo da Júlia. Dentro da vãn. - disse ela.      

- Vamos entrar, ver se os outros estão bem. - correu Raphael para a porta.      

Os quatro entraram na sala e viram Sophia, Diego, Alice e Amandha discutindo.      

- Gente, a Júlia desapareceu! - disse Alice apavorada.      

- Não, ela não desapareceu. - respondeu Thomás.      

- Ela foi com vocês? - Diego se animou.      

- Não, encontramos a Júlia na vãn... morta.      

Alice ficou chocada. 

- Já chega. Vamos sair deste sítio. Agente anda até a estrada e tenta pedir carona.      

- Não adianta, a ponte foi bloqueada por árvore. - respondeu Pedro.      

- Ligamos pra polícia. Vamos ter que esperar uma hora.      

- Uma hora? Estamos todos em perigo até uma hora! - Diego já estava nervoso com toda aquela situação. - Gente, isso está etranho. Perceberam que a morte do Rodrigo foi idêntica a morte dele no roteiro? - Diego assutou todo mundo, pois perceberam que ele tinha razão. - E agora Júlia morre, também como no roteiro.      

- Mas no roteiro, ela não é encontrada na vãn. - disse Raphael.               - Mas o assassino está seguindo a ordem do roteiro. Matando um por um.      

- E quem é o próximo?      

- De acordo com a história escrita por Sophia, sou eu.    

Todos olharam suspeitos para Sophia. Diego foi até ela e pegou a garota pelo braço. 

- É você não é? - gritou ele. - É você que está matando todo mundo!      

- Não sou eu. Juro. - Sophia começou a chorar.      

- Larga ela Diego! - gritou Raphael. - ela está chorando, não vê que ela não teria força pra matar alguém? Não teria como.      

- Sozinha não, mas você pode ter ajudado. Sei que você ama ela.     Diego soltou Sophia.      

- Mas saiba que estou de olho nos dois.      

Ele subiu as escadas e bateu uma porta, se trancando em dos quartos.      

- Vamos fazer que nem ele, se trancar nos quartos e esperar a polícia chegar. - disse Alice. 

Todos subiram as escadas, menos Sophia e raphael.      

- Rapha, você não acredita que sou uma assassina, não é?     

- Claro que não! Você é linda, não seria covarde desta maneira.               - Obrigada por estar sempre me ajudando.      

- Talvez o Diego esteja certo, eu te amo!     

Sophia olhou pra rapaz, seus olhos brilharam.      

- Finalmente. Achei que nucna iria dizer isso.      

Os dois se beijaram.      

- Melhor irmos lá pra cima também. - disse Sophia.      

- Espere. De acordo com o roteiro, eu morro junto com o Diego. Será?     

- Você acredita mesmo que o assassino está seguindo o roteiro? Pode ser apenas uma coincidência. A júlia e o Rodrigo poderiam apenas estar no lugar errado, na hora errada.      

- Você tem razão. Vamos subir.      

Os dois subiram as escadas e se trancaram em um dos quartos. 

***

     Pedro e Alice se beijaram, deitaram na cama e ele começou a desabotoar a blusa de Alice.      

- Vai com calma Pedro. - pediu ela.      

- Vamos aproveitar, porque depois do Diego, você morre. - brincou ele.      

Pedro tirou a blusa de Alice e passou as mãos em suas pernas, subindo pela saia. Alice tirou a blusa de Pedro e começou a desabotorar a calça... Ele tirou a saia da garota, e em questão de segundos estavam fazendo sexo, pela última vez. 

***

Diego estava sozinho no quarto, jogado em um canto. Só naquela hora ele havia percebido que amava Júlia. Mas ela estava morta. E isso o deixava mais nervoso. Em sua cabeça, ele sentia um pouco culpado, pois sempre havia desprezado a garota para manter sua fama de pegador na faculdade.      

- Eu juro que vou vingar sua morte. - disse ele.      

A maçaneta da porta do quarto girou. Diego se levantou assustado. Se aproximou da porta e ouviu o barulho de alguém tentando a brir a tranca pelo lado de fora.      

De repente a porta se abriu. Diego se assustou com o que viu.                 - Então é você? Como entou aqui? Por que está matando todo mundo? - Gritou ele.      

Diego sentiu uma rajada forte de vento cortá-lo inteiro. Não consseguia gritar. Havia perdido a voz. E seu último pensamento foi: O que é isso? Como isso é possível? Uma dor forte conssumiu seu corpo, era como se ele ressecasse por dentro. sentiu se sangue ferver, e em poucos minutos, Diego viu sua vida ir embora. 

***

Raphael abraçou Sophia. Os dois se olharam apaixonados.      

- Estou com medo. - disse ela.      

- Não tenha medo meu amor. - disse ele. - Eu estou aqui com você, para te proteger. Para lutar com dragões e te defender onde for.             - Raphael, quero que saiba que se algum de nós morrer essa noite, pelo menos valerá a pena ter entrado neste sítio.      

- Por quê?     

- Porque foi aqui que você se declarou pra mim.      

Os dois se beijaram novamente. 

***

     Na cabana de Manuel, Fernanda estava tomando sopa e Manuel estava sentado em uma cadeira de balanço.      

- Estou preocupado com os jovens. - disse ele. - Será que aconteceu mais alguma coisa?      

- Já estava na hora, pai. - diss ela friamente.      

- O que está dizendo Fernanda?      

- Já estava na hora. A profecia nunca erra.    

- De novo com esta história de bruxaria minha fiha? - Manuel não queria se lembrar do passado, mas Fernanda inssistia.      

- A profecia se completa novamente. Não tem como esconder as origens.      

- Pare com esta história! - ordenou Manuel. - Não envolva o nome de Ana Albuquerque novamente.      

- Você sabe o que acontecerá hoje pai, não é uma lenda! - Fernanda se levantou e foi até o pai. - Ela está de volta. Como havia prometido. A morte do rapaz, pendurado em uma árvore, não te lembra nada?      

Manuel não conseguiu segurar seus pensamentos, e voltou no passado. Podia ver claramente o rosto de Ana. Como era bela. Cabelos negros, pele branca. Ela gritava por Manuel enquanto dois homens a puchavam pelo braço, levando ela para o meio da mata. Manuel seguiu os homens, mas não podia ajudar sua amada. Em frente ao tronco da maior árvore daquela mata, uma fogueira fora acesa. Era ali que Ana seria queimada viva.      

- Ana voltou pai! - Fernanda trouxe os pensamentos de Manuel de volta ao presente. - Ela voltou... e você sabe quem a trouxe de volta, não sabe?     

- Se isso for verdade minha filha, aqueles jovens correm sérios perigos. 

***

Amandha caminhou pelo corredor a procura dos outros, passou em frente ao quarto onde estava Diego e viu que a porta estava aberta. Entrou e não viu o rapaz. No chão havia gotas de sangue por toda parte. A garota se preocupou. Foi até o guarda-roupa e abriu a primeria porta. O corpo de Diego caiu sobre ela. Amandha gritou. Junto com o corpo de Diego caiu sobre ela uma caixa de sapatos. Amandha se levantou, pegou a caixa e abriu. Ainda estava trêmula.      

Dentro da caixa havia fotos e um diário velho. Com a ajuda da lanterna, Amandha iluminou as fotos e viu claramente a família de Roberta. Em algumas das fotos mostrava uma senhora bonita,  e uma garotinha sentada em seu colo. Amandha julgou pelo estado das fotos, e imaginou serem a mãe de Roberta e a avó.      

Ela abriu o diário, e havia algumas anotações em latim. Mais fotos grudadas no diário da mãe e da avó de Roberta. Foleando mais um pouco, Amandha encontrou alguns textos em português.  Começou a ler e ficou perplexa. Amandha acabara de descobrir que não estava segurando um diário, era algo muito além. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo .. comentem ...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Noite Maldita" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.