Noite Maldita escrita por William Grey


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Bom, estou aqui de novo para continuar a história. Ela já está toda terminada no meu computador, mas vou postando de vagar pra vocês poderem acompanhar com calma. Comentem por favor, mesmo que se não gostarem. Seus comentários me ajudam a melhorar sempre. =D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/151172/chapter/3


     Na outra parte da mata, Raphael havia se perdido de Sophia. Ele ouvira um grito, e ficara preocupado. Mais a frente encontrou Sophia desmaiada. Correu até ela. Tentou acordá-la. Com um tapa em seu rosto, Sophia acordou.      

- O que aconteceu com você? - disse ele.      

- Me perdi de você, cai naquele barranco. Minhas costa doem.      Raphael ajudou Sophia a se levantar.      

- É melhor agente procurar os outros. Ouvi um grito, acho que é de Alice.     

No caminho, Sophia e Raphael se encontraram com Amandha e Thomás.      

- Oi gente, vocês ouviram um grito? - perguntou Thomás.      

- Ouvimos. Parece ser de Alice. - disse Raphael.      

Amandha reparou que Sophia estava se apoiando em Raphael.               - O que aconteceu com você? - perguntou ela.    

 - Caí de um barranco ali atrás. 

 Os quatro continuaram a seguir a trilha, e avistaram mais a frente, Júlia, Pedro, Diego e Alice, que estava deitana na grama, nos bralos de Pedro.      

- Meu Deus, o que houve aqui, ouvimos um grito lá do rio! - disse Amandha.    

 - O rodrigo... temos que sair daqui. - Júlia estava chorando.      

- O que houve com o Rodrigo?      

- Thomás, ele foi morto, e pendurado em uma árvore.      

Todos ficaram chocados. Thomás correu até a grande árvore. Ainda não acreditando na morte do amigo.  Amandha e Sophia foram atrás. Chegando lá, viram o corpo de Rodrigo pendurado na árvore. Thomás gritou.      

- Quem fez isso?      

- Ai meu Deus, temos que sair daqui. Pode ter um assassino no sítio. - disse Amandha.      

- Onde está a Roberta? Ela não sabe?     

- Ela ficou na casa. - disse Pedro.    

 Os garotos seguiram em direção a casa. Roberta estava sentada na varanda fumando cigarro. 

- O que houve? Ouvi gritos. Viram uma cobra? - disse Roberta zombando.      

- Que cobra? O Rodrigo foi morto e pendurado numa árvore! - gritou Alice.      

- O quê? - Roberta se levantou assustada.      

- Onde você estava quando aocnteceu? - disse Diego.    

 - Estava aqui. Espere um pouco, está dizendo que eu matei meu namorado? - Roberta gritou.      

- Não, só estamos tentando entender o que aconteceu.    

 - Olha gente, acho que o melhor a fazer é tentar sair daqui. - disse Raphael. - Precisamos sair deste sítio, ir na delegacia.      

- Vamos, mas o que agente faz com o corpo de Rodrigo? - Pedro ficou assustado.      

- Melhor todos nós sairmos daqui, e voltar com a polícia. Será mais seguro.      

Ouvindo Raphael, todos correram para a vãn. Alice também entrou. Na confusão acabou esquecendo de seu carro.    

 - Droga! - disse Roberta. - A vãn não pega. - Roberta não consseguia dar a partida. - E ainda está pedindo gasolina. Mas eu abasteci antes de virmos.      

Pedro saiu da vãn e se agachou pra ver de baixo dela. Viu que o tanque de gasolina estava furado. Olhou o motor. Todos os fior foram arrancados. 

  - Descobri o problema! - gritou ele. - Alguém não quer que agente saia do sítio.      

Os outros sairam da vãn, Todos muito assustados.      

- Melhor entrarmos. Estaremos mais seguros dentro da casa. - disse Diego.      

Os jovens correram para o interior da casa e subiram as escadas. Nem perceberam que na sala, em cima da mesa, no tabuleiro ouija, o ponteiro se movia sem ajuda de ninguém, formando a palavra ' Saiam '. Logo após, com uma rajada de vento, o tabuleiro caiu ao chão.      

No andar superior, os jovens se trancaram dentro do maior quarto da casa. O pânico estava perceptível em cada rosto. Thomás chorava a morte do amigo nos braços de Amandha, e Roberta estava imóvel, em um canto do quarto.      

- Temos que sair daqui. - disse Pedro.    

 - Mas vocês viram que a vãn está estragada, como vamos sair? - Amandha continuou abraçando Thomás.      

- Meu carro! - disse Alice. - Esquecemos de olhar. Talvez ele não foi sabotado.     

- Não seja ridicula. - disse Amandha. - É claro que se sabotaram a vãn para não sairmos do sítio, o seu carro também estará quebrado.                 Um trovão fez com que todos gritassem. Em seguida, puderam ouvir a chuva cair sobre o telhado da casa. 

- Está aí a tempestade que esperávamos. - Júlia foi até a janela e observou a chuva.      

Outro trovão, porém mais forte assustou a todos novamente. A luz do quarto se apagou. Os jovens se abraçaram em pânico.    

 - O que aconteceu? - gritou Sophia.    

 - A tempestade cortou a energia elétrica.    

 - Mas em algum lugar lá em baixo têm lanternas.      

O silêncio tomou conta do quarto.    

 - E aí? Quem vai lá em baixo? - disse Diego.      

- Eu não vou. - disse Sophia, Raphael e Júlia.    

 Amandha se soltou de Thomás e foi em direção a porta.      

- Quem está indo?      

- A Amandha. - afirmou Thomás engolindo o choro.      

- Alguém tem que ir com ela. Sejam cavalheiros. - disse Diego.                 - Não precisa! Eu me viro. - gritou Amandha já no corredor.                       Amandha foi tateando a parede para se orientar pelo caminho. Chegou até a escada e desceu cada degrau com muito cuidado. Foi até a cozinha.    

 - Roberta, onde está? - gritou ela. 

- Na gaveta do armário vermelho! - Roberta gritou a resposta.                 Que bom, falta agora eu ter o poder de diferenciar corer no escuro! Pensou Amandha. A roqueira foia té um grande armário, tateando com cuidado. Abriu uma das gavetas, nãoa chou as lanternas, mas encontrou uma vela. Ao lado do armário estava op fogão, ela logo encontrou o esqueiro e acendeu a vela.      

- Agora eu conssigo. - disse ela.      

Amandha girou o corpo para ver toda a cozinha. Ao se virar, a luz da vela iluminou um rosto desfigurado. Amandha gritou e a vela caiu ao chão, se apagando. 

         ***

 No quarto, todos ouviram o grito de Amandha.    

 - O que será que houve? - disse Raphael preocupado, não largando a mãe de Sophia.    

 - Vamos descer. Ela pode estar em perigo! - gritou Thomás.                    Thomás foi o primeiro a sair do quarto, em seguida todos foram atrás. Alguns tropeçaram algumas vezes pelo caminho. Todos entraram na cozinha e Roberta foi até o armário onde estava as lanternas. Pegou todas e as entregou aos amigos. Com a luz das lanternas, iluminaram toda a cozinha. AMandha não estava ali.      

- Amandha! - gritou Thomás.      

- Oi? - respondeu a roqueira atrás deles segurando a mesma vela que havia se apagado, mas agora a mesma já estava acesa e iluminava seu rosto sorridente.      

- Que susto você nos deu garota!- reclamou Alice.    

 - Eu pensei ter visto alguma coisa, uma pessoa, ou até mesmo um volto. Mas não era nada!      

- Que susto! - Thomás abraçou a namorada e apagou a vela. Roberta a entregou uma lanterna.

- Agora todos nós temos lanternas e vamos ficar de olho. - Roberta caminhou até a porta da sala para verificar como estava o tempo. - Temos um vizinho por aqui. Talvez deveriamos ir até lá, buscar ajuda.      

- E sair lá fora? Com esta chuva? E meu cabelo? - disse Alice.    

- Eu não estou preocupada com seu cabelo. Não sei se você ainda não percebeu, mas tem um assassino por aqui.      

- E você quer sair lá fora? O assassino pode estar lá.    

 - É o único jeito. Não temos comunicação nenhuma aqui.      

- Tenho um plano. - disse Raphael. - Vamos nos separar em dois grupos. Alguns saem para buscar ajuda, e outros ficam na casa. E a maior preocupação no moneto são as meninas.      

- Isso nerd. - Diego deu um tapa nas costas de Raphael. - Boa ideia. As meninas ficam aqui, e os garotos vão até a casa do vizinho.                 - Mas um homem que ficar aqui. - disse Roberta. - Pode ser você Diego?      

Diego acenou com a cabeça. Ele tinha planos para ficar sozinho com Alice.      

- Eu vou com os meninos. - continuou Roberta. - Só eu sei o caminho até o vizinho.      

Roberta e os rapazes vestiram capas de chuva, e sairam da casa em direção a trilha. Na casa, as garotas e Diego se sentaram no sofá.               - Aqui deve ter um gerador, não? - disse Amandha.      

- Isso, você é um gênio. - Diego elogiou Amandha, Júlia ficou com um pouco de ciúme. - Alguém quer vir comigo procurar lá atrás da casa?      

- Eu vou! - disse Júlia. Alice se espantou.    

- Amiga, não vá. é perigoso. - advertiu Alice. 

- Alice, é minha chance de ficar sozinha com o diego. - Disse Júlia para a amiga.    

- Eu também vou. - Amandha se levantou. Júlia sentiu ainda mais ódio.      

- Então vamos. - disse Diego caminhando para a porta dos fundos.      

As duas garotas seguiram Diego. No sofá, ficaram Sophia e Alice. As duas se olharam por alguns minutos, até que o barulho de uma porta se fechando no segundo andar quebrou o silêncio.      

- Ouviu isso? - perguntou Sophia. Alice acenou com a cabeça. - Vamos ir lá ver.      

- Ficou louca? E se o assassino estiver lá?      

- Eu vou ir. Se quiser ficar aqui fique. Sozinha. - o tom de voz de Sophia assustou Alice. A lora logo se levantou e seguiu Sophia pelas escadas.      

As duas andaram pelo corredor. A lanterna de Sophia se apagou.      

- Droga! A pilha acabou. Deve ter pilhas nas coisas do Raphael.      Sophia tateou até a primeira porta. Alice, tentou encontrá-la, mas as pilhas de sua lanterna também se apagou.      

- Que porcaria de lanterna! Compraram onde? Camelô? - disse a patricinha. - Sophia? 

             ***

Diego, Amandha e Júlia foram até o lado de trás da casa. Diego e Amandha iluminavam o caminho.      

- Eu sabia que esse filme não era uma boa ideia. Já estava com um mal precentimento. - reclamou Júlia. - Já sabiamos que ia ter uma tempestade. E pior, sabiamos que aqui não tinha sinal para celular. E mesmo assim vocês toparam vir!      

- Júlia, para de falar um pouco e ajuda a encontrar o gerador. Se é que aqui tem um.      

- Está bem Diego, não precisa ser grosso.    

 Continuaram procurando o gerador.      

- Sabe o que eu estou pensando? - disse Diego. - Só achei coincidência a morte do Rodrigo ser idêntica a morte dele no roteiro?                 - Como? - Amandha ficou curiosa.      

- No roteiro, ele morria primeiro, e Alice encontrava o corpo dele pendurado em uma árvore. E isso aconteceu.      

- Está dizendo que estamos em filme de verdade?      

- Amandha, estou dizendo que o assassino é alguém do nosso grupo. Pois só agnet sabia o roteiro.      

- Mas se fosse assim, os principais suspeitos seriam Raphael e Sophia. Eles fizeram o roteiro. O que você acha Júlia? - a roqueira iluminou o caminho atrás dela, mas não encontrou Júlia.      

- Júlia? - gritou Diego.      

Amandha e Diego se olharam assustados. 

       ***

Roberta e os garotos avistaram uma cabana no fim da trilha.      

- Enfim, chegamos. - disse Roberta. - Estão todos bem?      

Os garotos acenaram com a cabeça.      

- Espera, onde está o Pedro? - perguntou Thomás.      

- Estou aqui. - respondeu Pedro saindo de trás de umas árvores.             - O que estava afzendo lá garoto? - Roberta olhou para pedro furiosa.      

- A mãe natureza me chamou. Não sei como segurar. - respondeu.      

- Idiota. - Roberta foi até a porta da cabana e vateu três vezes.                Demorou um pouco, mas ouviram o barulho de trancas sendo abertas. Um homem já de idade atendeu a porta.      

- Oi senhor Manuel. Lembra de mim? - perguntou Roberta.    

- Sim, a filha do prefeito. - Manuel abriu mais a porta, sabendo que a garota era de confiança. - Como está seu pai jovem?      

- Ele está bem. Mas eu e meus amigos não.      

Manuel olhou por trás da garota e viu os três rapazes.      

- O que houve garota?

- Meus amigos e eu estávamos aqui para fazer um trabalho da faculdade. Só que aí... - Roberta começou a chorar ao se lembrar que Rodrigo estava morto.      

- Entrem, por favor. - Disse Manuel. - Acabei de preparar um chá. Entrem.      

Todos entraram e se sentaram na pequena mesa da cozinha. A cabana era simples. A cozinha também era a sala. Havia somente um quarto e um banheiro.      

- Agora me contrem o que aconteceu com calma. - Manuel serviu quatro xícaras de chá para cada um e colocu sobre a mesa um prato com biscoitos de chocolate.     

- Um amigo nosso foi morto e pendurado em uma árvore.  Estamos com medo, pois alguém sabotou nossa vãn para não podermos saír do sítio.      

Manuel se assustou com a história.      

- Meu deus! - disse. - Aqui tem um telefone. Podem usar.      Roberta se levantou e foi até o telefone. Tirou do gancho e discou o número da polícia. Após três toques, uma mulher atendeu.      

- Delegacia de polícia, qual é o problema? - perguntou.      

- Oi, meu nome é Roberta. Estou com um grupo de amigos em um sítio à 15 quilômetros de Woodsboro. - disse Roberta. - Um dos meus amigos foi morto e pendurado em uma árvore. Estamos sem veículos. Nos ajudem por favor.      

- Acalme-se senhorita. - respondeu a mulher. - Vou contatar uma viatura mais perto daí. Espere alguns segundos na linha.      

Após alguns segundos a mulher voltou a atender.      

- Senhorita, devido a tempestade, uma árvore bloqueou a ponte de acesso da cidade até onde vocês estão. Mas já contatei uma viatura da cidade vizinha. Estarão aí em uma hora. 

- Uma hora? - gritou Roberta. - Podemos morrer em uma hora.                 - Acalme-se senhorita. Devido a chuva a viatura se atrasará um pouco. Temos várias outras ocorrências devido a tempestade.    

 - Tudo bem. Não se esqueça. Sítio Esperança. O sítio do prefeito.      

- Anotei. Esperem a viatura.      

Roberta desligou e voltou a mesa.    

 - Uma árvore está bloqueando a passagem da ponte. A viatura vai demorar uma hora pra chegar.      

Os amigos se lamentaram.      

- Vocês estão com os cabelos molhados. Vou mandar trazer umas toalhas. - disse Manuel. - Fernanda!      

Uma menina ruiva, de olhos castanhos, aparentava ter quatorze anos, saiu do quarto e foia té Manuel.    

 - Traga algumas toalhas para nossos amigos. - pediu ele.      

A garota foi até o quarto, e alguns minutos depois voltou trazendo toalhas.                                                  

        ***

- Sophia! - gritou Alice.      

Uma mão encostou no cabelo de Alice. A garota gritou apavorada.      

- Calma, sou eu. - disse Sophia. - Encontrei as piulhas, me dá sua lanterna.    

 - Que susto você me deu. - Alice entregou sua lanterna para sophia, que trocou as pilhas das lanternas e ligou as duas.      

- Pronto.      

- Sophia, Alice! - gritou Diego lá no primeiro andar.    

 Sophia e Alice desceram as escadas e encontraram Diego e Amandha assustados.      

- O que houve? - perguntou Sophia.      

- Viram a Júlia?      

- Ela não estava com vocês?     

- Estava, mas... Ela desapareceu. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Noite Maldita" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.