Make a Wish escrita por Vic Teani


Capítulo 4
Haunted House


Notas iniciais do capítulo

Notas: Algumas imagens extras, para vocês os personagens:Personagens: http://images.orkut.com/orkut/photos/PQAAAMByGh2aseEAIBEBiZykSCGPCeLIgaQh4uIIHXO-Ky5xoZ8uLTbOXBEP0EVy-MLBzmMXVKrQLtoK6dKnNDjLPDgAm1T1UDiwk4TVdP3I8umlIZwfvILNJqL4.jpgPersonagens Extras - Chapter One: http://images.orkut.com/orkut/photos/PQAAAOYmCgdzjci91_0dtQLYMhNuNNW9s0y2xI0fqN3QmHU8OENE0cVLGJww0TDhXwV9i8jsGFVUSxL_bdzIk_rLpfoAm1T1UK_qGafex73YzpTG8MWhGWmL9qDh.jpgPersonagens Extras - Chapter Two: http://images.orkut.com/orkut/photos/PQAAAJs5jBq3NGdQEmj4p64UX4OmPZBzYpzVlxkZ1eSYaURmmj-kzCJ98ssOU5rLE5Kr_dPCSSIpBCbKWB0mwmAudMEAm1T1UCiK1QLagzQmySues7F_hdaohUKn.jpg



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Chapter Three: Haunted House

  Os dois Winchesters estavam novamente no Impala, seguindo por alguma estrada, sem ter destino definido.
  - Dean, eu ainda acho que deviamos tentar descobrir o que aconteceu naquela cidade...
  - Sam, cala a boca – resmungou o mais velho – Nada daquilo fazia sentido, devia ser uma armadilha, foi melhor saimos de lá.
  - Ou – falou o irmão – Você está querendo se distanciar daquela cidade porque ela nos faz questionar a lealdade do Cass...
  Dean freiou o carro bruscamente, e o Impala parou com um tranco.
  - Você realmente quer que eu te faça descer dessa carro? – resmungou Dean, e ao que Sam não respondeu ele acelerou novamente, deixando para trás aquela cidade, para sempre Pelo menos era isso que ele imaginava.

  Apesar de ser uma cidade pequena, havia um enorme casarão ali, uma verdadeira mansão. Um casa que todos pensavam estar abandonada e, que a poucos dias, passou a ter a fama de assombrada. Mas talves não fosse tão mentira assim.
  Na verdade, a casa era habitada. Embora poucos dias atrás estivesse cheia de poeira e com panos um dia brancos cobrindo os móveis, agora era fortemente iluminada, com a mobília velha totalmente restaurada. A casa deixou de ser o lar de aranhas e traças para mais uma vez abrigar um ser humano. E algo mais.
  Um garoto desceu a grande escadaria que levava a uma sala de visitas, e do lado desta havia uma sala de jantar com uma enorme mesa já posta. Uma lareira ardia na sala de visitas, e, juntamente com algumas velas – algumas não, pois na verdade eram centenas de velas – em castiçais, lustres, e espalhadas pelos cômodos, eram a única iluminação.
  Os cabelos do garoto estavam molhados e ele tinha apenas uma toalha branca envolvendo sua cintura, e quando chegou no pé da escada, foi recebido por uma garota que trajava uma lingerie vermelha com detalhes pretos.
  - Estava te esperando, Matt – ela falou, passando os braços pelo pescoço dele e lhe dando um beijo rápido – Preparei um ótimo jantar para nós. E depois, espero que você me agradeça direitinho – ela falou, com um sorriso malicioso no rosto.
  - Pode estar certa disso, Madd – ele falou, passando a lingua pelos lábios e então a puxando para um beijo mais quente.

  - Uma casa mal assombrada! – gritou Dean, explodindo de satisfação – Fico feliz por estarmos voltando as origens. Esse, sim, é o tipo de trabalho que estamos precisando fazer agora, para distrair a cabeça.
  - Caçar qualquer tipo de coisa pode ser considerado distração? – indagou Sam, olhando mais uma vez o jornal, anotando o endereço e os principais fatos que envolviam a casa, que não eram muitos. E isso apenas tornava o trabalho mais difícil.
  - Um fantasma não é nada comparado com o que já enfrentamos, Sam – falou Dean, se levantando – Tudo pronto? Podemos ir?
  Sam rasgou a foto da casa do jornal e a colocou no bolso junto do papel com o endereço.
  - Podemos.
  A cidade era pequena, apesar de não tão pequena quanto aquela que eles haviam acabo de deixar. Isso facilitou a missão de conseguir informações, por que moradores de cidades pequenas estão sempre dispostosa espalhar as lendas que circulam por lá. Nada de agentes do FBI dessa vez.
  - Então – falou o corretor William White – Essas lendas tornaram mais difícil vender o imóvel, mesmo sendo a casa mais valorizada da cidade. Mas fora isso, não há nada que impeça alguém de comprar a casa. Nunca houve nada ali, como vocês perguntaram, nenhum assassinato, nenhum suícidio, nenhuma morte de nenhum tipo. Os antigos moradores se davam bem com a cidade inteira, e não tinham inimigos. Mas eram um casal bem idoso. A mulher morreu no hospital da cidade de uma pneumonia grave, e o homem se foi no ano seguinte, vítima de um ataque enquanto fazia as compras do mês, em um supermecado aqui perto. Nenhuma história trágica, nada. Mas o povo de uma cidade pequena como essa é muito supersticioso – ele deu de ombros.
  - Muito obrigado – falou Dean, apertando a mão de William. Sam fez o mesmo e eles sairam, deixando o vendedor esperançoso que conseguiria vender a casa dessa vez.
  - Nenhuma história trágica – disse Sam – Um casal simpático de velhinhos, nenhuma morte violenta, nada. Por que será que não conseguimos pegar um trabalho fácil esses dias?
  - Vamos, Sam, está divertido. Além disso, só falamos com o corretor, e sabe-se lá o que ele pode ter inventado ou omitido. Vamos interrogar alguns moradores locais.
  Sam sabia que o irmão estava muito feliz, e sabia porque aquele caso não o irritava tanto quanto o interior, apesar de ser aparentemente tão sem pé nem cabeça quanto: por que não havia nada que o fizesse suspeitar de Castiel.
 
  - Ah, a Nathalia – falou a velha senhora, pegando um porta-retrato em cima da mesa – Era muito minha amiga. Nos conhecemos na escola, moramos a vida inteira nessa cidade, e ela se casou com o Joseph, que morava com a família naquela mansão enorme, mas nem por isso deixou de falar comigo depois que ficou rica. A família de Joseph era muito querida na cidade, por ser uma das famílias fundadoras. E eles sempre foram muito simpáticos. A única filha deles agora deve estar com... trinta anos, trinta e um, se não me falha a memória. Virou uma médica bem sucedida, mas depois fez faculdade de direito e agora trabalha como advogada em Nova York.
  - Ela estava aqui quando os pais morreram? – perguntou Dean, que no momento era conhecido como o jornalista Jason Friday.
  - Quando a mãe morreu, não – ela falou – Mas quando soube da notícia veio correndo para cá e voltou a morar com o pai, para cuidar dele. Quando ele morreu, ela ficou arrasada, mas eu a convenci a voltar para Nova York e seguir adiante. Era o que Nathalia e Joseph iriam querer.
  - E quanto ao enterro deles? – perguntou Sam.
  - Ah, os dois foram cremados – falou Nicole, a senhora na frente deles – Jennifer, a filha deles, fez questão de providenciar tudo. Como amiga da família, me ofereci para ajudar, mas ela disse que não me preocupasse. Tanto insisti que consegui dar uma pequena contribuição em dinheiro para os preparativos.
  - Muito obrigado, senhora Hill – falaram eles, e quando estavam fora da casa, Sam olhou para Dean.
  - Jason Friday, sério?
  - É um nome divertido, você tem que admitir – disse o mais velho, rindo.
  - Claro. Por que você não acrescenta que morreu na sexta-feira treze e que é um maníaco psicótico imortal?
  Dean continuou rindo e então fez uma expressão séria.
  - Se tem algum fantasma assombrando aquela casa, com certeza não é daquele casal – ele falou – Nenhuma história podre, nada, absolutamente nada. E ambos foram cremados...
  - Como a Tina – acrescentou Sam, sabendo que estava entrando em território perigoso.
  - Não quero saber daquela menina, ouviu? Cale a boca, Sam! – Dean entrou no Impala batendo a porta e resistiu ao impulso de dar a partida e deixar Sam ali.
  O Winchester mais novo entrou no carro, decidido que aquela era uma batalha perdida.
  - Você acha que dessa vez podemos estar lidando apenas com uma lenda? – perguntou para Dean – Quero dizer, já pegamos diversos trabalhos que acabaram não sendo nada no final...
  - Pode ser – falou Dean – Mas vamos investigar mais. Faremos uma vigia na frente da casa hoje á noite. Em último caso, invadiremos. Tenho certeza que vamos achar alguma coisa, algo está me dizendo isso.
  O Impala começou a andar e Sam sabia que o irmão só queria continuar naquele trabalho para não ter que pensar no anterior.

  


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