Make a Wish escrita por Vic Teani


Capítulo 3
Meeting the Mr.s Dead




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Chapter Two: Meeting the Mrs. Dead


  -Morta? – disse Dean, gagejando – Mas foi essa garota que nos deu a foto!
  O casal se olhou, assustado.
  - Se vocês puderem fazer o favor de sairem, se não tiverem mais perguntas – disse Joe, se levantando – Eu e minha mulher ainda não terminamos de fazer as malas, então...
  - Okay – Sam se levantou e estendeu a mão para cumprimentá-lo – Só para encerrar o assunto, vocês não tem mesmo filhos?
  - Não – respondeu Amanda.
  - E não conhecem a outra garota na foto? – perguntou Dean, também cumprimentando Joe e depois Amanda.
  - Nunca vimos, e nem o garoto – falou Joe, abrindo a porta. Dean e Sam sairam da casa, acenaram com a cabeça e foram até o Impala.
  - E então? – perguntou Tina – O que eles disseram?
  - Eles falaram que nunca tiveram filhos – disse Sam – E que nunca viram Matt ou Maddison na cidade.
  - Como assim? Não é possível, tem algo errado nessa história...
  - Tem sim – disse Dean – Muitas coisas. E a primeira delas é somente a garota morta se lembrar de dois adolescentes... Outch! – Sam deu uma cotovelada no irmão, olhando para Tina.
  - Garota morta? – a voz dela falou – O que vocês querem dizer com isso?
  - Tina... – Sam começou, buscando as palavras certas – Nós já vimos todos os tipos de coisas sobrenaturais...
  - E matamos a maioria delas... Tá, Sam, eu fico calado! – o mais velho cedeu, quando Sam deu um soco forte em seu braço.
  - Acontece que existem fantasmas, e as vezes, por algum motivo, eles ficam presos na Terra.
  Dean abriu a boca para falar, mas Sam o olhou furiosamente e ele se calou.
  - E aparentemente é o que aconteceu com você – ele completou – E parece que o motivo dessa vez foi um anjo, aquele que você viu no sonho. Por que ele te manteve aqui, eu não sei, mas...
  Então ele foi interrompido, por que a menina gritou, colocando as mãos na cabeça e se dobrando para frente; um grito de gelar o sangue.
  - Tina! Tina, o que houve? Se acalme!
  A garota continuou gritando, caindo deitada no banco traseiro do Impala, seu corpo se contorcia em espasmos involuntários, ela puxava os cabelos e chutava a porta do carro, batia nos bancos da frente, até que caiu no estofado do automóvel e todo os gritos e barulhos pararam.

  No motel, Dean andava de um lado para o outro, enquanto Sam procurava algo no seu notebook.
  - A menina está desacordada a três horas! – explodiu Dean – E não temos nenhuma pista do que está acontecendo. E eu não consigo chamar o Cass de jeito nenhum, ele simplesmente não aparece!
  - Surtar agora não vai adiantar nada – falou Sam, calmo.
  - E o que você está procurando?
  O mais novo fechou o notebook, suspirando.
  - Nem eu sei. Não temos a menor pista, não sei nem por onde começar – um silêncio se seguiu , pois nenhum deles tinha nada para falar. Dean puxou uma cadeira fazendo barulho e se sentou desajeitamente.
   - Se ela pelo menos acordasse – ele resmungou, se levantando e indo até a geladeira. Pegou uma garrafa de cerveja e voltou a se sentar, balançando a perna, impaciente.
  - Só o que podemos fazer é esperar que ela acorde – falou Sam.
  Dean ficou em silêncio por um instante, então se levantou, virou a garrafa e tomou tudo em um único gole, depois a largou na mesa e colocou a jaqueta de couro.
  - Não, não é a única coisa que podemos fazer – ele disse, abrindo a porta.
  - Aonde você vai?
  - Vou até o colégio interrogar uns alunos.
  - É? Jura, de noite mesmo? – Sam disse, sarcástico.
  O irmão mais velho soltou um xingamento e bateu a porta, se sentando de novo.
  - Não aguento mais ficar aqui sem fazer nada!
  Ele se levantou novamente, pegou outra garrafa de cerveja e acabou com ela rapidamente.
  - Vamos esperar até amanhã, ai vamos no colégio, devidamente disfarçados – falou Sam.
  - E como vamos dormir, se essa ai tá na cama? – perguntou Dean.
  O mais novo se jogou no sofá, deitando a cabeça sobre uma almofada.
  - Eu fico no sofá. Você, se vira.

  - Não acho que seja uma boa idéia – disse o homem baixinho e careca, com óculos fundo de garrafa e um bigode que fazia lembrar uma morsa.
  - Me desculpe, diretor Stevens, mas temos mesmo que interrogar alguns alunos. Não vai demorar muito – falou o agente Andrew Colt, também chamado pelos mais intimos de Sammy.
  O diretor suspirou e ajeitou os óculos.
  - Tudo bem, mas não causem confusão – ele disse – Se eu puder ajudar em alguma coisa...
  - Na verdade, pode – disse Dean, entregando-lhe a mesma foto que havia mostrado aos Silverstone no dia anterior – Você já viu algum deles?
  O diretor examinou atentamente a foto, e depois a devolveu para eles.
  - Uma das meninas é Tina Matthews. Ela estudava aqui até o ano passado, quando morreu atropelada.
  - Pode nos dizer onde ela morreu? – perguntou Dean.
  - Não entendo por que isso seria importante.
  - Apenas diga, por favor.
  - Em frente a casa do Silverstone – o diretor falou – Quanto aos outros dois, nunca os vi por aqui. Tina não era uma garota de muitos amigos, então imagino que sejam parentes que tenham vindo visitá-la ou algo assim, por que pelo que sei ela também nunca viajou.
  - Muito obrigado – disse Sam – Vamos fazer algumas perguntas aos alunos e vamos tentar ser rápidos.
  Eles cumprimentaram o diretor e sairam da sala.
  - Os pais dizem que nunca tiveram filhos, o diretor nunca viu mais gordos, e só quem se lembra dos dois é a menina morta – disse Dean, revoltado.
  - Dean... – Sam começou, sabendo que estava andando em um terreno perigoso – Você acha que o Cass possa ter, sei lá, mantido essa menina para, não sei, nos dispistar ou...
  - O que você está sugerindo? – disse o mais velho – Que Castiel está tentando nos enganar, nos atrasar, por algum motivo?
  - Não falei nada disso. Só acho que ele tem andando estranho ultimamente.
  - Escuta aqui, Cass é nosso amigo, se ele manteve essa menina aqui, deve haver um bom motivo.
  - Tudo bem. Foi só algo que me ocorreu.
  Eles não se falaram de novo durante um tempo, exceto quando interrogaram alguns poucos alunos.

  Tina acordou, assustada, e se viu sozinha no quarto do motel. Levantou da cama, vendo que Dean e Sam não estavam ali. Ela procurou um papel e uma caneta, e, os encontrando, começou a escrever um bilhete. Sabia o que tinha que fazer.
  Deixou o bilhete na mesa, debaixo da caneta, e saiu, fechando a porta com cuidado.

 - Mais uma vez, nada! – explodiu Dean, abrindo a porta com força – Ninguém, absolutamente ninguém, viu ou ouviu falar daqueles dois!
  - Por isso que eu digo que tem algo estranho nessa história – falou Sam – Mas certo, eu já sei o que você vai falar, o Cass não tem nada haver com isso. E pode não ter nada haver mesmo, mas ele manteve essa menina aqui por algum motivo e temos que descobrir por que!
  - Isso é fácil! – disse Dean – Ela é a única que se lembra daqueles dois. Por isso Cass manteve ela aqui na Terra.
  Sam parou, olhando em volta.
  - Por falar na garota fantasma – ele disse – Onde ela está?
  Dean também parou, e começou a procurar pelo quarto.
  - Tina, a fantasminha camarada, se estiver se escondendo, saia de onde estiver! Será que ela pode ficar invisível? – ele acrescentou, para Sam.
  - Não sei, mas acho que ela não está aqui.
  - Por que?
  - Por causa disso – ele disse, mostrando o bilhete para Dean, e começou a ler – Queridos Dean e Sam, desculpe, mas tive que ir embora. Me lembrei de tudo, toda a minha vida, o acidente, e do tempo que estive no paraíso – nessa parte ele olhou para o irmão com uma sobrancelha levantada, mas continuou – Aquele anjo, Castiel, me trouxe de volta de lá, por que eu era a única que me lembrava de Maddison e de Matt. Parece que a cidade inteira, inclusive os pais deles, esqueceram que eles existem. Não percam tempo procurando os pais de Maddison, o anjo me disse que não vai adiantar de nada. Ele apareceu de novo no meu sonho, me dizendo para ir até ele. Não venham me procurar ou procurar por ele, foi o que ele disse. Está tudo nas mãos de vocês agora, rapazes, sinto muito.
  Ele acabou de ler e olhou para Dean.
  - Son of a bitch! – gritou o mais velho.


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