Never Say Never escrita por Thalia


Capítulo 31
Capítulo 31 - Perdas indesejadas


Notas iniciais do capítulo

mais um capítulo, quero que vocês respondam o que eu vou pedir lá em baixo e obrigada, muuito obrigada mesmo pelos comentários e fico supeer feliz que vocês estejam gostando!



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Justin Way:


            Acordei no meio da noite quando senti algo frio e molhado em minhas pernas, me sentei na cama depressa e levantei o cobertor que nos cobria, havia sangue na fronha do colchão, virei Britany de lado e percebi que o sangue escorria de entre suas pernas, comecei a entrar em desespero, ela podia estar passando mal, e nosso filho também. A sacudi mas nada, até que notei que ela estava desacordada. S.O.S!

           A peguei no colo e fui correndo lá pra garagem, a coloquei no banco traseiro e a limpei o máximo que pude com um pano, depois deixei um pano limpo entre suas pernas. Fui correndo bater na porta de sua casa. Logo Penélope abriu com um roupão ao corpo e com uma cara solonenta.

          - Justin? O quê faz aqui? Ai meu deus, aconteceu alguma coisa com a Britany?

          - Sim, vamos, vou levá-la ao hospital, te explico tudo no caminho. - Eu falei as pressas.

          Ela entrou enquanto eu fui tirar o carro da garagem, parei o carro enfrente a casa de Britany e Penélope saiu de lá correndo com roupa normal e uma bolsa na mão, veio correndo até o carro e entrou, eu no mesmo instande arrenquei em direção ao hospital. Ela olhou para trás e viu Britany desacordada, sangrando, ela soltou um gritinho de pavor e começou a se desesperar.

          - O que houve? Justin, o que aconteceu com ela? ME RESPONDE POR FAVOR!! - Ela falou já com os olhos marejados.

          - Calma, eu vou te explicar tudo, desde o começo, não é fácil, Britany estava querendo te contar tudo amanhã mas isso aconteceu e eu vou ter que falar...

          - Fala logo que você já está me assustando.

          Eu assenti com a cabeça e contei TUDO pra ela, desde o início até o fim que envolvia a gravidez, ela fazia cara e bocas, as vezes tampava a boca com as mão mas ela entendeu e ficou super preocupada, mais do que já estava, ela então resolvei ligar para o pai dela e contar tudo, mas só quando já estivéssemos no hospital. Não demorou muito e chegamos, eu abri a porta correndo e peguei Britany no colo, a toalha que eu havia colocado entre suas pernas já estava começando a se encharcar novamente, saí correndo com ela para dentro do hospital gritando.

         - Socorro, SOCORRO, POR FAVOR ALGUÉM ME AJUDA, MINHA NAMORADA ESTÁ COM PROBLEMA, ELA ESTÁ GRÁVIDA.. - Assim que falei que ela estava grávida já veio logo duas enfermeiras me ajudar, chamaram um médico e a levaram para uma sala desconhecido as pressas, eu fiquei sem ter o que fazer, andava de um lado para o outro pensando no que poderia ter acontecido, as pessoas ainda me olhavam com curiosidade, pena, ou sei lá o que, mas eu não me importei, só o que me importava agora era a Britany e nosso filho! Logo avistei Penélope que parecia estar me procurando, acenei para ela e ela veio até mim com o telefone na mão.

         - Ligou para o pai dela? - Eu perguntei aflito.

        - Liguei, contei tudo, ele ficou desorientando, falou que vai fazer de tudo para acabar com seus serviços o mais rápido possível e virá pra cá o mais rápido que poder, ele entendeu numa boa, pediu para falar que ele entende, o pai dela é muito compreensivo, falou que realmente foi uma mancada muito forte de vocês mas que ele iria fazer o que pudesse para ajudar e apoiar. Falou também para você ligar para sua mão e avisar tudo isso!

         - É ele tem razão...

         Eu estava com medo, apesar de ter acontecido o mesmo descuido com minha mãe, por isso estou aqui, eu não sei se ela aceitaria muito bem o MEU erro. Mas eu não podia simplesmente esconder aquilo dela, resolvi ligar, era agora ou nunca! Peguei meu celular e entrei em uma sala vazia, parecia um refeitório, ou algo do tipo. Digitei seu número no visor do celular mas fiquei alguns minutos indeciso até finalmente apertar o botão de discar. Chamou e logo ela atendeu. Contei tudo pra ela, no começo foi difícil, quando comecei ela ficou super zangada comigo, ficou falando um monte de coisas mas depois me deixou continuar, quando terminei de contar tudo eu já estava em prantos, me segurei para não chorar mas eu não aguentei, ela percebeu e tentou me reconfortar, falou que a turnê finalmente já estava acabando e que em poucos dias ela estaria em casa, e que tinha uma surpresa pra mim também, mas eu nem liguei pra isso no momento, afinal, tinha coisas mais importantes com o que me preocupar. Enfim, no final ele entendeu e me apoio, falou que qualquer coisa era pra ligar pra ela. Desliguei o celular depois de quase meia hora e saí do refeitória. Penélope estava sentada com uma revista no colo, mas ela estava aflita fitando o chão e nem ligava para a revista. Eu me encostei na parede e deslisei até o chão, abraçando meus joelhos em uma posição totalmente ridícula e comecei a chorar silenciosamente, não queria perdê-la, de jeito algum, estava com tanto medo de que algo desse errado.. Ficamos esperando por horas e horas até que o médico chegou com uma cara não muito boa.

            - Fala doutor, ela está bem? - Eu falei me levantando em disparada quando o vi chegar. Também vi Penélope logo vindo em nossa direção com uma expressão super preocupada.

            - Olha, meu filho, não quero mentir pra você, ela está bem sim mas...

            - E o meu filho? - Eu perguntei já começando a chorar novamente..

            - Bom, era sobre isso, o bebê, ele...não sobreviveu... - Ele falou com uma cara triste.

            Eu chorei, coloquei minhas mão no rosto e chorei, depois de um tempo falei:

            - O que houve?

            - Se você puder me acompanha, gostaria de explicar tudo uma vez só, para todos!

            Eu assenti com a cabeça e o seguimos até uma sala, quando ele abriu a porta um alívio imenso percorreu meu corpo quando vi Britany ali, deitada, ela estava fraca mas viva, sorri de orelha a orelha e fui correndo em sua direção, ela quando me viu também sorriu. Estava fraca e pálida. A abracei bem de leve para não machucá-la e lhe dei um selinho. Segurei em sua mãe e ela começou a chorar.

            - Sim, eu sei, calma amor, vai dar tudo certo.. - Eu falei tentando reconfortá-la, mas uma lágrima caiu sobre meu rosto.

            - Bom - falou o doutor - agora que estão todos juntos, gostaria de explicar o que aconteceu, é o seguinte, Britany deve ter passado por uma fase difícil durando esse período curto da gravidez certo? Deve ter ficado preocupada e tudo mais com a situação, a sua idade, e muitas outras coisas. Isso afetou o feto de certa forma, a bolsa estourou com a tensão sofrida pela paciente e foi meio que um parto prematuro, o bebê não sobreviveu pois só tinha dias de idade, não tinha nada desenvolvido ainda. Eu sinto muito pela perda.

            - Então foi como um aborto? - Perguntou Britany

            - É, podemos dizer que sim, mas foi um aborto natural como costuma dizer, digamos que foi 'escolha' do feto, ele não estava preparado para vir ao mundo..

            Ficamos em silêncio e o doutor saiu do quarto, depois de deixar Penélope e Brit conversarem fui ficar ao lado de Britany...



           * 8 Dias depois *


           Britany Way:


           Depois do susto todo da perda do bebê tudo foi voltando ao normal aos poucos, fiquei meio abalada claro, mas por um lado estava feliz, se fosse pra ele ter nascido, iria acontecer, mas ainda não estava na hora como o doutor mesmo disse, e agora eu não teria que mudar toda a minha vida por causa de um filho, o Justin sentiu um pouco mais que eu pois bem quando ele estava se acostumando com a ideia de virar pai e aceitar esse filho isso acontece, mas ele foi superando. Meu pai voltaria de viagem hoje pois como tudo deu certo, depois que saí do hospital liguei pra ele dizendo que estava tudo bem e que ele podia continuar trabalhando tranquilamente, ele não aceitou de primeira mas eu contei tudo e o convenci de ficar, essa era uma chance única pro meu pai, era um cliente super importante e ele não podia perder a oportunidade por alguma coisa assim, já que ficou tudo bem. Quando cheguei em casa tive que ficar mais um dia em repouso pois pela minha idade fiquei abalada com o 'parto'. Me recuperei e hoje tinha escola. Arg, a mesma rotina voltou, um saco e um tédio.. Me levantei da cama e fui direto para o banheiro, me despi e tomei um banho quente e demorado. Quando acabei me enrolei em uma toalha e fui direto para meu closet, escolhi umaroupa e logo a vesti, desci e tomei me café correndo pois já estava atrasada, subi e escovei os dentes, passei a maquiagem e o perfume, peguei minha bolsa e desci, dei tchau pra Penélope e entrei no carro que já me esperava do lado de fora da casa, era Justin.


          - Bom dia gata! - Ele falou me dando um selinho e colocando a mão em minha coxa esquerda.

          - Bom dia!

          Depois disso fomos direto para a escola... Finalmente tudo voltou ao normal, e dá próxima eu terei mais cuidado!


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Notas finais do capítulo

Gente tô suuuper sem criatividade, minhas costas estão doendo desde quinta feira e estou desanimada e meio triste com algumas coisas que estão acontecendo na minha vida, queria pedir a compreensão de vocês e a opinião se a fic tá chata, se quer que eu continue ou se quer que eu comece uma nova, que eu tô com umas ideias pra outras fics, mas pra essa eu já não sei mesmo como continua, peço opiniões sobre o que vocês querem que aconteça de agora em diante caso vocês queiram que eu continue com a fic! Eu sinto que está ficando chato, me respondam por favor! Obrigada e mil beijoos pra vocês, melhores leitores do mundo!