Diário de Elena escrita por Keyla Magalhães


Capítulo 45
Capítulo 45


Notas iniciais do capítulo

Hoje eu ensinado meu namorado a mexer no site , percebi que fazia um tempo absurdo que eu não postava. Achei aquilo horrível e sentei e comecei a escrever. Espero que ainda tenha leitores. Mil desculpas!



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—Elena?!

—Damon?!

— Meu Deus! Pensei que tivesse te perdido. —Damon aperta mais a meninas em seus braços.

— Eu também pensei que tivesse te perdido. —Elena diz com felicidade na voz, apesar de fraca. — Eu sentir tanto medo Damon. —O vampiro afasta um pouco para olhar nos olhos da menina.

—Eu também. Elena, eu não quero perder você. Nunca. Ta ouvindo? Nunca! —Ele a beijou, um beijo ardente, quente e cheio de vida.

A mão do vampiro passou pelos cabelos da menina que sorria ao sentir novamente o toque do seu amado. Nada naquele momento importava para eles, podia ser um sonho, ou quem sabe o céu de ambos, mas nenhum pensamento importava a não ser “eu nunca mais vou te perder”.

Dois pedaços de uma só alma se encontravam naquele momento, desejando que o mundo todo acabasse e só sobrassem eles. Eles não precisavam de nada naquele instante, só o amor um do outro bastava para aqueles apaixonados.

Uma cama pequena para o amor que não cabia nos lençóis, o jeito doce e apaixonado de Damon tocar no corpo frágil de Elena que com desejo ardendo o puxava para dentro dela, como se dela ele nunca pudesse sair.

Os gemidos ecoavam pelo quarto, dando a sensação de plenitude nas almas que por momentos ficaram aflitas achando que haviam perdido um ao outro. Com Elena nos braços, Damon era capaz de esquecer tudo que viu na mente da menina, ele era capaz de olhar nos olhos castanho e ver a mulher que amava, sem medo de errar, sem medo de se entregar. Ele descobria a cada encontro profundo que era aquele olhar que ele enxerga nos olhos de Katherine, sempre foi Elena que ele amou, sempre foi ela que ele enxergava.

Elena fecha os olhos em um gemido profundo e caloroso que a faz perder as forças nos braços do amado. Damon sorrir e beija a testa da menina, sabendo que o cansaço misturado com o prazer havia derrubado sua garota.

—Te amo Elena.

—Também amo você Damon. —Ela sussurra o puxando para o lado e deitando em seu peito.

Aquele momento Damon sorria como uma criança, ele sabia que como aquela noite nunca mais existiria, ele sentia a felicidade por ela ta viva, o medo por saber que não conseguiria viver sem ela, e a euforia pelo amor que eles acabavam de fazer unido profundamente seus corpo em apenas um.

Ele olha para a menina e percebe que poderia vive toda eternidade somente olhando para aquelas bochechas rosadas e sorriso de satisfação que tinha nos lábios da menina deitada em seu peito.

— Eu não vou te deixar Elena. Nunca! —Damon cheira o cabelo da menina e fecha os olhos se permitindo entrar na cabeça de sua amada aproveitando a energia que eles ainda dividiam.

Era uma casa cheia de vida, com um jardim bem florido ao seu redor e um carro estacionado na frente. Damon ouvia barulhos de crianças e a risada de Elena. Ele empurra a porta da casa lentamente, não sabia se ela podia vê-lo ou não. Aquela imagem era completamente diferente da que ele vivenciou horas antes. Aquilo era um sonho.

—Parem de correr, assim eu não aguento brincar. —Disse Elena sentada no chão com uma almofada.

— Vamos ter dar vantagem. –Disse a menininha de cabelos negros e olhos azuis.

— Que abusada você é Lisa. —Elena sorriu tentando pega a menina que passava na sua frente.

— Mãe você é muito lenta. —Disse o garotinho de cabelos negros e olhos azuis idênticos aos da menininha. —Papai é mais rápido.

— Deve ser porque ele não carregar um bebê dentro dele. —Elena dizia levantando do chão com um pouco de dificuldade.

—Mãe será que vai ser gêmeo com eu e o Dean? —Perguntou a menininha se aproximando e colocando a mão na barriga de Elena que já era um pouco grande.

—Espero que não Lisa. –Elena da um beijo na cabeça da menina.

—Eu adoraria. — Falou à voz que descia a escada.

— Pai! Você acordou. — As duas crianças correram para a direção do homem dono da voz que as abraçou colocando as duas no colo e andando em direção a Elena que alisava a barriga.

— Você acordou mais linda hoje, amor. –Ele dar um beijo carinhoso nos lábios dela. —Podia ter me chamado.

— Você chegou tarde ontem do trabalho Damon, queria que acordasse um pouco mais tarde. Hoje é domingo.

—Por isso eu te amo! — Ele alisou a barriga dela e deu um beijo na testa. Você precisa descansar, esse bebê deve tá cansando você.

— Ele é pesado. –Disse o garotinho.

— Não mais que vocês dois foram. — Respondeu Elena apertando o nariz das crianças que ainda estavam no colo o pai.

—Sua mãe mal conseguia sair da cama. — Ele sorrir contando.

—Chega Damon, não foi legal, eu parecia uma pata.

—Você estava linda, como esta agora. ...

Damon ficou da porta assistindo a imagem daquela família que Elena sonhava. Ele não conseguia se mexer, seus olhos estavam cheio de lágrimas de felicidade e tristeza. Ele estava vivendo indiretamente algo que ele nunca poderia viver com ela, porém era tão bom saber que nos sonhos de sua amada eles eram felizes.

— Damon, tem como você dar um pulinho aqui fora, ou vou precisara esperar cem anos. — Disse a voz de Rose atrapalhando o momento que ele assistia a família sonhada por Elena.

Antes que ele saísse do sonho de Elena, ele se aproxima da menina. Ela assistia TV com as crianças em seu colo e com o braço do marido em sua volta. Damon passa a mão no rosto dela, ela sabia que ela nunca iria sentir, mas ele passa assim mesmo.

—Desculpe Elena. — Ele desce a mão para a barriga da menina e alisar, mesmo a imagem não sendo real, as lágrimas escorrem pelo seu rosto. — Por eu não poder ser o homem dos seus sonhos e te dar essa família. —Damon sai dos sonhos de Elena e abre os olhos no quarto, com a menina em seu peito, ele alisa o rosto dela novamente, agora ele podia sentir sua temperatura e textura. — Desculpe, Elena. —A menina se mexe ainda sorrindo e vira na cama. Damon dar um beijo na testa dela e levanta saindo do quando em seguida. —Já estou indo Rose. —Damon fala em sussurro descendo as escadas.

— A sua rapidez me fascina. —Debocha Rose andando de um lado para outro na porta da casa.

— O que quer? —Damon abre a porta.

—O que quer? É assim que me agradece, eu salvei a vida da sua garota.

—Não mesmo.

—Ótimo, esperar gratidão de você é o mesmo que espera que um porco fale.

—O que faz aqui Rose, você pode ir embora. —Damon vai para o lado de fora e percebe que já era noite.

— Damon você é tão ridículo. —O vampiro sorrir. —As vezes eu me sinto uma babaca por ainda estar aqui esperando você terminar de ter seu dia de amor.

— Você gosta de me ouvi transando Rose. Isso deve ser erótico para você. —Damon debocha e Rose dar um tapa na cara do vampiro.

—Deixe de ser idiota. —Damon sorrir.

—Sempre agressiva. — Ele mexe o maxilar, como se analisasse se os ossos estava no lugar.

—Damon a bruxa levou o garoto loiro.

—Vamos torcer para ela fazer uma sopa com ele. Estou com fome. Tem sangue ai?

—Damon você não faz ideia do que tá acontecendo, né?

— Matt vai virar sopa de bruxa, Stefan e Klaus estão juntos me uma guerra eterna e eu e Elena vamos ficar livre. Tenho sim.

—Damon quanto tempo acha que ficou dentro dessa casa com Elena?

— Algumas horas.

— Dois dias.

—Impossível. —Damon olha para a casa.

—Não é, mas diferente do que você acha, eu não fiquei aqui ouvindo você fazer um sexo sem graça com Elena. Eu estava indo para bem longe quando descobrir que está havendo um caça as bruxas organizado pelos irmãos Klaus e Stefan.

—Como assim? Eles não estão em uma guerra eterna dentro da cabeça do Stefan?

—Exatamente isso que estou falando, tem uma grande confusão se aproximando. É melhor você pegar Elena e levá-la para bem longe, porque isso não ta me cheirando boa coisa. — Rose não precisa falar duas vezes. Damon entra em casa e pega o telefone. —Ótimo, adoro quando me deixa falando sozinha.

—O telefone da Sheila só chama.

— A bruxa deve ter morrido.

—Sheila? — Damon ergue a sobrancelha.

—Sem ressentimento, ela era um porre. — Rose solta um falso sorriso.

—Rose, quando descobriu isso? Por que não me avisou?

—Damon você ficou dois dias trancado nesse lugar que eu não posso entrar. Lembra? Eu não sei quando começou, ouvi e voltei para cá.

— Vou tirar Elena daqui agora. Eu preciso de um carro.

—Damon sem mais ajuda, eu to cansada de ficar ajudando você.

—Rose, por favor, eu não posso correr o risco de perdê-la de novo.

—Ok, Damon. Mas vocês somem desse lugar e eu estou livre de vocês. Ok?

—Ok. —Damon sobe as escadas enquanto Rose sai atrás de um carro. Ele arruma uma mala com roupas e acessórios de Elena. Ele tenta achar alguma roupa que sirva nele nos armários cafonas do pai da Elena. Antes de tirar Elena da cama ele liga para casa dela.

— Alô, casa dos Gilbert. — Disse do outro lado a tia Jenna.

— Oi, poderia falar com Jeremy. —Disse Damon.

—Um segundo, vou chamar. Quem deseja?

—Um amigo dele.

—Jeremy. —Damon conseguia ouvi os passos do menino se aproximando do telefone. Então o vampiro desliga o telefone e entra no quarto onde Elena dormia.

—Elena? Tá na hora de acordar minha bela adormecida. — Ele encosta na menina que não se mexe. —Elena? — A menina não tinha mais a expressão boa no rosto. —Elena? —Damon começa a se preocupar, ele não podia correr o risco de perde-la novamente. Ele sacode a menina que abre os olhos gritando assustada.

—Meu deus! — Ela suspira...

—Desculpe, eu fiquei com medo de você....

— Eu estava tendo um sonho estranho.

—Que sonho?

— Sei lá. Só me lembro de um nome.

—Qual nome?

— Alaric. —Damon curva as sobrancelhas e tenta buscar em sua memória algo referente a esse nome, mas não lembra de nada. Ele percebe a tensão da menina e tenta mudar de assunto abraçando-a.

— Elena, pensei em comermos alguma coisa fora. Você deve está fraca. — A menina sorriu.

—Preciso e um banho antes. — Ela levanta da cama e vai nua para o banheiro, fazendo por um instante Damon esquecer de toda a preocupação. —Você pode vim atrás. — A garota fala com ar de sapeca.

—Prefiro que seja rápida no banho. Estou com bastante fome. — Ele fecha o sorriso arrependido por dispensar aquele convite, mas sabia que não era seguro ficar mais tempo na casa e nem transar com sua amada com toda a fome que estava.

—Mas... Entendi. — Ela sorrir e vai para o banheiro. O telefone da casa começa a tocar. —Damon atende para mim. Deve ser Caroline. —Elena grita e Damon vai até o telefone o desligando. O vampiro escuta o barulho do carro e vai para o lado de fora.

—Prontinho. —Diz Rose saindo do carro e jogando as chaves. — Ainda comprei passagem para vocês saírem do país. Acho mais seguro, assim. —Ela joga as passagens. —Estou indo embora, boa sorte. —A vampira virou de costas.

—Rose, calma ai. Você sabe quem é Alaric? — Rose parou de andar e olhou para Damon por cima ombro.

—Porque quer saber?

—Elena sonhou com esse nome. —Rose olhou para os lados.

—Damon, tudo que eu sei sobre esse nome é que ele não é bom. Existem lentas sobre dois irmãos que um se chamava assim, mas as bruxas não contam. Não sei o que isso pode ter haver com Elena, mas sei que ta ficando cada vez pior. O conselho que posso te dar, é vai embora!

— Não sei o que esperar mais. Eu queria levá-la para casa. Mas quando tudo parece que tá resolvido, tudo piora de novo.

—Damon, conta para ela o que tá acontecendo e vão embora.

—Como sabe que não contei?

—Eu conheço você, quer poupar Elena. O estado mental da princesinha precisa ser conservado, como se ela não fosse o centro dessa merda toda. Sabe de uma coisa? Estou fora!

—Não! Ainda não.

— Eu disse Damon, o carro foi minha última ajuda. — Rose começa andar em direção oposta a de Damon que corre aparecendo em sua frente.

— Damon! —Elena chamava por ele descendo as escadas dentro da casa. Ambos escutam, mas os olhos de Rose e Damon ainda se encaravam com uma despedida secreta.

— Acho que sua princesinha tá te chamando. — Rose fala, antes que ele pronunciasse algo.

—Vou levá-la para longe. Não vá ainda. Preciso de você. — Ele toca no ombro da vampira.

—Não mesmo Damon. Não dessa vez. —Rose tira a mão de Damon do seu ombro e passa por ele. — Um conselho Damon... Ela precisa saber que tudo tá uma grande confusão. — Rose some na escuridão sussurrando algo que Damon preferiu não entender.

— Valeu Rose! — Damon diz e entra na casa em seguida.

—Com quem falava? —Pergunta Elena surpresa por ele abrir a porta no instante que ela colocava a mão na maçaneta.

—Rose.

—Rose? Eu preciso agradecê-la. Achava que ela iria me matar na primeira oportunidade e ela me ajudou a salvar você.

—Rose é uma caixinha de surpresa. Você lembra do que aconteceu, Elena?

— Sinto que lembro de coisas que não devo lembrar. Sinto dor ao pensar em coisas, mas a resposta é sim, eu lembro de tudo Damon. —Elena abaixa o olhar e Damon levanta seu queixo.

—Eu te amo. —Ele a beija. —Está linda com esse vestido.

—Você também ta lindo com a roupa do meu pai.

—Ele era brega, mas tinha um bom gosto. —Falou Damon com uma calça Jean e uma camiseta branca. —Agora entre no carro. Vou pega um negocio. Damon pega o celular e a mala que havia deixando pronta.

Elena senta no banco do carona e olha ele colocar a mala no banco traseiro.

— Para onde vamos? — A garota pergunta.

— Para bem longe. — Ele diz sentando ao lado dela.

— Como assim Damon?

— Precisamos conversar muitas coisas Elena. — Damon liga o carro.

— Não tão de pressa. — Diz uma voz na frente do carro.

— Meu Deus! Klaus? — Elena grita assustada.

— Surpresa? — Diz outra voz da Janela.

— Stefan?! — Damon segura a mão de Elena. — O que os irmãos ternuras estão fazendo aqui? Pensei que ficariam brincando de Tom e Jerry o resto da vida.

— Que tal calar a boca, sua voz me irrita. — Disse Klaus se aproximando da janela do carro do lado Damon.

— Acho que eu sinto o mesmo. — Damon debocha.

— O que vocês querem? — Elena pergunta apertando a mão de Damon e sentindo seu coração quase pular do seu peito. A janela do carro estava fechada, e isso ainda dava uma segurança a menina, que só ver Stefan através do vidro causa arrepios nela.

— Como você perguntou, então acho que não tá obvio. — Stefan sorrir. — Quero o de sempre, querida. Você!

— Acho que vai ficar para outro diz. — Damon pisa no acelerador, mas o carro não sai do lugar. O vampiro arregala os olhos e Klaus o puxa através do vidro.

— Damon, não! Elena grita ao ver Klaus atirar Damon longe.

— Acha que você vai fugir de mim? Não Damon, você não faz ideia da vontade que tenho de acabar com você.

— Não! — Elena grita e tenta sair do carro, mas Stefan segura a porta sorrindo para menina.

— Eu passei anos sentindo inveja de você.

— É difícil ser bonitão. — Damon debocha, cuspindo sangue, do chute que Klaus acabou de dar em seu rosto.

— Para Klaus! Elena grita e sair pela porta o oposta à que ela estava.

— Elena fique longe! — Damon fala entre os chutes.

— Klaus! — Elena segura no braço do vampiro. — Para! Você prometeu... — Klaus por um instante fica olhando nos olhos da menina, lembrando de todas as vezes que ela ou sua antiga reencarnação falou isso para ele. E em um surto de raiva ele estende a mão abaixando com força no rosto da menina a jogando longe dele.

— Elena, não! — Damon levanta em uma explosão de raiva e quebra o pescoço de Klaus. O vampiro vai até ela. — Elena olha para mim? — A menina estava desmaiada. — Stefan se aproxima sentindo o mesmo medo que Damon. — Saia de perto dela, seu mostro. — Damon grita.

— Ele não vai ficar apagado por muito tempo. — Stefan se referiu a Klaus, como se aquelas palavras fossem fazer Damon correr e deixar Elena com ele.

— Stefan, estou falando sério. Fique longe dela. — Damon sentia o gosto amargo do ódio em seu paladar. O coração da menina ainda batia e isso o confortava, mas ela desmaiada em seus braços assustava muito.

— Ela não tá morta, posso ouvi o coração dela. — Stefan falava porque era necessário ele mesmo ouvir aquelas palavras.

— Ela é uma humana seu vampiro desgraçado. Ela é frágil e pode morrer.

— Vou acabar com esse problema. — Stefan se aproximou e Damon se levantar deixando Elena no chão.

— Posso não saber como te matar, mas juro que vou tentar até o último dia da minha vida.

— Então não vai tentar muito... — Stefan rir. — A garota é minha, sempre foi e eu preciso proteger ela.

—Protegê-la de quem? De você? Hipocrisia, hein?

— Você esteve aonde nos últimos dias? Não sabe o que tá acontecendo? Elena correr perigo.

— Qual perigo além de você e seu irmão maluco ela pode correr?

— Damon, ela precisa ser transformada já.

— Vamos com calma meninos. — Disse uma voz doce, porém forte se aproximando naquele cenário.

— Molly? — Disse Stefan.

— Engraçado como século não mudou nada. Ainda me confunde né, maninho.

— Emily?

­— Acho que não existe uma terceira opção. Então ficamos com essa. Ela sorrir. Sinto decepcionar os vampiros, mas a menina é minha.

— O que tá fazendo aqui? — Klaus acorda cuspindo ódio.

— O que eu deveria ter feito a muito tempo.

— Você não pode usar sua magia em mim. — Disse Klaus levantado do chão limpando a roupa e se aproximando de Damon. Damon ainda protegia Elena colocando-se de pé na frente da menina deitada no chão.

— Verdade, eu sozinha não. Mas nós sim. — Emily sorri e Molly aparece, juntas recitam frases que fazem os vampiros caírem de dor.

— Não! Damon grita ao ver a bruxa se aproxima de Elena.

— Pode deixa, não vamos matá-la... Ainda. — Emily sorrir. — Só vamos levá-la para um lugar seguro.

— Me deixe ir com vocês. — Damon fala entre agonia do seu cérebro queimando.

— Jamais! — Emily responde tirando magicamente Elena do chão e colocando a menina em pé, mesmo desmaiada.

— Pode ser uma boa ideia. — Fala Molly.

— Ficou louca?

— Ele não pode fazer nada com a gente. Ele é apenas um vampiro. Porém, ele é a outra parte da alma dela. Podemos usá-lo caso ela não aguente o tempo necessário para Alaric... Você sabe. — Damon não entendia nada, a dor era profunda demais. Stefan e Klaus também agonizavam de dor.

— Vocês não vão trazê-lo de volta. — Disse Klaus. — Eu a mato antes. — Emilly se aproxima de Klaus que estava caindo sobre os joelho com as duas mãos na cabeça na tentativa de amenizar a dor.

— Agora você vai ter coragem de matá-la? — Ela sorrir. ­ — Duvido. Deixa que eu faço o trabalho sujo para você... De novo. — Ela gargalhou e Klaus a olhou nos olhos sentindo o ódio da sua irmã.

— Foi você que a matou? — Stefan grita tentando levantar, mas a dor aumentava na medida que Emily gargalhava.

— Alguém precisava fazer isso! Você dois nunca deram conta de uma garota. — Ela grita. — Colocaram tudo a perder por causa dela. Nossa família foi destruída por causa de uma garota. — Emily olha para Elena. — Eu sinto ódio correndo em minha veias por esse ser. — Ela intercalou o olhar entre Klaus e Stefan. — Vocês destruíram nossa família, amaldiçoaram nossos dias por causa dela. A matei e a matarei com prazer, quando chegar a hora. — O olhar de Emily era de puro ódio. Algo muito guardado brotava naquele olhar, um sentimento de dor, de abandono e raiva a faziam invejar cada fio de cabelo de Elena. —Agora chega de história. Estou cansada de viver na escravidão. O dia de você estão contados. Vamos Molly! Traga a aberração. — Emily se vira para Damon e ele para de sentir dor. — Se você tentar fazer qualquer coisa, eu vou te matar!

— Você que manda. — Respondeu Damon ainda com reflexo da dor profunda.

— Feche os olhos dele Molly, e vamos.

— Como assim fecha meus olhos? — Antes que Damon terminasse a frase seus olhos ficaram cegos e ele era guiado por uma força magnética que era emanada das mão de Molly. — Ok, estou cego, pelo menos não dói. — Ele sussurra.

Naquele momento tudo ficou confuso, Stefan e Klaus deitados no chão sofrendo a traição das irmãs. Damon, sem saber o que estava acontecendo e morrendo de medo de perder Elena, que ainda estava desacordada por causa da pancada que sua cabeça deu no chão com o tapa de Klaus. Molly sentia um pedaço seu se desmanchado com a voz de Stefan gritando seu nome, mas diferente de todos, Emily se sentia inteira, o ódio alimentava todo seu ser. Não importava quantas pessoas ela mataria ou obrigaria ficar do seu lado, a bruxa estava decidida a trazer Alaric de volta e a matar seus irmãos para sempre.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, não pedir ninguém para corrigi, porque queria postar logo para vocês, então perdoe-me se estiver com erros.

beijos e feliz natal!!!