Diário de Elena escrita por Keyla Magalhães


Capítulo 44
Capitulo 44


Notas iniciais do capítulo

Não vou nem pedir desculpas, porque pelo tempo que fiquei sem postar, vocês devem querem me matar.
Mas vou agradecer todos que não desistiram de mim e me incentivam sempre a continuar.
Não pretendo parar de escrever, mas confesso que tá cada mês pior. Perdoem-me. Espero que gostem. terminei de escrever e to postando. Gratidão por esperarem.



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Damon sentia o gosto do medo em seu paladar, misturado com o sangue de sua amada. Nada em todos os seus anos de vida tinha lhe causado tanto medo quando a possibilidade de fracassar e perder Elena para sempre.

Tudo até aquele momento se resumia na alma da menina em seus braços, a vida dela sempre importou mais que a dele e agora ele precisava provar para si que ele era capaz de amá-la sobe todas as coisas.

A mente da menina estava escura, Damon não enxergava nada a sua frente. O cheiro que invadia suas narinas era família, ele segue lentamente para onde seu olfato indicava. Somente seus passos eram ouvidos e pelo som, parecia que ele caminhava em poças de águas. Ele sabia que aquelas imagens eram produzidas pela mente da menina, e o vampiro precisava ter muito cuidado para não se envolver e esquecer o que realmente foi fazer ali.

—Elena! —Damon grita na tentativa de ouvir alguma resposta. Ele precisava encontrar a parte da mente consciente de Elena, antes que ela se destruísse em culpa. —Elena, você tá aqui? — O silêncio continuava, mas uma luz se acendeu em um lugar distante. —Elena! —Ele gritou, mas não foi respondido. O vampiro começou correr em direção luz que havia se acendido, em um lugar ainda distante, seu corpo estava diferente naquele lugar, ele parecia humano, seus passos por mais rápidos que fossem ainda eram lentos.

—Matt, não seja infantil. —Damon para de correr e olha para a casa que se formava em sua frente, como um passe de mágica.

—Elena, você sabe que eu gosto de você. —Disse o garoto loiro que não parecia ter mais que quinze anos.

—Então prove Matt. — Elena solta um sorriso e morder os lábios, Damon para de frente para menina. Ele lembrava vagamente de ter presenciado no calor da escuridão aquela cena anos atrás, na varanda da casa de Elena.

—O que quer que eu faça? — Matt pergunta puxando Elena pela mão.

—Eu quero alguém que faça qualquer coisa por mim. —Elena puxa a mão e Damon sorrir, olhando para o rosto da menina de treze anos que ele gostava tanto.

—Eu faço. —Matt, falou e Elena se virou pronta para entra novamente em casa.

—Então prove Matt! —Damon sorriu e conforme se aproximava a imagem da menina sumia.

—Elena... —Damon sussurra e morder os lábios lamentando por aquela imagem sumir tão rapidamente

—Klaus pare! — Damon olha para trás e ver Katherine correndo em um jardim.

—Eu sou mais rápido senhorita Kath.

—Kath? Ninguém me chama assim desde que minha mãe morreu. —Ela parou atrás de uma árvore, Klaus apareceu em sua frente.

—É porque eu sou especial. —Katherine acaricia o rosto de Klaus.

—Sim você é. Sem você... —O Vampiro loiro coloca os dedos nos lábios dela para evitar que continue.

—Não estrague nosso momento falando deles. —Ela confirma com a cabeça. —Duvido você me alcançar. —Klaus some e logo Katherine. Damon sentiu uma fisgada no peito ao ver aquela cena. Mas o vampiro não deixou abalar, ele precisa encontrar o pedaço de Elena que controlava tudo aquilo.

—Elena! Elena! —Damon grita e acelera seus passos em busca que algum lugar iluminado no meio daquela escuridão. Ele nunca havia ficado na mente de Elena daquela maneira. Todas aquelas imagens eram assustadoras e a cada passo que ele dava uma cena acontecia como uma TV que pudesse passar vários filmes ao mesmo tempo, às vezes imagens de Katherine, às vezes de Elena. Damon tentava não se apegar a nenhuma, ele precisa encontrar Elena, e tinha pouco tempo para isso, apesar do tempo na mente ser diferente do tempo real, ele não podia correr o risco de beber o sangue de sua amada mais do que o necessário para se manter ali.

—Onde você estava Katherine? —A voz de Stefan surgiu e Damon tentou manter foco no seu objetivo, continuou andando e chamando por “Elena”. —Katherine, onde você esteve? —A voz ficava mais forte. E Katharine surgiu na frente de Damon, enrolada em um único pano de seda vermelho. Aquela imagem fez o vampiro parar de andar.

—Boa noite querido.

—Katherine, você sumiu por três dias.

—Foi é? Você sentiu minha falta? —Ela debochou tirando o pano e colocando em cima da cama.

—O que tá fazendo? — Stefan perguntou sem consegui parar de olhar para ela.

—Cumprimentando meu marido.

— Katherine se vista, e me diga onde esteve.

—No inferno Stefan. —A vampira puxa o pano e tampa o corpo passando por Stefan e saindo do quarto.

—Aonde você vai assim? Não vire as costas para mim, Katherine. — A vampira sorriu e continuou andando, Stefan a puxa pela nuca a jogando para dentro do quarto. —Eu disse para não virar as costas para mim.

—Vai me bater benzinho? —Ela encarar os olhos dele do jeito mais sensual que uma vampira era capaz fazer. —Bate!

—Cala a boca eu não aguento mais suas provocações.

—Bate Stefan! —O vampiro respira com um humano e joga a menina da cama segurando seus braços e arrancado com os dentes à única peça que tampava o seu corpo.

Damon fecha os olhos na tentativa de não olhar, suas pernas corriam daquela cena, mas ela o perseguia. O vampiro começa a gritar novamente por “Elena”. Porém mais cenas apareciam.

—Tem certeza que quer olhar essa casa? —Falou Stefan que passava pela porta de uma casa que misteriosamente se formou ao redor de Damon que tentava com força não enlouquecer diante daquelas imagens e histórias nunca vistas.

—Stefan, foi aqui na casa do meu pai que tudo começou é aqui que tudo termina. —Disse Katherine olhando para uma cama de madeira muito velha. Damon tentava não se prender aquela imagem, ele continuava gritando por “Elena” e correndo para longe das cenas, mas sua tentativa era inútil, as cenas o seguiam e nenhuma distância era capaz de afastá-las, elas tinham o tempo delas, por mais que ele gritasse ou corressem, elas não sumiam.

—Stefan você me ama? —Pergunta Katherine. Damon continuava a gritar por sua amada.

—Claro, desde que te vi pela primeira vez.

—Me ama o quanto?

—Katherine eu faria tudo por você. —Ela solta uma risada irônica e Damon para de chamar Elena e se permite olhar para Katherine. —Porque a risada?

— Quando me falou que era vampiro, eu disse que não queria beber sangue de pessoas, você se ofereceu a beber sangue de animal. Lembra?

—Nunca vou esquecer. —Stefan sorriu.

—O que viu em mim Stefan?

—Pureza, inocência... Seu sorriso era perfeito. Mas porque isso?

—Porque não existe nada disso em mim. —A vampira acedeu um tocha. — E você ainda me ama.

—Eu vou te amar sempre.

—Ótimo, então queima você essa casa ridícula onde eu nasci e morri. —Ela passa a tocha para Stefan.

—Tem certeza? Isso é a lembrança do que um dia você foi.

—Para que quero lembrar-me do que fui? O passado não volta e eu não sofro por ele. Deveria segui meu exemplo, aquele quarto em nossa casa com coisas dos seus irmãos, é ridículo. Agora por favor, queime. Queime com a casa, a menina pura que existiu aqui. Se me ama, ame quem eu sou agora, pois eu nunca voltarei a ser daquela maneira.

—Você não mudou... —Stefan segura no antebraço da vampira.

—Stefan, eu mato pessoas... Décadas atrás eu não matava nem um rato. Agora me poupe de seu discurso e queime logo, te espero lá fora. —Ela saiu da casa e Damon a seguiu. A expressão fria de Katherine o encarou e por um instante ele desejou abraçá-la. Mas o vampiro fechou os olhos, nada daquilo importava, ele precisava se concentrar, ele não podia perder o foco. Ele precisava encontrar Elena.

—Elena! Elena! —Damon gritava e corria para algum lugar que seus pés mandavam, mas as cenas continuavam.

—Passei para dar boa noite! —Disse Klaus entrando em um quarto.

—Klaus, fique. —Disse Katherine. Damon olhou rapidamente, a mulher deitada em lençóis brancos em um quarto desconhecido que se criará novamente ao seu redor.

—Não quero invadi sua privacidade no primeiro dia que chegou.

—Não vai invadi. —O Vampiro loiro sorriu e sentou ao lado dela na cama que se ajeitou fazendo o mesmo.

—Eu ainda não acredito que você tá aqui, depois de tudo que aconteceu.

—De tudo o que? —Katherine curvou a sobrancelha e Klaus engoliu a seco suas palavras como se tivesse acabado de lembra de algo proibido. Damon desvia o olhar e volta a chamar por Elena, aquela cena não o interessava.

—Pensei que agora que você e seu humano terminaram de verdade, você finalmente se acertaria com Stefan.

—Stefan... —A vampira suspira e deita no cochão novamente.

—Desculpe, não devia ter falando sobre ele.

—Não Klaus, ele é um assunto proibido para você, não para mim. Stefan foi meu primeiro amor, vivi com ele momentos incríveis e ele me amou de um jeito que ninguém seria capaz de amar. —Damon gritou mais forte o nome de “Elena” ele não queria ouvi o que Katherine falava. —Quando eu conheci Stefan, eu consegui ver a humanidade em seus olhos, ele era doce, misterioso, cativante. Porém conforme o tempo foi passando, quando mais eu mudava, mais ele mudava. Agora eu olho para Stefan e vejo um olhar vazio, um homem desapontado com a vida... E a pior parte não é essa. — A vampira olha para Klaus. — A pior parte, é que eu olho para ele e me vejo. —Lágrimas descem pelo rosto dela, Damon tenta desviar o olhar da cena, mas era inevitável. —Não sou capaz de conviver com meu espelho, Klaus.

—Por isso veio para cá? —Ela desvia o olhar do vampiro loiro.

—Eu não sei por que vim para cá. Mas sei por que não vou atrás do humano. Ele merece mais que um monstro, ele merece uma vida. —Klaus morde os lábios e levanta da cama. —Ei? O que foi? Falei o que não deveria? —Katherine perguntou.

—Não, gosto de saber o que você sente. Mas já tá tarde e vou me retirar.

—Klaus, vampiros não precisam dormir. —Ela sorriu.

—Eu sei, mas precisam pensar. Boa noite Kath. —Ele beijou sua testa.

— Você tá sendo incrível. Obrigada. —Ela segurou a mão de Klaus e os olhos de ambos se encontraram.

—Kath, você me deixa vivo. Fique o tempo que desejar, a casa é sua.

—Emily disse que tá apaixonado por mim. —Klaus sorriu e Damon parou de gritar, aquilo parecia uma busca perdida.

—Kath, eu nunca escondi isso de você. Depois de Nina, você é a única mulher que me faz querer viver. — A imagem continuava e outras também surgiam ao redor de Damon que começava a enlouquecer.

—Elena! Elena! Cadê você, Elena! — Ele grita sabendo que o tempo ta passando e ele precisava encontrar Elena, antes que ele esquecesse o que estava fazendo ali e sua amada morresse em seus braços. —Que cheiro é esse? —Ele sussurra ao sentir cheiro de rosas. —Onde eu estou agora? — Ele olhava para as paredes tentando lembrar que lugar era aquele, coberto de pétalas de rosas.

—O que eu faço agora? —Pergunta Katherine se olhando no espelho.

—Katherine? —Damon sorrir e por um momento ele a ver olhando em sua direção. O olhar dela o faz esquecer-se de qualquer coisa. —Você pode me ver? —Um sorriso se abre no rosto do vampiro. —Você tá tão linda. —Ela passa por ele indo em direção a cama.

—Não sei o que fazer. — Ela senta na cama e Damon a segue com olhar, um barulho na porta e a menina correr para o banheiro passando por Damon novamente. Ele olha para porta e a ver se abrindo.

—Katherine?! —Diz Stefan e Damon tranca o maxilar. Stefan vai até a porta do banheiro. — Katherine? Você está bem?

—Estou. —Ela responde e Damon cruza os braços sem consegui parar de olhar a cena.

—Vou tomar banho no outro quarto, depois eu venho. Ou você prefere que eu não lhe perturbe?

_Não! Por favor, venha!

—Que? Não! Não veia. Suma, desapareça. —Damon grita e tenta empurrar o corpo de Stefan, mas ele atravessa o corpo caindo próximo à cama. Diferente das outras cenas, Damon se envolvia por aquela, algo naquele lugar o fazia esquecer-se de procurar a parte de Elena que estava escondida, fazendo todas aquelas imagens acontecer ao mesmo tempo.

A menina sentia culpa, por tudo que Katherine viveu, a essência de Katherine deixou para a mente de Elena as lembranças que ela não estava preparar para saber, além de todo seu medo, Elena agora também carregava o medo e culpa de sua antiga reencarnação.

—Posso entrar? —A voz de Stefan invade o quarto e Damon corre para impedi que porta se abra. Ele esquecia que seu corpo não tinha influencia sobre os acontecimentos e tentava tocar em Stefan assim mesmo.

—Sim! —A menina respondeu eufórica correndo para debaixo das cobertas.

—Katherine, nós não precisamos fazer nada hoje, tudo bem? —Falou Stefan passado por Damon que ainda tentava impedi-lo inutilmente de se aproximar de Katherine.

—Socorro Damon! — A voz de Elena invade seus ouvidos. Damon olha para aos lados, ele não queria deixar Stefan e Katherine sozinhos.

—O que tá acontecendo comigo? — Damon sacode a cabeça e tenta se desligar da imagem de Stefan e Katherine, um sentimento de ciúme e inveja toma seu coração. Damon fecha os olhos, mas seus ouvidos ainda escutavam as vozes que começam a se transformar em gemidos. —Parem! Parem! — O ciúme estava ia tirando o foco do vampiro. —Larga ela! —Damon tenta agarrar Stefan, mas seu corpo passa outra vez direto, caindo no chão. Os corpos de Katharine e Stefan começavam a se entrelaçar e os olhos de Damon se enchiam de lágrimas de ciúme e raiva. —Parem! Você não o ama. Pare!

—Socorro! Me tire daqui. — A voz de Elena o chamava. Damon olha para os lados e levanta do chão. Ele respirava com um humano.

—Eu preciso sair daqui. —Damon tenta andar, mas a imagem não parava. —Calem a boca! Deixem-me em paz! —Damon se perdia nas imagens, Klaus Katherine, Stefan e Katherine. Ele não aguentava os ver tocando em sua amada como ele nunca tocou. Eles dividiam sangue de uma forma que seu corpo humano nunca permitiu. Damon começava a enlouquecer com aqueles pensamentos de ciúme e inveja.

—Damon! —Uma voz o chamou e Damon levantou a cabeça que estava entre as mãos com seu corpo caído no chão.

—Elena? —Ele arregalou os olhos. —O que eu to fazendo aqui? — Damon tenta lembrar o último lugar que esteve então duas frases soam em seu ouvido.

—O que eu vou ver?”

“—Tudo que a alma delas viveu. Toda a culpa.”

—Claro! —Ele sorrir. —Preciso procurá-la. —Ele olha para cama e Stefan e Katherine ainda estavam se beijando, um nó se formou em seu estomago. —Eu vou te achar, Elena.

—Matt? Onde estou agora? —Damon olha para os lados e percebe que ele tá na casa do lago. O vampiro olha para trás e ver Elena.

—Me desculpe. —A menina olha nos olhos do vampiro. — Eu deveria ter lhe contado um monte de coisa, mas eu tive medo.

—Medo? —Damon e Matt falam juntos. Damon estava entre eles os dois.

—Sim, medo de perder você. Medo e você ir embora e me abandonar. Ela é tão perfeita, ela é tudo que eu não sou.

—Ela quem? —Matt pergunta. —E Damon não tira os olhos de Elena que pareciam focar os dele também.

—Eu não sou boa como a Elena que você conheceu. Eu nunca vou ser ela. Ela é cheia de pureza e inocência, eu sou... —As lágrimas começam a descer pelos olhos da menina.

—Katherine?! —Damon reconhece o olhar.

—Desculpe, eu só vim aqui me despedi.

—Despedi?Por quê? —Matt fala se aproximando e a menina anda para mais perto ficando tão perto de Damon que seus lábios podiam se tocar se a imagem dela fosse real.

—Eu vou embora. Eu vim disposta a ficar, mas não posso te impedi de viver essa vida maravilhosa. —O castanho e o azul se penetravam. –Não posso ficar... Não posso ser egoísta com você. —A menina deixava as lágrimas escorreram. —Eu te amo.

—Elena eu te perdoo. —Matt passa por Damon e pega no rosto de Elena.

— Que? —Damon sacode a cabeça. —Matt? O que você tá fazendo aqui?

—Não importa o que aquele vampiro fez com você, não importa o que aconteceu passou, agora sou só eu e você. —Matt, encosta nos lábios de Elena que sorri se entrega ao beijo do menino loiro.

—O que tá acontecendo aqui? —Damon começa a suspirar ao ver o beijo dos dois caindo para o sofá. Aquela cena não fazia sentindo, Matt e Katherine ou Elena, seja lá quem era, estavam em sua frente compartilhando de um desejo ardente. Damon fecha os olhos. —Não é possível, não.

—O que você faz aqui?-—Damon não queria mais olhar, afinal ele sabia que não era com ele. Ninguém naquele lugar o via. —O que faz aqui Damon? Vai embora! —Damon demora a abrir os olhos, mas finalmente ele abre e ver uma garota coberta de lama, com os cabelos sujos, bagunçados e pernas tremulas.

—Elena? —Ele olha para trás para saber se não é outra imagem surpreendente, mas não havia ninguém.

—Vai embora!

—Elena?! Você me ver?

—Damon vai embora! Vá! Vá! Você não pode ver nada disso. —Ela se joga no chão chorando e gritando. —Vá, Damon, vá!

—Elena, olha para mim! —Damon se esqueceu de toda magoa, ciúme e dor que todas aquelas imagens causaram nele e abaixou na frente da garota que se encolhia com se tivesse muito medo.

—Elena, eu estou aqui e não vou voltar sem você.

—Vai embora! —Ela gritou. —Vai embora! —Ela tira de algum lugar uma faca.

—Elena o que você tá fazendo? Larga isso?

— Eu sou horrível Damon! Horrível! Eu mereço a morte!

—Não! Elena, não! —A menina não parava de olhar para imagem de Matt e Elena se beijando e se despindo.

—Eu fiz isso, não sei como, mas fui eu. Eu fiz coisas horríveis, matei crianças, obriguei Stefan ser o mostro que ele é hoje. Eu usei Klaus, eu usei você.

—Elena, para! Elena você precisa parar! Essas lembranças não são suas. Você não fez nada. —Ela olhou nos olhos de Damon.

—Eu achei que eu te amava, mas é mentira. Eu nunca te amei. —Damon sentiu a dor das palavras dela baterem em seu peito como uma estaca. Mas ele manteve os olhos nos da menina

—Elena me escuta. Você não fez isso. Elena.

—Vai embora Damon!

—Eu amo você e não vou sem você. —Elena soltou um sorriso.

—Ama? Você ama alguém que...

—Amo! —Damon segurou nos braços da menina a obrigando olhar para ele. — Elena você não fez nada disso e mesmo que tenha feito isso não vai abalar meu amor por você. Agora me escuta. —Ele sacode a menina. —Eu preciso que se perdoe, porque eu já te perdoei. Eu não vou te perder por nada que eu vi aqui. Nada! —Elena começa a chora.

—Damon?! —Elena o olha como se ela saísse de um transe. Todas as imagens param de acontecer.

—Sim, Elena sou eu. Eu não vou te perder. Agora volta comigo. Vamos ficar juntos.

—Já é tarde. —A menina olha para as mãos sujas de sangue.

—Elena? —Damon arregala os olhos. —Não! Elena, não. —A menina cai em seus braços e tudo começa a desmoronar com um grande terremoto. —Elena eu te amo! Elena olha para mim. —A menina não podia falar, mas tudo que ela queria era acabar com sua dor, e morrer nos braços de seu amado, era a melhor morte que ela poderia ter, até mais do que achava merecer. —Elena eu não posso vê-la morrer de novo, tá ouvindo? —Eu te perdoo. Não me importo com quem você dormiu ou quem você matou. Eu te amo independente de qualquer coisa eu te amo, mesmo se você não me amar. Eu quero ficar com você, quero viver uma eternidade ao seu lado. Se você não quiser virar vampira, eu estarei com você até sua morte e depois acompanharei seu nascimento quando reencarna e verei crescer novamente, então a conquistarei. Elena eu não vou desisti de você, nunca! Elena abra os olhos, por favor. —Os olhos da menina já tinha se fechado e as lágrimas de Damon só batiam na imagem morta da menina. — Não! Elena, por favor, olha para mim. Elena! Não!

O desespero do vampiro o fez abrir os olhos em um quarto, ele tirou seus dentes do corpo real de Elena e sacudiu a menina que sangrava por sua mordida no pescoço.

—Elena, abre os olhos. Elena abre os olhos, por favor. Elena! Eu não posso viver em um mundo sem você. Elena! Não! —Com os olhos cheios de lágrimas ele sacode a menina em cima da cama. Elena eu amo você, não me deixe, por favor.

Ele a abraça o corpo da menina e chora as lágrimas que nunca chorou. Seu corpo ardia de dor. Ele havia fracassado e seu fracasso o fez perder para sempre seu amor. Damon perdia naquele momento todo o sentindo da sua miserável vida, até que um barulho chama sua atenção, uma respiração mais forte no corpo que ele apertava fortemente no seu.

—Elena?!

—Damon?!


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, provavelmente deve ter erros, porque escrevi e só revisei com word e como não tenho beta, fica complicado só confiar nos meus olhinhos. Mas acredito que nenhum erro vai atrapalhar o entendimento. Se tiver fiquem a vontade de me avisarem, Correções não me chateiam. Espero que comentem! Beijocas!