Diário de Elena escrita por Keyla Magalhães


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

Galera, desculpe a demora, mas eu precisei costurar cada ponta com muito cuidado. Me perdoem se tiver algum erro de português eu perdi a pessoa que corrigia para mim e nos últimos capítulos estou sem betagem, se alguém se candidatar vou gostar. Eu estava esperando a betagem, mas acho que se eu demorasse mais, vocês me matariam. Se divirtam e boa leitura.



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—Que tal começar a falar. —Elena coloca a mão no pescoço. —Isso tá doendo.

—Alguém te mordeu? Porque me morderam naquela hora e...

—Cala a boca! — Elena fala para Caroline.

—Estou cheia de você me mandar calar a boca. —A loira reclama.

—Parem vocês duas. —Rose grita. —Se não vou fazer questão de ir correndo e deixar vocês aqui.

—Fique à vontade querida, ninguém precisa de você. —Elena retruca.

—Ótimo! —Rose para o carro.

—O que você tá fazendo? —Damon pergunta.

—O que sua namoradinha mandou, eu estou cansada de salvar sua pele. Não quero mais tomar suas dores Damon, e nem salvar sua humana. —Ela abre a porta do carro.

—Rose, para de maluquice. —Damon fala saindo do carro.

—Deixa ela. —Elena segura o braço de Damon.

—Precisamos dela. —Ele puxa o braço. —Rose eu preciso da sua ajuda.

—Agora confia em mim? —Rose abre os braços descontente.

—Rose entra no carro e vamos para casa.

—Casa? Eu não tenho casa Damon, você sabe disso.

—Olha só, eu não vou ficar aqui esperando o casal se entender. —Elena sai do carro.

—Elena volta para o carro. —Damon grita.

—Não grita comigo.

—Acho que você tem uma semi-vampira mimada para cuidar. —Rose debocha e vira de costa para ele.

—Rose... — Damon não termina de falar e a vampira some de seu campo de visão. — Isso não pode ficar pior. — Exclama Damon jogando o cabelo para trás.

— O que existe entre vocês? — Elena pergunta.

—Já disse. Nada! Agora entra no carro. —Damon diz segurando a porta da frente do carro.

—Não Damon! Eu não vou entrar no carro.

—Elena pare de ser mimada, estamos correndo perigo, eu não faço ideia do que tá acontecendo lá entre Klaus e Stefan, agora não me aborrece e entra nessa droga de carro.

—Para de me chamar de Elena. E eu não estou nem ai para o que tá acontecendo entre eles.

—Deveria, porque se Stefan te pegar, ele vai te transforma em vampira e até onde eu sabia não era isso que você queria.

—Até onde eu sabia, eu já era uma vampira. Então não faz diferença para mim.

—Pelo amor de Deus, não me faça te obrigar a entrar no carro. —Damon bate a porta. — Você precisa tratar desses ferimentos.

— Vai me dar seu sangue?

—Não! Você pediu que eu não fizesse isso.

—Eu?

—É, antes de você esquecer de tudo. — Ele se aproxima dela que estava em pé encostada na porta traseira.

— Porque eu pediria isso?

—Não queria ser vampira, caso alguém te matasse, mas agora não tem importância, não é mesmo?

— O que há de errado, com você?— Elena estica a mão e a passa no rosto de Damon.

— Vamos embora, não quero brigar. — Ele segura a mão dela e a beija lembrando de como era bom o toque da menina.

— Tudo bem, nunca consigo te negar nada mesmo. — Ela alisa o rosto dele e entra no carro. Damon frisa a testa e em seguida ergue a sobrancelha, aquela reação era realmente estranha. Ele entra no carro e olha pelo retrovisor para Elena que olhava pela janela com a mão no pescoço.

Demorou boas horas para eles chegarem à casa de Damon. E durante o caminho o carro foi ficando silencioso até que quando ele estacionou percebeu as duas humanas dormindo em sono profundo. Ele observou Elena durante alguns minutos no banco traseiro, então encostou sua cabeça no volante sentindo gotas de lágrimas se formarem em seus olhos, ele não sabia o que fazer, Elena parecia estar perdida dentro de Katherine, que sempre foi o motivo pelo qual ele quis cuidar de Elena. Mas agora era diferente, alguma coisa havia mudado, não era por causa da ligação com Katherine que ele queria ficar com Elena, ele realmente amava a menina.

“— Damon eu não sou ela e não vou ser. Mesmo eu sendo a droga de reencarnação dela, eu não vou ser a Katherine.”

As palavras de Elena ecoavam em sua cabeça. Aquilo era como uma assombração de tudo que ele já tinha passado com ela, inclusive sua dificuldade de reconhecer seu amor por Elena sem ser pelo que ela era de Katherine. Por um momento ele desejou estar longe daquilo e volta para casa do lago onde tudo se tornou simples na cama com sua amada.

—Você tá bem? —Pergunta Caroline olhando para Damon batendo a cabeça no volante. Ele não tinha percebido que a loira estava acordada olhando-o.

—Sim estou. —Ele diz sem levantar a cabeça. — Pode sair do carro se quiser, já estamos na minha casa, pegue um quarto e descanse, a manhã eu te levo para sua casa.

— Elena te ama. — Caroline fala olhando para ele que devolve o olhar.

— Eu sei. —Ele responde e olha para o banco de trás. —Mas essa não é sua amiga. Agora vá, você deve estar cansada. — Caroline aperta os olhos e olha para Elena dormindo.

—Só porque ela esqueceu, não significa que ela não exista mais. — Caroline abre a porta puxando sua mochila rosa e Damon fica observando ela sair, então volta a olhar para Elena.

—Assim eu espero. — Ele sussurra antes de sair do carro e pegar Elena no banco traseiro.

— Está me levando para onde? —Ela murmura se aconchegando no peito dele.

—Para cama. — Ele abre a porta da garagem e entra na sala espaçosa de sua casa. Elena solta um sorriso abafado pelas roupas de Damon.

— Do que você tá rindo? — Ele começa a subir as escadas.

— Pensei que não ia fazer isso. — Damon frisa a testa e olha para a menina, não contendo o sorriso.

Damon empurra a porta de seu quarto com um chute e Elena olha em seus olhos, antes que ele a jogue na cama.

— Eu achei que você estava morto, eu achei que tinha te matando, você não tem ideia de como é bom ver você vivo. — Ele sorri e a coloca na cama dando um beijo em sua testa.

— Eu estou bem. Vou tomar um banho. — Ele tira a blusa e entra no banheiro deixando a nova Elena com seus pensamentos.

Ela não entendia porque Damon a tratava daquela maneira tão fria, não era daquela forma que ela se lembrava de seu Damon. A menina levantou da cama e andou até o banheiro onde a porta estava encostada. Damon estava quase nu quando Elena empurrou a porta do banheiro, ele não olhou para menina e continuou a tirar sua roupa.

— Veio me espionar? — Ele debocha e ela se aproxima olhando para o corpo que Damon despia.

— Talvez. — Ele olhou para os olhos castanhos a sua frente e sua memória voltou no tempo por um segundo.

—Damon eu sei que está ai. Escuto seu coração. — Disse a vampira de costas para porta do banheiro.

—Desculpe, mas é que...

—Tudo bem. —Katherine virou-se para porta o vendo com sorriso malicioso no rosto. — Aposto que não tenho nada que você não tenha visto.

— Ver você nua, é sempre uma novidade para mim. —O menino disse sentindo seu coração acelerar diante daquela vampira que caminhava em sua direção.

— É bom saber senhor Damon, agora venha me ajudar a me vestir.

—Acho que não sou capaz. — Ele disse e a vampira pegou em sua mão a colocando em seu seio.

—Porque não? — Ela soltou uma gargalhada ouvindo o coração do menino em um ritmo muito frenético. — Está nervoso?

— Um pouco. — Ele disse quase gaguejando.

— Posso acalmá-lo. — Ela desceu a mão pelo peito dele seguindo a linha da barriga e abrindo sua calça.

— Me olhando dessa maneira vou achar que está pensando em mim. — Diz Elena passado o dedo nos lábios de Damon que estava sedentos pelos dela.

— Saia daqui. — Ele diz sacudindo a cabeça na tentativa de esquecer sua lembrança.

— Você não quer isso, quer? — Ela morde os lábios.

— Se você não parar de me olhar assim, eu vou rasgar sua roupa e te levar para o chuveiro comigo. — Damon fala sentindo seu corpo reagir aquele olhar tão familiar.

—Isso foi uma ameaça? Porque se foi, eu adorei. — Elena aproxima os lábios dos dele e ele anda para trás.

— Você tá machucada, precisamos cuidar disso. — Ele tenta parar seus pensamentos perversos e puxa a toalha a enrolando na cintura e abrindo o armário para pegar uma caixa de primeiros socorros.

— Está fugindo de mim? — Ela solta um sorriso e começa a desabotoa a sua própria calça jeans.

— Que? — Damon arregala os olhos ao perceber o que a menina estava fazendo. — O que você tá fazendo?

— O que acha? — Ele não contém o sorriso, afinal seu corpo clamava pelo dela.

— Para. É melhor ficar parada até sabemos... — Ela coloca o dedo nos lábios dele.

— Você sempre foi melhor calado. — Elena coloca os braços em volta do pescoço dele e o pressiona entre ela e o pia. — Estou com saudade e quero muito você. — Seus lábios encontram com os dele que não resiste o calor daquela mulher e corresponde em um beijo caloroso.

As mãos dele enroscaram nos fios dos cabelos dela o puxando de leve pela nuca e saboreado os lábios rosados em um beijo quente. Elena puxa a toalha de Damon o deixando completamente a mercê de seu prazer. Ele empurra a menina até o box rasgando sua blusa e tirando sua calça. Ela puxava os cabelos negros dele e arranhava suas costas nuas com toda sua força. Damon geme sentido a dor agradar seu corpo.

— Não preciso ter cuidado para não te machucar, preciso? — Ela debocha sussurrando e ele sorri negando com a cabeça e mordendo os seios da menina que ele joga na parede do box. — Ai. – Ela grita mordendo os lábios em seguida.

— Eu preciso? — Ele murmura enquanto sobe a boca para o pescoço dela.

— Talvez! — Ela morde os lábios e em seguida solta um sorriso malicioso. — Vamos descobrir isso juntos. — Ela o puxa pelo cabelo trazendo sua boca de encontro com a sua e mordendo com gosto aqueles lábios que tanto teve saudade.

Damon curtia a dor que a nova Elena o causava. Ele podia sentir seu sangue ser puxando pelos lábios dela, as unhas cravadas em seu corpo com força e vontade o fazendo soltar gemido de dor e prazer. Ele deixou ser dominado pelo desejo e se permitiu esquecer que aquela mulher a sua frente era sua Elena, humana e frágil. Os corpos se encontravam com agressividade de um amor atemporal, nada naquele momento importava nem para ele, nem para ela.

A menina ofegava no pescoço de Damon que a segurava em sua cintura sentindo a água descer pelos os corpos que se encontravam com vigor. Elena aperta a nuca de Damon sentindo todo seu corpo tremer com a invasão do dele tão a fundo. Latejadas e gemidos os fazem expurgar líquidos de prazer debaixo da água que tornava aquele cenário, ainda mais bonito e excitante.

—Você está bem? — Damon pergunta sentindo o coração dela em um ritmo descontrolado.

—Isso foi à sensação mais estranha e prazerosa que já senti. — Ela fala eufórica e ele a aperta mais em seu peito. — Eu nunca experimentei isso sendo humana. —Ele solta uma gargalhada jogando a cabeça para trás. — Não ri seu palhaço. — Ela tenta bater nele, mas seu corpo todo estava preso e imóvel junto ao dele. — Você nem tá casando? — Ele solta um sorriso debochado.

— Posso dizer que isso foi uma vingança. Afinal eu me sentia horrível quando estávamos em papeis diferentes. — Ela levanta a cabeça olhando para ele.

— Não deveria. Era maravilhoso.

—Não é o que parece com você toda cansada, eufórica e molenga nos meus braços. — Ele debocha e ela bufa tentando se soltar dos braços dele que a segura com mais força fechando o chuveiro e saindo do banheiro.

— O que você tá fazendo?

— Te levando para cama. Você está desmaiando.

—Não estou nada, seu babaca convencido. — Ele a pega no colo e a coloca na cama e ela o puxa para cima dela. — Fica. É muito bom pode sentir você novamente, é como se meus desejos tivessem sido atendidos. Eu me sinto capaz de ser sua, sua por completo. É muito bom não sentir medo de te morder ou de te machucar. É muito bom ser humana com você. — Os olhos azuis enchiam de amor o coração daquela Elena tão Katherine. — Exceto pelo cansaço. — Ela solta um sorriso e ele acompanha beijando novamente seus lábios.

— Cansaço? A donzela está cansada? Isso deveria ser gravado senhorita Katherine.

— Katherine? — Ouvi-lo dizer aquela palavra preencheu o coração da menina. — É a primeira vez eu me chama pelo meu nome, senhor Damon. Acho que precisava de uma prova, para saber que eu sou eu. —Ela debocha e o sorriso no rosto do vampiro se fecha. Ele sai de cima dela se jogando ao seu lado e encarando o teto. —O que foi, Damon? — Ela se inclina para cima dele. Está arrependido? —Ele olha para os olhos castanhos da menina.

— Você é realmente ela.

— Não sinto felicidade em suas palavras. — Ela fecha a expressão.

— Isso é confuso. Só isso.

— Confuso eu ser humana ou eu não ser a tal Elena? — Damon senta na cama fugindo do toque dela.

— Os dois. — Ele joga os cabelos para trás. — Preciso pegar um ar. — Ele coloca os pés no chão e ela segura seu braço.

— Vai me deixar na cama sozinha? Isso é sério? —Ele olha para mão dela e percebe que a ferida de sua mão cicatrizou. Ele olhar para o pescoço da menina.

—Meu Deus! Cicatrizou. — Ele exclama achando aquilo muito confuso.

— Como assim cicatrizou? — A menina puxa a mão em seguida levanta e vai até o espelho. — Como isso é possível?

— Não sei. — Damon chegar por trás dela e olha novamente lembrando que aconteceu o mesmo quando ele e Elena transaram na casa do lago. — Quer dizer talvez eu saiba, mas isso é muito estranho. Como você está se sentindo?

— Pronta para outra. — Ela sorri. — Isso é claro se você não resolver me largar nua na cama sozinha.

— Precisamos saber por que você cura e descura.

— Talvez o sexo me faça bem. — Ela debocha jogando os braços em volta do pescoço de Damon que se esquiva.

—Isso é sério. Fique aqui e descanse. Eu preciso sair e ver o que eu descubro. — Damon sai do quarto antes que ela tentasse o impedir.

— Vantagem em ser vampiro. Sai à hora que quer. Saco! — Ela se joga na cama. — Calma aí. – Ela senta e olha para porta. — Não é só porque virei uma humana que eu vou ficar aqui te esperando. Sinceramente nem em sonho. — Ela levanta da cama e anda pelo quarto procurando roupas que ela pudesse usar, então encontrou um de seus antigos vestidos e soltou um sorriso. — Isso é muito mais bonito que essas calças. —Ela diz olhando o vestindo sobre o corpo no espelho. Alguém bate na porta e em seguida a empurra.

—Elena... Que roupa é essa? — Caroline coloca a mão na boca e segura a gargalhada.

— Eu não sou a Elena e porque essa cara? Garota sem graça.

— Esse vestido deve ser de duzentos anos atrás. — Elena olhou para o vestindo.

— Um pouco mais talvez. Mas não tenho nada para vesti nesse quarto.

— Sua sorte é que eu trouxe roupa. Vem cá. Meu Quarto é lindo precisa ver, é meio velho, mas... — Elena segue Caroline pelo corredor da casa que ela conhecia muito bem e juntas entram em um dos quartos, onde Caroline tinha jogando as roupas de sua mochila em cima da cama.

— Suas roupas são horríveis e parecem com as minhas roupas de baixo. — Elena diz fazendo careta.

— Acho que o que está vestindo é bem pior. — Caroline debocha e Elena pega um vestido branco.

— Esse não. — Caroline reclama e Elena ignora vestindo-o. — Fica mil vezes melhor em mim. —A loira cruza os braços.

— Nada fica bem em você. Como fez esses cachos?

— Baby lesse Elena. Você nunca gostou.

— Sério? Talvez eu goste agora que não sou mais Elena. — Caroline revirou os olhos. —Agora me ajude com o cabelo.

— Eu não. Porque eu faria isso?

— Porque você é chata, desagradável, tagarela e quer ser minha amiga.

— Eu não sou chata. — Caroline diz pegando o baby lesse. —Sou? – Elena revira os olhos sentando na cama.

Caroline termina de fazer cachos no cabelo de Elena bocejando.

— Ficou ótima Elena. Agora eu preciso dormir. Você não tá cansada, não? — Caroline aguarda as coisas na mochila e deita na cama. — Amanhã vamos para casa, né? Não aguento mais essa loucura de vampiro e ...

Elena fica na frente do espelho olhando seus cachos bem parecidos com os de anos atrás. Ela sai do quarto da loira, que já estava em sono profundo e anda pela casa lembrando-se de suas passadas por cada cômodo. Um sorriso por cada lembrança era dado por seus lábios, até ela chegar à sala e se sentar no sofá, então ver o whisky, de Damon, recém colocado apoiado na mesa junto com fotos que lembravam sua imagem no espelho, ela sabia que aquela criança não era ela, nem aquela adolescente, não existia fotos em sua época como criança. O ciúme de saber que Damon admirava a vida de uma humana, mesmo que fosse alguém com sua imagem, subiu por suas veias. Ela sentiu o sangue esquentar e correr por seu corpo com pequenas chamas. Ela subiu as escadas voltando para o quarto de Damon e revistando todo o quarto, achando fotos, desenhos e até bonecas.

— Desgraçado! — Ela gritava ao perceber o que Elena representava para ele. — Não era aparência que te fascinava, era a pessoa, era o que ela era. —Humana idiota! — Ela se levanta do chão, onde havia derrubado todas as coisas e vai para frente do espelho encarar seu próprio olhar. — Ele é meu. Damon é meu. — A imagem no espelho parecia por um segundo diferente, talvez algo em seu reflexo ainda pertencesse à antiga Elena. A menina sai da frente do espelho e passa pela porta disposta a procurar Damon.

As ruas escuras e desertas não a amedrontavam, nada além dela mesmo lhe causava medo. A mulher que ela via no espelho, o nome que a chamavam, era essa que lhe causava pânico. Perdida dentro do seu sofrimento, com medo de ser perder dentro da reencarnação com nome de Elena, ela senta em uma calçada com a cabeça entre as mãos.

— Ele não me ama mais! Ele não me ama mais! Ele não me ama mais! — Sua cabeça gritava. Essa ela havia perdido, essa vida não era a sua, não era ela que teria um final feliz com ele. Sua morte, já tinha acontecido e com ela sua única chance de ser feliz com Damon.

— Klaus só tentou ajudar. — Disse Emily vendo Katherine ajoelhada no jardim com a cabeça sobre o chão.

— Ele mentiu. Eu matei Damon. Eu matei.

— Klaus gosta de você e vai me odiar por falar isso. — Emily se aproxima e agacha da frente da vampira. — Eu posso te ajudar Katherine. — A vampira levanta a cabeça e olha para os olhos negros da bruxa a sua frente.

— Porque me ajudaria, sempre deixou bem claro que não gosta de mim. — As lágrimas ainda escorriam por seu rosto.

— Não sou tão má como pensa, Katherine. Eu cuido de Klaus desde quando ele nasceu e eu o amo muito. Você foi a primeira mulher que meus irmãos gostaram depois de Nina.

— Nina? — A vampira limpou o rosto.

— A noiva de Klaus. Um dia eu te contarei essa história melhor, mas agora saiba que você é especial. — Emily coloca a sua mão por cima da mão de Katherine. — Deixe-me fazer passa sua dor.

— Como? Não quero esquecer. Eu sou um monstro, sempre fui. Eu não mereço viver. Eu quero morrer. — A vampira abaixa a cabeça novamente.

— Então eu te darei a morte. Quem sabe não encontra com ele do outro lado. — Emily levanta a cabeça de Katherine com o dedo indicador.

— Eu não posso morrer. Molly fez um feitiço, em mim.

— Querida, você pode, basta querer com fé. Você quer se unir a ele?

— Quero...

— Era isso que eu precisava. Que assim seja. — Emily canaliza uma estaca de carvalho branco e enfia no peito de Katherine que não teve tempo de desisti de seus “sim” para morte.

— Você me enganou. Emily, você me enganou. Sua bruxa maldita. — Elena levanta da calçada. — Eu não me matei. Você me matou. Você queria que eu dissesse sim. Por quê? É sua culpa. Você vai pagar. — Elena sai correndo pelas ruas, porém seu corpo não era como o de uma vampira, ela se sentia cansada e com dor nas pernas, as imagens ficavam turvas e suas pernas fraquejavam a cada passo. Ela não tinha se acostumado a sua nova realidade e logo tudo escurece deixando a humana jogada nas ruas daquela cidade escura.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Aguardo os recadinhos. Beijão!!!!