Complicated escrita por Miss Moonlight


Capítulo 26
Capítulo 25 - Grande dia.


Notas iniciais do capítulo

GAROTAS, GAROTAS, GAROTAS E MEUS AMIGOS GAROTOS... Desculpem a demora, mas como vocês já devem saber, o Nyah! deu a louca e não dava para eu entrar. Enfim, aproveitem :}



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- Que droga, Thomy. Ajuda-me aqui! – exclamou Christopher enquanto tentava dar um nó em sua gravata cinza sem sucesso. Pois suas mãos estavam ocupadas demais tremendo de tanto nervosismo, o que acabou causando risos de seu irmão.

- Deus, Chris, você não consegue nem dar um nó em uma gravata. Aposto que preferiria casar de calça jeans, uma camiseta dessas bandas de rock que você gosta e aquele chapéu ridículo que você usa. Seria mais fácil, não é? – disse enquanto ajudava o irmão.

- Ridículo, nada! Aquele chapéu é o cúmulo do estilo, meu querido irmão. E não me culpe, porque no seu casamento você estava do mesmo jeito – revirou os olhos se olhando no espelho.

- E aí, meninos? Precisando de ajuda? – perguntou uma voz feminina de repente invadindo o quarto em que estavam.

- Por Deus, Anne, vai assustar a mãe! – Christopher colocou uma das mãos no coração.

- Não ligue Anne, ele está nervoso. Não conseguia nem dar um nó na gravata – sorriu Thomas para a prima que usava um vestido longo verde-escuro com os ombros caídos. Tinha uma faixa de seda em baixo do seu busto da mesma cor que o realçava.

- Como Kate está? – perguntou ele com brilho nos olhos, enquanto abotoava seu colete.

- Ela está tão nervosa quanto você – garantiu a prima risonha sentando na beirada da cama.

- E como é o vestido dela? Porque ela acabou trocando. Ela havia comprado um e escondido dizendo que traria azar se eu visse. Mas depois eu não resisti e fui procurá-lo, então o encontrei.  Aí ela descobriu e ficou louca. Então comprou outro. E desta vez escondeu bem escondido.

- E você quer que eu diga como ele é? É isso mesmo produção? – brincou ela olhando para Thomas que riu enquanto arrumava os cabelos louros.

- Exato! Essa é a intenção, querida!

- Sem chance, vai acabar com toda a graça e para de ser curioso – resmungou ela se levantando. – Vou indo, rapazes. Tenho que prender meu cabelo e me maquiar. Porque se eu estou sem maquiagem, sou o cão chupando manga de cabeça pra baixo – riu e saiu do quarto.

- Ainda bem que ela sabe, não é? – brincou Christopher para o irmão.

- Eu ouvi isso, Christopher! – gritou Anne.

- Era pra ouvir mesmo – gritou de volta.

- Vá terminar de se trocar, vou ajudar o pessoal lá me baixo com a decoração – Thomas deu dois tapinhas nas costas do irmão e saiu do quarto.

- Tudo bem, Christopher, é só o seu casamento. Não é nada demais... Nada demais... É alguma coisa demais – dizia enquanto colocava seu paletó. – O que aquela mulher viu em mim, hein?

- Também me pergunto isso todo dia - uma voz masculina adentrou o quarto e logo depois ouviu alguns risinhos.

- Isso aqui virou a casa da mãe Joana? Esse quarto está um entra e sai danado! – reclamou virando-se e encontrando seus quatro amigos vestidos com terno. – Sinceramente, vocês estão ridículos vestidos assim.

- Oh, obrigado pelo elogio – Will disse sarcasticamente.

- Você fala como se estivesse diferente – Frank revirou os olhos.

- Eu estava com saudade de vocês, seus imprestáveis.

- Então, acho que essa é a hora em que nós nos abraçamos e dizemos o quanto sentimos sua falta também? – perguntou Peter brincalhão.

- É sim! Vem cá, garotão! – exclamou William fazendo cara de choro e abrindo os braços.

Christopher riu e foi em direção ao amigo. Depois Frank se juntou ao abraço, depois Peter e Greg também, formando um abraço grupal. Fazia algum tempo que não se viam, na verdade, desde a separação da banda.

A separação não foi causada por nenhum desentendimento entre eles, nem nada do tipo. Apenas perceberam que a banda não daria certo por muito tempo e não renderia tanto dinheiro no futuro. O que faziam era mais para o divertimento. Mas isso não quer dizer que de vez em quando eles não se juntavam para tocar um pouco.

Agora Peter tinha uma carreira solo como cantor romântico, Greg fazia faculdade de teatro, Frank era empresário e agora estava casado com Julie, que estava grávida de 6 meses. Christopher e Will montaram uma gravadora – na qual, era muito famosa – e trabalhavam juntos.

- Lá em baixo já está tudo pronto. Está realmente muito bonito. Foi uma boa escolha fazer o casamento aqui na chácara – dizia Frank enquanto os outros concordavam.

- Ideia da Kate. Disse que o negócio de igreja e “tudo mais” não são para ela – revirou os olhos sorrindo. – E quem sou eu para discordar de Katherine McDonnell?

- Você realmente a ama, não é?

- O que você acha Greg? Christopher não consegue falar sobre mais nada sem colocar o nome dela no meio – Will disse rindo e Chris revirou os olhos novamente.

- E você Peter? Pensei que não viria, não tinha uma entrevista para hoje? – perguntou o louro.

- Eu adiei para amanhã, não iria perder seu casamento, cara.

- Rapazes, vocês viram o Alex por aí? – perguntou Lílian perfeitamente arrumada e com um vestido roxo adentrando o quarto.

- Como assim “vocês viram o Alex?”, mulher? Aquela peste está com as minhas alianças, ele não pode sumir! ACHEM O BAIXINHO A-G-O-R-A, ANTES QUE MEU CASAMENTO VÁ PRO BURACO E KATHERINE DESISTA DE MIM – gritou Christopher entrando em pânico, com as mãos na cabeça andando de um lado para o outro.

- Christopher, cara, não é o fim do mundo, nós vamos encontrá-lo – disse Frank tentando acalmar o amigo.

- Filho, deixe os chiliques para a noiva! – brincou Lílian rindo, mas parou quando viu a cara que seu filho fez.  – Ele não saiu dos terrenos da chácara, vai ser fácil encontrá-lo, está bem, querido? Peter, Frank e Greg, venham me ajudar a achá-lo. E Will, busque um copo d’água para Chris antes que ele desmaie – E assim saíram do quarto.

- Cara, vou pegar um copo de água com açúcar para você, est...

- Que copo d’água o que, Will. Não preciso disso, eu estou bem. Vamos procurar a peste. Eu já estou pronto mesmo – disse o noivo determinado correndo para fora do quarto.

Lá estava Katherine, com os cabelos louros presos em um coque não muito arrumado. Era um pouco frouxo e deixava algumas mexas caírem sobre o rosto. Diante ao espelho ela podia ver seus olhos destacados com maquiagem não muito forte, mas do mesmo jeito destacados, mostrando a bela cor que possuíam. Sua boca estava com um batom vermelho, mas nada muito chamativo também, mostrando que ainda era a Katherine McDonnell de sempre e não um projeto de Sophie Podolsky.

Olhou para trás e notou seu vestido sobre a cama do quarto. Tinha a coloração branca, como a maioria dos vestidos de noiva. Do busto até o começo da cintura era detalhado com o tecido branco que atravessava na diagonal do lado direito para o lado esquerdo, e do lado esquerdo fazendo o mesmo com o direito. Porém o tecido não cobria toda a parte. Entre os panos traçados, havia uma abertura meia lua no começo do busto. Ali era feito de um tecido diferente que era branco também e coberto por cristais.

Já o tecido um pouco volumoso que corria do início da cintura até o chão, possuía com alguns tipos de pontinhos brilhantes que não eram muito visíveis de longe, mas faziam toda a diferença. Era um vestido delicado e muito belo, combinava perfeitamente com ela.

- Kate, hora de colocar o vestido. Está quase tudo pronto lá embaixo – dizia sua mãe adentrando o quarto.

Elizabeth Turner possuía 52 anos de idade, mas sua aparência definitivamente não deixava isso transparecer. Seus cabelos eram tão louros quanto os da filha, seus olhos eram negros e não era muito alta. Usava um vestido vinho discreto e sandálias pratas. Os cabelos estavam presos em um coque arrumado.

- Certo – respirou fundo e colocou a mão sobre a barriga, quando a sentiu revirar de nervosismo.

- Kate, eu só queria... – começou Elizabeth sentindo lágrimas nos olhos. Ela aproximou-se de sua filha e segurou sua mão. – Katherine, eu sei que eu não fui a melhor mãe do mundo para você...

- Mãe, essa história de novo não, okay? Está tudo bem, eu entendo que você ficou chateada com o papai e eu não te culpo por isso.

- Mas isso não justifica ter ficado daquele jeito com você. Te evitando e não te dando o carinho que você merece. Não sendo uma mãe de verdade para você. Eu fui estúpida, e quero lhe pedir perdão por tudo. Filha, eu amo você mais que tudo no mundo. E me dói perceber que você está aí, uma mulher prestes a se casar e construir uma família. Dói perceber que você cresceu e eu mal pude presenciar tudo isso, porque estava ocupada demais te ignorando... – parou de falar antes de fungar e enxugar algumas das lágrimas que desciam sobre seu rosto.

- Mãe... – foi tudo o que a mulher conseguiu dizer. Chorando, ela abraçou Elizabeth, como nunca havia feito. – Eu amo você, sempre a amei e sempre vou amar. Você sabe disso.

- Quero que nunca faça isso com seus filhos, está bem, meu amor?

- Pode deixar, mãe. Agora você poderia chamar Anne para arrumar minha maquiagem, por favor? Porque eu até imagino o estado dela agora – riu enquanto enxugava com cuidado suas lágrimas.

- Para arrumar nossas maquiagens – falou enquanto ria junto com a filha. – Aliás, você tem o bom gosto de sua mãe, querida. Seu noivo é tudo de bom. Mas você certificou se Chris não se sente atraído por pessoas do mesmo sexo que ele? – perguntou brincalhona.

- Mãe! – repreendeu a mãe achando graça.

- Desculpe, mas não custa nada se precaver – levantou as duas mãos para o alto com um sorriso ao ver sua filha corando.

- ALEX, SUA PESTE, APAREÇA ANTES QUE EU MANDE A POLÍCIA IR ATRÁS DE VOCÊ! – gritava Christopher enquanto andava em passos pesados por toda chácara. – Meu Deus, onde está esse menino?

- Christopher? O que houve? – perguntava James estranhando a atitude do filho.

- SEU SOBRINHO DEU A LOUCA E DESAPARECEU DO MAPA COM AS MINHAS ALIANÇAS! – exclamou ele sem parar de andar sendo seguido por seu pai.

- Por Deus, o que deu na Louise para deixar aquele garoto andando por aí com as alianças? – James se queixava de sua irmã enquanto ajudava Chris a procurar Alex.

Estavam perto da área da piscina, quando ouviram Zoe – que também estava na busca pelo garotinho – gritar “Encontrei, encontrei!” perto do local onde aconteceria a festa depois do casamento. Sem esperar mais duas vezes, correram até lá.

- Ele estava devorando as trufas que estavam sobre a mesa. Sua sorte é que o bolo está na geladeira, porque ele já teria o devorado também – disse a garota que agora tinha 11 anos passando o garoto que estava em seus braços para o do irmão.

- Obrigado, maninha – suspirou aliviado. – Já a você, me dê minhas alianças, malandrinho!

- Que alianças? – perguntou o menino de 4 anos enquanto lambia seus dedos, se deliciando com o resto de chocolate.

- As alianças que sua mãe deixou com você – respondeu Christopher ficando novamente nervoso.

- Mamãe tirou aquelas coisinhas redondinhas da minha mão quando eu tentei sentir o gosto que elas tinham. Deve ter gosto de caramelo – passou a língua sobre os pequenos lábios.

- Pai, segura o Alex – disse Christopher indiferente olhando para o nada. Assim que James segurou seu sobrinho, ele continuou. – Acho que eu vou afundar minha cabeça na piscina e me matar, antes que eu cometa uma loucura com Dona Louise.

- Ele está completamente pirado, não é papai? – disse Zoe rindo, vendo o irmão entrar novamente na casa.

- Só a Katherine consegue acalmar esse moleque! – riu junto com sua filha.

Eram 17h00 em ponto quando a vinheta de casamento começou a tocar, anunciando a chegada da noiva. Todos os convidados estavam em seus devidos lugares, eles olharam para trás ansiosos para ver a noiva. Mas não tão ansiosos quanto Christopher, que apertava suas mãos e batia o pé sobre o gramado nervosamente. Seu pai estava na primeira fileira à direita se segurando para não rir de seu filho.

O dia estava lindo e isso favorecia bastante, tornando o evento mais belo e agradável. Aconteceria em ar livre, perto a um lago que havia na chácara que seu pai herdara de seu avô. Várias cadeiras estavam lado a lado, formando várias fileiras que se dividam em duas colunas. Entre ela, pétalas de diversas flores eram espalhadas do início até o “altar” improvisado. Flores enfeitavam as laterais, lírios para ser mais exato.

Para o alívio de Christopher, as madrinhas e os padrinhos começaram a entrar. Primeiro vinha Alex carregando uma almofadinha com duas alianças, que o fez respirar aliviado. Em segundo vinham Thomas e Rose, que usava um belo vestido lilás e os cabelos soltos. Logo atrás vinham Frank e Julie. A mulher, com a barriga já um pouco grande, estava com um vestido azul turquesa que ia até um pouco abaixo dos joelhos e, assim como as demais, carregava um pequeno buquê com tulipas amarelas. Em quarto Anne e Will que estavam sorridentes e não paravam de se encarar admirados, parece que Anne dera um pé na bunda do antigo namorado, Paul. E finalmente Susan, a recepcionista amiga de Katherine que vinha acompanhada de Peter, pois o marido fora para uma viagem a trabalho.

E sem dar chance para Christopher se preparar, lá estava Katherine, com seu vestido branco que caia perfeitamente em seu corpo, seu véu não tão comprido que se prendia nos cabelos presos e com um sorriso que fez seu noivo querer pular de felicidade. Segurava um buquê feito com a mistura de tulipas amarelas e vermelhas. Igual ao buquê que Christopher havia comprado para ela e que nunca havia chegado a suas mãos.

- Ei, calma aí garotão – sussurrou Thomas para o irmão que tinha as pernas trêmulas, quais naquele instante pareciam-se mais com duas varetinhas. Thomy estava ao seu lado, mas ele mal havia notado, então deu um pulinho de susto quando o irmão o alertou brincalhão.

Kate caminhava olhando para os lados e cumprimentando as pessoas com sorrisos, mas isso foi feito rapidamente, porque desejava que seus olhos focassem somente em seu futuro marido, que tinha os olhos brilhantes e um sorriso perfeito nos lábios. Seu nervosismo não estava tão diferente do de Christopher, então agradeceu mentalmente a seu pai, Arthur, que a guiava até ele. Pois tinha a certeza que se estivesse sozinha, suas pernas falhariam e ela cairia no primeiro passo.

Quando chegou ao encontro de Chris, seu pai pegou sua mão e lhe deu um beijo ali. Depois pegou a mão do rapaz louro a sua frente e a juntou com a da moça.

- Cuide bem dela, rapaz. Porque se eu chegar a ver uma lágrima nos olhos da minha filha por sua causa, eu lhe arranco a cabeça. Eu posso ser gay, mas ainda sou homem o bastante para fazer isso – alertou Arthur serio, mas depois deu uma risadinha que fez Christopher relaxar um pouco.

- Pode deixar comigo, Arthur. Eu nunca vou deixar isso acontecer – garantiu sorrindo para Katherine e depois para o homem.

- Bom saber, agora vem cá, meu rapaz.

Arthur puxou Christopher para um abraço dando alguns tapinhas em seus ombros e falando na altura que só eles poderiam ouvir “A faça feliz, Christopher”. E o louro respondeu com um “É tudo o que eu mais desejo”.

Quando Arthur foi sentar-se ao lado de Tyler, seu namorado, na coluna esquerda, Christopher puxou delicadamente sua noiva pelas mãos e sussurrou contra sua testa antes de lhe dar um beijo ali: “Você está linda, minha pequena”.

O padre era um pouco fora do peso e tinha os cabelos grisalhos. Usava um óculos redondo e era bastante simpático. Ele fez todo o procedimento a risca sem omitir ou acrescentar algo. Em alguns momentos o noivo sussurrava para a noiva um “Eu amo você”, que ela devolvia com o mesmo carinho. Até que chegou uma das partes mais esperadas.

- Você, Christopher Lewis Walker, aceita Katherine McDonnell como sua legítima esposa, para amar e respeitá-la até que a morte os separe? – perguntou o padre para Christopher.

- Sim. Para além da morte – garantiu o rapaz ganhando suspiros das mulheres e lágrimas de felicidade de sua noiva.

- E você, Katherine McDonnell, aceita Christopher Lewis Walker como seu legítimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo, até que a morte o separe?

-Para além da morte – repetiu Kate sorrindo.

- Então se houver alguém, neste recinto, que é contra a este casamento, fale agora ou cala-se para sempre – indagou o padre, fazendo todos ficarem em um silêncio extremamente tenso.

Principalmente para Katherine e Christopher que fecharam os olhos e cruzaram os dedos nervosos. Depois de alguns segundos, o padre continuou:

- Como não há ninguém desta vez, graças a meu sagrado Deus, podem pegar as alianças.

Então o menininho loiro de olhos claros se aproximou oferecendo a almofada com duas alianças douradas ali. Christopher pegou a de Katherine e Katherine pegou a dele, então eles ficaram um de frente para o outro.

- Creio eu que já devem ter decorado os votos, estou certo? – perguntou e os dois assentiram. – Está bem. Christopher coloque a aliança no dedo anelar de Katherine e diga seus votos.

Christopher o fez olhando diretamente nos olhos de Katherine que chorava sem fazer esforço para segurar. Então ele sorriu enquanto dizia:

- Eu, Christopher Lewis Walker, recebo-te como minha esposa. A ti, Katherine McDonnell, prometo ser fiel. Prometo amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, em todos os dias de nossa vida... Ou melhor, para sempre – arrumou a frase antes de pegar a mão delicada da mulher e depositar um beijo.

- Katherine sua vez – disse o padre com a voz um pouco embaraçada, estava emocionado assim como a noiva, a maioria das mulheres e... William.

- Eu, Katherine McDonnell, recebo-te como meu esposo. A ti, Christopher Lewis Walker, prometo ser fiel. Prometo amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, em todos os dias da nossa vida... Quer dizer, para sempre – terminou de dizer. Christopher, sem controlar o impulso, enxugou as lágrimas do rosto de sua, agora oficialmente, esposa enquanto sorria.

- Com o poder concedido a mim, eu vos declaro marido e mulher. Agora, Christopher, faça o que você quis fazer desde que a viu! – declarou o padre com um sorriso maroto no rosto.

- Com muito prazer! – disse Christopher, antes de agarrar a cintura fina de sua esposa e dar-lhe um de seus famosos beijos. Então todos começaram a aplaudir e assoviar.

Estavam tão felizes que poderiam ter uma overdose a qualquer momento. Era bom pertencer a ele e era bom saber que ele pertencia a ela. Mas não do jeito possessivo, era mais como uma parte de cada um. Como se Christopher fizesse parte dela - de uma parte significativa dela – e o mesmo valia para ele.

- Só de pensar que nossa história começou de um jeito tão diferente, tão complicado – disse Katherine sorrindo feito boba, ainda nos braços de Christopher.

- Nada é tão complicado que não possa se resolver no final – e com essa frase, ele a beijou novamente.

Um dos milhares de beijos que trocariam pelo resto de suas vidas.

FIM.


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Notas finais do capítulo

Para quem tem curiosidade e não conseguiu imaginar nenhum vestido bonito diante da minha descrição, aqui está o link do vestido dela, que é um puro luxo e que eu amei *---* : http://justlia.mtv.uol.com.br/wp-content/uploads/2010/12/vestido-de-noiva-disney011.jpg Dizem que é o vestido de casamento da Cinderela, eu não acho muito parecido, mas tudo bem '-'
Queria anunciar a vocês que: ESSE NÃO É O ÚLTIMO CAPÍTULO DA FANFIC, RESOLVI FAZER UM EPÍLOGO PARA ELA. Só para mostrar um pouco do que aconteceu com eles. Espero que tenham gostado desse capítulo *----* Então, até a próxima para a despedida ;_; Críticas, sugestões, elogios? :}



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