Till The Death Separate Us escrita por mariaeduarda_12


Capítulo 21
Capítulo 20 -Para sempre


Notas iniciais do capítulo

O último capítulo! Depois vem o Epílogo, ok??
Agradeço ao review de:
* belle_epoque
Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/143945/chapter/21

Capítulo 20 – Para sempre

                POV_ARITA

                Às 19:00 horas eu já estava pronta. Vitória e eu estávamos no meu quarto conversando sobre a tamanha sorte com a qual fui abençoada.

                - Ah, Arita... Você parece tão feliz! E eu tenho certeza de que é assim que está!

                - Sim! Mas estou muito ansiosa.

                - Por quê?

                - Não sei. Mas tenho a sensação de que coisas poderão acontecer e eu tenho medo...

                - Ah, lá vem você, sempre pensando nas hipóteses. Por que não deixa isso pra lá e tenta agir da forma mais natural possível? Não se esqueça de que estará com Heitor, o cavalheiro. E que te protegerá de qualquer coisa que poderia acontecer.

                - É, verdade... Mas na verdade, eu sinto que vamos descobrir coisas juntos. Realmente sinto isso.

                - Também acho. Vocês são o casal mais meigo que já conheci. E o mais fofo é que vocês se gostam desde a época da escola.

                - Sim! – a campainha tocou. – Ele chegou. Deseje-me sorte, por favor.

                - Boa sorte!!!

                Atendi a porta e Heitor me saudou com um beijo carinhoso e um abraço apertado.

                - Oi. – ele ficou meio tímido. – Como vai?

                - Bem, obrigada e você?

                - Mais do que bem. Venha. – disse ele, sorrindo e pegando minha mão.           

                Ah, como ele era lindo! Não só por fora, com aqueles olhos azuis penetrantes, mas também por dentro, principalmente por dentro. Ele era doce, cavalheiro, romântico, gentil. Chegamos ao seu carro, e ele abriu a porta para mim.

                Convenhamos, em pleno século 21, qual garota pode dizer que seu namorado abre a porta do carro para ela? Ou que abre a porta do restaurante e afasta a cadeira para ela se sentar?

                Sendo sincera, e nem um pouco modesta (mesmo que eu o seja a maior parte do tempo) eu tive muita sorte. Estava verdadeiramente orgulhosa, de mim mesma e dele. Porque havíamos superado o tempo e a distância.

                - Achei que jantaríamos em sua casa.   

                - Depois vamos para lá. A propósito há uma coisa que quero mostrar a você lá. É muito importante.

                - Ah, não fale assim. Eu fico curiosa.

                - Mas você só vai ver depois. – ele riu. – Já escolheu seu prato?

                - Já... – eu analisava cada movimento dele, cuidadosamente. – Eu vou querer salada de cogumelos...

                - Vinho, senhorita?

                - Senhorita? – eu ri. – Isso me dá um ideia tão antiga... Sim, por favor, senhor.

                - Senhor não, por favor. Não sou mais velho que você e... – ele interrompeu sua frase. – Tenho a sensação de que já falei isso a você uma vez. – ele estava confuso.

                - Também sinto que já ouvi essa frase vinda de você. Deve ser só impressão. 

                - Sim. – ele balançou a cabeça. – Vinho branco?

                - Claro. – ele chamou então o garçom, fez nossos pedidos. Tão logo o  garçom se retirou, ele passou a me olhar, como se estivesse me estudando. – O que é? Por que me olha assim?

                - Você parece surreal.  

                - Ah, eu não sei se agradeço... – corei nervosamente.

                - Pode considerar como elogio. – ele riu. – Você parece uma ter saído de uma hist´roia que minha mãe contava quando eu era pequeno.

                - Conto de fadas? – eu sorri.

                - Não. Aconteceu de verdade. Lembra, quando ainda estávamos na escola... – nossas refeições chegaram. – Obrigado. – disse Heitor. - Lembra, que estávamos fazendo um trabalho... E depois fomos à sorveteria... E nós descobrimos a ligação dos nossos nomes?

                - Lembro, claro. – foi um dos dias mais bonitos da minha vida até agora, como esquecer?

                - Pois então. Quando chegarmos em casa você verá.

                Durante o jantar, falamos pouco. Ele me observava, eu fazia o mesmo. Eu me sentia em um filme. Uma história tão bonita... Um casal, que se conheceu durante a adolescência, se separaram e agora estavam juntos novamente!          A vida é cheia de surpresas...

                Terminamos de comer, e nos encaminhamos para seu apartamento, enfim. Eu estava cheia de curiosidade. Eu sabia, eu sentia, que tinha a ver com os nomes, e isso desde manhã. Contudo não sabia realmente o que me deixava tão ansiosa.

                Ele abriu a porta para mim. Acendeu as luzes e adentrei num belo apartamento, decorado de forma minimalista – bem diferente do meu e de Vi.

                - Você foi quem decorou? – indaguei.

                - Sim. Gostou?

                - Hm, é bem... Organizado e funcional.

                - Não gostou?

                - Gostei sim. É bem diferente do meu.

                - Sim, de fato. – ele concordou. – Venha ver. É no meu quarto. - estava ficando nervosa. Eu, ali, no apartamento dele, no quarto dele. Estaquei. – Vem. Você vai gostar.

                - O que é? – perguntei temerosa.

                - Um quadro. – ele revirou os olhos. Deixei então, que ele pegasse minha mãe o me guiasse.

                Seu quarto era como todo o resto do apartamento: prático, funcional, mínimo. Na parede havia um lindo retrato, de uma moça. Ela era igual a mim, idêntica.

                - Heitor... Eu... Não sei o que dizer... – a moldura era maravilhosa, a escolha de cores idem.

                - Não é você.

                - Não? Eu achei que fosse... – fiquei acanhada.

                - Não. Apresento a você Arita de Bourgh. A minha “tataratataratataravó” que se apaixonou pelo seu “tataratataratataravô” Heitor Bennet.

                - Não acredito, não pode ser... é uma ligação tão forte...

                - É destino, Arita. Eles não puderam se casar. E agora... – eu comecei a chorar. Estava muito emocionada com tudo aquilo.

                Heitor me beijou. Derreei a cabeça para trás. Não me importaria com mais nada, dali por diante. Queria apenas saborear a descoberta do amor e do destino.

                - Estou sendo precipitado? – perguntou.

                - Não, está tudo bem. – disse eu, tirando meus sapatos.

                Ali, na suavidade da luz do luar que entrava pela janela do quarto dele, eu enfim soube que seria para sempre. Sempre foi e sempre será.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim, capítulo curto. Mas está no fim... )))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))):
vou chorar demais!
Reviews?
O próximo "capítulo" que eu postarei será um extra, com agradecmentos, e tals e uma coisa especial ok? Não deixem de ver, please. E depois virá o epílogo.
Até mais!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Till The Death Separate Us" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.