Artemix Vitéluns escrita por JuliaLestrange


Capítulo 15
Capítulo 14 - Prisioneira


Notas iniciais do capítulo

Oi gente aqui estou eu postando mais um capitulo hoje.
Eu espero que vocês gostem dele tanto quanto eu gostei.
Só um aviso:
Quando eu coloquei : OoOoOoOoOoOoOoOo...
é porque vai ter uma cena mais pesada ok?
Leiam ai e me falem o que vocês acharam ok?
Beijoos,
Julia



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                  Sua cabeça doía. Ela não sabia que era possível uma cabeça doer tanto igual a sua doía. Suas costas doíam. Parecia que ela dormiu de mau jeito por semanas e mais semanas.

                  Ela abriu os olhos e gemeu um pouco por causa da dor e constatou que ela estava em uma masmorra.

Oh não! Eu fui seqüestrada!

                O lugar era muito frio e escuro e a única coisa que tinha ali, além de ratos mortos, era um cobertor imundo que cheirava a xixi. Ela saiu de cima do cobertor e se sentou no único canto da masmorra que não havia um rato ou outros bichos mortos.

               Ela sabia que ela estava ferrada, porque bem... Aqui estava ela sem uma varinha com a cabeça e as costas doendo em uma masmorra que provavelmente era na sede dos comensais da morte. E o pior, tinha certeza que provavelmente Voldemort iria aparecer para torturá-la. Mas, não importa o que aconteça ela faria de tudo pra que ele não descobrisse que ela era do futuro.

               Ela não soube quanto tempo ela ficou sozinha naquele lugar medonho quando alguém abriu a porta e enfiou um prato com uma comida estranha para ela comer. Ela não iria comer aquilo. Vai que tem algum veneno, ou pior, uma poção da verdade?!

                Ela ficou encolhida no canto da masmorra pedindo que alguém a encontre, mas era inútil pensar nisso já que ninguém sabia onde era a sede dos comensais da morte.

                Passaram-se horas até que novamente a porta se abriu revelando um homem com uma capa preta e com cabelos loiros. Lucio Malfoy, do sexto ano da sonserina.

                -- Ora, ora, ora! Potter você está tão deprimente! – Riu o loiro.

                -- Cala a boca Malfoy. – Respondeu bravamente, apesar de estar muito fraca por causa das dores e da fome.

                -- Você não deveria falar assim comigo meu amor – Disse com uma voz sedutora para ela e foi chegando mais perto até se encontra a sua frente. Ele olhou para seus olhos então deu um sorriso zombador.

               -- Agora eu vejo o que o Black vê em você. Você é linda, e vai ser minha – Ele a forçou a olhar para seus olhos e sorriu novamente.

OoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoO

               Medo era o que Hermione sentiu quando viu o olhar malicioso que Malfoy a mandava. Nojo foi o que sentiu quando ele colocou suas mãos em seu rosto e aproximou seus lábios ao dela. Repugnância, ela sentiu quando os lábios dele encontraram os dela. Raiva foi o que sentiu quando uma das mãos dele começou a percorrer o seu corpo. E ódio sentiu quando ela começou a lhe socar, mas ele só riu e segurou seus punhos. Ela começou a tentar socar e chutar ele, mas ele segurou seus punhos e prendeu suas pernas com as pernas dele. Ele era muito forte e ela já não tinha força o suficiente para tirar ele de cima dela. Agora ela gritava chorava e pedia para que ele parasse, mas ele não parava.

               Ele estava beijando seu pescoço, e suas mãos vagueavam por seu corpo apalpando-a. Ela esperneava querendo que ele saia de cima dela, mas ele simplesmente ignorou. As mãos dele estavam agora desabotoando sua blusa, e quando finalmente ele tirou, jogou-a a um canto no escuro da masmorra. Ele pegou sua varinha e então duas cordas apareceram. Uma amarrou seus braços para cima, e a outra amarrou seus pés.

                -- Cale a boca Potter, eu prometo que eu não demoro mais que umas duas horas. -- Riu ele. Ela arregalou os olhos e implorou a Merlim que a ajudasse. Isso era horrível! Depois de alguns minutos ela sentiu-se nua e com ele, também nu, em cima dela, penetrando-a.

                Era horrível, doía. Ele a bombardeava muito rápido e ela só conseguia gemer de dor. Era o pior dia de sua vida, superou a batalha de Hogwarts onde, muitos amigos dela morreram. Ela sentiu-se sangrar, mas ele não ligou nem perguntou se estava doendo muito, ele só continuou a bombardear mais e mais rápido.

                Passado algum tempo, Malfoy diminuiu a pressão e saiu de cima dela e colocou sua roupa com um único aceno de varinha, depois lhe mandou um sorriso e saiu. Deixando-a amarrada e nua no meio de uma masmorra fria e escura, chorando de vergonha, nojo e raiva.

               HPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHP

                   Dias se passaram e Hermione ainda estava na masmorra, ela não estava mais nua, porque um dia um comensal foi levar comida pra ela e desamarrou-a e mandou ela se vestir porque logo Voldemort iria visitá-la. Sem pensar duas vezes, Hermione se levantou e colocou sua roupa, que agora estava imunda novamente.

              Já fazia três semanas que ela fora seqüestrada e finalmente Voldemort apareceu para uma visitinha.

              -- Olá senhorita Potter, como vai?

              -- Vá para o inferno – Respondeu bruscamente.

              -- Isso não são modos de uma dama se comportar senhorita Potter.

              -- Ah, nos não estamos mais nos anos cinqüenta você sabe não é? – Retrucou.

              -- Vagamente. Olha cansei de conversar com você. Eu vou perguntar mais uma vez: Quem é você?

             -- E eu vou responder de novo: Você é surdo?

             -- Crucio!

             Ela recebeu novamente a maldição imperdoável da dor. Assim como da ultima vez, seu corpo doía como se mil facas a perfurasse. Mas dessa vez estava pior, porque sua cabeça ainda doía, e ela ainda sentia a dor do estupro. Mas também assim como da ultima vez ela não lhe deu o prazer dos seus gritos. Finalmente a maldição parou e Voldemort a encarou e disse:

              -- Quem é você?

              -- Troque o disco, Tom.

              -- Crucio.

              E assim eles ficaram durante horas: Ele perguntava, e ela retrucava com uma resposta malcriada.Ela ainda não conseguia entender como ela ainda não tinha ficado louca, já que foram oras de tortura. Foi logo depois que Voldemort saiu que ela finalmente decidiu em bolar um plano para escapar de sua prisão, porque ela desistiu de esperar por ajuda.

             Era um fato que todo dia de manhã um comensal da morte ia a sua masmorra, entrava e lhe dava um prato com uma comida muito estranha e água.

            Ela não conseguiu dormir durante a noite, ela estava muito ansiosa para finalmente voltar para Hogwarts, encontrar seus amigos e seu namorado maravilhoso.

             A manhã chegou e finalmente ela se pos de pé ao lado da porta com o prato de comida de vidro do outro dia em suas mãos. A porta se abriu e o comensal da morte entrou e nem a viu do lado. Com um movimento rápido Hermione quebrou o prato de vidro em cima da cabeça do comensal e ele caiu no chão inconsciente. Ela foi ao lado do comensal e pegou sua varinha rapidamente e tirou-lhe também sua capa preta e sua mascara de prata. Ela colocou a roupa e prendeu us cabelos com uma aceno de varinha e depois colocou a mascara prata em seu rosto e saiu da masmorra.

             Ela passou por vários comensais, mas eles nem se importaram que ela estivesse com a mascara prata dentro da casa, provavelmente era uma coisa cotidiana.

             Depois de muito andar pela casa procurando uma saída para que ela possa sair da casa e aparatar para Hogsmeade, Hermione finalmente ela achou uma saída e saiu da mansão. E sem pensar duas vezes ela aparatou para Hogsmeade.

              Ela nunca viu Hogsmeade tão silenciosa. Todas as lojas estavam fechadas, o que significava que ela não poderia ir para Hogwarts pela passagem secreta na Dedosdemel, ela teria que ir a pé.

              Depois de muito andar ela finalmente chegou até os portões de Hogwarts. Ela abriu o portão e viu que Hogwarts também estava silenciosa. Entrando nas terras da Escola, Hermione viu que não tinha nenhuma pessoa a vista. Ela fez seu caminho apara a ala hospitalar, mas ao chegar lá, não havia ninguém.

               Depois ela resolveu ir ao salão principal, já que seria a hora do café da manhã, mas ao abrir as portas não havia ninguém lá também.

Estranho...

             Ela voltou a entrada do castelo e se dirigiu para o lago, onde geralmente os alunos ficam depois do café em um fim de semana e lá ela viu um cena que a chocou.

             A escola inteira estava lá. Todos os professores, o diretor, os marotos, as meninas, a Grifinória toda. A Lufa-Lufa, a Corvinal e até a Sonserina estavam lá. Ela viu também alguns adultos que ela via frequentemente nas festas dos Potter, e os seus pais também estavam lá e eles estavam chorando, assim como grande parte das pessoas que lá se encontravam.

              No meio daquela multidão havia um pequeno palco onde James subiu e começou a falar enquanto chorava rios de lágrimas.

               -- Ela era a melhor irmã do mundo. A menina mais inteligente que eu conheci em toda minha vida (desculpe Lily-flor) eu vou sentir tanta falta dela.... E... – James começou a olhar para a multidão até que olhou diretamente para Hermione e fez uma cara de surpresa, o que não passou despercebido pelas pessoas –HERMIONE?! – Todo mundo olhou para a direção que James estava olhando e ficaram completamente surpresos.

             A mãe de Hermione caiu de joelhos e começou a chorar, assim como seu pai. James pulou do placo e foi correndo em direção a Hermione e quando ele finalmente chegou se jogou em seus braços e começou a chorar. Logo que James chegou seus pais também chegaram e começaram a chorar também com ambos os braços envolvidos nos Gêmeos.

            Ela viu de relance os marotos, as meninas e o Diretor bem perto dos Potter com os olhos inchados de tanto chorar.

            Seu coração se partiu quando ela viu Sirius chorando de felicidade ao vê-la. Ela sentiu uma subida vontade de empurrar seus pais e seu irmão para se jogar nos braços dele e nunca mais sair de lá, mas ela não podia fazer isso, seria falta de educação.

            Depois que seus pais e James ficaram umas duas horas abrançando-a ela se separou deles e disse:

            -- Vocês estavam fazendo o meu enterro?

            -- Uhum – Chorou James de novo.

            -- Oh Jamisie, não fique assim eu estou aqui. – Disse abraçando seu irmão de novo.

            -- É-é q-que voc-você sumiu durante t-tr-três semanas e ninguém ouviu falar de você. Oh Hermione! Nós achamos que você tinha... -- Chorou de novo.

            -- E to aqui, to super bem. Com sono e com fome, mas bem.

            -- Hermione... – Começou Sirius.

            Hermione não perdeu tempo e correu para os seus braços e começou a chorar e ele é claro, a acompanhou. Ela estava chorando por tudo : Pelo seqüestro, pelo estupro, pela perca de aulas, e pela perca de James, pela perca dos outros marotos e das meninas e principalmente do carinho de Sirius com ela.

           Ela se sentia muito cansada e muito dolorida, mas apesar de toda essa dor ela estava feliz por finalmente ela estava em casa de novo.

           Sirius a carregou em seus braços e começou a fazer carinho nela. Todos em volta estavam vendo a cena com carinho (exceto os sonserinos) e logo ele percebeu que o amor de sua vida adormeceu em seus braços. Então os pais dela decidiram que ele deveria levá-la para a área hospitalar para que madame Ponfrey possa examiná-la.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam desse capitulo? Eu gostei dele.
Eu acho que amanhã eu nao vou posatr porque eu tenho festa junina pra ir, ai eu vo ficar meio cansada, mas domingo eu acho que eu posto. Ok?
Beijooos,
Julia.