Truth Revealed escrita por Eleanor Devil


Capítulo 6
Diz-me mais - Dia 2


Notas iniciais do capítulo

novo capítulo, espero que gostem



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Truth Revealed

Capítulo 6 - Diz-me mais - Dia 2

O dia seguinte veio depressa e apesar não haver o sol habitual para a despertar, Yuka abriu devagar os seus olhos rosa e olhou por cima dos cobertores para ver as horas no relógio digital que se encontrava pegado à parede: 10:30.aquela era a hora actual na Terra...a hora usual que ela despertava, acordava sempre a esta hora, às vezes até parecia um robô programado para despertar aquela hora.

A rapariga de cabelo verde levantou-se da  cama, espreguiçou-se e depois deixou-se relaxar, os seus olhos moveram-se na  direcção da mesa-de-cabeceira, nos seus lábios formou-se um sorriso quando reparou na foto que estava a ser suportada pela base do candeeiro, as suas mãos moveram-se na direcção da foto e apanhou-a, era a foto que o seu pai lhe tinha mostrado ontem, aquela onde os seus pais e todos os seus amigos estavam. Mexeu a cabeça para a frente e beijou a foto da sua mãe, ela sorriu enquanto pousava a vista sobre a Gata rosa de Iriomote...

"Bom dia, mamã" voltou a colocar a foto de volta  ao seu sítio e levantou-se da cama, olhou para o lado de fora da janela, conseguia-se ver estrelas, asteróides e todo o tipo de coisas  desse género a voarem à volta da nave, no entanto não era possível ainda ver nenhum dos planetas do Sistema Solar, apesar de tudo era apenas o segundo dia de viagem e segundo o que o seu pai lhe havia dito ontem ainda levaria cerca de seis dias, contando com hoje, para chegar à Terra.

A rapariga suspirou, estava muito ansiosa para lá chegar, ela queria conhecer as suas “tias”, os seus primos, poder conhecê-los melhor e tudo isso mas ao mesmo tempo…ajudar o seu pai a encontrar a localização dos seus irmãos…Mika…a sua irmã gémea…como é que ela seria agora? Eram mesmo iguaizinhas uma à outra? Ou tinham alguma coisa que fazia a diferença entre elas? Como ela desejava saber…e depois Ichiro…o seu irmão mais velho…como é que ele seria agora? Como seria a sua atitude, a maneira de ele ser, a maneira como agia? Ele teria cerca de 17 anos…

Yuka caminhou para fora do seu quarto e foi até à cozinha, olhou em volta, o seu pai não estava lá por isso ou estaria na Sala de Controlo ou ainda no seu quarto a dormir…ela esperava que seria a segunda opção, o seu pai precisava de descansar bastante antes de chegarem à Terra, as coisas seriam bastante complicadas quando chegasse lá.

Antes de começar a fazer o pequeno-almoço, a rapariga de cabelo verde caminhou para a Sala de Controlo só para ter a certeza que o seu pai não estava lá. As portas automáticas abriram-se à sua frente e ela espreitou para dentro da sala…não estava lá ninguém, a nave estava ainda no modo de piloto-automático, ela suspirou aliviada. Voltando para a cozinha, a rapariga começou a preparar o pequeno-almoço, não era nada de especial, simplesmente o normal, um pouco de chá e pão era tudo o que ela conseguia fazer o seu pai comer.

Uma vez que terminara de o preparar ela colocou tudo num tabuleiro e caminhou até ao quarto de Kisshu. Cuidadosamente para não deixar cair o tabuleiro das mãos, a rapariga arranjou maneira de segurá-lo e de abrir a porta do quarto ao mesmo tempo, ela entrou no quarto e olhou para a cama, ali completamente debaixo dos cobertores estava a figura do seu pai, ela riu-se um pouco enquanto colocava o tabuleiro sobre a mesa-de-cabeceira. Ela sentou-se num canto do colchão e retirou devagar o cobertor de cima da sua cabeça, revelando o seu rosto pacífico adormecido, isto trouxe um sorriso de volta aos seus lábios…a dormir era um dos únicos momentos em que ele parecia pacífico, tão silencioso, tão relaxado…

A sua mão moveu-se para a frente e retirou algum cabelo dos seus olhos, os seus lábios estavam um pouco entreabertos enquanto ele respirava. A rapariga retirou a sua mão do cabelo do seu pai quando viu as suas pestanas a tremerem um pouco antes de se abrirem, revelando as profundas poças de ouro que eram os seus olhos

“Yuka…?” ele murmurou enquanto olhava para ele ainda com a sua visão um pouco desfocada, a rapariga sorriu-lhe

“Desculpa, não quis acordar-te” disse ela enquanto ele se sentava, esfregando os olhos

“Não faz mal querida” disse ele antes de bocejar e de se espreguiçar um pouco, a rapariga aproximou-se e beijou-lhe a bochecha pálida, o homem respondeu-lhe com um pequeno sorriso

“Eu fiz-te o pequeno-almoço” disse ela enquanto as suas mãos se mexeram e tomavam o tabuleiro da mesa-de-cabeceira, colocando-o no colo de Kisshu, ele no entanto olhou para ela

“Eu não tenho muita fome” Yuka cruzou os braços e fingiu fulminá-lo com o olhar

“Pai…não vais começar outra vez de novo pois não…?” disse ela, Kisshu suspirou

“Anda lá Yuka, não me podes obrigar a comer quando não tenho fome”

“Não, eu nunca te faria comer quando não tens fome mas o pequeno problema aqui pai, é que tu nunca tens fome ultimamente!” ele suspirou de novo e olhou para ela “Pensei que eu era suposto ser a filha aqui e tu o pai, não o contrário, não te devia estar a ensinar sobre como comeres”

“Yuka…”

“Pai, eu sei que estás nervoso e ansioso pelo momento em que chegaremos à Terra mas tu não vais ser capaz de fazer algo como deve de ser se não tiveres qualquer força” disse ela “Olha pai, estou bastante preocupada com a tua saúde, se te continuas a recusar comer então tu vais ser atirado para uma cama de hospital e quando isso acontecer então aí é que tu vais ser completamente incapacitado de fazer o que quer que seja para trazeres os teus filhos de volta, tenho a certeza que não é isso que tu queres”

Kisshu deixou um outro suspiro escapar os seus lábios e desviou o olhar…ela tinha razão…tinha razão em tudo o que tinha acabado de dizer mas o que poderia ele fazer? Desde que Ichigo morrera, desde que lhe foi dito que os seus outros dois filhos já não se encontravam no mundo dos vivos que ele perdera completamente a verdade de viver, quando aquelas notícias lhe foram dadas era como se pedaços dele, pedaços do seu coração, de todo o seu ser tinham morrido com eles e o que restava dele tinha caído num abismo profundo de escuridão, sem nenhuma saída, sem nenhuma luz, sem qualquer esperança restante…

Ele tinha parado de viver e aquela que tinha ficado a tomar conta dele tinha sido a sua filha restante, Yuka…enquanto se recordava disto, ele sentia-se cada vez mais envergonhado consigo mesmo…por sua causa a sua filha nunca teve uma infância muito boa, ela tinha sido forçada a crescer depressa para poder tomar conta dele…ela tinha sido forçada a crescer depressa tal como ele tinha, ele tinha sido forçado a crescer e a tornar-se forte para poder sobreviver ao seu planeta que estava doente e a morrer, ela tinha sido forçada a crescer para poder tomar conta do seu pai que tinha decidido parar de viver…

Ele lembrava-se claramente do que tinha acontecido uns dias depois de eles terem deixado a Terra depois de lhe terem dito que Ichiro e Mika tinham morrido devido à doença que tinham apanhado…ele lembrava-se claramente que tinha estado perdido no vácuo, lembrava-se claramente que tinha ignorado a sua filhota bebé quando ela chorou para poder ter alguma atenção do seu pai…

Flashback (de Truth Hurts, Lies Worst)

"Kisshu! Queres fazer o favor de te levantares da cama e vires aqui?! A tua filha precisa de ti!" gritou Taruto, estava farto disto, sabia que Kisshu estava a sofrer mas ele estava a agir assim desde que deixaram a Terra, completamente ignorando a sua filha como se ela não existisse, tanto ele ou Pai eram os que tomavam conta dela mas agora ele, o mais novo dos irmãos Ikisatashi não aguentara e queria ajudar o seu irmão a sair daquele mundo vazio onde ele se tinha trancado…então obteve uma reacção mas não fora a que ele queria…

"Cala-te! Cala-te tu! Cala-me esse bebé! CALEM-SE TODOS VOCÊS!!" gritou Kisshu, Taruto assustou-se um pouco com esta reacção “Tu não sabes o que eu estou a sentir, ninguém entende o que estou a sentir e NUNCA SABERÃO!” Yuka começou a chorar ainda mais com a gritaria toda, o adolescente franziu as sobrancelhas e caminhou até ao seu irmão, nunca pensou que teria alguma vez de fazer isto especialmente a ele mas precisava de ser feito, ele deu um murro forte na cara de Kisshu

"Vê se voltas aos teus sentidos Kisshu! Este não és tu! Raios eu sei que estás a sofrer com isto tudo mas não tens direito alguma de ignorar a tua filha! Ela é o único membro que te resta da tua família para além de mim e do Pai e tu escolhes ignorá-la?! Ela precisa de ti! Ela precisa do pai de volta! Não era o que a Ichigo queria?! Para tu tomares conta dela?! Acorda! Ou também queres que ela morra?!" as últimas palavras tocaram Kisshu, os seus olhos arregalaram-se perante a palavra 'morrer' e ele rapidamente levantou-se da cama e caminhou até ao berço onde a sua filha estava, com cuidado pegou no corpo frágil da menina, uma mão sobre a sua pequena cabeça e a outra à volta do seu pequeno corpo, embalou-a...lágrimas correndo pelo seu rosto...

"Está tudo bem...está tudo bem Yuka...estou aqui...desculpa-me querida, não queria ignorar-te, lamento imenso! Nada disto é culpa tua e eu deixei que isto me controlá-se, desculpa-me querida, tenho sido um pai horrível..." ele continuou a murmurar palavras à sua bebé

“Pai!” a voz fez Kisshu despertar dos seus pensamentos, ele rapidamente olhou para o seu lado para poder mirar Yuka “De novo em pensamentos profundos, pai?” ele suspirou e assentiu, a rapariga também suspirou…então sentiu dois braços colocarem-se à sua volta e a puxá-la para um abraço, os seus olhos arregalaram-se em surpresa enquanto a sua mente começava a perceber o que estava a acontecer, o seu pai estava a abraçá-la!

“Pai…?”

Ela ouviu-o suspirar “Desculpa-me Yuka…”

“Desculpa? Desculpa porquê?”

“Por ser uma carga de trabalhos às vezes…eu sei que não tenho sido fácil de aturar e que às vezes ajo mais como uma criança do que propriamente como um adulto…”

A rapariga de cabelo verde suspirou e afastou-se do abraço “Pai, não me importo de tomar conta de ti, o único problema é que tu ages como se não queres recuperar dessa depressão…cada vez que tento tirar-te desse abismo negro, tu pareces sempre voltar a cair sem sequer te importares de te levantar…eu sei que ainda estás triste por causa da morte da mãe mas…céus pai já passaram catorze anos, não um ou três, catorze…não te estou a dizer nem a pedir que esqueças a ela e aos momentos que passaram juntos, nem eu quero isso mas…tens de seguir em frente, não podes viver o resto da tua vida nessa escuridão…a mãe não quereria isto…não achas?”

O homem ficou em silêncio durante uns minutos e depois olhou para baixo, sentiu os seus olhos ficarem molhados depois de ouvir aquelas palavras virem dos lábios da sua própria filha, ele deixou uns pequenos cristais de diamantes cair dos seus olhos âmbar e rolarem pelas suas faces antes de ele afastar as outras. Então suspirou e ergueu a cabeça, a sua filha estava a ficar bastante sábia…mais sábia do que ele alguma vez foi…sábia com apenas catorze anos…e ela tinha razão…ela tinha razão em tudo o que lhe tinha acabado de dizer, ela tinha razão ele ainda sentia a falta e estava a sofrer pela morte de Ichigo, ela tinha razão já tinham passado catorze anos desde que Deus tinha decidido levar a sua alma para longe da sua…Deus…franziu a testa…Ele existia mesmo? Se Ele existia…então por que razão Ele permitia tantas injustiças no mundo? Não…isso não interessava agora…não lhe interessava neste momento se um homem sentado nas nuvens era real ou não…tudo o que lhe interessava neste momento era o que estava à sua espera frente a ele…os seus dois filhos…Mika e Ichiro…

“Tens razão Yuka…tens muita razão…eu não posso e não vou continuar assim” ao ouvir aquelas palavras finalmente a virem dos lábios do seu pai fê-la muito feliz, ela abraçou-o e aconchegou o seu rosto no seu ombro

“Obrigada…” o homem colocou os seus braços em roda do corpo da sua filha e sorriu, desta vez um sorriso verdadeiro

“Agora…queres saber mais sobre o meu passado e da tua mãe? Eu posso contar-te enquanto como este pequeno-almoço que me fizeste” o sorriso de Yuka estendeu-se e ela assentiu “Então…onde é que eu terminei?”

“Depois de teres roubado o primeiro beijo da mãe!” disse ela, recordando-se claramente o que ele lhe tinha contado ontem, Kisshu sorriu e assentiu

“Muito bem…então como eu te disse ontem, roubei-lhe um beijo e no dia seguinte encontramo-nos de novo. Ela estava a passear com a sua paixoneta no Parque Nishiyama-“ foi interrompido pela sua filha

“Paixoneta? Quem era essa paixoneta?”

Kisshu suspirou e cruzou os braços enquanto as memórias de Ichigo com ele apareciam na sua mente “O seu nome era Masaya Aoyama…ele andava na escola dela e a tua mãe tinha uma grande paixoneta por ele”

“E suponho que tu não gostavas dele?”

“Não…eu detestava-o…mas eu digo-te mais sobre ele mais à frente na história”

“O que há mais para dizer? Pensei que ele não passava apenas do primeiro amor da mãe” disse a rapariga sem perceber exactamente o que havia mais para dizer sobre um mero humano

“Ela foi o primeiro amor da tua mãe mas ele não era um mero humano”

Yuka piscou os olhos “Ele não era humano? Como?”

Kisshu sorriu e cutucou o seu nariz “Estás a fazer muitas perguntas ao mesmo tempo pequenita, no entanto vais obter as tuas respostas com o tempo, sê paciente”

Ela suspirou “Está bem…ok então a mãe estava com um outro rapaz, o que aconteceu a seguir?”

“Bem eu vi-a a escolher ao acaso um diversão e não vais acreditar o que ela escolheu” Yuka piscou os seus olhos em sinal de confusão “Ela escolheu a Casa Assombrada, a única diversão que mais lhe metia medo. Ela saiu de lá ainda mais pálida do que a minha própria pele”

Levou alguns segundos antes que Yuka começasse a rir ao tentar imaginar o rosto assustado da mãe depois de sair da Casa Assombrada, verdade seja dita, ela própria não era muito fã dessa diversão, a sua prima Selena gozava sempre com ela por causa disso, no entanto ela não conseguia evitar rir perante a informação que a sua mãe também odiava fantasmas

“Bem…” murmurou ela depois de parar de rir “Agora já sei de quem “herdei” esse medo”

Kisshu sorriu “Portanto quando eles saíram da Casa Assombrada eu já tinha causado alguns sarilhos no parque”

“Que tipo de problemas?”

“Eu provoquei os animais que ali estavam, eles ficaram selvagens e descontrolados e o caos começou, a tua mãe a tentar fugir dali foi separada desse rapaz e ela aproveitou isso para se esconder para se poder transformar. Eu assustei-a ao aparecer atrás dela” ele sorriu um pouco mais “Como eu adorava meter-me com ela…eu adorava ver aquele olhar zangado e embaraçado no seu rosto, era…divertido provoca-la”

Yuka cruzou os braços e fulminou-o com o olhar “Eras mesmo mauzinho com a mãe, não eras?”

“Um pouco, primeiro mauzinho, depois perseguidor e depois apenas provocador”

“Ok então o que aconteceu a seguir?”

“Eu criei um Chimera Animal para lutar com ela”

“Um Chimera Animal…? Queres dizer…aqueles animais de estimação que temos em Cyno?” perguntou ela agora confusa…para os Chimera Animals em Cyno eram animais de estimação e não eram nem um bocadinho perigosos! Ela já esteve perto de muitos e olhem ela ainda aqui estava, a respirar e viva sem qualquer arranhão!

Kisshu riu-se sabendo o que estava a passar pela mente da sua filha naquele momento “Querida nem todos os Chimeras são domesticados sabes? Naquela altura os Chimera Animals eram usados como armas, máquinas de guerra, nós podíamos lutar por nós mesmos mas tê-los a lutar ao nosso lado fazia-nos ainda mais fortes”

“Estou a ver…então a mãe lutou contra o Chimera?”

“Sim lutou, depois de ter sido salva pelas parceiras, naquela altura haviam apenas três, a tua mãe, a Mint e a Lettuce”

“E?”

Ele não pôde evitar revirar os seus olhos âmbar “Ok, ok, elas deram cabo de mim…muitas vezes…” a última frase foi um mero sussurro, a jovem adolescente quase que nem ouviu mas conseguiu…e ela riu-se “Não tem piada!”

“Desculpa pai mas tem! Foste derrotado por raparigas? Tens a certeza que não eras tu que as deixavas ganhar?”

MUITA certeza…tu não sabes o quão fortes elas podiam ser quando estavam juntas”

“Então estás a admitir derrota?”

“Não! Absolutamente não!”

Ela riu-se de novo “E então os dias seguintes foram sempre assim? Lutas?”

“A maior parte…mmm…importas-te de ires buscar aquele álbum que te mostrei ontem? Há uma coisa que te quero mostrar” Yuka assentiu e saiu do quarto para ir à Sala de Controlo onde as bagagens estavam. Ela rapidamente encontrou o objecto que procurava porque estava mesmo na parte de cima das coisas que se encontravam dentro daquela mala. Ela perguntou-se que foto é que o seu pai lhe queria mostrar desta vez, estava mesmo curiosa…

Ela caminhou de volta ao quarto e sentou-se de novo na cama, entregando o álbum de fotos a Kisshu, o homem tomou-o nas mãos e folheou as páginas do álbum até que encontrou “Aqui” ele mostrou-lhe a página, Yuka tomou-o de novo nas suas mãos e mirou fascinada aquela foto

“W-Wow…a mãe está linda…” ela murmurou enquanto olhava para o vestido cor-de-rosa que a mãe tinha vestido, um longo e lindo vestido rosa, o seu cabelo vermelho cor de morango estava apanhado no seu usual estilo, os dois totós pelos usuais laços vermelhos, as pontas do cabelo estavam um pouco enrolados

Kisshu sorriu enquanto também ele olhava para a figura adolescente da sua esposa vestida naquele lindo vestido rosa, apesar de ele ter atacado naquele dia, quando ele a viu pela primeira vez vestida assim ele não conseguiu negar que ela estava danadamente linda “Eu tenho esse vestido guardado numa caixa especial, talvez um dia tu poças vir a usa-lo, tanto tu como a tua irmã”

“A sério?” perguntou ela

O homem assentiu “A tua mãe disse-me uma vez isso, era um dos seus desejos sabias? Ela disse-me…’Se um dia eu tiver uma menina eu quero que ela use este vestido’ e bem o seu desejo realizou-se” ele sorriu “Ela não teve apenas uma mas duas lindas meninas” ele olhou para Yuka enquanto a face da rapariga viraram vermelho “Posso ter apenas uma a meu lado neste momento…mas juro pela minha alma que em breve, muito em breve vou ter a minha segunda princesa comigo, assim como o meu rapaz”

Ele fechou os olhos…

‘É uma promessa…e desta vez vou ter a certeza que a cumpro…aconteça o que acontecer…eu VOU cumpri-la…

Ichigo…’

TBC…


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Notas finais do capítulo

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