Assim que Lily escutou essa voz, ela rapidamente se livrou dos braços de Severo, que curiosamente não sentiu frio pois era sempre o que sentia quando ela se afastava dele. Lily foi até Jay, o examinou com cuidado, olhando cada particula de celula dele, olhou para seu rosto, e quando ele lhe deu um sorriso sarcastico, ela lhe deu um tapa. Com a força do empacto, o som foi alto e fino, e Jay virou o rosto.

E quando voltou a olhar pra ela, seus olhos transmitiam magoa, decepção, um pouco de lagrimas, dor e sofrimento. Com sua face vermelha por causa do tapa, aquela cobinação ficava pessima, lhe dava um apecto doentio.

- Isso é por ter me dado aquele susto, seu idiota! – Lily exclamou.

O pessoal já não estava mais na torre, haviam descido enquanto Lily o examinava. Sirius havia feito um feitiço de isolador de som, abaffiato, e um confundus, para todos que chegarem perto da torre, se lembrar que tinha alguma coisa pra fazer. Assim, eles poderiam conversar tranquilos e esclarecer os mals entendidos, Sirius sabia que “a ruiva não seria capaz de fazer isso”

Logo após sua frase, Lily o beijou. O beijo, era um beijo sofrego, cedento de mais, desesperado. James, esquecendo aquela historia de traição, a beijou da mesma maneira, pois era ssim que se sentia. Deseperado.

O beijo foi pronlongando, e aos poucos, as mão já não estavam paradas. Elas vagavam pelo corpo do companheiro, procurando uma brexa naquele longo uniforme. Diabo de uniforme! Pensou Jay, frustrado. Ele estava com raiva de Lily, magoado, mas acima de tudo era homem e amava aquela mulher. Amava aquela ruiva estressada. A ruiva doce. A ruiva mandona...

O beijo já estava quente, igual ao calor que emanava dos dois. Aquela area já entava bastante quente. Um calor absurdo, mas nenhum dos dois ligavam. [N/A: e como eu não to com saco, ou imaginação, pra escrever NC (pra quem não sabe, cenas de sexo), vou pular essa parte]

A primeira vez deles, foi ali. Naquela torre. Foi de momento, mas com muito amor. Após ao ato de amor, eles descansavam no chao. A ruiva estava com a cabeça descansada no peito do moreno, e Jay estava fazendo circulos com uma das mao, no umbigo da ruiva, lhe causando arrepios.

- Jay, me diz o que houve pra voce falar aquelas coisas pra mim, por favor. – pediu a ruiva num suspiro.

- Eu vi voce e o Snape na biblioteca hoje de manha. – falou ele. Sua voz, parecia com dor...

- E? – perguntou sem entender. – Não aconteceu nada demais. Ele me pediu desculpa e perguntou se poderia voltar a ser meu amigo. E eu disse que iria pensar... – completou sem entender.

- Há. – riu sarcastico. – Que amigo. – murmurou.

- O que foi Jay? Eu não to te entendendo... – replicou Lily, se virando de frente pra ele. James resistiu o impulso de tirar a mecha de cabelo que ensistia em cair no belo rosto de sua ruiva.

- Eu vi voce e o ranhoso se beijando naquela porcaria de biblioteca. – falou ele, elevando a voz. Aquele papo não estava lhe agradando nem um pouco. Estava apenas o deixando com mais dor. Mais sofrimento.

- Eu e o... Snape? Se beijando? – perguntou incredula. De onde ele tinha tirado aquilo?

- É. – respondeu.

- Tem certeza que não estava tendo um pesadelo, querido?

- Eu não tive nenhum pesadelo. Obrigada.

- Hm, estava... Bebado?

- Estava lucido, se quer saber.

- Mas Jay, isso nunca aconteceu. – ela tentou, mas viu uma lagrima descer por seu rosto. Ela rapidamente a limpou, e Jay apenas fechou os olhos, apreciando o toque das maos de sua amada.

- Eu não acredito. Eu vi com meus proprio os olhos, Lilian. Voce não imagina a minha dor, de ver a mulher que eu mais amo, que eu realmente pretendo me casar, que pretrendo construir uma familia, nos braços de outro homem, que é meu inimigo e ainda, havia me prometido, nunca iria me trair ou deixar. – ele dizia com a voz embargada, releta de dor, sofrimento e tristeza. Mas o mais presente era a dor. – Mas descumpriu a promeça poucos minutos depois...

Jay se soltou de Lily rapidamente, e se levantou, em silencio. Lily ficou o fitando de maneira confusa, afinal, o que ele estava fazendo?!? Ele recolia suas roupas e as vestias rapidamente, ele já fora muito magoado, e estava ficando ainda mais com ela mentindo dessa maneira cara de pau pra ele. Quem o afirmava que não acontecera isso antes? Quem o confirmaria que a traição não estava desde o inicio do namoro? Que ela o estava engando esse tempo todo em que lhe dizia amar? Essas eram as crueis perguntas que rondavam a cabeça de James.

Quando James estava totalmente vestido e estava com a mao na maçaneta (N/A: E lá vou eu, novamente interromper a fic. Mas eu interrompi, pois não sei se na torre de astronomia tem maçaneta, ou até porta. Mas na fic, please, fijam que tem.), Lily o interrompeu, o segurando pelo braço.

- Onde voce pensa que vai?

- Eu vou por meu dormitorio. – respondeu friamente. Ele realmente iria pro dormitorio, mas não pra descançar. Aquela conversa havia acabado com ele, emocionalmente.

- Por quê? – perguntou ela com os olhos lacrimejando. Havia lhe confirmado que aquilo não aconteceu, mas ele não acreditara. Que tipo de amor era esse, sem confiança?

- Porque eu quero.

Quando ele ia fechar a porta, novamente Lily lhe impediu.

- Espere! – pediu ela, desesperada. – Eu posso lhe provar que aquilo não aconteceu. – seus olhos suplicando por uma permição. – Por favor, Jay. Voce não iria querer acabar assim. Iria?

Iria viado? Desistir da mulher que voce jura amar, no primeiro momento que um infeliz acidente – vamos dizer assim – acontece? Esse não é o viado que eu conheço. O viado que eu conheço lutaria pela ruiva, desmentiria o acidente, acreditaria na ruiva até o fim. Mas não é o que você esta fazendo Potter! Não ta vendo que ela tá sofrendo com você agindo assim? Se você não sabe Sirius, eu tambem to sofrendo, e pode acreditar, muito mais que ela. Não me interessa! Mas vai sofrer mais, e faze-la sofrer mais se continuar agindo assim.

- Jay, James, por favor. Eu posso lhe provar que o que você viu é mentira.

- Uma chance de provar. Apenas uma que você tem. – respondeu ele.

Lily acenou com a cabeça, e rapidamente vestiu suas roupas -, que até então ainda estavam espalhadas pela torre. Lily pegou a mão dele, e o conduziu para a famosa Sala Precisa, passou na frente da trapessaria 3 vezes, para a a trapessaria, logo se transformar em uma porta que dava em uma sala, obviamente.

Na sala, havia apenas uma bacia grande e prateada. Eles caminharam para dentro da sala e para perto da bacia. Mas aquela não era uma bacia comum, era uma penseira. Lily bateu com sua varinha na cabeça e puchou a varinha. Enquanto ela puxava, saia uma especie de fumaça branca de lá. E ela a jogou dentro da penseira e o liquido se tornou preto e começou a girar e tomar forma.

- Sabe como usar? – ela perguntou sem olha-lo, ainda estava magoada pelo jeito que ele a tratou, como uma vadia. Quando ele lhe acenou concordando, ela entrou na penseira junto com ele atras de si.

E eles viram a cena se repetir. Lily chegando com o Severo, eles conversando, ela desabafando, ele pedindo desculpa, pedindo para voltar a ser amigo dela, as pessoas começando a aparecer, ele confessando que a amava, ela falando que o amava como um irmao, o abraço. E foi ai que o James da memoria chegou, ele estava na estante atras deles, bem escondido. Depois eles se separando, e o Snape se aproximando, e por fim, Lily lhe impedindo dizendo que queria apenas sua amizade.

A cada segundo, a felicidade de James apenas aumentava. Ele via aquelas cenas como se fossem um tesouro. E era, era o tesouro que lhe devolveu a felicidade que uma cena lhe tirou. E que mais cenas repuzeram-lhe de volta. No final, James já estava chorando em meio a um grande sorriso. Chorando pois seu amor não lhe traiu, não desistiu dele, chorando pela feliciade que simples coisas lhe trouxeram, chorando por ter de volta sua ruiva.

James rapidamente abraçou a ruiva e continuou a chorar como uma criança, mas seu choro não era mais triste, era um choro de felicidade. Aquele choro, era o começo da felicidade que o futuro lhes reservou.