POV Selene

Maldição. Como aqueles deuses miseráveis ousam proteger aquela... coisa? Ahrg, a Luana merece a morte e apenas isso. Mas não... Aquele bando de velhos a protegem.

Imbecis, estúpidos. Eu faria qualquer coisa para me livrar dela, até mesmo... Espera ai, eu já sei o que fazer! E a quem recorer.

Tudo bem que isso seria horrível para a reputação do meu Luca, mas o fim irá justificar o meio.

Sai do meu lindo castelinho e fui ao encontro dela. Eu sei que ela me ajudará.

POV Anfitrite

Eu estava na sala do trono do meu castelo pensando em, hum, coisas (“sorrisinho maléfico”). (n/a: não pensem merda!)

Muitos dizem que eu devo ser muito feliz, mas estão muito enganados. Digam-me uma coisa: eu fui uma deusa e esposa ruim? Só pode, porque ninguém se importa comigo, Poseidon me largou para ficar com a Atena e o meu filho preferiu ficar com o pai. Todos dão mais atenção a uma mera morta! Mas agora eles vão ver. Eu vou tomar o controle dos mares e ai sim todos irão me respeitar!

- Minha senhora. – Marco entrou fazendo uma reverência.

- Fale.

- Três deusas estão querendo falar com a senhora.

- Mande-as entrar.

Ele saiu para chamá-las e a curiosidade me bateu. Quem será que era? Me distrai por um momento e, quando percebo, elas já estão na sala e... Ai meu santo tridente! As deusas não são ninguém mais e ninguém menos que Hera, Perséfone e Selene.

- Anfitrite. – Hera começou – Nós queríamos saber: você aceita mais três deusas?

- Claro. – falei sorrindo – Mas antes eu posso saber os motivos?

- Eu estou aqui porque quero a morte de Luana e o trono de Artemis. – Selene se pronunciou.

- Eu e Hera cansamos das traições e queremos a morte do mais novo amor deles: Luana. – Perséfone disse amargamente.

Sorri. – Nós vamos nos dar muito bem. Bem-vindas!

Elas sorriram e me abraçaram. Ótimo, agora somos em quatro e temos objetivos em comum.

- Meninas, nós temos que pensar em alguma coisa para acabar com a vida da Luana.

- E quem disse que não temos algo em mente?

As deusas riram e compartilharam suas ideias.

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POV Luana

Eu acordei com o sol no meu rosto e com o corpo um pouco dolorido. Senti um braço em minha cintura e me virei, dando de cara com o Luca, que estava dormindo.

O que ele está fazendo aqui? E...? Ai meus deuses! Eu transei com o meu irmão! AAAHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!

Levantei-me num pulo e vesti minhas roupas rapidamente, sem prestar muita atenção. Sai da barraca e corri pela floresta. A essa altura eu já estava chorando. Parei a beira do precipício (vocês já notaram que eu sempre estou à beira de um penhasco ou precipício? Enfim...) e me sentei abraçando os joelhos. As lágrimas caiam livremente.

Luca era meu irmão, meu melhor amigo. Eu não deviater deixado chegar a esse ponto. Além disso eu desonrei a caçada e a minha mãe. Tudo bem que eu havia sido liberada para fazer algumas coisinhas, mas mesmo assim eu não tinha esse direito, ele era meu irmão. IRMÃO. Mesmo que eu tivesse adorado e... Para! Isso foi errado.

- Por que uma garota linda como você está chorando?

- AHHHH!!!!! – gritei assustada e dei um pulo de uns dez metros. O deus riu. – Aff, não teve graça Hermes. – disse emburrada.

Ele riu e observou meu corpo com um sorriso malicioso. Opa... Só agora eu fui me tocar que estava com um short curto e com a blusa do Luca. Corei imediatamente e eu vi o desejo em seus olhos.

Hermes se aproximou de mim e juntou nossos lábios, deitando-me no chão e ficando em cima de mim. Era um beijo calmo e repleto de desejo. Sua língua pediu passagem e eu cedi, agarrando seus cabelos. Uma de suas mãos acariciou meus seios por cima da blusa me fazendo gemer, o que só o estimulou mais. Uma de suas mãos massageava meus seios e a outra brincava com o botão do meu short. Suspirei e aprofundei mais o beijo, passando uma de minhas pernas em volta de sua cintura. Sua mão que estava no cós do short o abriu e começou a me estimular. Gemi alto.

Foi quando ouvimos um barulho e nos afastamos imediatamente. Acalmei minha respiração e me recompus, porém eu ainda tinha o rosto corado. Luca saiu da floresta vestido apenas da cintura para baixo, afinal eu ainda estava com sua blusa. E assim que ele constatou esse fato ele sorriu, me deixando ainda mais vermelha. Hermes e Luca se cumprimentaram com um ódio contido.

- Luana, Luca, aí estão vocês. Eu os procurei por... – Paula disse ofegante de tanto correr e se interrompeu assim que viu o deus – Oh, Senhor Hermes. – fez uma reverência – Perdoe-me a interrupção, mas Quíron mandou chamá-los.

Levantei-me num pulo e puxei meu irmão comigo. – Vamos. Até mais Hermes, Paula.

Eles acenaram e nós saímos correndo para a casa grande.