Solitary Hunter escrita por MandyWithlock


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Meus amore... Sinto dizer que esse é o último capitulo! Eu e a Mari estamos tão triste quanto vocês. Nós adoramos escrever essa fic, principalmente com o apoio de vocês. Agradecemos a todos os leitores por tudo.
Agora aproveitem!!!!
Mandy e Mari.



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A estrela

Vi uma estrela tão alta,

Vi uma estrela tão fria!

Vi uma estrela luzindo

Na minha vida vazia.

Era uma estrela tão alta!

Era uma estrela tão fria!

Era uma estrela sozinha

Luzindo no fim do dia.

Por que da sua distância

Para a minha companhia

Não baixava aquela estrela?

Por que tão alta luzia?

E ouvi-a na sombra funda

Responder que assim fazia

Para dar uma esperança

Mais triste ao fim do meu dia.

Manuel Bandeira.

Alguns anos depois...

POV Luca

Era noite e eu me encontrava na praia do acampamento. Sim, foi isso mesmo que vocês leram: acampamento meio-sangue. Vocês devem estar se perguntando: “Mas você não é um deus, então o que está fazendo aqui?” Simples, de última hora Zeus decidiu que eu seria o deus dos heróis também, então o acampamento me pertence agora. E eu sou um olimpiano.

A noite estava agradável, assim como o silêncio, e o céu estava cheio de estrelas. Suspirei. Luana... Como eu sentia sua falta. Minha irmã, depois de ser transformada em deusa, jurou ser eternamente a caçadora solitária de Artemis. Ela jurou castidade, jurou servir à caçada. Artemis aceitou seu juramento e agora ela jamais seria minha.

- Saudades de Luana?

- Sempre. – respondi olhando as estrelas.

Apollo suspirou e sentou-se ao meu lado.

- Deixe-me lhe contar um segredo: eu também sou apaixonado por minha irmã. – olhei-o assustado – Quando ia me declarar, ela jurou castidade e passou a me culpar pela morte de Órion.

- Mas o seu chalé...?

- Está sempre cheio? – completou com um sorriso triste – Eu amo os meus filhos e tenho um carinho por suas mães, mas em todos os meus casos eu tento achar uma mulher igual à Artemis.

- E você já encontrou?

- Não, e creio que não irei encontrar. Alem do mais, esses casos são uma maneira momentânea de esquecê-la.

- Acho que te entendo. – falei – Você poderia me deixar um pouco sozinho?

- Claro.

Assim que o Apollo saiu eu me deitei na areia e continuei a olhar as estrelas. Eu te amo, minha irmã. Pensei através do laço e, onde quer que ela estivesse, ela me ouviria.

POV Luana

Olhei ao redor, fixando meus olhos em um único ponto. Mirei minha flecha e, com uma precisão inumana, acertei meu alvo. Aproximei-me e contemplei minha presa. Rixon não pensou duas vezes antes de começar a comer e eu me sentei, encostando-me a uma árvore e admirei a lua.

Agora eu era a deusa das estrelas, da esperança e do sofrimento. Além de ser a deusa das missões. Eu havia jurado castidade e agora pertencia, eternamente, à caçada. Por que disso tudo? Bom, eu o amava, de verdade, porém jamais poderia tê-lo e, além do mais, o Olimpo entraria em guerra se eu escolhesse algum outro.

Luca... Como eu sentia sua falta, porém eu jamais falaria isso. Logo ele faria o mesmo que o Apollo e me magoaria assim como Apollo magoa, mesmo que sem saber, a Artemis.

Eu te amo, minha irmã. Ouvi os pensamentos de Luca pelo laço. Por que fizeste isso?

Senti uma lágrima escorrendo por meu rosto. Rixon uivou e as estrelas brilharam mais, transmitindo toda a tristeza que eu sentia.

Sacrifícios devem ser feitos, mas jamais perca a esperança. O sofrimento faz parte da vida. Pensei de volta. Eu também te amo.

Sequei minhas lágrimas e levantei-me. Guardei o arco e continuei andando. Para onde? Bom, isso só os deuses sabem.

POV Narrador

“O vento do mês de agosto

Leva as folhas pelo chão;

Só não toca no teu rosto

Que está no meu coração.”

Cecília Meireles.

Mais uma vez a paz reinava no Olimpo. As deusas foram perdoadas. Hera e Perséfone voltaram para os seus maridos, Anfitrite se apaixonou novamente e Selene, bom, essa continuava odiando a Luana, porém sabia que não havia nada mais a ser feito.

Luca se sentia triste e infeliz, se concentrando em observar as estrelas. Luana tentava esconder seus sentimentos e esquecê-lo, mesmo sabendo ser impossível.

Os irmãos sabiam que sofreriam eternamente, igual a Apollo e Artemis, porém foi assim que o destino quis e eles nada podiam fazer para mudá-lo. Mas de uma coisa eles tinham certeza: por mais que os anos se passassem, o amor de um pelo outro continuaria impregnando seus corações.

Luana sabia que a profecia já tinha se realizado, mas que algumas frases jamais seriam esquecidas por ela. Seu irmão parecia estar feliz enquanto ela era a imagem da tristeza e sofrimento. Ela tentava se manter o mais longe possível do Luca.

Luca ficava no acampamento, organizando tudo e flertando com as campistas. Luana perambulava pelas florestas, caçando e imaginando o quão chato sua eternidade poderia continuar a ser, principalmente quando ela já conhecia todo o seu futuro.

Bom, ou era isso que ela achava, já que havia uma coisa inesperada. Algo que poderia fazê-la feliz e, ao mesmo tempo, infeliz.

O que era? Bom, Luana carregava um filho em seu ventre.

De quem era a criança? Isso ninguém sabe.


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Notas finais do capítulo

E então??? Amores, eu prometo que terá um epílogo!! Eu juro!!!
Nós merecemos reviews?? Recomendações??
O epílogo só sai depois de três reviews, hein?!
Beijinhos....
Mandy e Mari.



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