Who Says escrita por PrincessKah


Capítulo 14
Capitulo 14 - Quadribol e um novo inimigo


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, me desculpem ter parado de postar a história, mas minha vida mudou drasticamente. No entanto, resolvi retomar a história.



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A semana antes do recesso de natal chegou num piscar de olhos, após os acontecimentos intensos da primeira semana de aula, tudo voltou ao normal. Scorpius e eu retornamos para nossos antigos quartos, o que eu achei uma injustiça, pois aquele quarto era o máximo. Então, já haviam ocorrido 3 jogos de quadribol e os resultados eram satisfatórios. Três jogos e três vitórias estava ótimo. Somente duas coisas tiravam meu sono ultimamente e nenhuma delas era os exames. A primeira delas, haveria um jogo amanhã e será contra a Sonserina e eu quero muito ganhar esse jogo. A segunda era que o recesso de Natal estava chegando e com ele a maior encrenca que eu me meti até agora: Contar para minha família que eu estava namorando Scorpius Malfoy.
Era segunda-feira e eu estava absolutamente morta de fome. Levantei bem cedo, me troquei rapidamente e desci para o Salão Principal. Não esperei por ninguém. Estava muito ansiosa, pois dali a poucas horas eu estaria entrando em campo para mais um jogo, e como eu sou muito competitiva esse não será um jogo qualquer. Há semanas estamos treinando algumas táticas que aprendi com meu pai e tio Harry nas férias e resolvi que esse ano seria tudo ou nada. Afinal, Grifinória não havia ganhado a Copa de Quadribol no ano passado por minha culpa, e já que esse ano era o meu ultimo como aluna de Hogwarts eu estava disposta a tudo, até não ver meu namorado durante a semana.
– Mas Lily, porque você é tão chata hein? Ouvi a voz do Alvo enquanto ele entrava no Salão Principal acompanhado por Lily e Julia.
– É só meu jeitinho maninho. Oi Rose, caiu da cama foi? Falou Lily enquanto automaticamente sentava-se ao meu lado e pegava um pedaço de bolo de chocolate.
– É. Eu respondi desanimada enquanto cutucava meu ovo mexido com o garfo.
– O que houve Ro? Pediu a Lily preocupada.
– É que o jogo é daqui a pouco e eu estou nervosa. Não quero perder novamente Lily.
– Pois não perca, aquilo foi uma baita falta de sorte. E, aliás, hoje não está chovendo. Não se preocupe, estarei lá. Disse ela colocando mais um pedaço de bolo na boca.
Recuperei um pouco do meu autocontrole. Aquilo não podia acontecer novamente. De jeito nenhum.
Flashback on
O vento estava terrível e a chuva começava a engrossar. Era impossível ver alguma coisa com aquele tempo e onde estávamos? Não, ninguém estava em baixo de cobertores quentinhos e perto da lareira, estávamos na verdade jogando quadribol. Grifinória x Corvinal. Final do campeonato. Deveríamos somente nos preocupar em ganhar esse jogo e pronto, a taça seria nossa.
– Passe pra mim, eu estou livre! Ouvi alguém gritando abaixo de mim.
Eu estava muito concentrada tentando focalizar aquele objeto dourado que não vi o balaço vindo em minha direção, eu rapidamente saí do caminho dele antes que me acerta-se. Comecei a pegar mais velocidade e a voar em círculos e torcendo para que o outro apanhador não estivesse tendo muita sorte quando de repente tudo ficou preto.
Flashback off
Acordei uma semana depois, na enfermaria. Aparentemente eu fui atingida por um balaço na cabeça e caí. E outra coisa, Grifinória perdeu o jogo. Por minha culpa. Se eu tivesse prestado mais atenção isso não teria ocorrido.
Faltavam 15 minutos para o jogo e eu estava dando instruções para os jogadores e convencendo a mim mesma de que estava tudo bem, no entanto, havia aquela sensação ruim de que eu estava deixando algo importante passar despercebido. Deixei ela de lado e quando me virei para pegar minha vassoura no armário me deparei com um certo loiro alto e gato me encarando com uma expressão carrancuda.
– Oi amor, o que você está fazendo aqui? Falei depressa.
– Só vim desejar boa sorte no jogo, já que não te vejo há semanas. Respondeu ele.
– Desculpe, mas você sabe o quanto isso é importante pra mim. Desde aquele jogo em que eu levei aquele balaço na cabeça eu tenho me esforçado sempre para não perder mais nenhum. Falei enquanto encarava pelo canto dos olhos os outros jogadores olhando aquela cena.
Peguei a mão de Scorpius e levei-o para o lado de fora da sala.
– Scorp, por favor, nós podemos conversar depois? Disse depressa.
– Claro, claro, porque dar bola para o seu namorado não é. Mas Ro, você não precisa disso, já joguei contra você diversas vezes e não já com o que se preocupar, aquilo acontece com todo mundo. Disse ele e me deu um beijo. – Nos vemos depois ok. Te amo.
– Ok amor, até mais tarde. Respondi e entrei na sala enquanto a professora Luna nos chamava para entrar em campo.
O jogo estava tranquilo, 60x10 para a Grifinória. Eu já havia visto o pomo duas vezes enquanto Carlos, o apanhador da Corvinal nem havia se mexido. No entanto, algo muito estranho estava acontecendo, o balaço estava sempre vindo para a minha direção, então eu precisava urgentemente de pegar o pomo. Opa, ali está ele, perto da arquibancada da Sonserina. Mas, porque aquela loira azeda está apontando a varinha para o campo? Deixa pra lá Rosa, pega o pomo e acabe com isso. Ali está ele. Voei em direção ao brilho dourado e quando eu estava quase pegando ele, algo me fez vacilar e meu braço esquerdo estava doendo muito, mas mesmo assim voei mais um pouco e fechei minha mão direita em torno da bolinha dourada. Fui em direção ao chão, meu braço estava doendo muito, acho que o quebrei porque eu não consigo mexê-lo. Eu não conseguia enxergar praticamente nada, só uma coisa chamou minha atenção, uma loira guardando sua varinha enquanto ria muito. No entanto, isso foi a ultima coisa que vi antes de ficar tudo escuro novamente.


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