Amor e Ódio escrita por Clarissa Cullen Potter Mellark


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Amores, desculpe não ter postado ontem, mas é que meu pai surtou e disse eu só poderia entrar no domingo! Eu não aguentei! E agora, cá estou eu postando escondido (não sigam o meu exemplo). Beijos!!



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Capítulo 17

PDV Edward

No final de semana...

Tínhamos acabado de deixar Alice em casa e naquele momento estava levando Bella para a minha surpresa de arrasar como eu tinha prometido. Logo chegamos a uma pequena marina de Seattle, onde barcos particulares aportavam. Meus pais tinham um iate e nos emprestaram sem fazer cerimônia. No dia anterior pedi que Alice arrumasse-o, deixando o mais romântico possível. Graças as minhas aulas há alguns anos atrás eu sabia pilotar um barco daqueles. Quando Bella percebeu aonde eu a estava levando arregalou os olhos, realmente surpresa.

- Não acredito! Você está me levando para um iate?

- Sim senhora. Se prepare que a nossa vida vai ser cheia dessas pequenas surpresas.

- Pequenas é modéstia sua, meu amor. – disse ela enquanto eu a puxava para dentro o barco. Fomos até o timão do iate e saímos da marina. Guiava o barco com ela nos meus braços, entre o timão e eu. Ela estava linda, a brisa fresca batendo em seu rosto, jogando seus cabelos para trás, deixando-a com a aparência de um anjo. Era isso que ela era, um anjo em minha vida. Parei em no meio do mar, mas não muito longe da costa, nos proporcionando uma bela vista da cidade.

- Amor, olha a cidade.

Obedecendo-me Bella olhou. Seu queixo caiu diante da beleza da vista. Estava de noite e a cidade estava toda iluminada, para nós parecendo pequenos pontos de luz.

- É linda! – disse ela em um suspiro.

- Com você aqui ela é no máximo bonitinha, você é muito mais linda.

- Seu bobo irresistível. – disse ela dando um tapa de brincadeira em meu braço e depois me beijando.

- Vem. Tem um lugar que dá pra ver ainda melhor. – disse puxando-a para o alto do iate. De lá além da vista da cidade ser mais ampla ainda dava para ver a lua, que para a nossa sorte estava no apogeu*. A noite estava mais que perfeita.

- É maravilhoso meu amor! Incrível!

- Que bom que gostou. – disse abraçando-a por trás. Respirei fundo e senti o aroma de seus cabelos, o inconfundível aroma de morangos. Nada no mundo me importava mais que Bella, ela era o amor da minha vida, meu futuro.

- Eu te amo muito minha Bella. – falei com toda a intensidade do meu coração.

- Eu te amo muito meu Edward. – falou com a mesma intensidade. Não resisti e beijei sua boca deliciosa. E ficamos ali, nas carícias e beijos até que me lembrei da decoração que Alice fez no quarto do iate. Com um pouco de relutância me afastei para levá-la até o quarto.

- Amor, tem mais coisas para ver lá no quarto. Vamos? – disse entre seus lábios.

- Vamos sim. – disse ela sorrindo.

Peguei sua mão e a levei até dentro no barco. Passamos por uma pequena sala de estar com TV e alguns DVDs, por uma cozinha e finalmente entramos na suíte do iate.

Sala: http://www.propriedadesdeluxo.com.br/wp-content/uploads/2008/09/fabricante-de-iates-de-luxo-ferretti-lanca-projeto-no-dubai-e2809cmarine-legendse2809d_1.jpg

Cozinha: http://lh6.ggpht.com/__Qxt7QAy8AY/TMI3jMxHIoI/AAAAAAAAEgw/VEkrIh9Krh0/image_thumb%5B7%5D.png?imgmax=800

Suíte: http://www.casinobillionaire.net/artigos/elegant12.jpg

Alice havia colocado um conjunto de roupa de cama feito em seda chinesa branca e recoberto de pétalas de rosas vermelhas, nossas preferidas desde a nossa primeira vez. Bella olhou admirada e se virou pra mim.

- Você. É. O. Melhor. Namorado. Do. Mundo! – disse ela entre cada beijo.

- Que bom que gostou. Agora, o que acha de aproveitarmos bem essa suíte?

- Acho uma excelente ideia.

Empurrei-a delicadamente para a cama e a beijei. Aquela seria uma noite diferente. Não faríamos sexo e sim amor.

Um ano depois...

Estávamos juntos há mais de um ano e era impossível ficar triste. Bella era a melhor parte da minha vida e eu estava pronto para o que eu estava prestes a fazer.

Estávamos no carro indo em direção ao restaurante mais romântico da cidade. Não falávamos nada, mas não era desconfortável. Nossas mãos estavam entrelaçadas, às vezes nos olhávamos apaixonados como se eu tivesse acabado de pedi-la em namoro e não como se estivéssemos juntos há um ano e dois meses.

Entramos no restaurante e sentamos na mesa que eu tinha reservado. Era no terraço do restaurante, sob a luz da lua e das estrelas. Bella olhava tudo admirada, como se não estivesse acostumada a tudo que eu fazia por ela. Por um lado era bom, era mais fácil surpreendê-la. Sentamo-nos e não resisti, beijei sua boca, sedento pelo tempo, mesmo que curto, sem beijá-la. Fizemos nosso pedido e não aguentei de ansiedade.

- Bella, eu tenho uma coisa para te falar.

- Fala meu amorzinho.

Peguei a caixinha no bolso do blazer e coloquei em cima da mesa.

- Bella você quer casar comigo? – disse eu, abrindo a caixinha do anel.

Anel de noivado Bella:

http://international.tiffany.com/Engagement/Item.aspx?GroupSKU=GRP10039#f+3/0/0/0/0/0

Vi ela perder o fôlego quando viu o anel. Tinha escolhido com a ajuda de Alice, que disse que com certeza Bella adoraria esse.

- Eu aceito, Edward. Eu aceito! – disse ela jogando os braços em volta do meu pescoço e me beijando. Não escondi um sorriso, peguei sua mão direita e coloquei o anel, que coube perfeitamente.

- Quero que se case comigo o mais rápido possível. Mal vejo a hora de você seja oficialmente minha, com o meu sobrenome, morando na mesma casa, dormindo na mesma cama todos os dias. Fora os filhos, quero pelo menos três, todos parecidos com você, com esse seu sorriso, seus olhos, tudo seu.

- Eu também, meu amor, é o meu maior sonho. O que acha de ao invés de chamarmos uma profissional falarmos com Alice? Com certeza ela iria adorar organizar nosso casamento, além de ser de inteira confiança.

- Perfeito, amanhã falamos com ela, agora quero me aproveitar de você só mais um pouco.

- Só um pouco?

- Não, quero me aproveitar de você muito, pro resto da vida.

- Teremos a vida inteira, meu amor.

- É o que eu mais quero.

Namoramos até a chegada do jantar. Enquanto comíamos Bella ria de uma palhaçada ou outra que eu fazia, puramente para ouvir sua gargalhada deliciosa.

- Não pode ser verdade, Edward...

- É sério. Quando dei meu primeiro beijo quem desmaiou fui eu, a garota continuou lá, em pé, como se nada tivesse acontecido. Acho que naquela época eu devia beijar muito mal...

- Naquela época eu não sei, mas hoje seu beijo é o melhor que eu já experimentei.

- Olha que eu fico convencido...

- Pode ficar porque é a mais pura verdade.

Não resisti e a beijei de novo. Adorava quando ela falava daquele jeito.

Terminamos nosso jantar, pagamos a conta e descemos até a saída, onde eu tive uma surpresa bem agradável.

PDV Bella

Depois do jantar maravilhoso saímos em direção a saída do restaurante, quando Edward parou e sorriu para uma pessoa. Quando olhei estagnei, era Tanya, a ex.

- Não acredito que você está aqui! – disse Edward sorrindo. Não dava para acreditar que ele estava falando amigavelmente com alguém que só o fez sofrer. Olhei com ultraje para ele, mas ele não percebeu.

- Edward! É você mesmo? – Tanya falou, ou quem eu pensava ser a Tanya.

- Caramba Irina. Não acredito que você voltou ao país. – disse Edward abraçando-a com um braço só. Irina? – Deixe-me apresentar minha noiva e mulher da minha vida, Bella. Bella, essa é Irina, irmã gêmea de Tanya, ou devo dizer a gêmea boa.

- Não me importo que chame minha irmã de gêmea má, nunca concordei com que ela fez com você. É um prazer conhecê-la Bella.

- O prazer é meu, me desculpe pensei que você fosse a Tanya.

- Infelizmente nascemos iguais, já teve gente na rua querendo me bater por me confundir com ela, tive que mostrar minha identidade para provar que não estava mentindo. Mas creio que ela tenha mudado.

- O que te faz pensar isso, Irina? – perguntou Edward.

- Edward, mesmo que não nos encontrássemos aqui eu o procuraria. Tanya se mudou para a França, foi transferida a trabalho e me pediu que lhe entregasse isso. Ela parecia bem triste. – ela tirou da bolsa um envelope branco com o nome do Edward escrito, entregando-o para ele. – Não faço a mínima ideia do que está escrito, mas pela expressão dela parecia que estava arrependida.

- Tudo bem, depois eu leio essa carta. Mudando para assuntos mais agradáveis, o que te traz de volta a Seattle?

- Eu estava na Alemanha trabalhando em uma grande empresa, você sabe, mas estava morrendo de saudades da família, então mandei meu currículo para a Microsoft, que prontamente aprovou e me chamou para trabalhar com eles por um salário bem melhor do que eu tinha lá em Berlim.

- Que bom, assim poderemos nos encontrar mais vezes. Irina é engenheira eletrônica, Bella, trabalha com todo o tipo de tecnologia.

- Nossa, que legal! Não é muito comum encontrar mulheres nessa área.

- Não mesmo, pra você ter ideia quando fiz minha faculdade só tinha eu de garota no meu ano.

- Nossa, deve ser horrível lidar só com homens o tempo inteiro.

- Até que não, me ajudou a entender o que se passa nesse território perigoso que é a cabeça dos homens.

- Nesse ponto você tem toda a razão.

- Mas e então, Irina, como anda o coração? – perguntou Edward.

- Estou completamente apaixonada! Namoro há mais ou menos um ano e meio, o nome dele é Laurent. Estou muito feliz, ele me pediu em casamento há uma semana! Vocês já estão convidados, serão nossos convidados de honra!

- Mas que ótimo Irina. Acabei de pedir Bella em casamento e para a minha incrível sorte ela também aceitou.

- Que bom, vocês estão juntos há quanto tempo?

- Um ano e dois meses. – respondi. – Você também está convidada para o nosso casamento.

- Que será em breve. – completou Edward.

- Espero mesmo que sim.

- Aqui Irina. – falei, entregando meu cartão. – Pelo o que eu percebi Edward e você são ótimos amigos. Nesse cartão tem meu telefone e o endereço do meu escritório, se quiser manter contato. Pra mim amigo do Edward é meu amigo também.

- Claro, quem sabe não combinamos de sair, só nós garotas, podemos chamar a Alice.

- Com certeza, vou adorar.

- Aqui também está o meu cartão. Qualquer coisa é só ligar. – disse Edward.

- Ok. Pode deixar que não vamos perder contato. Agora deixe-me ir que meu amor está me esperando aqui perto.

- Claro, até logo Irina. – respondemos Edward e eu juntos.

- Tchau Edward! Tchau Bella!

Saímos e fomos em direção ao carro. Entramos e Edward ainda tinha a carta de Tanya nas mãos.

- O que será que ela escreveu aí?

- Não faço a mínima ideia, não sei o que esperar de uma mulher como a Tanya. Não sei se tenho coragem de abrir.

- Quer que eu abra e leia?

- Por favor, meu amor, leia em silêncio antes de me dizer qualquer coisa, não quero um motivo para pegar um avião até a França e arrancar o pescoço daquela v****. (N/A: que feio, Ed, não pode falar palavrão! Rsrsrs)

- Tudo bem. – abri a carta e a li.

Edward,

Saiba que eu me arrependo de tudo que te fiz passar, me arrependo de ter te deixado escapar. Você é uma jóia rara, do tipo que não encontramos em qualquer esquina. Quero que saiba que estou desistindo de tentar te reconquistar. Tenho observado você em segredo, visto você andando com a sua namorada e agora vejo que seu lugar é com ela, é ela que você ama. Errei em te trair, agi por impulso, por desejo momentâneo, mas nunca deixei de te amar, você sempre esteve em meu coração. Agora, o que eu mais quero é que seja feliz e que a sua namorada te dê muitas alegrias. Toda a felicidade do mundo pra vocês, peço desculpas por tudo que causei. Provavelmente quando você ler essa carta eu já deva estar na França, por isso não te procurarei mais. Seja feliz.

Eu te amo muito,

Beijos,

Tanya.

Surpreendi-me com a carta, com tudo que ela tinha escrito. Afinal, ao que parecia Tanya não era uma pessoa tão ruim quanto aparentava.

Reli a carta para Edward, que também se surpreendeu com o pedido de desculpas, mas ficou feliz que tudo tenha terminado bem, pelo menos da parte de Tanya. Infelizmente não estava tudo certo pela parte de Michael. Ficamos alguns meses sem ter notícias dele, mas depois de seis meses juntos começamos a receber cartas. Não vinha escrito o remetente, mas sabíamos que eram dele. Ameaçava a minha vida, a da minha família, a dos meus amigos e principalmente a de Edward. Queria poder receber uma carta assim dele, dizendo que estava desistindo, que queria que eu fosse feliz.

*Apogeu

Ponto da órbita onde um astro de maior afastamento da Terra. É o oposto de perigeu. Ambos os termos são usualmente utilizados para a Lua e os satélites artificiais. Fonte: http://www.zenite.nu/


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