Pov. Erick

Doía por eu ver a minha Meg assim, uma guerra dentro de si. Como eu queria abraça – lá e reconfortá-la nessas horas difíceis, mas toda hora que a tocava a mesma gritava comigo. Como eu queria beijá-la novamente, como aquela vez que ainda estava em minha mente.

Flash Back on.

A levei até a floresta por procura de privacidade. Quando vi que estávamos completamente sozinhos, eu a segurei contra um arvore. Com a minha mão direita peguei seu queixo com uma tentativa inútil de olhar em seus olhos, pois os mesmos estavam fechados. Com a esquerda afaguei os seus cachos e sussurrei seu nome.

- Minha Meg.

Aproximei-me lentamente do seu maravilhoso rosto encostando nossas testas. Automaticamente a sua boca abriu pouco mais do que eu suspiro saio de seus lábios. Consegui sentir o seu hálito de canela, sempre amei canela, seu hálito se misturava com seu perfume de baunilha, uma combinação única.

Nossos narizes se roçaram levemente, aquela foi a minha vez de fechar os olhos. Leve como uma pluma nossas bocas se roçaram e sem pensar em nada ao meu redor, eu a beijei. Aquela sensação foi maravilhosa, claro que para estragar o momento o meu gene lobo e meu gene humano adolescente lutaram de cabo de guerra, por poucos graus quase insignificantes, o gene lobo estava ganhando me fazendo começar a tremer loucamente. Mas a meu favor, o meu lado humano venceu lembrando-me da realidade, que eu tenho que respirar.

Flash back off

Automaticamente toquei a minha boca querendo ainda sentir aquela deliciosas preção ali.

Sofrimento á vista- parte I

As horas se passaram e logo estávamos esperando o Billy chegar para realizássemos o tal ritual. Logo ele saiu de traz das arvores e eu passei a empurrar a sua cadeira. Eles no guiou até um lugar sombrio, um cemitério. Na hora me veio à mente aqueles filmes que um casalzinho apaixonado vai passar um encontro no cemitério e aparece um monstro no final.

-Erick, tire essa pedra grande daí.

Billy se referia a pedra imensa em frente. Me aproximei e quando a peguei, eu juro que aquilo pesava 300 toneladas. Em baixo dela avia um galpão com uma escada velha e enferrujada cheia de teias de aranha. Senti Megan tremer do meu lado.

-Vamos.

Descemos as escadas e me deparei com algo monstruoso, era um tipo de toca cheia de correntes, eu a ouvi choramingar novamente.

- Desculpe por isso Meg, não tem outra maneira, vai ter que ser acorrentada.

- Ótimo.

- Mais uma coisa – Billy tirou um garrafa com um liquido esverdeado do bolso da jaqueta- vai ter que beber isso.

- O que é isso?

- Uma mistura de ervas que vai deixar você fraca e não machucar ninguém.

- Ok.

Ela pegou e bebeu, deu dó quando ela gritou. Deve ser muito ruim

- Erick, obrigue-a a beber.

Eu não queria fazer isso, mas infelizmente corri e derramei todo o liquido em sua boca.

Rebeca puxou uma cortina que ficava em cima dela e um feixe da luz da lua atingiu a delicada pele da minha Meg. Ela gritou de dor e eu ouvi um estalo em suas costas. A dor era tanta que a linda garota caiu no chão apoiando-se nos joelhos e cotovelos.

- Acorrente-a!- Billy gritou.

Logo e com dificuldade a corrente em quanto a mesma se debatia em meus braços.

-Venham, temos que sair daqui.

-Não podemos deixá-la sozinha!- retruquei.

- Infelizmente temos sim.

Corremos para fora, fechando portas e passando cadeado e cruzando com uma madeira. Eu ouvia atalhos, coisas quebrando e principalmente gritos. Um tempo depois ouvi  rugidos e algo arranhou a porta.

- Ela pode abrir?- perguntou Rebeca.

- Não. Está muito fraca pra isso. Trouxe uma roupa pra ela?

- Sim.

- Ótimo, então é só esperar.

- Eu vou subir um pouco.

- Volte logo Erick.

Subi as escadas e sentei em uma pedra. Era muita preção, eu estava tremendo e senti a vontade de gritar. Não agüentei e explodi em um lobo. Eu juro que vi uma sombra de traz das árvores, mas eu estava tão louco e nem liguei.