Somebody To Love escrita por meggeiferreira, claudia00, Sarinhaas
Notas iniciais do capítulo
Voltei :D (explicações em baixo)
Ao longo do capitulo irão aparecer link's para imagem, quem quer abre, quem não quer não abre.
Um novo dia, um novo começo, uma nova vida, uma nova casa, uma nova escola, uma vida mais feliz, pelo menos espero eu. Sim é verdade, hoje é o dia da minha grande mudança para Seattle, para a casa dos meus primos. Nem acredito em tudo o que esta a acontecer, posso não gostar de todas estas mudanças, mas para mim Seattle significa um novo começo, e de isso gosto.
O meu pai foi à escola de manhã mas a minha mãe ficou-me a ajudar a arrumar as últimas coisa. Almoçamos todos juntos em casa e depois eles foram-me levar ao aeroporto de Port Angeles. A despedida foi calma, nada de lágrimas, nem sorrisos, algo verdadeiramente calmo. Um simples “adeus”, e embarquei no meu avião.
Pensei que seria mais difícil conseguir embarcar, de novo, num avião. Mas o processo até foi bastante rápido, e 10 minutos antes da descolagem do avião já estava sentada e instalada no meu lugar, 23-E.
-Senhorita Isabella Swan, certo?
-Sim. – Fui tirada dos meus pensamentos pela assistente de bordo.
-Desculpe estar a interromper, Sr.ª Swan, mas não se importaria que esta menina se senta-se ao seu lado? – A assistente de bordo parecia um pouco envergonhada por ter que me pedir isso, e com a minha distracção nem tinha reparado na menina que se encontrava ao lado dela. Era uma menina linda, não deveria ter mais de 5 anos. Ela tinha um largo sorriso espelhado na cara, e os seus cabelos em cascatas eram de uma cor castanha acobreada o que destacava os seus olhos verde esmeralda. Houve algo de conhecido na menina que me chamou a atenção, mas não sei bem ao certo o quê… talvez os olhos, o cabelo ou até mesmo o sorriso… Eu não sei o que era, mas sabia que era algo bastante conhecido para mim. -Ela está a viajar sozinha e eu não gostaria que fica-se ali naqueles bancos sozinha. – a senhora apontou para um grupo de 3 bancos, todos vazios, um deles deveria de ser o lugar da menina – e já que tem um lugar vazio ao seu lado….
-Oh! Claro. – Finalmente fez-se luz na minha cabeça, no início não estava a perceber muito bem onde é que a hospedeira queria chegar. - Queres sentar-te ao pé da janela ou do corredor? – se passaria uma hora junto de uma criança tão fofinha, seria melhor começar a falar com ela.
-Posso sentar-me ao pé da janela?! A sério!? – o sorriso da menina aumentou umas 10 vezes – É que o meu pai nunca me deixa ir ao pé da janela.
-Mas eu deixo. Queres?
-Claro que quero! - A hospedeira começou a arrumar as malinhas da menina na cabine superior e ela sentou-se ao meu lado. – Eu sou a Kate. E tu como te chamas?
- Eu chamo-me Isabella, mas podes-me tratar por Bella.
- Oh, que nome tão bonito.
- O que uma menina tão pequenina, está a fazer sozinha num avião?
- Sempre que vou visitar os meus avós venho de avião sozinho, pelo menos desde que a minha mãe… - o sorriso de Kate começou a desaparecer. Comecei a ficar preocupada, porque aquilo a que antes se podia chamar cara sorridente agora se estava a transformar na cara da menina mais triste do mundo. Não sei onde foi arranjar forçar, mas passado pouco tempo já estava pronta a acabar a frase e um sorriso voltou a aparecer.- a minha mãe teve um acidente de avião e por isso o anjinho da guarda dela acho que era melhor leva-la com ele. Eu não fiquei muito triste porque sabia que ele ia cuidar muito bem da minha mama, mas o meu pai ficou.
- Foi à muito tempo que o anjinho levou a tua mãe?
- Fez um ano esta semana, por isso é que vim ver os meus avós. O papa não queria que andasse de avião, mas eu prometi-lhe que o meu anjinho não me ia levar para ao pé dele, como fez com a mama. – Kate esboçou um sorriso mágico, qualquer um não lhe teria dito não. Quando ela falou que o acidente da mãe dela tinha sido à um ano eu nem queria acreditar, a mãe dela também estava naquele avião…
- Senhoras e Senhores passageiros do voo 3569 com destino a Seattle, informamos que dentro de instantes iremos iniciar a nossa descolagem. Por favor coloquem os cintos de segurança, juntando as pontas e ajustem ao vosso corpo, para abrir puxem a parte superior da patilha para cima. – uma hospedeira foi para o corredor e começou a fazer a demonstração – Por favor estejam atentos aos procedimentos em caso de emergência: as máscaras de oxigénio estão colocadas na cabine superior, em caso de emergência irão cair automaticamente. Para aumentar o nível de oxigénio coloque a máscara sobre o nariz e a boca, ajuste o elástico em volta da sua cabeça e continue a respirar normalmente. Auxilie as crianças e pessoas com maior dificuldade após a colocação da sua máscara.
-Encontram-se luzes de emergência ao longo da cabine, no tecto e no chão, que indicam o caminho para as 8 saídas de emergência neste avião. Duas encontram-se na parte dianteira do avião, quatro sobre as asas e outras duas na parte traseira. O assento em que se encontra sentado é flutuante, por isso, em caso de acidente ou aterragem na água leve-o consigo.
-Para mais esclarecimento de dúvidas encontra-se um cartão de medidas de segurança na bolsa do banco à sua frente. Por determinação da companhia aérea é extremamente proibido qualquer tipo de uso de aparelhos electrónicos durante a sua permanência no avião. Eu sou a Becca Fitzpatrick , e sou a hospedeira responsável por este voo, a todos desejo uma boa viagem.
Depois de acabar a demonstração o meu coração começou a bater descompassadamente, o fluxo sanguíneo aumentou e comecei a transpirar por todos os lados. Isto não podia estar a acontecer, eu não podia estar a ter um ataque de pânico momentos antes da descolagem, não podia ser verdade.
‘Inspira… expira… vai ficar tudo bem…. Inspira… expira… acalma-te Isabella, vai ficar tudo bem… inspira… expira… ‘ – estas poucas palavras, eram as únicas que consegui pensar.
- Bella passasse alguma coisa? – fui tirada da minha sequência de palavras pela vozinha de Kate, ela parecia preocupada. – Estas a ficar branca… Como a mama antes de ir com o anjinho... Não me vais deixar e ir com o teu anjinho, pois não? – sem eu dar conta grandes gotas de água começam a escorrer pela face da menina.
Mesmo que eu não tivesse forças para aguentar uma viagem assim, eu tinha que arranja-las. Neste momento havia uma menina bastante pequena ao meu lado que acabará de perder a mãe e acha que me vai acontecer o mesmo.
A único movimento que consegui fazer foi abrir os meus braços e dar um grande e demorado abraço. Cheguei a minha boca ao seu ouvido e sussurrei: “Eu estou bem. Nenhum anjo me vai levar do teu lado.”
Eu não consegui largar Kate, por isso, comecei a acarinhar os seus cabelos e quando dei por ela, ela já estava a dormir em meus braços.
A viagem não foi muito demorada e em 1 hora já tínhamos chegado ao nosso destino. Kate ainda dormia em meus braços, por isso, por mais que me custasse teria que a acordar e dizer-lhe adeus. O mais provável era nunca mais a ver, e este ser o último momento com ela.
- Kate, chegamos, hora de acordar querida… - até parecia uma mãe a acordar o seu filho, mas não era e estava na hora das despedidas. – Kate, vá. Vamos levantar…
- Eu não quero… estou tão bem aqui… - neste momento Kate tinha a sua cabecinha ao meu ombro e estava completamente sentada em cima de mim.
- Eu sei queria, mas o seu pai já deve estar lá fora à sua espera. Já aterramos e tudo.
- Desculpe senhorita Swan, a menina Kate tem que sair agora comigo. Estou responsável por a entregar a seu pai. – com a preocupação em acordar Kate, nem tinha reparado que a hospedeira chefe se tinha aproximado de nós. Era agora, ao final de uma hora tinha chegado o momento da despedida. – Kate vamos? – a hospedeira depois de tirar as malas de Kate da cabine superior, retirou-a do meu colo e agarrou-a ao colo.
- Bela – Kate me chamou, antes de se ir embora com a hospedeira – podemos continuar a ser amigas?
Mesmo sabendo que o mais provável era nunca mais a voltar a ver, tentei esbocei o meu maior sorriso e disse-lhe que sim. Levantei-me do meu banco, dei-lhe beijo na face e sussurrei-lhe ao ouvido: “Amigas para sempre”
Kate retribuiu o meu beijo e depois a hospedeira de bordo levou-a consigo. Eu logo de seguida, também, agarrei nas minhas coisas e encaminhei para a saída do avião.
…
Neste momento encontro-me junto das passadeiras rolantes onde as nossas malas saem. A minha mala até foi fácil de encontrar, já que era um cor-de-laranja que se destacava no meio das outras, e por ser das primeiras a sair.
Segundo as informações que a minha mãe me tinha dado, a minha prima Renata iria estar junto ao seu carro na entrada do aeroporto. À vários anos que não a vejo, não sei se a vou reconhecer assim de um momento para o outro.
Agarrei na minha mala e foi caminhando até à entrada principal do aeroporto. Estavam muitos táxis estacionados junto da entrada, mas ouve um carro que me chamou à atenção. Era um carro branco, um SsangYong. Eu nem queria acreditar. Sempre gostei muito de carros, e eu sabia perfeitamente que este tipo de carro era bastante caro, não era para qualquer um.
Do nada, a senhora que estava ao volante do carro começou a sair e a acenar na minha direcção. Era uma rapariga de cabelos ruivos e encaracolados, alta, elegante e de olhos verdes. Como não a conheci pensei que o aceno fosse para alguém que estivesse ao pé de mim. Mas depois a rapariga começou a gritar Bella, e eu ai percebi que era mesmo para mim. Será que seria Renata? Se fosse mesmo ela, só quero dizer que ela tinha mudou muito.
A rapariga começou a aproximar-se cada vez mais e depois quando finalmente chegou perto de mim, cumprimentou-me.
- Olá Bella, bem-vinda à tua nova casa. – Pronto, está confirmado é mesmo Renata.
- Olá Renata. Obrigado por me acolherem.
- Então como correu a viagem? A tua mãe estava muito preocupada, achou que irias ter um ataque de pânico ou algo do género. Mas não se passou nada, pois não?
-Correu bem.
-Ainda bem. É que a tua mãe estava muito preocupada. – não queria assustar Renata com o que se tinha passado, por isso não lhe disse, afinal de contas já se tinha passado e eu já estava bem.
-Não se passou nada. Tudo ok. – soltei um sorriso meio forçado, mas acho que Renata não se apercebeu.
- Pronta para conhecer a tua nova casa?
- Pronta. – Renata levou a minha mala para a bagageira do carro, enquanto eu entrava para o lado do co-piloto e colocava o sinto.
A viagem até casa dos meus primos nem foi muito demorada, em 15 minutos chegamos. Renata foi a caminho todo a falar. Contou-me onde seria a universidade que iria frequentar, como tinha sido fácil arranjar alguém para me ajudar no estágio, como havia decorado o meu novo quarto, resumindo falou um pouco de todo.
Renata deixou seu carro estacionado na garagem, e ajudou-me, mais uma vez, com as minhas malas. Fez questão de me mostrar os quantos à casa. Só do lado de fora notava-se que a casa era grande, mas nada comparado com o lado de dentro.
A cozinha estava ligada à sala. Pelo que tinha percebido a decoração da casa nunca saía do preto e branco, ao início não estava a gostar muito, mas depois a mistura das cores começou a agradar-me. Realmente a casa era gigante, acabei por descobrir que havia mais uma sala de estar no outro lado da casa.
Antes de Renata me mostrar o meu novo quarto fomos ver primeiro o jardim. No lado de fora havia uma piscina, que era bastante iluminada. Na parte de fora também havia uma zona com alguns sofás e no meio uma pequena “ladeira”. Aquele local era bastante calmo. Apesar de termos aceso à cozinha e a uns dos quartos a partir dali, aquele local transmitia uma paz bastante boa.
-Bella, estas a ver aquele quarto que podemos ver daqui? – Renata tirou-me dos meus pensamentos.
- Sim… O que tem?
- Diz Olá, ao teu novo quarto.
- A sério?! Um quarto com aceso à piscina. Uau. – pela primeira vez em muito tempo soltei um sorriso de verdadeira alegria.
Foi andado até o meu quarto. Ele seguia os mesmos tons do resto da casa, branco e preto. Tinha uma cama de casal, uma mesinha de cabeceira em cada lado, e pequeno sofá branco junto à janela, um aparador em preto e um plasma por cima dele. No lado contrário à janela que dava acesso à piscina, raparei numa porta, era a porta que dava acesso à casa de banho, sim uma casa de banho pessoal. Eu como hóspede, não estava à espera de tanto luxo.
Renata apareceu na entrada do meu quarto com as minhas malas nas suas mãos novamente. Disse que se precisasse ela estaria na sala e depois foi se embora, deixando-me sozinha.
O dia havia sido longo, por isso achei melhor ir dormir. Amanhã teria que ir à universidade apresentar-me ao meu coordenador de estágio, por isso, seria mais um dia longo.
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Oi... Desculpem a demora, mas este períodos de aulas para mim é muito pequeno e por isso ando cheia de testes e trabalhos para entregar.
Desculpem dos link's, mas eu sei que há muitas leitoras que gostam de ver as imagens, por isso, vou tentar agradar a todas. Ok?
Queria agradecer à minha Beta Cláudia, por ter corrigido este cap em tempo recorde, e a todas que lêem a fic.
BJ's e até ao próximo cap.