O Rei das Trevas escrita por Cdz 10


Capítulo 43
Capítulo 043: Inicia-se a invasão aos Jihny-Ka




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Capítulo 043: Inicia-se a invasão aos Jihny-Ka.
Nas águas próximas à cidade de Roul, os dois Bours Diell e Krink permanecem no interior do barco, cujos remos se movimentam nas águas, impulsionando o veículo, que, por sua vez, vacila para cima e para baixo ao mesmo tempo em que avança. Krink está na extremidade da frente do barco, com os seus olhos fixos à frente. Ele então mexe a sua cabeça a fim de que possa encarar o seu pequeno protegido que ainda está sentado no centro daquele veículo.
Krink: Daqui a pouco eu irei girar um pouco para a esquerda, entendeu, Diell? Mas não se preocupe, eu irei avisar para que você não seja pego de surpresa.
Diell estava até então olhando sem rumo, mais ou menos para o chão do barco, porém, totalmente fora de órbita. O pequeno permanece assim mesmo depois da fala de Krink, que ao perceber isso, faz uma expressão de estranhamento em sua face.
Krink (em um tom de voz ligeiramente mais alto): Ei, Diell! Você está me ouvindo?
Agora sim o jovem Bour parece despertar de um sonho e então levanta rapidamente a sua cabeça, encarando o eu companheiro à frente.
Diell: Ah, sim... desculpe, Krink, eu não estava prestando atenção ao que você estava dizendo...
Krink então volta a direcionar o seu rosto para frente e dá um pequeno sorriso em seu lábio.
Krink: Hum! Eu entendo, Diell, eu entendo... é natural que os seus pais estejam tomando conta de praticamente toda a sua atenção... isso está acontecendo comigo também.
Diell fica calado, a sua expressão, como de costume, é de bastante tristeza.
Krink: Mas eu vou repetir o que disse anteriormente... em breve eu vou virar o barco para a esquerda para que possamos seguir a trilha correta, mas eu irei avisá-lo na hora exata, portanto, fique preparado para não tomar nenhum susto.
Diell: Ah... certo, certo, Krink, obrigado por avisar.
O pequeno Diell agora direciona a sua cabeça para o lado oposto ao da cidade de Roul e fica encarando as águas e o longo horizonte. Seguindo por aquele caminho, ele daria direto na cidade de Lunn, a sua cidade natal, a cidade onde nascera e crescera. Era apenas seguir aquela longa reta sobre as águas e poderia retornar para casa. Este seria o seu maior desejo se nada daquilo tudo estivesse acontecendo. Agora, tudo com o que ele podia se contentar era tentar se esconder na cidade de Roul como se fosse algum tipo de criminoso.
Krink volta a olhar fixamente para frente, sua expressão também denotando intensa preocupação e ansiedade.
Krink (pensando): Droga... eu quero ver tudo isso solucionado o quanto antes, não vejo a hora de podermos nos hospedar tranquilamente na cidade de Roul... o problema que vem me preocupando é que... se os outros não nos acharem, o que poderá isso significar? Que foram derrotados ou que estão foragidos em algum outro lugar? Merda... é bem possível de eles não nos acharem em Roul, eu terei que pensar em alguma coisa para descobrir o que de fato aconteceu com eles...
Os ouvidos de Krink agora passam a ser invadidos por alguns ruídos momentaneamente estranhos, ruídos além daqueles provocados naturalmente pelo toque do barco sobre as águas. Eles acabam despertando a atenção do Bour, que, então, pára no mesmo instante de pensar em seus amigos e olha com bastante atenção à sua frente. Uma grossa faixa de terra já está bem próxima e é possível ver que, bem à frente dela, há uma grande quantidade de barcos e até mesmo outros tipos de veículos marítimos. Krink então vira rapidamente a sua cabeça para o lado a fim de falar com o jovem.
Krink: Diell, segure-se! Eu vou virar para a esquerda agora para que possamos chegar à parte da frente da cidade de Roul.
Diell se levanta rapidamente e vai para a lateral esquerda do barco, segurando-se fortemente nela com as suas duas mãos.
Diell: Certo, Krink! Eu já estou preparado! Quando quiser!
Krink apenas balança rapidamente a sua cabeça em sentido positivo e, logo depois, se vira para frente e coloca as suas duas mãos firmemente sobre o volante. Em menos de um segundo depois, o veículo começa a sacolejar bem forte para a esquerda Diell sente a si mesmo indo de um lado para o outro, mas consegue se manter tranquilamente em pé fazendo um tanto de força com as suas mãos para poder se segurar. À medida que o barco então vai avançando na direção da diagonal esquerda, tanto Diell quanto Krink observam a faixa de terra da cidade de Roul se distanciando um pouco, bem lentamente, com todos aqueles barcos se tornando um pouco menores a cada segundo que se passa.
Krink (ainda com as mãos no volante e num tom de voz relativamente alto): Muito bem, Diell, preste atenção. Eu vou virar para a direita agora, acho que o contorno que eu acabei de fazer já foi o suficiente. Depois é só seguirmos em linha reta para abordarmos na parte da frente de Roul.
Diell: Certo. Eu vou continuar me segurando aqui na esquerda mesmo, não se preocupe.
Krink: Está bem.
Krink permanece os seus olhos fixos à frente, dá uma rápida olhadela para a direita e então, faz bastante força com os seus dois braços no volante para esta direção. Desta vez, o barco faz uma sacolejada um tanto mais forte, o que faz o pequeno Diell perder um pouco do equilíbrio, mas não chega nem perto de cair, consegue se segurar firmemente na lateral. O barco vai girando e avançando sobre as águas por alguns poucos segundos até que ele fica quase que totalmente de frente para a entrada da cidade de Roul, a mesma pela qual eles entrariam na primeira vez caso Krink não tivesse rumado para o oeste. O Bour solta o volante e eles vão seguindo lentamente para frente.
Krink: Pronto...
Ele se vira para Diell que se solta da lateral do barco e, logo em seguida, anda em sua direção e o pega no colo, como se fosse um bebê e, uma vez feito isso, o coloca rapidamente sobre o seu ombro direito. Um momento raro ocorre: Diell dá um leve riso em sua boca, encarando o rosto do seu companheiro mais velho.
Diell: Ei, Krink, o que está fazendo? Não acha que eu estou pesado demais para ficar pendurado em cima do seu ombro?
Krink retribui o leve sorriso por um rápido momento.
Krink: Sim, sim, eu concordo com você, hahaha!
O Bour mais velho o retira do seu ombro e o deposita cuidadosamente no chão do barco.
Krink: Ainda bem, Diell, ainda bem que fizemos este trajeto de uma maneira tranqüila. Fiquei feliz com isso, mais uma parte do nosso plano foi concluída.
Diell balança lentamente a cabeça, concordando com o que o amigo acabara de dizer, mas agora a expressão de felicidade vai dando lugar novamente à de apreensão e nervosismo.
Diell: Só espero que consigamos nos hospedar e que não sejamos descobertos...
Krink: Aqui vai ter bem mais gente... você já deve estar vendo isso por si próprio, não é mesmo?
De fato. A quantidade dos barcos, que vão se tornando cada vez maiores à medida que eles se aproximam, é realmente bem grande. Murmúrios e mais murmúrios de inúmeros seres tomam conta daquele local.
Diell: Sim...
Krink: Precisamos ser extremamente cautelosos... bem mais do que nós fomos até agora.
Diell: É, eu compreendo, Krink...
O barco dos dois Bours vai avançando lentamente, com os seis remos balançando nas águas e os murmúrios se tornando a cada segundo mais volumosos. Tanto Diell quanto Krink mantêm os seus olhos fixos naquele local e os dois conseguem observar que, além de todos aqueles veículos marítimos, logo atrás deles, existe um tipo de ponte bem larga, semelhante à parte retangular do final do humilde Porto dos Pescadores, só que extremamente maior no que diz respeito ao perímetro horizontal. Sobre ela, a quase uns três metros para cima, há um tipo de marquise feito de material bem preto e que recobre todo aquele lugar, o que acaba provocando ali uma leve sombra. Logo atrás desta ponte recoberta, há uma grande construção feita do mesmo material. Os Bours não conseguem avistar muito bem como ela é devido ao fato de haver toda aquela grande quantidade de barcos e seres na frente, mas é possível perceber que ela é bem grande, pois o seu topo deve ter aproximadamente uns dez metros de altura, com três torres pontiagudas. Sobre o topo da marquise, um grande arco de coloração marrom com letras douradas bem grandes incrustadas, dizendo Porto Principal de Roul Bem-Vindo!.
Krink: Não há dúvidas de que aqui é o norte ou o sul de Roul, Diell! É aqui que acharemos disfarces perfeitos para nos hospedarmos!
Diell: Espero que sim!
Eles estão agora bem mais próximos, alguns dos barcos já estão até não mais à frente, mas sim ao lado deles. Um grande, de cor dourada e vermelha à esquerda e outro quase da mesma cor, só que ao invés de decorações vermelhas, são decorações esverdeadas, está à esquerda e muitos e muitos outros à frente. Krink mexe a cabeça bem rapidamente em todas as direções e, naturalmente, Diell percebe isso.
Diell: O que foi, Krink?! O que aconteceu, você viu alguma coisa suspeita por aqui?!
Krink: Não, não é isso, Diell! É que... eu estou achando isso tudo aqui muito estranho... para um porto um tanto grande como este e que recebe uma grande quantidade de turistas toda hora... eles devem ter algum tipo de organização implícita aqui...
Diell: Como assim?!
Agora eles estão mais à frente e já existem diversas embarcações aos seus dois lados. Krink movimenta mais rapidamente a cabeça para eles.
Krink: Observe. Estamos rodeados de barcos luxuosos, certamente carregam seres mais ricos e poderosos. Mas não são apenas estes tipos de seres que visitam a cidade de Roul, entende o que eu estou dizendo?
Diell já havia percebido os barcos, mas não do ponto de vista pelo qual Krink acabara de dizer.
Diell: É, tem razão... mas, então... onde é que estão as embarcações mais simplórias como a nossa?
Krink: É exatamente isso que eu quis dizer com organização implícita. Eles devem ter lugares destinados para cada tipo de embarcação, só não faço idéia de como esses lugares são selecionados... se são pelo preço das embarcações, ou pelos interesses de cada ser, se é a trabalho ou a turismo... só sei que tenho quase certeza de que não estamos abordando no lugar correto.
Diell fica com uma expressão apreensiva na mesma hora.
Diell: E isso pode nos prejudicar, certo?
Krink concorda rapidamente com um movimento de sua cabeça.
Krink: Sim, com certeza. Consideramos que estamos com disfarces de seres que vivem na cidade de Roul, na região oeste... teoricamente, não somos nem turistas, somos da cidade e, para habitantes de Roul, errar esse tipo de coisa, deve ser no mínimo, algo desconfiável. Eu vou começar a voltar, Diell, eu vou ver se consigo achar algumas embarcações simples como a nossa e aí sim voltamos a avançar... preciso confirmar se este porto realmente tem essa tal organização para as embarcações.
Diell: Mas se nós fizermos isso, Krink, nós vamos acabar...
Krink: Não se preocupe, estamos cercados de embarcações luxuosas e creio eu que nenhum dos funcionários do porto nos viu, estamos ainda um pouco distantes da plataforma de desembarque... olhe...
Krink aponta rapidamente para frente com o seu dedo indicador direito.
Krink: Há ainda vários à frente, duvido que alguém tenha visto um barco pequeno assim... vamos voltar logo...
Diell: Certo, então...
É mais do que nítido que Diell agora está se sentindo muito mais nervoso e ansioso do que anteriormente, olhando rapidamente para ambos os lados, com um ligeiro medo de que algum ser viesse até ali perguntar o que diabos eles estavam fazendo.
O barco então pára de andar por um momento e, logo em seguida, Krink vira o volante ligeiramente para a direita e os remos voltam a se movimentar freneticamente nas águas. Em menos de dez segundos, a embarcação dos dois Bours vira trezentos e sessenta graus, parado no mesmo local, e então começa a seguir em linha reta, na direção oposta à do Porto Principal de Roul.
Os veículos ao redor deles definitivamente são mais evoluídos e isto pode ser percebido não só pelo tamanho, mas também pelas luxuosas decorações: filetes coloridos, frentes extremamente largas, alguns com lonas tão grandes que parecem bandeiras e outros ainda com mastros gigantes que mais parecem torres. Frente a tudo aquilo, o simples barco de pescador dos Bours certamente é humilhado.
O veículo deles continua regressando com Krink sempre atento com os seus rápidos olhares a todas as direções bem como o jovem Diell. Depois de praticamente um minuto, eles não estão mais rodeados por barcos luxuosos e então, Krink vai virando mais uma vez a sua embarcação bem lentamente, até que o giro total é completado em um mesmo ponto sobre as águas. Agora, os dois Bours estão de frente a todas aquelas embarcações.
Krink: Muito bem... vamos ver agora...
Os olhos de Krink vão se movimentando bem lentamente, analisando com bastante atenção cada veículo marítimo que ele consegue ver, esperando encontrar alguma relativamente mais simples, que ao menos se assemelhasse um pouco com a dele. Ele fica observando por alguns segundos, mas não consegue ver nenhum veículo simplório, apenas os mesmos luxuosos e outros medianos, estes sendo caracterizados por serem barcos relativamente largos e amplos, carregando um grande número de seres a céu aberto, vestidos, em geral com trajes bem longos e outros com roupas muito bem decoradas. Krink começa a adquirir uma expressão facial que vai mesclando impaciência e ansiedade.
Krink (em um tom de voz relativamente baixo): Droga, Diell, eu não estou conseguindo achar nenhuma mais simples... e agora, onde será que nós vamos parar?
Diell: Se não houver outro jeito, Krink... a nossa única alternativa é descer em qualquer uma das plataformas de desembarque, certo? Não podemos ficar aqui boiando sobre as águas pelo resto da vida...
Krink: Sim, eu entendo...
Krink vai agora mexendo a sua cabeça para ambos os lados e consegue avistar mais embarcações tanto para a direita quanto para a esquerda.
Krink: Diell... eu vou lá para a esquerda... está vendo lá...
O Bour aponta com o seu dedo indicador naquela direção e o pequeno Diell o acompanha quase que instantaneamente. Os dois conseguem ver embarcações, porém, daquela distância, é difícil de visualizar qual o tipo delas.
Diell: Sim talvez possamos encontrar alguma lá...
Krink: É. Vamos indo.
Krink rapidamente faz força no volante e os remos recomeçam a se mexer nas águas, o que faz o veículo ser impulsionado para a diagonal esquerda. Eles vão se aproximando lentamente, passando por mais barcos, realmente um grande número ali na frente do Porto Principal de Roul.
Passam-se quase que uns trinta segundos e as embarcações mais luxuosas vão se tornando menos numerosas, sendo então a maioria predominantes os barcos amplos, porém rasos, sem todos aqueles mastros e decorações.
Krink: Creio que essas embarcações devam pertencer a comerciantes de cidades próximas, Diell...
Diell: Entendo... mais ainda há mais para lá, certo?
Krink: Sim, sim... vamos continuar indo.
O pequeno e humilde barco deles permanece seguindo e, à medida que avançam, a quantidade de veículos vai se tornando cada vez menor: realmente, a parte onde está mais cheia de embarcações naquele porto é a que está destinada às mais luxuosas.
Então, Krink consegue avistar alguns barcos bem pequenos, e sobre eles, alguns seres visivelmente humildes, alguns estão trajando roupas apenas da cintura para baixo e outros estão com uma quantidade relativamente grande de sujeira por todo o corpo, inclusive nas roupas. Ele arregala os olhos por um rápido instante ao mesmo tempo em que abre um pequeno sorriso em sua boca e toca a sua mão direita sobre o ombro do jovem Diell.
Krink: Olhe, Diell, olhe! Aquelas ali, está vendo?
Diell afirma rapidamente com a sua cabeça.
Diell: Sim! Será que são pescadores?
Krink: É provável! Mas não há muitos barcos ali... aqui, está bem mais vazio do que nas outras partes do porto.
Diell: Ou talvez tenha a mesma quantidade de embarcações, mas como lá elas são maiores, talvez dê essa impressão...
Krink: É, pode ser isso também... bom, mas isso não importa agora... o que interessa é que agora sim devemos estar no caminho certo, é muito provável de realmente haver essa organização de embarcações no porto.
O pequeno Bour concorda com a cabeça.
Krink permanece direcionando o seu barco para mais perto destes humildes e, em poucos segundos, ele pára ao lado de um, mais ou menos igual, com exceção do fato de ser um pouquinho maior e feito de um material bem mais claro. Ele é ocupado por cerca de quinze seres que estão bem apertados, e, pelas características físicas, todos parecem ser da mesma raça: suas peles são de colorações levemente amareladas e todos ligeiramente gordos, possuindo apenas um olho no rosto e alguns buracos escurecidos espalhados pelo resto do corpo.
Ao parar o seu barco, Krink olha para frente e perceber que os veículos estão arrumados em uma fila, não totalmente reta, mas é perceptível que parece uma fila e que, por sua vez, desemboca em uma parte da grande ponte horizontal que pertence ao porto. Esta parte é delimitada por dois grandes postes bem altos, aparentemente feitos do mesmo material que a ponte. Ao vê-los, Krink arregala um pouco os olhos e direciona o seu rosto para o lado de onde tinha vindo: não havia percebido anteriormente que estes postes estão em diversas partes da ponte.
Krink: De fato, há uma organização desse tipo aqui no porto... muito provavelmente aqueles postes são para organizar as filas para cada tipo de embarcação.
Diell: Entendo...
Krink então se senta rapidamente sobre o chão de seu barco.
Krink: Sente-se, Diell, ainda temos que esperar todos dessa fila para podermos desembarcar.
Seguindo o conselho de seu companheiro, o pequeno Bour se senta logo ao seu lado, fazendo o barco deles sacolejar um pouco sobre aquelas águas.
Mais para a esquerda, nas laterais daquela ponte bem larga, há um grande número de embarcações que estão amarradas com algum tipo de corda preta, a fim de que elas ficassem fortemente presas à ponte. Krink as observa.
Krink: Ali, Diell... só há embarcações mais simples ali, aquele lugar deve ser reservado aos veículos dos seres mais humildes que vêm até aqui.
Diell: Entendo... mas será que tem que pagar algum tipo de taxa para deixarmos o barco sob os cuidados do porto enquanto ficamos dentro da cidade?
Krink ergue as sobrancelhas rapidamente.
Krink: Droga! Eu não tinha pensado nisso, Diell... tsc, que merda! Eu espero que você esteja errado...
O jovem desvia um pouco o olhar com uma expressão relativamente triste.
Diell: É, eu também...
Krink permanece encarando aquelas embarcações amarradas, até que ele vê algumas que o fazem quase que pular de espanto: veículos pequenos feitos de um material bastante semelhante à madeira, porém, com uma coloração bem mais escurecida. O Bour ergue-se rapidamente, o que faz Diell tomar um susto.
Diell: Krink! O que aconteceu?
Krink: Aqueles barcos, Diell! Olhe lá! Você não vê nada familiar ali?!
Diell começa a olhar na mesma direção que Krink estava olhando. Ele franze ligeiramente os seus olhos para conseguir enxergar melhor.
Diell: São barcos... humildes também, talvez de pescadores, não?
Krink: Todos aqui são humildes, Diell, mas aqueles ali... olhe bem! São exatamente iguais ao nosso!
Diell examina-os mais uma vez e, de fato, era verdade: naquele local há muitos barcos relativamente pequenos e mais humildes, mas apenas o deles e aqueles amarrados são feitos do material escurecido e possuem aquele formato mais ou menos igual.
Diell: Sim... eu acho que você tem razão, Krink...
Krink: Eu tenho certeza, Diell! Quando nós saímos refugiados dos Logrus e fugimos ao Porto dos Pescadores, no momento em que chegamos lá, encontramos os pescadores de Lunn... enquanto eu estava sendo tratado dos meus ferimentos, os outros explicaram a eles a situação e então eles decidiram fugir para fora da cidade, mas, pelo menos, deixaram material suficiente para que nós pudéssemos construir este barco em que nós estamos... e então, o Juhs e o Amn conseguiram construí-lo muito habilmente. Eu tenho certeza, Diell, tenho certeza! Aqueles barcos pertencem aos pescadores de Lunn! Eles certamente fugiram para cá, para a cidade de Roul!
Diell abre um sorriso mais ou menos grande em seu rosto.
Diell: O que significa então que...
Krink balança rapidamente a sua cabeça em sentido positivo.
Krink: Sim! Com sorte, podemos conseguir seres que nos ajudem por aqui em Roul, Diell! Eu espero mesmo que consigamos encontrar esses pescadores depois de nos hospedarmos!
Enquanto isso, na cidade de Lunn, mais especificamente em sua região leste, o Logru comandante Ghoor permanece parado há praticamente cinqüenta metros da frente da grande moradia da família Jihny-Ka, parado de costas diante dos seus oito subordinados. O portão negro é protegido por dois guardas que trajam armaduras de coloração marrom-escura e cada um possui também uma espada dentro de uma bainha presa às costas da armadura.
Ghoor: Muito bem, todos prontos, certo? Invadiremos pela frente mesmo.
O comandante vira levemente a sua cabeça de lado e os demais oito Logrus apenas acenam silenciosamente e lentamente com as suas cabeças. Ghoor então volta a se virar para frente e abre um sorriso malicioso em sua face.
Ghoor: Tudo certo então...
Ele levanta rapidamente o seu braço direito em uma posição totalmente esticada, algo que, por sua vez, serve como um sinal imediato para que os outros Logrus comecem a avançar em grande velocidade na direção do portão negro de entrada da moradia, todos eles indo avançando na frente do comandante Ghoor, que permanece parado por alguns poucos segundos, apenas observando seus capangas avançando e, depois destes segundos, começa a ir para frente também, mas andando em uma velocidade bem lenta.
Os dois guardas de entrada logo percebem a aproximação dos invasores e rapidamente desembainham as suas espadas das bainhas presas às costas e, ao fazerem isso, o local é tomado por um rápido tilintar que se assemelha bastante ao som metálico. São armas ligeiramente grandes, espadas cujas lâminas parecem ser feitas do mesmo material que todo o restante da armadura e um brilho sem igual, com a parte de baixo sendo feita de um material preto além de algumas decorações proporcionadas por finíssimos filetes dourados e também bem brilhantes.
Ambos quase não têm tempo para assumirem postura de combate e os Logrus já estão a poucos centímetros deles. Um dos guardas ainda consegue falar antes de o ataque dos invasores começar.
Guarda: Escute, Druk! São muitos, não conseguiremos acabar com todos de uma vez! Deixe-me aqui e vá chamar reforços, rápido, senão ambos seremos mortos!!
O guarda chamado Druk, ao ouvir isso, fica momentaneamente sem saber o que fazer, olhando rapidamente para todos os Logrus que agora estão ainda mais pertos e, logo depois, se vira para tentar começar a escalar o portão e ir avisar aos outros membros da moradia, mas já é tarde demais: no mesmo instante que se vira, Druk sente um forte aperto em seu pescoço. Um dos capangas acaba de envolvê-lo com um braço e aperta fortemente o seu pescoço, algo que faz o guarda se sentir sufocado em poucos segundos. Praticamente ao mesmo tempo, o outro guarda dá um grane salto para o alto, ao mesmo tempo em que ergue os seus dois braços segurando a sua espada, que passa então a ser empunhada em uma posição vertical, com a ponta afiada, naturalmente, estando apontada para baixo. Praticamente no mesmo segundo, dois dos Logrus também repetem o mesmo movimento, saltando quase a mesma altura, alcançando-o no ar em menos de um segundo. O guarda então é surpreendido e, ainda no ar, antes mesmo de começarem a cair, os Logrus atacam: um deles desfere uma forte joelhada na barriga do guarda enquanto que o outro estica dois dedos de sua mão direita e os direciona rápida e violentamente contra os olhos do oponente, que são perfurados no mesmo instante, fazendo com que uma grande quantidade de sangue comece e a jorrar, ao mesmo tempo em que aquele ambiente é marcado pelo alto grito do guarda, agora cego.
Devido à intensa dor por este último golpe do Logru, ele solta a espada que cai diretamente ao chão, fincando-se fortemente no solo. Segundos depois, os Logrus retornam, pousando habilmente de pé bem diante do portão negro e, logo em seguida, o guarda cai fortemente de costas no chão, deixando abaixo dele uma grande e densa poça de sangue que continua jorrando de seu rosto. Os dois Logrus permanecem em pé, olhando maliciosamente para o inimigo caído.
Logru: Hum! Realmente, não são grandes coisas esses membros da família Jihny-Ka.
Enquanto isso, o outro guarda, o que se chama Druk, continua sendo fortemente enforcado pelas costas, já praticamente sem ar. O Logru que o aperta sorri maliciosamente e aproxima a sua boca do seu ouvido direito.
Logru: Infelizmente para você, chegou a hora de morrer, meu caro amigo...
Então, num rápido movimento, ele traz o seu braço violentamente para o lado, fazendo a cabeça de Druk virar trezentos e sessenta graus no mesmo momento em que ele cospe bastante sangue. Em menos de um segundo depois, ele cai, morto, de frente ao chão, com a cabeça virada para cima, os olhos esbugalhados e a boca escancarada. O Logru solta um riso malicioso bem baixinho, encarando o cadáver estirado aos seus pés. Neste instante, Ghoor chega à cena, continuando a caminhar lentamente.
Ghoor: Vamos entrar logo...
O comandante não pára de andar e permanece avançando, enquanto que os seus subordinados abrem caminho para que ele possa continuar seguindo e desferir um fortíssimo golpe com o seu punho direito, golpe este que destrói completamente o portão negro da moradia dos Jihny-Ka que se desmorona provocando um grande ruído naquele local.
Ghoor: Vamos continuar... com estes guardas não houve nenhum tipo de problemas em matá-los, mas, a partir de agora, interrogaremos primeiro para termos certeza se eles sabem ou não de alguma informação sobre o Bour foragido, entendido?!
Logrus: Sim, senhor!
Sem dizer mais sequer uma palavra, Ghoor segue.
A moradia é alta e escura, com duas torres em cada lado além de uma pequenina escada que dá à porta de entrada da moradia, que se caracteriza por ser igualmente escurecida, porém, com decorações douradas assim como a maçaneta, também de material semelhante a ouro.
Ghoor toca a maçaneta com a sua mão direita, sendo seguido pelos seus oito subordinados, mas, antes mesmo que ele possa girá-la a fim de abrir a porta, todos os Logrus ouvem dois grandes ruídos, o que os fazem tomar um ligeiro susto quase que na mesma hora.
As portas de entrada das duas torres aos lados se escancaram violentamente e, de dentro de cada uma saem dois guerreiros, dois seres de pele bem clara, quase branca, com armaduras muito mais brilhantes do que aquelas que eram usadas pelos guardas de entrada: são pretas e reluzentes, com decorações douradas intensamente brilhantes no imponente escudo do braço esquerdo e no elmo que, possui, além destas decorações, dois pequenos chifres que se projetam ligeiramente para frente. Todos os quatro empunham grandes espadas, estas, de coloração esbranquiçada e brilhante, com filetes cor azul-claro e na parte logo abaixo da lâmina, uma pedra vermelha incrustada.
O Logru comandante permanece virado para a porta de entrada enquanto que seus subordinados se viram para os lados, quatro para a direita e os outros quatro para a esquerda. Um dos guerreiros começa a falar.
Guerreiro: Não fazemos idéia do que vocês Logrus desejam fazer aqui, mas garanto que, independente do que seja, não temos absolutamente nada a ver com os seus negócios, Logrus, portanto, darei apenas um aviso: saiam imediatamente daqui!! Não ousem continuar com essa destruição sem sentido!
Antes que seus capangas partam para o ataque, Ghoor se precipita, virando-se para a esquerda a fim de encarar de frente o guerreiro que acabara de falar.
Ghoor: Perguntarei apenas uma vez, seu merda! Exijo a verdade! Você ou algum dos seus amigos viu algum ser da raça Bour passar por aqui?!
Os guerreiros olham-se rapidamente uns para os outros, com expressões que mesclam estranhamento e raiva ao mesmo tempo. O guerreiro que falara anteriormente é o que responde agora.
Guerreiro: Não... para falar a verdade, pelo menos eu particularmente, apenas ouvi falar de membros da raça Bour, creio nunca ter encontrado com um deles na minha vida!
Ghoor se vira para os demais guerreiros.
Ghoor: Todos os outros têm o mesmo a dizer?
Todos os outros três guerreiros acenam positivamente com a cabeça, suas expressões ligeiramente sérias.
Ghoor: Ótimo...
O comandante volta a se virar para a porta de entrada da moradia e força a maçaneta mais uma vez, o que faz os quatro guerreiros se aproximarem bem rápido, mas, ao perceberem isto, os Logrus subordinados assumem posturas de combate, e , vendo isto, os guerreiros param de avançar por um momento.
Guerreiro: Escute! Já dissemos que o Bour não passou por aqui! Vão embora, vocês não têm mais nada para fazer nesta moradia!
Ghoor: O fato de vocês não terem visto não significa que ele não tenha passado por aqui! Talvez outros tenham visto... ou ainda há a possibilidade de ele estar escondido aqui e vocês quatro estarem mentindo... enfim, nós perguntamos apenas como tentativa rápida de resolvermos as coisas pacificamente, mas iremos conferir de qualquer maneira.
Ao ouvirem essas palavras, os quatro guardas posicionam as suas espadas de maneira reta, na diagonal, em posição de combate, ambos segurando-as com as duas mãos.
Ghoor: Eu vou entrando... vocês oito cuidem dos quatro que estão aqui fora...
Ghoor força mais um pouco, mas a grande e luxuosa porta naturalmente não se abre. Então, no segundo seguinte, o comandante desfere um poderoso chute com a sola de seu pé e a porta se destrói fortemente, quebrando-se em inúmeros pedaços que caem ao chão rapidamente, enquanto que os guerreiros avançam na direção dos Logrus.
Um deles tenta atacar um dos Logrus com um rápido movimento de cima para baixo da sua espada, mas o ataque é facilmente defendido com ambas as palmas das mãos do Logru parando a arma instantaneamente e, em menos de um segundo depois, ele desfere um forte chute no queixo do guerreiro, fazendo-o elevar-se a quase cinco metros para o ar, junto com o seu elmo que se desprende rapidamente da cabeça. Assim que ele começa a subir, um outro Logru salta e sobre bem mais rapidamente e, em questão de poucos segundos o ultrapassa, ficando a quase dois metros acima, no ar, sobre o guerreiro que vai subindo. Quando ele chega ao mesmo ponto em que o Logru, este o ataca violentamente com um golpe de suas duas mãos na cabeça, abrindo um grande corte, fazendo o sangue jorrar bastante. O guerreiro se espatifa fortemente de frente ao chão, provocando um grande baque no local.
Ao mesmo tempo em que este combate acontece (algo que não dura muito mais de cinco segundos), dois outros Logrus desferem ferozes ataques com seus braços e pernas na direção de outro guerreiro, que, inicialmente consegue se defender, bloqueando os golpes com rápidos movimentos de sua espada, mas, mão demora nem mesmo três segundos para que ele não consiga mais acompanhar aquela alta velocidade e comece a ser atingido por cada soco e chute desferido pelos dois Logrus, até que então ele é recoberto por uma imensa chuva de ataques sucessivos. Depois de poucos segundos recebendo estes golpes, o guarda acaba caindo, sendo atingido por um forte soco na cara. Ele se espatifa de costas no solo, cuspindo bastante sangue pela boca e deixando cair ao lado de si a sua grande espada esbranquiçada. Um dos Logrus se apressa rapidamente em apanhá-la e a empunha com as duas mãos, apontando a ponta afiada na direção do guerreiro caído que está com uma expressão de dor no seu rosto.
Logru: Realmente não há mais nada útil para dizer sobre o Bour, certo?
Guerreiro: Vocês... Vocês... que vão se foder, seus Logrus de merda!
O Logru abre um pequeno sorriso em seu rosto.
Logru: Hehe... Veremos quem é que vai sair fodido daqui...
Num rápido movimento, o Logru levanta fortemente a espada, erguendo os seus dois braços e, logo em seguida, a desce em uma grande velocidade, fazendo a arma perfurar o centro do pescoço do guerreiro que solta um alto gemido ao mesmo tempo em que uma quantidade absurda de sangue salta, com vários pingos indo ao rosto do Logru. Ele larga a espada, jogando ao chão e limpando o seu rosto com as costas de sua mão direita.
Logru: Merda... ainda tive que me sujar com este sangue nojento!
Os dois guerreiros restantes estão desferindo rápidos e eficazes golpes com as suas espadas na direção de outros quatro Logrus, mas todos eles estão se desviando com bastante habilidade, ambos em uma velocidade impressionante. Dois dos Logrus então dão saltos maiores para trás, enquanto que os outros dois pulam fortemente para cima, o que faz os dois guardas pararem de atacar na mesma hora, com um deles olhando para frente e o outro olhando para cima.
Um dos guerreiros (pensando): Merda! Isso foi só para que eles pudessem se dividir e fazer com que nós dois os ataquemos, um para cada dupla de Logrus! Eles são espertos, sabem que estão em vantagem numérica aqui!
Os dois guerreiros permanecem na mesma posição por alguns momentos, enquanto que os dois Logrus no ar voltam a descer ao chão em grande velocidade enquanto que os dois que saltaram para trás, voltam a se impulsionar para irem em grande velocidade para frente. Estes chegam um segundo antes que os dois de cima: um deles desfere uma fortíssima cotovelada no guerreiro que estava olhando para frente, fazendo-o cuspir bastante sangue enquanto que o outro completa atingindo o seu rosto com um forte chute rodado desferido pelo seu pé direito, fazendo o guerreiro cair. Neste instante, o outro é atacado por dois socos vindos dos Logrus que caíam do ar, mas ele consegue se defender dos ataques, entretanto, é inútil: logo em seguida, um destes Logrus se direciona às costas desse guerreiro e o atinge com uma forte cotovelada no centro da cintura, fazendo-o se entortar em uma posição bastante esquisita e ele acaba soltando a espada por causa disso, porém, antes que a arma caia ao chão, o outro Logru a apanha e sem demora, arranca a cabeça do seu oponente com um rápido movimento, com uma gigantesca quantidade de sangue saindo do pescoço, agora sem cabeça. O assassino joga a espada para trás, espatifando-se no chão em um ruído metálico.
Tudo isso acontece em menos de meio minuto e, neste curto espaço de tempo, a frente de entrada do castelo agora está com quatro cadáveres estirados no chão. Os Logrus então direcionam os seus olhares na direção da porta totalmente destruída da moradia dos Jihny-Ka e vêem apenas o seu comandante Ghoor de costas um pouco ao longe. Eles entram em grande velocidade.
Aquele hall de entrada é bem grande, amplo e largo, um grande corredor revestido de tapete cuja cor se mistura com vermelho e vinho, decorações incríveis espalhadas pelas paredes e lustres muito bonitos no teto. Há vários utensílios feitos de um material semelhante a vidro na frente destas paredes além de estátuas grandes e imponentes de coloração escurecida: algumas delas ilustrando criaturas muito belas, outras criaturas mais horrendas, além de seres que, visivelmente, eram retratos de guerreiros ou cavaleiros, pois, alguns estão montados sobre animais com asas empunhando espadas e trajando imponentes armaduras com escudos, ou ainda outros em pé, com uma posição ligeiramente ereta, com suas espadas erguidas de igual maneira para cima, na direção do ar. Definitivamente, independente daquilo que cada estátua retrata, cada uma delas é muito bela, pelo material reluzente, bonito e brilhante do qual é feita.
A parte da entrada está recoberta pelos destroços da porta despedaçada, mas o restante do chão está bastante limpo. Ghoor está parado quase que no centro do hall, olhando para os lados. Há uma grande porta escurecida, bastante semelhante à da entrada no final do lugar, além de duas menores, uma em cada parede.
Neste momento, do lado de fora da moradia, no topo da torre da direita, está um ser de longos cabelos dourados e lisos, com olhos bem pretos, pele alaranjada com dois pequenos chifres de mesma cor no topo da cabeça, trajando a armadura mais bela daquela moradia até agora: uma branca e dourada, intensamente brilhante, com ombreiras bem largas, havendo algo parecido com estacas pontudas saindo de cada uma delas, além de um peitoral recoberto de intensos detalhes e algumas pedras azuis incrustadas, as pernas detalhadas com pedras finas e douradas, além de uma espada de cor vermelho-claro, algo parecido com chamas. O ser segura o seu elmo com a mão direita, apertando-o um pouco contra a sua barriga. Os seus olhos estão direcionados para baixo, na direção dos quatro cadáveres. A voz dele é bastante grave.
Ser: Hum! Então é mesmo verdade... Logrus estão invadindo. Hum... interessante... faz bastante tempo que não enfrento algum inimigo que realmente valha a pena...
Ele salta fortemente, rodopiando de uma maneira extremamente bela no ar e cai perfeitamente de pé, pousando lá no chão, ao lado dos cadáveres, um salto de quase dez metros de altura. Após isso, se vira para a entrada, vendo uma grande quantidade de seres avermelhados virados de costas ao longe, lá dentro da moradia. Ao vê-los, ele coloca lentamente o elmo sobre a sua cabeça, encarando-os com olhos extremamente ferozes.
Ser: Será ótimo testar os resultados do meu treinamento neles...! Cada um... Cada um deles... terá o prazer de sentir a ira de Helsik Jihny-Ka!!!


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