O Rei das Trevas escrita por Cdz 10


Capítulo 20
Capítulo 020: O regresso de Ryumann




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Capítulo 020: O regresso de Ryumann.

        O vento bate muito forte sobre o território em que os Ports Trypu, Perughy e Rert estavam voando, carregando os Bours Krink e Diell. A poeira continua a ser intensamente levantada, algo que era ainda mais acentuado pelo forte bater de asas dos Ports. Todos eles seguem na direção do grande Pilar do Oeste da cidade de Roul, que aumenta de tamanho cada vez mais que se aproximam dele.

            Diell (pensando): Por favor, Krink! Faça o possível para que dê tudo certo! A sua expressão de nervosismo não me engana... o seu plano, seja lá qual for, não está funcionando, não é verdade?

            Sobre as costas de Trypu, Krink olhava para baixo, o chão continuava passando por ele, sua expressão estava coberta de medo e ansiedade.

            Krink (pensando): Eu não gostaria de recorrer a isso, afinal de contas esses Ports fazem parte de uma raça extremamente boa e pacífica...

            Eles três permanecem voando para frente, e, depois de alguns poucos segundos, todos ali começam a avistar uma modificação no terreno, que deixava de ser formado por terrenos de rochas e de grãos que pareciam areia.

            Diell: O que é aquilo que está mais perto do Pilar do Oeste? Não há mais rochas naquela direção?

            Perughy vira a sua cabeça um pouco para o lado e encara Diell com o canto de seu olho. O Port se apressa a responder a pergunta.

            Perughy: Não. Bem, Brolt, o Pilar do Oeste se localiza numa parte mais movimentada da cidade.

            Isto desperta a atenção de Krink, que vira rapidamente o seu olhar ao Port que voava logo ao seu lado.

            Diell (pensando): Mais movimentada? Puxa, isso é péssimo!

            Krink: (pensando): Droga! Bem, mas isso até que já era de se esperar, um dos quatro pilares da cidade com certeza não estaria localizado numa região mais isolada, até porque eles são constantemente procurados pelos habitantes para resolverem assuntos burocráticos.

            Perughy: Apesar de a região oeste da nossa cidade de Roul ser a mais distante do centro comercial, tendo assim um número menor de habitantes, isso não significa que ela seja desabitada. Então, é natural que o terreno vá mudando à medida que nos aproximamos do pilar, afinal, estamos nos aproximando de uma região onde há mais habitantes. Inicialmente sairemos dessa região de rochas em que estamos para irmos a uma de Furors.

            Diell: Furors? E o que é isso?

            Ouvindo toda a conversa, Rert, o único Port voando sem carregar ninguém em suas costas, responde quase que na mesma hora.

            Rert: Bem, os Furors são semelhantes às árvores que existem nas florestas em geral. Entretanto, eles têm algumas características próprias.

            Krink: Características próprias, você diz? Quais, por exemplo?

            Rert: Bem, para começar que eles não possuem a mesma forma das árvores comuns. Elas são bem mais altas e suas folhas são bastante coloridas, além do verde apresentam cores como amarelo, vermelho, azul e até mesmo o preto. Na minha opinião, isso dá um aspecto bem mais bonito para os Furors em comparação com as árvores.

            Diell: Então a diferença está mais nas cores das folhagens, é isso?

            Rert: Não, na verdade a diferença entre as cores não é a principal. Além disso, os Furors têm um tamanho muito maior também, e, existe mais uma diferença e essa sim é crucial.

            Krink: Qual é?

            Os Ports olham um pouco mais para frente e vêem que já estão a poucos metros de entrarem em uma densa floresta formada de árvores muito altas, com folhas intensamente coloridas que esvoaçavam fortemente devido aos ventos daquele local, entretanto, essa movimentação das folhagens parecia ter uma causa maior do que os ventos.

            Diell: Aqueles ali é que são os Furors?

            Rert: Sim, são eles mesmo. Muito bonitos, não é?

            Diell: São... são mesmo.

            Rert rapidamente vira seu rosto na direção de Trypu, que carregava Krink em suas costas.

            Rert: Mas Liius, me desculpe, eu acabei não respondendo a sua pergunta... como eu ia dizendo, a diferença principal entre Furors e as árvores é que os Furors apresentam uma vida própria, é como se eles fossem uma raça, só que não são capazes de falar e nem de andar, entendem?

            Diell e Krink arregalam os olhos por um breve momento devido à surpresa que tiveram com essa informação, mas em questão de pouquíssimos segundos, suas expressões voltam ao normal.

            Krink: Vida... própria? Mas como assim vida própria? Você disse que não são capazes de falar e nem de andar, então o que é que elas fazem para eles serem considerados... possuidores de uma vida própria?

            Rert: Bem, é como eu disse, eles se assemelham a raças de seres vivos, mas não são exatamente como elas. Na verdade, tudo o que eles fazem diferente das árvores é moverem os seus grossos galhos para mais longe, alongando-os, ou até mesmo retraindo-os. Isso eles fazem, por exemplo, para fornecerem alimentos uns para os outros, às vezes um Furor dá origem a algum tipo de fruto e estende os seus galhos para um Furor vizinho que ainda não produziu seus frutos, entendem? E não se limita a apenas isso. Podem prolongar as suas raízes por debaixo do solo para melhorar as condições dele... ah sim, e eles apresentam um tipo de instinto de sobrevivência também.

            Diell: Como assim? Eles atacam invasores, por acaso?

            Rert: Sim, Brolt, é praticamente isso mesmo. Se um dos Furors, por exemplo, for cortado, os demais começam a lançar suas folhas na direção do ser que o cortou. Naturalmente que folhas normais, mesmo que coloridas, não podem ser consideradas armas, então elas usam energia suficiente para deixar suas folhas bastante afiadas nas pontas e depois as lança diretamente na direção de onde eles detectaram a queda do Furor. Mas, esse método de transformar as folhas em armas é apenas um último recurso utilizado pelos Furors, pois isso exige muita energia e, por causa disso, alguns Furors até acabam morrendo, já que acabam não tendo mais energia para manter as suas funções vitais.    

            Krink: Entendi. É, até que esses Furors são bem inteligentes para seres que não fazem parte de uma raça específica...

            Perughy: Sim, com certeza são. Eu adoro os Furors, eles com certeza dão um nível de beleza extraordinário à nossa cidade, sobretudo para esta região oeste aqui.

            Diell: Só teve uma coisa que eu não entendi. Rert, você falou que alguns Furors acabam alongando seus galhos para entregar frutos como alimento a um Furor que ainda não os tenha produzido, não é? Mas então... esses Furors se alimentam dos próprios frutos deles?

            Rert: Sim... também. Eles se alimentam apenas de uma parte dos frutos que produzem, mas também usam o ar como fonte de alimentação, além de alguns minerais que são encontrados no subsolo e que acabam sendo absorvidos por suas raízes. Até por isso esse processo de alongamento e retração de galhos também acontece para o caso das raízes, porque às vezes elas são úteis para entregar minerais para outro Furors também.

            Diell: Caramba! É fascinante, muito legal, eu não imaginava que pudesse haver algo desse tipo!

            Neste momento, eles começam a adentrar a floresta de Furors. Algumas das asas dos Ports esbarram fortemente nas folhagens coloridas, produzindo naquele lugar um forte ruído de farfalhar de folhas. Então, os olhos de Krink se abrem um pouco mais por um rápido segundo, momento em que ele pareceu lembrar-se de algo.

            Krink: Ah... Trypu, eu posso te perguntar uma coisa?

            O Port Trypu rapidamente vira sua cabeça para o lado para poder olhar o Bour que carregava em suas costas.

            Trypu: Sim, é claro. Pode falar, Liius.

            Krink fica calado por um pequeno tempo, até que volta a falar.

            Krink: Onde é que a maioria dos turistas desta cidade chega? Quero dizer, qual o lugar de Roul pelo qual os turistas mais entram? É que... depois de nos apresentarmos para o conselho que rege o Pilar do Oeste, eu gostaria de ir para lá, sabe, para que nós já possamos achar um lugar para nos hospedarmos e tal... e talvez até possamos achar alguém conhecido, quem sabe...

            Trypu: Sim, sim, é compreensível... bom, eu diria que as regiões norte e sul da cidade são as mais movimentadas no ponto de vista turístico principalmente, até porque são as regiões que apresentam as mais belas construções e paisagens da cidade de Roul, algo que naturalmente atrai os olhares e atenções dos turistas. Assim, os seus portos são sempre os que mais recebem visitantes.

            Krink (pensando): Os portos da região sul e norte... tudo bem.

            Trypu: É para uma dessas regiões que você e o seu filho pretendem ir depois de se apresentarem ao conselho?

            Krink parece ter sido despertado de um sonho com as palavras do Port, seu pensamento acabou sendo completamente desviado.

            Krink: Ah, sim, sim... seria bom se nós ficássemos num local em que há mais turistas...   

            Trypu: Entendo...

            Krink dá uma rápida olhada na direção de Diell praticamente ao seu lado sobrevoando o céu em cima das costas de Perughy. O pequeno Bour percebe o olhar e também o encara por um breve momento, até que eles voltam a olhar para frente, na direção onde eles estavam seguindo.

            Diell (pensando): Está parecendo que o Krink ouviu alguma coisa satisfatória agora vinda da boca de Trypu... tomara que eu esteja certo.

            Os Ports continuavam a esbarrar sobre as folhas dos Furors, que agora tomavam conta de todo o local ao redor. Trypu abre um pequeno sorriso em seu rosto.

            Trypu: Liius! Brolt! Agora já estamos perto de chegarmos na entrada do Pilar do Oeste! A qualquer momento eu vou dar o aviso para que comecem a se preparar para a aterrissagem.

            Diell: Ah, sim! Isso é ótimo, foi mais rápido do que eu pensei!

            Os olhos de Krink, neste momento, começam a ser tomados por um brilho bastante peculiar.

            Enquanto isso, o Logru Ryumann segue andando bastante rápido pela cidade de Lunn, ainda trajando a sua brilhante armadura branca com algumas partes em azul e seus filetes dourados. Neste momento, ele está acabando de sair do Centro da cidade, na qual os diversos comerciantes ficam olhando-o se distanciar a cada segundo, todos eles com expressão que misturava ansiedade e medo em seus rostos.

            Um dos comerciantes: Droga... esses Logrus, passaram por aqui antes e agora esse aí passa de novo... por que é que eles não voltam logo para a morada deles?

            Outro comerciante (este cuidava de algo parecido com uma barraca de lona bem branca): Eu concordo! Esses malditos deveriam ser proibidos de transitar entre as demais raças! O nosso comércio ficará mais prejudicado ainda, mas que coisa chata!

            Ryumann continua caminhando bem rápido para frente, desviando de várias árvores pelo caminho e com uma aparência imponente, apesar de seu rosto estar bastante ferido.

            Ryumann (pensando): É incrível que aqueles Bours cretinos tenham me causado tanto trabalho, eu jamais poderia imaginar que teria de usar essa armadura 53S! Antes eu só tinha precisado usá-la contra aquele outro canalha desgraçado... bem, mas isso não importa mais, aqueles Bours estão totalmente liquidados, a minha missão está concluída agora... ou melhor, parcialmente concluída...

            Neste momento uma rápida imagem passa na cabeça do grande Logru. Ele revê Krink e Diell bem distantes, do outro lado da ponte que dava entrada ao Porto dos Pescadores. No instante seguinte, a sua mente volta ao tempo presente.

            Ryumann (pensando): Ainda ficaram faltando aqueles malditos! Certamente conseguiram escapar, será inútil que eu tente ir atrás deles, até porque eu preciso me curar o quanto antes dessas feridas... depois eu volto a ir atrás daqueles bastardos!

            O Logru aumenta ainda mais a sua velocidade e vai se esquivando das árvores. Assim fica por mais quase vinte e cinco minutos, até que seus olhos são invadidos por uma grande construção ao longe, que mais parecia um tipo de castelo com duas grandes torres nas laterais que eram bem altas. À frente desta construção, havia um longo caminho, que era feito de um material semelhante a um mármore bem esbranquiçado e, aos dois lados desse caminho, há uma grande quantidade de matagal e flores muito bem cuidadas. Antes da porta do castelo em si, havia também um grande portão que parecia ser feito de ferro e, no topo dele, havia os dizeres num arco de ouro : “Morada dos Logrus”.

            Ryumann: Hum! Maravilha, parece que eu já estou bem perto!

            Por mais alguns poucos minutos caminhando, ele sai do território cercado de árvores e folhagens e logo entra neste longo caminho que dava na direção do grande portão. Em questão de segundos ele cruza este caminho e pára diante de dois guardas que estavam na frente deste portão. Ambos os guardas trajavam armaduras prateadas, mas elas não chegavam nem perto de terem o mesmo brilho da armadura de Ryumann. Ao perceberem a chegada do grande Logru, eles rapidamente assumem uma postura mais ereta e colam os braços bem juntos ao corpo. Ambos também tinham uma pele bastante avermelhada.     

            Um dos guardas: Senhor Ryumann... o senhor saiu em missão para capturar Bours, não foi mesmo? E aí, o senhor conseguir ir bem?

            Ryumann: Putz! Era tudo o que me faltava, depois de voltar de algo trabalhoso, ter que aturar perguntas de imbecis como vocês! Mas, eu até que estou de bom humor, então... sim, eu fui bem sucedido sim!

            O outro guarda: Ah! Muito bom! Muito bom! Parabéns para o senhor, senhor Ryumann! Não poderíamos esperar menos de alguém do seu escalão, afinal de contas!

            Ryumann: Eu não tenho tempo para elogios agora! Abram logo a droga desse portão para que eu possa entrar!

            Os dois guardas : Sim!

            Eles rapidamente se movem para o meio do portão e o abre, algo que provca um forte ruído metálico naquele local. Com uma cara de desprezo, Ryumann não fala mais nada e entra, porém, logo depois de dar cerca de três passos após o portão, ele pára de andar e se vira novamente para os guardas, que por sua vez, estavam prontos a fecharem o portão novamente, mas param de se mover ao perceberam que Ryumann voltara a observá-los.

              Um dos guardas: O que foi? Há... alguma coisa de errado, senhor Ryumann?

            Ryumann: Não exatamente! Eu só quero perguntar uma coisa... a equipe de Herrz já regressou aqui para a Morada dos Logrus?

            O guarda se apressa em responder.

            Um dos guardas: Ah, sim, sim, senhor Ryumann, ele chegou sim! E isso já faz um tempo...

            Ryumann: Certo. E quanto às demais equipes de busca aos Bours, já regressaram também?

            Outro guarda: Sim. O grupo do senhor era o único que estava faltando dos membros enviados na caça aos Bours, senhor Ryumann.       

            Ryumann: Certo. Eu entendo.

            O Logru volta a se virar para frente, ficando de costas para os dois guardas e, então, logo em seguida, recomeça a falar num tom relativamente ameaçador.

            Ryumann: Ah sim, eu tenho só mais uma coisa pra falar a vocês dois! Ainda não conseguimos descobrir exatamente como é que os Bours conseguiram adentrar a nossa morada, enganando os nossos ex- guardas de entrada... portanto, fiquem atentos, imprestáveis! Toda a atenção é pouca, não ousem deixar nenhum tipo de intruso penetrar a nossa morada! Os outros guardas acabaram sendo mortos e o mesmo pode acabar acontecendo a vocês, seja pelas mãos de invasores... ou pelas minhas! O recado já está dado, trabalhem direito! Entenderam?!

            Os dois guardas: Sim, senhor!

            Agora, sem falar mais nenhuma palavra, Ryumann segue para a entrada da grande construção a sua frente no mesmo momento em que os guardas voltam a fechar o imponente portão. A construção era bem escura, porém, bastante ornamentada e decorada, sobretudo nos topos das torres das laterais. Inúmeras janelas ficavam espalhadas pela construção, algumas até maiores do que outras. Ryumann continua andando até que pára diante de uma grande porta escura, no centro, há uma plaquinha dourada onde está escrito “Castelo dos Logrus”. O Logru enfia a mão na maçaneta e abre a pesada porta escurecida, provocando um forte rangido no chão. Ele entra no aposento e fecha a porta logo em seguida. Um cenário muito luxuoso se revela diante dos seus olhos: um grande saguão, bastante largo e comprido, cujo chão era revestido de tapete vermelho com bordados dourados nas laterais, um teto recoberto de lustres acesos com luz amarelada, que dava uma intensa iluminação ao local. À frente, há uma escadaria bem grande, que também é revestida por este mesmo tapete vermelho e, nas paredes ao redor, há inúmeras portas bastante escurecidas. Tanto na frente dessas portas quanto na entrada da grande escadaria, há a presença de guardas que trajam armaduras bastante semelhantes às que os guardas de entrada usam e também possuem a pele avermelhada, isto é, também eram Logrus. No mesmo segundo em que Ryumann entra neste saguão de entrada do castelo, dois guardas que ficavam defronte à escadaria correm em grande velocidade até ele.

            Um dos guardas: Senhor Ryumann! Senhor Ryumann! Estamos felizes em revê-lo! Nós temos um recado de extrema importância para o senhor!

            Os guardas pareciam ser mais baixos do que realmente são devido ao grande tamanho do Logru.

            Ryumann: O que é que foi? Digam logo!

            Um dos guardas: É que nós recebemos ordens para que avisássemos ao senhor assim que chegasse de que Herrz e os outros líderes das outras equipes de busca estão esperando pelo senhor no Aposento de Reunião.

            Ryumann: E quem mais está lá? Apenas os líderes das equipes?

            O outro guarda se apressa em responder a pergunta do Logru recém-chegado.

            Outro guarda: Não... o Senhor Ternetts está lá também. Ao que tudo indica ele está bastante furioso com o fracasso da missão de captura dos Bours por parte da equipe de Herrz e dos outros! Aconselho o senhor a ficar preparado para receber broncas também...

            O grande Logru faz uma expressão de raiva em seu rosto e rapidamente altera o som de sua voz.

            Ryumann: O que é que você está tentando insinuar, seu lixo imundo?! Por acaso está pensando que eu também fracassei na missão?!

            Os dois guardas ficam com expressões que misturava espanto, indignação e uma pontada de medo. A esta altura, todos os guardas do saguão prestavam muita atenção em Ryumann.

            Um dos guardas: Isso quer dizer que... que... o senhor...

            Ryumann: Sim! Diferente do Herrz e dos outros, eu consegui vencer os Bours! Agora chega de besteiras! Eu irei me reportar ao Senhor Ternetts imediatamente! Ele está no Aposento de Reunião, correto?

            Os dois guardas se apressam a responder.

            Guardas: Sim, senhor!

            Ryumann: Muito bem! A missão de vocês já está cumprida! Voltem aos seus locais imediatamente!

            Ryumann não fala mais nenhuma palavra e começa a subir a imensa escadaria localizada a sua frente, enquanto os dois guardas voltam a ficar na frente dela.

            Ryumann (pensando): Hum! O Senhor Ternetts deve estar furioso achando que os Bours ainda estão impunes, com certeza ficará feliz ao ver que eu cuidei deles! Agora... vão ficar faltando apenas aqueles dois últimos Bours que eu vi no Porto dos Pescadores.. aproveitem bem a vida de vocês... a hora de suas mortes irá chegar!

            Por mais alguns minutos, Ryumann continua subindo a grande escadaria, cruza corredores, passa por algumas salas bastante luxuosas onde mais Logrus estão trabalhando até que ele pára diante de uma porta também muito escurecida, situada no sexto andar do castelo, o corredor é bastante largo e comprido. No topo desta porta, estão os dizeres : “Aposento de Reunião”. O Logru ouve algumas vozes vindo de dentro.

            Ryumann: Certo...

            Ele ergue sua mão e bate bem de leve na porta. As vozes cessam imediatamente.  

           


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