My Darkness escrita por Lúcia Hill


Capítulo 2
Chapter - The Arrival.


Notas iniciais do capítulo

O Mistérioso forasteiro sedutor com o poder de Dominio e Manipulação chegou em St. John's, para recomeçar uma nova viva deixando seu passado para trás.



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Depois de uma longa viagem, Damon enfim chega em St. John's, Canadá. Podia sentir suas veias arderem pela falta do sangue sem eu organismo, organismo do predador sanguinário que costumava ser por longas datas. Sentia-se sedento por uma gota de sangue, já que poupou esforços para escapar definitivamente de Klaus.

Sentado no banco da praça observava a movimentação de pessoas pela rua. Não muito longe de seu campo de visão, pode avistar um velho bar, que se encontrava em um quase estado de desmoronamento. Respirou fundo e seguiu até o ambiente repugnante a sua frente.

Uma jovem que se encontrava no balcão, atendendo a quem entrasse analisou Damon dos pés a cabeça, mas logo pode se sentir mal por estar o fazendo.

Em poucos instantes estava de volta ao seu serviço, fazendo-lhe o que lhe era pago.

– Uísque. – pediu Damon a jovem enquanto analisava o jovem casal próximo a ele.

– O que mais? – perguntou a jovem sem resposta, Damon tinha os olhos fixos na jovem sentada de frente a ele. – Moço! – insistiu a jovem garçonete, já ficando impaciente, porém a atenção de Damon continuava presa ao jovem casal a poucos metros de distância.

– Você está bem?- o jovem loiro perguntou para a namora que mordia os lábios e tinha os olhos fixos em alguém – Ashley está me ouvindo?

– Oh, sim. – mostrou um sorriso aguado.

Enfurecido com a atitude da garota o rapaz vira-se para ver para onde esta estaria olhando, e por fim descobre o rapaz de preto sentado e sorrindo.

– Tá olhando o quê? - berrou se levantando.

Damon nada fez, apenas continuou mostrando seu sorriso irônico, o que aumentou mais a fúria do jovem, que no mesmo instante levantou-se da cadeira caminhando furiosamente em direção a Damon, este ria.

"O que é franguinho vai querer encarar?” - disse infiltrando-se na mente do jovem, que no mesmo instante parou completamente atordoado onde estava. "Dê meia volta e caia fora, se quiser continuar vivo." - continuou.

Ainda atordoado o jovem rapaz voltou até sua mesa buscando por seu casaco e retirando-se do estabelecimento.

Sem perder tempo, Damon caminhou até a mesa aonde anteriormente se encontrava o casal, desta vez a moça se encontrava sozinha.

– Aqui está sua bebida senhor. - disse a garçonete entregando-lhe o líquido ao rapaz a sua frente. - Ué! - disse confusa. - Para aonde foi o rapaz que estava aqui? - sem obter nenhuma resposta continuou seu caminho de volta ao velho balcão onde trabalhara por quase toda a vida.

"Vamos para outro lugar!" - exigiu a jovem que estava sentada a sua frente.

Imediatamente a jovem garota se levantou acompanhada de Damon, seguindo com este para fora do estabelecimento.

Damon seguiu pela rua escura, entrando em um estreito e ainda mais escuro beco, fazendo com que um arrepio corresse por todo o corpo da garota, que não deixou-se abalar por conta de seu estado de hipnose.

– Você não é daqui, estou certa? - perguntou a jovem com malícia na voz, e um certo brilho desconhecido em seu olhar.

– Não linda. - disse tocando em seu queixo, erguendo seu rosto de uma forma que deixasse uma visão privilegiada de seu pescoço. Damon sentia-se salivar com a visão, e principalmente atordoado pelo cheiro que emanava tão fortemente daquele local. – sou americano. - deixou que a frase se completasse sem demonstrar seu tormento. – 'Agora cale-se e deixe-me saciar-me' - disse em pensamento ordenando a jovem a atendê-lo sem hesitar.

Damon já podia sentir o gosto do sangue daquela humana em seus lábios, e inundando todo o sistema do velho predador que habitava em si.

A jovem garota ergueu um pouco mais seu pescoço, deixando sua pele branca como a neve exposta para que Damon se fartasse ali.

– Não fique nervosa. - disse com a voz sedutora. - Não doerá nada... - passou suas mão por seu pescoço, retirando os cabelos que ainda estavam neste, para enfim cravar suas presas ali, drenando todo o sangue da jovem.

Abandonou seu corpo sem vida no beco escuro, e seguiu pela rua por onde passara a pouco. Ainda podia sentir a necessidade de sangue, mas sabia que teria que se controlar se não quisesse ser descoberto por Klaus.

Já se passavam das onze da noite, e a jovem ainda se encontrava nos fundos do bar, organizando a bagunça de seu velho patrão.

– Já deu sua hora Eloise. Não se preocupe, deixe isso comigo. Já pode ir andando querida, até amanhã! - disse Robert parado a porta, prestando devida atenção ao que a jovem fazia.

– Obrigada Robert, se é assim,até amanhã! - Eloise retirou seu avental, entrando somente para guardá-lo e pegar sua bolsa e seu agasalho, para então seguir de volta a rua vazia e escura em direção a sua velha caminhonete.

Jogou suas coisas no bando de trás do veículo, dando a volta e sentando no lugar do motorista. Deu a partida, mas o motor recusou-se a pegar.

– Qual é!? - disse indignada. - Colabore, por favor! - forçou-o novamente e nenhum sinal de vida. - Vamos! - pediu novamente tentando dar a partida, e o som perturbador de seu velho motor ecoou pela rua vazia, o que a fez suspirar aliviada e seguir seu caminho.

Rodou pelos canais do rádio até que achou uma boa.

Eloise se deixou relaxar ao som da música, seguindo seu caminho de volta para casa.

– It's been every day now, and it just won't go away now...no - sua voz era alta enquanto cantava a música. - Life is so intense now, not much common sense now yeah.

Virou na esquina que havia logo a sua frente, parando em frente a pensão dos Bouchard aonde vivia desde pequenina. Soltou seus longos cabelos loiros assim que saiu do carro. O frio era congelador naquela estação. Seus pés seguiam a passos rápidos para dentro da casa.

– Dona Julie! - sorriu a pra a senhora atrás do balcão.

– Eloise! - saudou sem tirar os olhos de seu crochê.

Rapidamente Eloise subia as escadas enquanto procurava pela chave de seu quarto na sua bolsa. Entrando rapidamente, jogando seus pertences em cima da cama, e voando para tomar um banho bem quente, que a fizesse relaxar antes de dormir.

Damon seguia sem destino pela rua até uma velha pensão onde passara suas noites da última vez e, que estivera na cidade.

Bateu na porta e uma senhora em seus aparentes setenta anos sorriu ao vê-lo.

– Boa noite senhora Bouchard! Ouvi falar muito bem da sua pensão. Já passei algumas noites aqui da última vez que estive na cidade. Estou novamente sem abrigo, poderíamos negociar? - disse gentil. Pura faixada.

– Claro meu jovem, entre. - deu passagem para o rapaz.

– Vou lhe entregar as chaves de minha melhor hospedagem. - disse sorrindo. Mal sabia ela que Damon estava ,mexendo com seu psicológico para conseguir tudo que queria. - Venha comigo. - disse seguindo em direção da escada, sendo seguida por Damon.

– Aqui está meu filho.

– Muito obrigado, Sra. Bouchard. Boa noite. - disse enquanto entrava no ambiente até então escuro.

Senhora Bouchard sorri, seguindo para a escada, de volta ao andar de baixo sem ao menos imaginar a tamanha besteira que fizera ao dar abrigo a um jovem tão belo, cuja maldade podia ser tão intensa quanto sua beleza.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura! (Dedicando esse Cap. a Marilia_vs ) PARABÉNS AMIGA 01/04