A Hime de Suna escrita por Tina Granger


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/133445/chapter/2

 Saori colocou-se de pé, antes de limpar a barra do vestido azul. Seu papai não havia entendido, quando ela dissera que Pimpo precisava ir  ao banheiro... E que ela como mamãe, PRECISAVA levar ele.

Sua mãe entenderia muito mais rápido que ele sequer imaginaria... Saori, olhou para os corredores, perdida na indecisão que se formava. Por fim, decidiu ir pela esquerda, abrindo todas as portas que encontrava.

Escritório, escritório... Ninguem ali devia fazer xixi, a menina sentia vontade de chorar quando finalmente encontrou um banheiro. Entrou e, como sua mãe lhe ensinara, fechou a porta.

Ao sair, deixou o urso cair, assustada com a figura de um garoto, de oito anos a lhe encarar.

- Quem é voce? – ela pediu, pegando o urso.

- Essa é a minha pergunta. – ele estreitou os olhos. – Quem é voce?

- Eu pedi primeiro! – ela sorriu para ele. O garoto era ruivo, tinha olhos azuis, e uma tatuagem, que ela acreditava ser de chiclete na testa.

O garoto não respondeu, estreitando os olhos. Ela suspirou. Garotos eram tão bobos!

- Eu sou a Saori e esse é o Pimpo. – Ela mostrou o ursinho. – O meu papai veio conversar com o kazekage-sama, para a gente morar aqui. Agora voce pode me dizer quem é voce?

- Gaara no Sabaku.

Saori deu um sorriso, então fez uma breve reverencia.

- O Pimpo gostou de voce.  E ele não gosta de quase ninguém, sabia? E ele não gosta principalmente, das galinhas. Sabe, elas tem bicos e garras afiadas, que machucam ele. Uma vez, o Pimpo caiu quando eu estava ajudando a minha babá a colher ovos. Daí, veio uma galinha e...

Gaara escutou toda a historia, erguendo as vezes a sobrancelhas. Saori sorria quando isso acontecia, então, enfantizava alguma parte da historia.

- E é por isso que o Pimpo não gosta de galinhas. E nem eu. Eu gosto de comer os ovinhos das galinhas, mas só quando eles já estão na mesa. Gosto mesmo, quando eles vem cozidos na água, que daí a mamãe deixa eu pintar o branquinho dos ovinhos com a beterraba. Eu não gosto de comer é agrião.  

Saori concluiu, desejando que o garoto tivesse dito alguma coisa alem do seu nome. Quando o estomago da menina roncou, ela ficou vermelha.

- Gaara, voce viu o meu papai?  Eu preciso achar ele para ele levar eu para comer. Eu estou com MUITA, MUITA fome... Eu e o Pimpo!

- Vem. – Gaara deu as costas para ela, que o seguiu em um estranho silencio. Gaara a levou até a cozinha. As servas, ao verem o garoto, assustaram-se. Sem dar caso para elas, o ruivinho olhou para a sua pequena companheira. – quer comer o que?

- Tem torta? – Saori pediu timidamente.  Desviando o olhar dela, Gaara encarou a responsável pela cozinha, que assentiu.

Em alguns minutos, o pequeno casal estava sentado, o ursinho ao lado de Saori.

- Eu acho que elas pensaram que era o seu papai que estava aqui. – Ela falou, tentando conforta-lo. Gaara a olhou inquisitivo.  Saori aproximou-se, falando em um sussurro no ouvido dele. – Quando o meu papai estava falando com o seu, ele deu medo no Pimpo. E dai, quando o Pimpo quis fazer xixi, até o meu papai não escutou.

Saori sentou-se direito na mesa, quando a cozinheira colocou a sua frente um pedaço de torta.

- muito obrigada. – Ela fez uma ligeira reverencia para a moça, que ficou ao lado da mesa, até Gaara lhe lançar um olhar não muito amigável. – Itadakimas! – Saori agradeceu, antes de começar a comer.

- Voce não tem medo de mim? – Gaara  perguntou. Era praticamente impossível que aquela garotinha não tivesse. O mais certo, era que ela estivesse apenas fingindo.

 - Por que eu ia ter medo de voce? Voce não tem penas como as galinhas, não tem as mãos como elas e também não tem boca de galinha. - Ela concluiu a lógica. – A não ser...  – Saori deixou os hashis ao lado do prato. – Que esteja escondendo a boca de galinha dentro da sua boca. - E sem a menor cerimônia, botou as mãos na boca do ruivo,  abrindo-a. Gaara  arregalou os olhos. – é, voce não tem boca de galinha escondida dentro da sua boca.  – Saori concluiu, espiando dentro da boca do garoto.

Não eram apenas os olhos de Gaara que estavam esbugalhados. Todas as cozinheiras, que haviam parado para observar a conversa dos dois, alem que estavam mais que dispostas a tentar salvar a menina, estavam daquele jeito.

Touya estava envergonhado. Saori parecia ter esquecido todas as boas maneiras que estavam lhe ensinando.

O quarto Kazekage, que ao ser informado que o filho caçula havia ido para a cozinha da sua casa, estava estático, observando a cena. Ninguém sairia vivo, se ousasse fazer aquilo com seu filho.

- Touya... Quanto voce quer para deixar a pequena se casar com o meu filho Gaara?  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Hime de Suna" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.