Não é o Fim, é só o Começo... escrita por B_M_P_C


Capítulo 12
Capítulo doze:Informações básicas, e café da manhã


Notas iniciais do capítulo

Bem vindo leitoress novos!!
Agradeçoo os reviewss:D
Nos falamos lá em baixo!
Boa leitura:)



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O que nós precisávamos fazer? Era algo que eu não fazia a menor ideia se era possível, se bem que eu nunca pensei que eu morreria para voltar à vida, então não posso falar nada.

         Nós teríamos que enfrentar demônios, entrando em seu covil, não era exatamente no inferno, na morada do primeiro anjo caído, mas sim de demônios, anjos transfigurados, sem a capacidade de amar, ou de fazer alguma bondade.

         Os dois anjos guerreiros que nos explicavam detalhadamente o que precisávamos fazer, explicaram que não poderiam entrar lá, e nem nos ajudar, estaríamos entregues a nossa própria sorte, mas nós sabíamos lutar, e se fizéssemos isso, todo mundo que estava na mesma situação que nós voltariam para a sua vida.

         O que estava causando todas aquelas almas que ficavam vagando entre os dois mundos com os corpos foi o roubo de um cristal celestial, que não deixava isso acontecer, antes dos demônios roubarem, ficava protegido, em algum lugar que os anjos não contaram onde era.

         E esse cristal só poderia ser recuperado por uma humana e um humano, duas almas, em outras palavras, eu e Caled.

         Eu e Caled ouvíamos atentos, nossos amigos poderiam nos levar até a entrada do covil, mas lá dentro, apenas eu e ele poderíamos entrar, o que era assustador, mas nos deixava calmos, apenas eu e ele, correríamos riscos.

         Rafael estava explicando isso para os outros, já que todos estavam simplesmente encantados por ele. Ele era bonito, e parecia adorável, mas Gabriel e Miguel, para mim, chamavam mais atenção.

         Depois que recuperássemos o cristal, seríamos levados por uma luz, até algum lugar seguro, e depois voltaríamos para os nossos corpos. Eles também falaram que teríamos que enfrentar vários monstros, até chegarmos ao covil.

         -E onde fica esse covil? – eu perguntei assim que os anjos fizeram uma pausa para ver, se tínhamos entendido, eles me olharam, e sorriram.

         -Sempre sigam reto, sem desvios, mesmo tentando a isso, e quando chegarem, á uma cidade que dá arrepio, e medo até o fundo de sua alma, terão chegado lá. No fim da avenida, estará o covil, lembre-se, é uma caverna negra – respondeu Miguel, olhando para mim e para Caled, nós dois suspiramos. Estávamos bem ferrados, mas mesmo assim, nós teríamos que ir.

         -Certo – falou Caled, e me abraçou, nós olhamos os outros, que tinham ficado pálidos, e estavam indo até nós, Rafael, parecia querer consola-los, mas eles não pareciam ouvir.

         -Ai meu Deus, Sarah! – Tina disse, praticamente quase me sufocando com um abraço apertado – Você não precisa ir se não quiser!

         -Calma Tina, sem drama, eu posso ir, certo? E quero ir – eu falei e dei um meio sorriso, para ela, que sorriu, ficando mais calma.

         Eu queria sair correndo dali, tudo parecia um sonho, ou melhor um pesadelo, mas me mantive sorte, e sorri para os outros, notei que Caled fez o mesmo. Estávamos fazendo uma pose de como se fosse fácil, mas nós sabíamos que não seria. Principalmente entrar em um covil de monstros.

         -Vocês terão sempre lugar para dormir, comida e dinheiro – falou Gabriel, e os três anjos sorriram – Agora, ao sair dessa igreja, que Deus, os proteja, pois os anjos estão rezando por vocês – eu e Caled nos levantamos, e fomos seguidos pelos outros, eles saíram da igrejinha e antes de sairmos olhamos os anjos, que sorriam em apoio.

         -Sarah, Caled – chamou Rafael – Independente de sua escolha, sejam felizes, e boa sorte – ele disse e piscou, eu e Caled, assentimos, e sorrimos para o anjo, saímos da igreja, e assim que demos uma última olhada, os anjos, não estavam mais ali.

          Eu suspirei seria uma longa viajem, e seria um longo caminho a percorrer, eu me virei para Caled, que me abraçou, e beijou eu pescoço.

         -Eu te amo – ele disse em meu ouvido, e mordiscou a minha orelha, eu sorri para ele, e lhe dei um selinho.

         -Eu te amo, mais – eu falei e ele me beijou, um beijo quente, mas não desesperado, só preocupado.

         -Os pombinhos querem vir ajudar agente, nós temos uma longa viajem pra fazer – eu ouvi Theo gritar para nós, e isso foi seguido por um “Ai!”, Tina tinha batido nele, e eu ouvi um “Deixa eles em paz, ciumento” e isso foi seguido por um beijo, eu e Caled começamos a rir, mas fomos ajudar a arrumar tudo.

         Arrumamos, em pouco tempo, ou um longo tempo, não sabia ao certo, a minha noção do tempo, estava totalmente desregulada, bem, então terminamos de arrumar tudo, e fomos para a cidade.

         Todo mundo estava com fome, e nós estávamos procurando um lugar pra comer, achamos um restaurante pequeno, e entramos, uma mulher bonita, mas com mais de trinta anos, veio nos atender com um sorriso no rosto. Olhei no relógio, e vi que ainda eram oito horas da manhã, e o dia? Bem, já fazia uma semana, que o meu acidente tinha acontecido, e parecia ter acontecido á apenas um dia. Agora eu tinha entendido em como, para nós as coisas eram vagarosas.

         -Bom Dia, vocês são aventureiros? – a mulher nos perguntou, ela tinha cabelos longos, ruivos, e olhos castanhos cor de mel. Eu sorri para ela, e assenti.

         -Somos sim, e gostaríamos de saber, se a senhora serve um café da manhã para nós? – eu perguntei sorrindo, e a mulher deu uma risada divertida.

         -A senhora está no céu, meu nome é Júlia, e o de vocês? – ela perguntou curiosa, eu sorri, e pisquei.

         -Eu sou Sarah, este é Caled – eu falei apontando – Theo, Tina, Sam e Tiago – ela sorriu ao ouvir nossos nomes, e nos ofereceu uma mesa, e começou a servir o café da manhã.

         -E onde nós vamos arranjar dinheiro? – perguntou Caled, enquanto terminava de beber seu café, eu dei ombros, e abri a mala, achando dinheiro suficiente para pagar, e deixar uma bela gorjeta para Júlia.

         -Os anjos estavam certos – eu comentei mostrando o dinheiro para Caled e indo pagar Júlia, assim que nós estávamos para sair, Júlia veio até mim, e me entregou uma corrente de prata.

         -Isso vai ajudar vocês – ela falou com convicção, e colocou a corrente em meu pescoço, “era para o cristal”, pensei, e sorri para Júlia agradecendo-a - Boa sorte, em sua jornada – ela falou sorrindo, e nós saímos, eu suspirei, nossa jornada ia começar, e algo me dizia que seria perigosa.

         Talvez a criatura bizarra que nos esperava no fim da rua, fosse uma boa pista.     


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Notas finais do capítulo

Esse sábado eu vou estar viajando, então não vai ter capítulo, já deixo avisaddo.
Mas e aí, estão gostando?
Deixem seus reviews, e façam uma autora feliiz :D
Bjos ;*



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