Vinculo Completo Parte 2: agora ou Nunca escrita por Fernanda Melo


Capítulo 16
Capítulo 15 - Sonhos estranhos ou avizos?




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            - Não, saiam daqui. Disse para os Volturi que estavam me torturando, eles haviam pegado Luka por ter descobrido nosso segredo.

            - Agora será você nossa pequena Kris, você terá que pagar, é um desperdiço tão grande você seria uma ótima vampira. Disse Aro, Felix se aproximou, vi minha mãe tentar impedir, mas meu pai a segurou, eu fexei meus olhos e senti uma forte dor.

            - NÃO. Gritei, vi que tudo aquilo não passava de um pesadelo e que só eram três da manhã. Logo minha mãe abriu a porta correndo, eu estava atordoada e senti uma lágrima escapar sem que eu quisesse, vi minha mãe ficar assustada com aquilo, meu pai apareceu logo em ceguida, espero que não venha mais ninguém não queria que ninguém me visse chorar por causa de um pesadelo bobo.

            - O que ouve meu anjo? Disse mamãe levantando meu rosto.

            - Foi só um pesadelo mãe, nada de mais. Eu disse enxugando aquela lágrima.

            - Foi pior do que seus outros pesadelos, você nunca chorou quando teve um, conta para mim o que ouve.

            - Os Volturi mãe, tenho medo que eles voltem e se eles quiserem te... Não consegui terminar. – Se eles fizerem mau a alguém?

            - Eles não vão mais voltar, a não ser que tenhamos descumprido as regras e não fizemos nada de errado.

            - Vocês fizeram sim, eu sou uma humana e sei sobre o segredo de vocês, eles podem muito bem vim aqui e me matar na hora que eles quiserem. Senti mais uma lágrima atrevida desce droga. Minha mãe ficou sem palavras e eu fui para o banheiro que tinha no meu quarto.

            - Kris, por favor, sai desce banheiro. Eu encostei minha cabeça na parede e deixei meu corpo escorregar por ela até o chão, e se esse sonho realmente acontecesse? Os Volturi tem motivo o suficiente para me matar.

            - Kris, por favor. Minha mãe disse e ouvi meu pai dizer para ela me deixar sozinha. Eu não queria magoar minha mãe. Eu bati minha cabeça de leve contra a parede. Droga eu só faço coisa errada. Abri a porta do banheiro e voltei para a cama, tentava não dormir, mas por fim cai nos meus mais profundos sonhos. Comecei a ter mais um pesadelo com eles novamente, era a mesma coisa, eles mataram Luka primeiro e depois a mim, por fim eu acordei novamente assustada, mas dessa vez não gritei. Esse sonho estava me perseguindo e eu já estava ficando com medo de dormir novamente. Peguei meu chinelo e fui até a cozinha beber um pouco de água.

            Fiquei durante um bom tempo na cozinha, abaixei minha cabeça no balcão e dei uma breve cochilada até ouvir alguém chamar meu nome.

            - Mãe me desculpe.

            - Tudo bem Kris, você tem razão para estar nervosa.

            - Não com você. Eu disse sentando na cadeira e esfregando meus olhos para me manter acordada. – Eu tive o mesmo pesadelo de novo. Ela me olhos meio estranho.

            - É só um pesadelo, não se preocupe a toa.

            - E se não for só um pesadelo e se for um aviso?

            - A única pessoa que tem visão aqui é a sua mãe. Disse tio Ed entrando na cozinha.

            - Eu sei disso, mas... Esquece.

            - Está bem, você também tem seus motivos para ter pesadelos com eles, você sofreu com eles quando era pequena.

            - Isso faria que eu tivesse pesadelos com eles minha vida toda não só agora.

            - Está bem. Disse ele. – Mais tarde você verá que não é nada. Disse ele saindo.

            - Vou voltar para cama e ver se consigo dormir.

            - Está bem. Disse minha mãe me dando um beijo na testa. Voltei para meu quarto e me deitei, aos poucos meus olhos foram se fechando e por fim adormeci.

            Voltei a acordar com a claridade no meu quarto, droga esqueci de fechar a cortina, eram sete da manhã, levantei e fui trocar de roupa, escovei meus dentes e desci para a cozinha.

            - Dormiu bem? Perguntou minha mãe enquanto eu esfregava meu olho.

            - Sim e dormiria mais se eu não tivesse esquecido de fechar as cortinas. Ela riu junto minha avó.

            - Tome seu café da manhã. Peguei um suco e um pão bem pequeno e comi. – Você quer ir dar uma volta comigo?

            - Só nós duas? Perguntei achando estranho.

            - Sabia que você iria achar estranho.

            - Eu sabia que você saberia. Eu disse levando o copo para a pia. – Espero que não chova pelo menos. Eu disse olhando para a janela. Minha mãe pegou a chave do carro e deu um beijo no meu pai enquanto isso já havia me despedido e estava esperando na porta. Entramos no carro e fomos por algumas ruas estreitas no começo da cidade era linda. Andamos por quase toda a cidade, estava feliz por ter um momento apenas com a minha mãe.

            Na volta para casa, percebi que minha mãe havia tido uma visão, ela não queria me contar o que era até chegar em casa, já estava ficando aflita, o que está acontecendo?

            - Apenas fique perto de mim. Ela disse me puxando para dentro da casa logo na sala vi o meu pesadelo se realizar, mas com uma exceção do Luka. Os Volturi estavam ali conversando com minha família, isso era algo meio que incomum, para mim, assim que entrei, eles olharam para mim e Jane sorriu como se fosse me torturar mais uma vez.

            - Ora, ora se não é a nossa pequena e magnífica Kris. Eu não olhei nos olhos do Aro estava com muito medo. Por que isso tinha que acontecer? – Não precisa ficar com medo minha querida, logo nós seremos sua família.

            - O que você quer Aro.

            - Muito simples ela é humana, vocês vão pagar um preço muito grande por não tê-la a transformado.

            - Aro por favor, não posso fazer isso com minha filha. Aro se aproximou da minha mãe e eu recuei um passo.

            - Minha querida, não posso fazer nada a não ser cumprir com as regras, ou vocês pagam caro ou ela. A escolha é de vocês. Bem vejo que você tem seus poderes magníficos daria uma ótima Volturi.

            - Aro não. Disse meu pai, ele estava muito nervoso ele sempre foi um pouco alterado.

            - Então teremos que matá-la, por que matar vocês vai dar muito trabalho, Felix por favor.

            - Não, Aro eu sei o que você quer, me leve e poupe a vida da minha filha.

            - Alice não. Meu pai pegou sua mão, o que minha mãe pensava que estava fazendo? Eu era o problema então deixem que me levem.

            - E se eu me tornar uma de vocês? Vocês deixam minha família em paz? Ele veio mais perto de mim, pegando minha mão.

            - Claro, você será a melhor Volturi que teremos, tão novinha. Vi Jane me fuzilar com seu olhar.

            - Aro tire as mãos dela. Disse meu pai, vi minha mãe segurá-lo antes que ele fizesse algo de errado.

            - Se o problema é apenas dela ser humana, nos dê um prazo e ela se tornará uma de nós. Disse meu avô, vi o olhar de Aro ficar com um ódio imenso, mas manteve a calma.

            - Vocês não terão o resto de suas vidas para fazer isso.

            - Até ela completar maior de idade.

            - Isso é muito tempo meu caro, vejo que não entraremos em um acordo.

            - Por favor Aro. Replicou minha mãe, eu apenas fechei meus olhos levemente, como eu queria que aquilo fosse apenas um pesadelo, teria um prazo para minha própria vida.

            - Não sei se quero esperar tanto. 

            - Pois terá que esperar. Disse meu pai, percebi Aro fazer um sinal para Jane que me olhou profundamente.

            - Dor. Disse ela bem baixo. Eu comecei a sentir aquela maldita dor, a mesma que senti quando tinha apenas oito anos, aquilo só me fazia ter mais ódio do que eles imaginavam. Eu me contorcia no chão vi no rosto de Aro e de Jane um grande sorriso, minha mãe como sempre estava no meu lado.

            - Você não pode fazer isso com ela.

            - Claro que posso Jasper. Eu gritei mais uma vez de dor, se aquilo era insuportável para os vampiros era mortal para os humanos. Eu já estava fraca e não agüentava mais aquela dor, minha mãe estava aflita, vi pelo seu rosto, eu não queria que nada me acontecesse e nem a minha família, o jeito seria me entregar a morte.

            - Vai ficar tudo bem. Disse minha mãe, lembrei imediatamente da vez que ela me disse isso, em todas as vezes eu fiquei bem, era como se fosse uma promessa e ela sempre cumpria. – Fique calma. Eu tente me acalmar, os meus poderes, quebre alguma coisa ou faça alguma coisa, concentrasse, você consegue bloquear os poderes do seu tio sobre você por que não o da Jane. Fechei meus olhos e respirei levemente, a dor estava passando aos poucos e eu abria meus olhos bem devagar.

            - O que esta acontecendo aqui? Perguntou Jane          

            - Ela consegue bloquear os poderes, magnífico, vejo que não posso lhe matar seria um grande desperdício. Então entraremos em um acordo, ela poderá ficar viva te completar maior de idade.

            - Cumpriremos com nossa palavra. Eu fechei meu olhos fortemente, bloquear os poderes de outras pessoas me fazia ter dor de cabeça, vi eles saindo pela porta, minha mãe me ajudou a me levantar e logo me sentei no sofá, coloquei meus braços em volta da minha perna e afundei minha cabeça. Até eu completar maior de idade. A dor de cabeça nunca que passava, eu não estava conseguindo parar aquilo.

            - O que está acontecendo? Perguntou minha mãe, ela estava com uma expressão, tão triste em seu rosto, por que tinha que ser assim? Eu apenas causo sofrimento para quem eu mais amo.

            - É apenas dor de cabeça. Fechei meus olhos com força, a dor tinha aumentado, por era tão difícil controlar meus poderes? Eu tenho que aprender a lidar com eles, pois vou precisar muito para conseguir fugir dos Volturi.


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