De Volta ao Ponto de Origem escrita por estherly
Notas iniciais do capítulo
Oii....
Espero que gostem dessa...
Leiam as notas finais.
Bjs
Abri os olhos e me encontrei em algo macio. Não sabia que minha cama era tão macia, tinha cheiro bom e respirava. Fiquei alarmada. Estava de lado e alguém atrás de mim. Engoli em seco. Não me lembrava de ter dormido no quarto de alguém, apenas no meu.
Senti a pessoa apertar meu corpo num abraço e uma mão parar na minha barriga e outra no meu seio. Uma cabeça se aconchegou perto da minha e sentia a respiração dele no meu ouvido.
- Rosa... – sussurrou ele. Sorri e mais aliviada puxei meu corpo para perto dele. Me arrepiei quando senti a boca dele se contrair na curva do meu pescoço. – Bom dia.
- Bom dia pintor. – murmurei me encostando mais ainda nele. Senti que ele prensava meu seio, causando uma sensação de desejo, e minha barriga, causando um desejo que ele descesse sua mão.
Me virei ainda em seus braços e ficamos de frente um para o outro. Ele me deu um selinho e voltou ao lugar, me encarando. Fiquei analisando seus olhos e gemi quando senti a mão que estava na minha barriga subir e ficar brincando com meu seio. Sorri, adorava essa sensação.
- Como vim parar aqui? – perguntei. Reparei que estava nua. Como era possível?
- Você veio ontem de madrugada e deitou na minha cama. Falei para você ir para o seu quarto, mas você falou que queria dormir aqui. Deixei, mas pedi para trocar de roupa. Você resmungou alguma coisa e ficou nua. – disse ele rindo. Fiquei vermelha e tapei meu corpo com o lençol.
Ele riu e me beijou.
- Não se tape. Adorei dormir sentindo sua pele. – disse ele. Sorri de lado e fiquei olhando aqueles olhos cinza enquanto suas mãos brincavam no meu seio. Senti que ele afastou a mão e se recriminou de algo. Segurei sua mão.
- O que houve? – perguntei.
- Acho melhor não. – murmurou ele e eu entendi na hora. – Podemos acordar Alvo.
- Ele tem que se acostumar, lembra? – perguntei colocando sua mão sobre meu seio e o apertando. Vi que ele sorriu e me beijou. Uma mão brincava com meu seio e outra no meu sexo. Gemia entre os beijos.
- Seus barulhentos! – exclamou Alvo quando saíamos do quarto. Scorpius estava apenas de calça, Alvo e Matthew de pijama. Belle de roupa normal e eu com a camisa de Scorpius.
- Bom dia para você também. – disse irônica dando um beijo na bochecha dele. – Que delicia. – eu disse encostando meu queixo no seu ombro e vendo ele fritar um ovo.
- Está mesmo. – disse ele orgulhoso.
- Na verdade eu falava da maçã. – eu disse brincando com ele. Ele resmungou alguma coisa e senti algo quente no meu dedo. – AI! – gritei sacudindo o dedo. Coloquei ele na boca e nada.
- Roseta, você está bem? – perguntou Al deixando o fogão de lado e vindo me socorrer. Ele segurou meu dedo e viu o estrago. O bicho estava vermelho vivo.
- AL! – gritou Isabelle. Nos viramos a tempo de ver o fogão pegar fogo e as cortinas acima da janela. Vimos a geladeira fazer um barulho e algo iluminar na tomada. Pegamos o extintor de incêndio, era tão velho que teríamos sorte se apagasse o fogo. Meio contrariado, o extintor pegou e apagou o fogo.
- Já que estragou a nossa comida, você será o almoço. – disse brava. Alvo suspirou e se jogou no sofá. Olhei com pena para os objetos derretidos e me virei. Isabelle sentava no braço do sofá e Matthew estava no telefone. Disse que ia pedir pizza. Olhei para Scorpius e ele veio até mim.
- Deixa eu ver o dodói. – disse ele. Sorri e mostrei o dedo para ele. – Eu vou dar um beijo para curar o dodói. – disse ele brincalhão. Ele deu um beijo no queimado.
- Ainda está doendo. – eu disse brincalhona. Ele sorriu e me seguro pela cintura.
- Vamos curar os machucados. – disse ele me beijando.
Din Don. Me separei de Scorpius e vi Al abrir a porta.
- Phil! – exclamou Al abraçando ele na porta. – Entre! – convidou Alvo. Vi Phil entrar e um sorriso cresceu em mim.
- PHIL! – gritei.
- Filha! – exclamou ele me abraçando e rodando no ar. – Que saudades. Nunca visitou seu velho. – disse ele com uma careta.
- Não tive tempo. Me desculpe. – pedi. Ele sorriu e me deu um beijo na minha testa.
- E aí Matthew? – cumprimentou ele de longe.
- Senhor. – respondeu Matthew. Era estranho.
- Conheço ela de algum lugar. – disse ele analisando Belle.
- Sou Isabelle Becker, do caso Becker que o senhor cuidou. – disse Isabelle.
- Becker do seqüestro em Verona? – perguntou Phil.
- Sim. – respondeu ela. – Queria agradecer pelo trabalho que tiveram comigo.
- Foi a minha filha que te achou querida. – disse ele com um tom paternal.
- Phil, nós vamos nos casar. – disse Al. Phil abriu um sorriso e abraçou Belle. Senti ser puxada para trás pela cintura, para não atrapalhar o momento.
- E este loiro? – perguntou Phil com um ar ameaçador ao notar que ele estava com a mão na minha cintura.
- Este é o loiro da Disney. – disse Alvo. Olhei séria para ele e vi Phil semicerrar os olhos. Era chefe do departamento de detetives e tinha cara de malvado, chefe da máfia, mas ele tinha um coração de manteiga.
- Rose se afaste. – ordenou ele. Phil não é meu pai, mas quando ele me chama de “Rose” eu tinha que obedecer. Me afastei e vi Phil dar um soco no maxilar de Scorpius. Tão forte que o loiro caiu para trás.
- Pai! – exclamei me agachando e vendo os estragos.
- Isso é por engravidar e abandonar minha filha. – disse ele. Vi Scorpius erguer a mão para mim, como pedindo para eu ficar ali e se levantou.
- Com todo respeito senhor – começou ele -, toda vez que dormimos juntos, nunca ejaculei nela. Ela não permitia e eu não forçava-a. Apenas uma vez. E quando descobri que ela foi para o aeroporto, corri atrás dela e eu disse que a amava. Mas ela me ignorou e entrou no avião. – disse Scorpius. – Não abandonei sua filha. – disse Scorpius. Sempre olhando nos olhos de Phil. – Corri atrás dela.
- A culpa não é dela. – disse Phil ameaçador. Loiro, acho melhor parar.
- Não é dela. É de ambos. – disse Scorpius sério. – Ela teve a culpa de não me contar da gravidez e eu de não ter corrido atrás dela depois. No entanto estou aqui, com ela.
- Meu neto já sabe? – perguntou Phil. Engoli em seco, Phil não sabia do desaparecimento de Chad. Coloquei a minha mão no ombro de Scorpius e me aproximei de Phil.
- Pai... – comecei cautelosa. Não sabia como contar para ele. Como contar para um “avô” que seu neto sumiu? Ele percebeu.
- Onde está Chad? – perguntou ele. Engoli em seco. Estava com medo. Muito medo. Olhei para Al que me apoiava com a cabeça e Scorpius pelo olhar. – Onde está meu neto Rose? – perguntou ele sério. Olhei para baixo, suspirei e olhei em seus olhos azuis esverdeados.
- Chad foi seqüestrado pai. – disse. Vi ele ficar várias cores e eu estremeci. Senti a mão do pintor no meu ombro e coloquei a minha por cima.
- Quando? – perguntou ele.
- Faz alguns dias. – eu respondi. Havia perdido a conta.
- Por quem? – perguntou ele pegando um celular e digitando alguns números.
- Não sabemos. – respondi.
- Sabem onde? – perguntou ele.
- Aqui mesmo. – respondi apertando a mão de Scorpius.
- Pistas? – perguntou ele com o celular no ouvido.
- Apenas cartas codificadas. – respondi.
- Oi... Quero a melhor equipe de detetives e criptólogos. – ordenou ele. Ele continuou falando e deu o nosso endereço. Fechou o celular e olhou para mim que tinha lágrimas nos olhos. – Encontraremos o meu neto. – disse ele. Sorri e o abracei.
Phil me apertava como um pai aperta sua filha. Uma ligação paternal existia entre mim e ele. E eu sentia que uma ligação maternal existia entre mim e Chad. Eu sentia que ele estava bem. Mas com quem? Eu quero que o meu filho esteja bem, mas comigo. Com seu padrinho, avô e talvez, com seu pai.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Trailler:
"- Ela está bem. Mas ela continua desacordada. – disse ela. "
"Eu te amo Rosa. – eu disse sentindo a visão começar a escurecer. Antes de apagar, podia jurar que eu ouvi um “eu também te amo”. "
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Leiem!!
Bjs