De Volta ao Ponto de Origem escrita por estherly


Capítulo 11
Esclarecimentos


Notas iniciais do capítulo

Ainda não...
Quase!



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- Que ponto de origem é esse? – perguntei sentando num banco. Scorpius sentou ao meu lado. Olhava para os casais e as famílias passeando pelo parque.

- Não sei. – respondeu ele. – Ponto de origem é voltar para onde tudo começou. – disse ele

- Sério gênio? – perguntei sarcástica. Ele me olhou confuso. O que está dando em mim?

- Rosa... Está tudo bem? – perguntou ele. Olhei para aqueles olhos cinza tão protetores.

- Desculpa. – eu pedi. Senti meus olhos umedecerem. – É que eu estou nervosa. Faz três dias que descobrimos o lance das cartas e eu estou nervosa, com medo faz dias. – eu menti chorando. Não era isso.

- Ponto de origem... – começou ele. – Onde tudo começou. – ele disse para mim. Olhei para ele. Não... Pelo amor de Deus, não! – Onde tudo começou entre nós! – disse ele.

- Disney. – dissemos ao mesmo tempo. Sorri e o abracei. Iria encontrar Chad. Algo dentro de mim pulava excitado. Aquele abraço mexera com tudo dentro de mim, por quê?

- Vamos. Temos um avião para pegar. – ele disse me pegando pela mão e puxando para casa.

- Vamos fazer assim, você vai e compra as passagens, eu vou arrumando as coisas, pode ser? – perguntei. Ele ficou meio hesitante. Assentiu e me beijou.

            Vi ele pegar um táxi enquanto eu ia para casa. Subi no elevador e quando coloquei a chave na fechadura, percebi que a porta estava meio entreaberta. Meu coração saltou e quase foi para fora da boca. Poderia chamar alguém como também poderia ver se ele ainda estava ali. Abri a porta e ainda de frente para a entrada, fechei a porta.

            Calmamente eu fui andando. Estava mais aliviada quando senti um pano na minha boca. Minha vontade era de gritar, mas não podia. Correr, mas não conseguia. Meus braços estavam sendo firmemente segurados. Meu coração saltava e eu tentava pensar uma maneira de sair dali. Tentava virar a cabeça para ver quem era.

- Oi rosinha. – disse ele no meu ouvido. Me arrepiei e eu queria morrer. Conhecia aquela voz e aquele jeito de me chamar. Tom. – Saudades? – perguntou ele apertando minha bunda. – Vamos matar as saudades? – perguntou ele. Tentei gritar, mas o pano estava muito bem firme.

            Senti ser puxada para o quarto. Pelo amor de deus, alguém chegue! Fui jogada na cama e meus pulsos amarrados na cabeceira. Tentava sair dali mexendo as pernas, mas ele tirou a roupa rapidamente e se postou entre minhas pernas. Ele dobrou os meus joelhos e ficou olhando para mim. Aqueles olhos azuis hipnotizantes me encaravam. Por que não pensei nisso antes? O Tom criptólogo é o miserável Tom do meu passado.

            Tentei afastar ele de mim com as pernas quando senti um tapa no meu rosto. A bochecha começou a formigar e eu senti o gosto de sangue. Ele rasgou a minha blusa e tirou o sutiã. Ele apertou os meus seios e começou a lamber e mordiscar. Aquilo teria sido maravilhoso se a situação não fosse aquela. Tentava sair dali, puxava os braços, mas eles estavam algemados. Senti a mão no meu pescoço.

- Quietinha rosinha. – disse ele apertando os dedos. Tentava puxar o ar, mas era quase impossível. – Não vou te matar. – ele disse como se aquilo fosse um consolo. – Quero ver você gemer para mim. – ele disse para tirar a minha calca e calcinha.

            Me sentia imunda ali. Tudo voltou na minha cabeça. Ele tirou o pano da minha boca e eu não perdi a oportunidade.

- SOCORRO! – gritei e senti outro tapa e uma dor filha da puta. Acho que quebrei alguma coisa na boca.

- Grite e eu mato o seu filho. – disse ele. Engoli em seco.

- Você não vai por a mão no meu filho seu desgraçado. – eu disse. Queria acabar com ele, mas temia por Chad. – Diga onde ele está!

- Então o bastardinho foi seqüestrado? – perguntou ele divertido.

- Onde ele está? – perguntei. Algo dentro de mim crescia.

- Ora rosinha... – começou ele no meu ouvido. Foi descendo um dedo, passando pelos meus seios e barriga. – Eu não falava do bastardo. – ele disse passando um dedo no meu ventre. Engoli em seco.

- Eu não estou grávida. – eu disse.

- Está e eu sei disso. – disse ele enfiando um dedo no meu sexo.

- SOCORRO! – gritei e senti os dedos no meu pescoço.

- Olha vadiazinha. – começou ele olhando nos meus olhos. – Você está grávida e tem o que eu quero. Então, eu espero que você fique bem quietinha para eu poder transar com você sem ser acusado de abuso e seu filhinho de merda fica bem, ok? – perguntou ele ameaçador. Ele enfiou o dedo em mim. – Agora geme vagabunda. – ordenou ele. Fechei a boca. Vi que ele bufou e penetrou em mim de uma vez.

- NÃO! – gritei. Senti outro tapa enquanto ele investia em mim. A dor e a agonia me invadiam. A alegria de finalmente encontrar Chad haviam desaparecido completamente.

- Quieta! – ordenou ele para morder meu pescoço. Queria gritar de dor, aposto tudo o que eu tenho que ele está sangrando. – Isso vadia. – dizia ele enquanto investia em mim.

            Ele gemia de prazer e eu suplica para ficar livre. Ele não parava, nem me ouvia. Eu vi que ele ia gozar e aquilo fez me sentir como se eu tivesse traindo Scorpius. Mas eu não estava, eu estava sendo forçada a fazer isso. Senti que ele enfiou o membro na minha boca. Investia na minha boca com aquilo e eu me sentia suja. Ele ia gozar, eu percebi e ele não parava de falar isso.

            Ele gozou e me fez engolir, mas eu cuspi no chão com nojo. Ele se irritou mais ainda e bateu no meu rosto de novo. Abriu minhas pernas tão rápido que eu ouvi um estalo e passou a me penetrar novamente. Ele estava prestes a gozar novamente, eu suplicava para ele parar, eu estava ficando sem forças. Iria desmaiar, isso me deixava feliz, assim eu não precisava ver aquilo.

            Mas parece que era só sensação. O terror não iria acabar tão cedo. Ou talvez eu estivesse enganada. Ouvi a porta se abrir num estrondo, ela foi chutada e dois tiros. Fechei os olhos e ouvi os gemidos continuaram. Abri eles e vi Tom caído sobre mim, ele não estava morto, ele continuava investindo em mim, o braço sangrando pousado na minha barriga. Vi Phil e Al olharem assustados para nós. Eles estavam tão chocados quanto eu. Eu suplicava para ele parar quando ouvi um tiro. Esse acertou a cabeça dele e eu vi quem tinha atirado. Scorpius.

            Com as pernas fracas, empurrei Tom de cima de mim e o vi tombar para o chão ensangüentado. Dobrei minhas pernas e me encolhi, pressentia que estava grávida e agora o que eu mais queria fazer é proteger ele. Senti dois braços me envolverem. Scorpius. Relaxei e senti meu corpo doer.

- Shííí... – acalmou ele. – Eu estou aqui.

- Scorpius... – chamava. Ele me apertava. – Eu estou com medo. – eu disse chorando. Não sei por que eu me sentia assim, com ele ali eu me sentia mais protegida do que como eu estivesse num camburão da polícia.

- Eu estou aqui. – repetiu ele. – Nunca vou te deixar Rosa. – disse ele. Olhei para ele. Aqueles olhos cinza me penetrando.

- Scorpius... – comecei.

- Eu te amo Rosa. – disse ele. Sorri abertamente.

- Eu te amo também. – eu disse com um alivio no coração. Senti ser puxada para um beijo. Se minhas mãos não estivessem algemadas, eu estaria bagunçando aquele cabelo loiro e tirando sua blusa.

- EI! – gritou Phil. Nos separamos. Agora que me lembrei qual era a nossa situação. Olhei para eles. Phil estava de costas, Al tava com os olhos tapados. – AGORA NÃO!

            Peguei um roupão e coloquei. Fui até Al e o abracei. Ele tirou as mãos dos olhos e me apertou.

- Parece que agora não vou precisar te proteger mais. – disse ele.

- Você pode me proteger sempre que quiser, mas Belle precisa dos seus cuidados.

- Como? – perguntou ele. Sorri enigmático e o vi sair dali. Fui até Phil.

- Obrigada pai. – eu agradeci abraçando-o.

- Eu te amo filha. – disse ele.

- Eu também pai. – eu respondi. Ele se separou de mim e olhou para Scorpius.

- E as passagens? – perguntou ele. Scorpius bateu no bolso respondendo. – Querida, vai tomar um banho que vamos arrumar as coisas. – disse Phil saindo dali. Olhei para Scorpius.

- Eu preciso de um banho, mas posso receber ajuda? – perguntei. Ele sorriu e me puxou para o banheiro. 


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Notas finais do capítulo

Comentem!!
Bjs.



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