Voltei para o Tártaro e sentei em uma poltrona. Eu e o garoto não tínhamos começado bem.

- O que você ta lendo? – Perguntei a Blake, um vampiro.
Existem empousas e vampiros. Empousas são monstros que atormentam meio-sangues e sugam o sangue meio divino deles. Vampiros são criaturas com um humor meio distorcido que saem atrás de sangue e sexo. Acredite, tem diferença.
- Você acredita que os vampiros desse livro não têm presas?! E eu nem vou mencionar que eles brilham no sol. Tirando o fato do príncipe encantado virgem de cem anos ter se apaixonado por uma mortalzinha sem nenhum atrativo que agrade um homem a primeira vista.*
Eu ri. Blake estava visivelmente indignado com a história de vampiros que estava lendo.
- Você ainda não me disse o nome do livro.
- Crepúsculo*. E isso ainda é um fenômeno no mundo humano. Pff.
Duas palavras: Ri. Demais.
- Como foi com o filho do Chefão Sombrio?
Pensei um pouco.
- Foi ruim, mas não tão ruim quanto eu esperava.
- Quão ruim em uma escala de 0 a 10?
- 9. Pelo menos ele não tentou me atacar ou me xingou.
- Pff! Você teria torturado o garoto antes dele ter levantado o braço!
É verdade.
- Sabe onde está Tisífone, Alecto e Megera?
Blake deu de ombros.
- Devem estar puxando o saco de Hades – Ele disse.
Me transportei para o escritório de Hades, encontrando o vazio. Fui surpreendida pelo barulho de uma porta se fechando e o deus do Mundo Inferior escorado nela com um sorriso torto.
- Justamente quem eu queria ver – Ele disse.
O homem andou em minha direção e me puxou para um beijo. Era um beijo agressivo, rude e forte. Ele colocou as mãos em baixo a minha camiseta.

- Sabe quanto tempo eu tava esperando por isso? – Falou ele enquanto beijava meu pescoço.
- Sua esposa não ta dando conta? – Perguntei divertida – Onde ela está, afinal?
Ele deu uma risadinha.
- É primavera, querida.
Eu ri. Ele não prestava.
Beijei-o com ferocidade e num piscar de olhos estávamos no quarto dele. Hades foi tirando minha roupa até eu ficar só de lingerie. Tirei aquela camisa de seda preta irritante pra me deparar com um peitoral trabalhado e um tanque de guerra mais abaixo. Ele rasgou meu sutien.
- Hey! Eu gostava desse!

- Então deveria ter tirado do caminho.
Hades começou a beijar meus seios enquanto eu me contorcia de prazer sob ele.

Hades
Parecia que ela fazia tudo para me provocar.
O olhares insinuantes, o sorriso malicioso, o rebolar dos quadris. Ela me deixava completamente insano.
Enquanto sugava o mamilo exitado,  fui descendo a mão até sua intimidade e botando a calcinha um pouco para o lado massageei seu clitóris. Aleera gemia e cravava as unha nos meus ombros, mas eu não me importava. A deusa da tortura desceu o zíper da minha calça e liberou meu membro, deslizando a mão pelo comprimento.
- Eu quero ver você de quatro, gritando enquanto eu te levo ao paraíso.
Ela riu e colou o corpo ao meu. Introduzi um dedo em sua intimidade. Quando ela já estava quase no ponto máximo do prazer eu a virei na cama, colocando-a sobre seus joelhos me dando uma visão privilegiada do seu magnífico corpo. Sem conseguir esperar mais, investi com força, ouvindo um gemido profundo da deusa. Eu a provocava até ela implorar. Ficamos naquele delicioso vai-e-vem até o clímax chegar.
- Você não perdeu o jeito. – Disse Aleera com ar ofegante.
- Admita, eu sei como deixar você louca – Sussurrei provocante em seu ouvido.
Ela deu um gemido baixo e se espreguiçou como uma gata contra o meu corpo.
- Como foi no acampamento? – perguntei.
 - Seu filho é impossível! Ele tem o poder de me irritar mais do que você.
Ri. Nico sabia ser bem irritante quando queria. Ele podia ficar tão bravo quanto quisesse mas eram medidas necessárias.
Aleera dormiu em meus braços e não demorei para fazer o mesmo