Fruto do Nosso Amor escrita por Jajabarnes


Capítulo 12
Revolta.


Notas iniciais do capítulo

Num demorei nada, eee!!

Notas finas importantes!

Boa leitura!



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POV Jamim

Dois meses se passaram. Um mês atrás Ranyelle teve um piti (risos), não, estou brincando, eu a entendia.

Aconteceu o seguinte:

FLASH BACK ON

Eu ainda me recuperava, já conseguia sair da cama, mas minha principal preocupação era se, em toda lua cheia, eu viraria uma criatura horrenda como a que me mordeu.

- Claro que não. - garantiu-me Ranyelle às gargalhadas.

Mas não é isso que interessa.

Rany estava decididamente apaixonada pelo Grande Rei Pedro, certo dia, ela resolveu falar com o pai e pediu que eu a acompanhasse.

Assim fiz.

- O que?! -  bradou o rei, levantando-se de seu trono. - Minha filha, antigamente eu saltaria de alegria ao receber esta noticia, mas agora nada me ultraja mais. Não quero que minha filha mais nova morra de amores por um reizinho de meia-tigela como aquele...

- Meia-tigela? - protestou ela. - Pois saiba meu pai, que o rei Pedro é e sempre será um dos maiores reis que já governou Narnia.

- Ele e essa cambada toda são uma ameaça para a vida neste mundo!

- Mas, papai...

- Basta!

- Não, não basta! - vociferou ela. - Eu o amo e vou lutar por...

- Se você for atrás desse amor, deixará no exato momento de ser minha filha. - ameaçou Aller. Os olhos de Rany se encheram de lagrimas. - Tomarei precauções para que o esqueça. Jamim - dirigiu-se a mim -, a partir de agora cabe a você fazer a segurança de minha filha e cuidar para que ela se desfaça de maldito sentimento.

Como se eu pudesse fazer isso.

FLASH BACK OFF

Ranyelle ficou desolada, durante dias não dirigiu a palavra ao pai e quando dirigiu ameaçou fugir para ficar com seu amor.

Enfim, ela ainda deve estar acordada.

Bati na porta de seu quarto e fui entrando.

- Rany, sou eu. - falei deparando-me com o quarto vazio. Apavorei-me. - Rany, cadê você? - não obtive resposta. - Ranyelle!

- Estou aqui. - respondeu da varanda.

- Pela juba do leão, Rany, nunca mais faça isso! - adverti indo até ela com a mão no coração. Olhava para as colinas que faziam a fronteira entre Arquelandia e Narnia. - Está pensando em... - como se eu não soubesse a resposta.

- Em Pedro, em Narnia e em como eu seria feliz lá. - um silencio. - Eu vou falar com ele de novo. - disse decidida.

- Que? - sussurrei.

Ela já caminhava para a porta.

- Você vem?

É claro que eu fui.

***

- Com mil bombas, general! Ladrou Aller - Não acredito que permitiu minha filha alimentar esse sentimento intolerável!

- Meu senhor, não cabe a nenhum de nós impormos o que uma pessoa quer ou não sentir, nem a própria pessoa. - defendi-me.

- E você, Ranyelle, já está avisada!

As portas da sala onde nos encontrávamos foram abertas bruscamente causando um barulho enorme.

- Peço perdão, milord, - disse Andrew vindo  em nossa direção. - Mas o assunto é sério.

- O que houve capitão? - perguntou Aller.

- Recebemos um pedido de ajuda de nossos vizinhos narnianos. - entregou um pergaminho de Narnia nas mãos de rei, que o jogou no chão.

- Não quero nenhum tipo de relação com a ameaça que habita Cair Parável! - rosnou.

Ajuntei o pergaminho e desenrolei-o

"NARNIA CORRE PERIGO. PRECISAMOS DE VOCÊS.

                                              REI DE NARNIA"

Um poder, oculto naquelas palavras, me fez sentir que estava acontecendo, que eles precisavam de ajuda.

- Senhor, a coisa parece ser séria. Seria desumano não ceder esse auxilio. - argumentei.

- Onde está sua lealdade, general? - ele levantou-se do trono, fuzilando-me com os olhos. - Está apoiando o inimigo agora?

- Senhor, Narnia nunca foi nosso inimigo...

- Bem que eu podia ter adivinhado, esqueci que você é da mesma laia deles, você e toda a linhada sua antecessora! Traidoras! É isso que vocês duas são! – apontou para mim e para Rany. – A estrangeira que fora acolhida tão hospitaleiramente, e a filha sangue do meu sangue...

- Não admito que fale assim dos meus pais. – rosnei entre dentes.

- Olha como fala comigo! – gritou Aller.

- Eu não devo respeito a quem não é meu rei. – desengatei o punhal preso em meu cinto e o lancei contra a parede, ele espetou a bandeira da Arquelandia.

- Ranyelle, saia de perto desta traidora. – ordenou ele.

- Não sei qual dos dois é mais traidor. – foi a dura resposta dela.

- Vai me trai também, o seu pai?!

- Não lhe reconheço mais. Estou vivendo em uma prisão nos últimos dias e felicidade foi a única coisa que eu não tive. Não vou ficar aqui sofrendo, vou ser feliz com a pessoa que amo!

- Eu é que não lhe reconheço mais como filha. O que você deixou de ser nesse exato momento, será tratada como merece. Guardas! – chamou, eles entraram. – Levem-nas para a prisão. – sentou-se novamente em seu trono.

- Mas senhor... – Questionou um soldado.

- Obedeça, agora!

Meio confusos eles avançaram para nós. Rany estava desarmada. Desembainhei minha espada e puxei-a perto de uma armadura onde ela se armou.

Duelei com os soldados que tentavam me pegar. Vi Ranyelle dando alguns golpes e perguntei-me onde ela aprendera a usar a espada. Eliminando quem se pusesse em nossa frente corremos para o estábulo, montamos em dois cavalos e nos dirigimos para a saída.

Ao passarmos pelo portão do castelo fomos seguidas por um grupo de soldados a cavalo. Eles nos seguiram pela cidade. Já podíamos ver os portões da cidade e o lado de fora. Para a nossa surpresa a ponte começou a ser erguida pronta para nos prender. Pusemos os cavalos a toda velocidade. Subimos a ponte quando ela já estava suspensa. Os cavalos saltaram dela em direção a relva do lado de fora da cidade. A ponte fechou a entrada antes de os soldados passarem, prendendo-os lá, mesmo assim não paramos de correr.

Estávamos livres para sermos felizes em Narnia.


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Notas finais do capítulo

É um aviso: em todas as minhas historias, terá um premio surpresa para quem deixar o primeiro reviwe, a Rany sabe bem qual é esse premio, então fiquem atentos para quano eu postar uma nova historia!(em carreira solo) E olha que eu já tenho dois projetos de fics novas!!

Enquete: eu devo incluir um par romantico pra Lucia???

e só, por enquanto.

Beijokas!!!